Garimpo ilegal em terras indígenas cresce 1.271% em 36 anos, diz pesquisa

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O garimpo ilegal em Territórios Indígenas da Amazônia Legal cresceu 1.271% em 36 anos. Em 1985, eram 7,4 quilômetros quadrados de lavras. Em 2020, 102,16 quilômetros quadrados, de acordo com estudo realizado por pesquisadores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Universidade do Sul do Alabama. Em 2020, quase toda essa atividade fora da lei (95%) se concentrou na área protegida de três etnias específicas: Kayapó, Munduruku e Yanomami.

Nesta última, no dia 20 de janeiro, o governo federal declarou emergência em saúde pública após identificar alta de casos de malária, desnutrição infantil e problemas de abastecimento. A situação está ligada ao aumento desenfreado do garimpo ilegal na região e à falta de assistência. As imagens de indígenas magros e abatidos, entre eles várias crianças, chamaram a atenção nas redes sociais e na comunidade internacional. Mais de mil Yanomamis precisaram ser resgatados, muitos em estado grave

A pesquisa foi publicada na revista científica Remote Sensing e revela o que está por trás desse desastre humanitário. O estudo utiliza dados dos sistemas Prodes e Deter, do Inpe, e do MapBiomas, plataforma que reúne universidades, organizações ambientais e empresas de tecnologia.

De acordo com a pesquisa, a área da Amazônia Legal "enfrenta um boom de desmatamento desde 2019, principalmente associado ao enfraquecimento das leis ambientais que ocorrem no Brasil". Ou seja, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cujo governo é constantemente associado ao desmonte dos órgãos de combate e controle dos crimes ambientais e estímulo às práticas ilegais. Na última semana, a Polícia Federal passou a investigar a responsabilidade sobre a situação dos Yanomamis. O genocídio é um dos crimes considerados.

Os pesquisadores também destacam que a taxa média anual de desmatamento nas TIs da Amazônia Legal nos últimos três anos ficou 81% acima da taxa média anual do período de 2012 a 2021. "Os principais impulsionadores do desmatamento estão relacionados ao abastecimento dos mercados globais de gado, colheitas e madeira e às demandas locais por colheitas de alimentos. Além disso, as redes de expansão rodoviária e abastecimento do setor de mineração também impulsionam o desmatamento", afirma o estudo.

No garimpo, a maior parte da mineração nas TIs, em 2020, (99,5%) estava relacionada à extração de ouro. Mais uma vez, a ação do Executivo e do Legislativo brasileiros revela interferência nesse processo. Os pesquisadores destacam que a existência de projetos de lei que tramitam no Parlamento brasileiro visam abrir as TIs para projetos de mineração e o número de solicitações de permissões de mineradoras para prospectar dentro de TIs passa de 2.600 na Agência Nacional de Mineração do Brasil.

"Esta é uma grave ameaça aos povos indígenas que habitam as TIs, principalmente os isolados. As ameaças mais comuns associadas à atividade mineradora aos povos indígenas são episódios de violência e conflitos fundiários, degradação de mananciais e poluição dos ecossistemas aquáticos e terrestres. Essas ameaças são, direta e indiretamente, prejudiciais à saúde humana", concluem os pesquisadores.

Mortalidade entre os Yanomamis

Dados compilados pelo Ministério Público Federal (MPF) em Roraima apontam que a taxa de mortalidade infantil entre os Yanomamis chega a ser seis vez maior do que o do Brasil e é comparável ao índice de países da África Subsaariana - que reúnem os piores números do ranking da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a liderança Yanomami Dário Kopenawa, filho do xamã e intelectual Davi Kopenawa, o cenário é de desolação na maior reserva indígena do Brasil. "Somos abandonados. Já alertamos há muitos anos sobre essa crise humanitária e de saúde", afirmou ao Estadão. Segundo ele, é visível o recente aumento nas mortes infantis por desnutrição e malária, além da falta de remédios.

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Os irmãos Fiuk e Cleo, filhos do cantor Fábio Jr., participaram da Batalha do Lip Sync, quadro do programa Domingão Com Huck, na noite do domingo, 9. Ao ser recepcionada por Luciano Huck, Cleo comentou: "Fico nervosa, ainda mais batalhando com um irmão. A gente é bem competitivo, mas não entre a gente. O Felipe [Fiuk] eu vejo que é um cara que compete muito com ele mesmo..."

O apresentador deu risada e brincou: "Vamos começar a sessão 'terapia em família'! Começa agora 'Terapia em Família' no 'Domingão' [Risos]."

O humorista Rafael Portugal, que participa da atração, brincou, em referência ao famoso programa de Marília Gabriela: "De frente com Cleo."

"Eu não vou nem negar, Luciano. 'Calma irmão, calma...', já escutei isso várias vezes", respondeu Fiuk.

Pouco depois, o cantor dublou a canção Emoções, de Roberto Carlos: "Eu respeito muito o Roberto, de verdade. Meu pai é fã dele, inclusive. Eu estava muito nervoso, brincando para não parecer que estava muito tenso."

Paolla Oliveira chamou atenção durante o Desfile das Campeãs do carnaval do Rio de Janeiro na madrugada deste domingo, 9. Um vídeo em que ela, rainha de bateria da Grande Rio, aparentemente confronta uma das pessoas integrantes do corpo de jurados foi compartilhado nas redes sociais.

Nele, é possível ver a atriz demonstrando descontentamento na região próxima a onde estariam os jurados.

Em seguida, ela faz um gesto perguntando se a pessoa não estaria ouvindo direito.

Pouco depois, parece bradar: "Ouviu agora, p***?!".

A Grande Rio foi vice-campeã do carnaval carioca em 2025, perdendo o título para a Beija-Flor por conta de um décimo no quesito bateria (tirou a nota 9.9).

A motivação seriam problemas na projeção sonora dos curimbós durante o desfile.

Gene Simmons, músico conhecido por seu trabalho como baixista e vocalista da banda Kiss, tem vendido uma experiência para que fãs trabalhem um dia como seu assistente nos bastidores de um show pelo valor de US$ 12.495 (o equivalente a cerca de R$ 72 mil pela cotação atual).

Em seu site oficial o produto é chamado de "The Ultimate Gene Simmons Experience" e indica que "você será o assistente pessoal de Gene Simmons e roadie da banda por um dia".

O valor inclui um baixo autografado e usado num ensaio da banda Kiss, o encontro com o músico e seus companheiros de banda no hotel ou outro local designado, no início do dia, camisa, boné, uma refeição com Simmons, a possibilidade de ajudar a banda a se preparar para o show e participar da checagem de som.

O fã também leva uma versão autografada do setlist da apresentação, e será apresentado pelo cantor no palco.

Há a possibilidade de tirar fotos no decorrer do processo, além de levar mais um convidado e até quatro itens para que Gene Simmons autografe. Há um aviso, porém, de que o valor da experiência não inclui ingresso para o show - que deve ser comprado à parte.

Os itens são válidos para a turnê solo de Gene Simmons, e não para os shows com a banda Kiss.