Correção: Gorinchteyn: fase emergencial reduziu internações gerais em 17,5%

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A nota publicada anteriormente continha uma incorreção: a Secretaria da Saúde do Estado de SP informou no fim da tarde que, diferentemente do que foi divulgado, a redução de 17,5% se refere às internações gerais (UTIs e enfermarias) e não somente em UTIs. Além disso, os dados são de todo o Estado de São Paulo e não somente da Grande São Paulo. Segue texto corrigido:

O secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que a fase emergencial, que esteve em vigor entre 15 de março e o último domingo, 11, reduziu as internações gerais - em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermarias - em 17,5%. O número, segundo ele, significa quase 1,3 mil pacientes a menos no Estado.

"A fase emergencial (mais rígida que a vermelha) trouxe respostas importantes em termos de proteção à vida. Conseguimos com a fase emergencial reduzir as internações em 17,5%, significa quase 1,3 mil pacientes a menos no Estado. Além disso, tínhamos, no início da semana passada, 92,5% de ocupação dos leitos de UTI. Hoje, estamos com 84% de taxa de ocupação", disse Gorinchteyn. "Isso mostra o impacto de controle da pandemia a partir do momento que você diminui a circulação de pessoas e, com ela, a circulação do vírus", disse o secretário.

Sobre o registro de 510 mortes no último domingo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que todas as medidas que o Governo de SP e outros Estados brasileiros tomaram, ajudaram e estão ajudando a salvar vidas.

"Tudo o que não precisamos é de questionamentos sobre as quarentenas. Quem não gosta de quarentena são os negacionistas, aqueles que acham que tudo e todos devem ser liberados, em todas as circunstâncias. Se fosse isso, nós já teríamos essa tragédia brasileira com o dobro do número de mortes do que temos. Se temos um número ainda que triste e a lamentar, menor nessas circunstâncias, deve-se ao trabalho de governadores e prefeitos em todo o Brasil com as medidas restritivas, com obrigatoriedade do uso de máscaras, com recomendações necessárias para o distanciamento social e com a vacina", acrescentou Doria.

"Quando nós olhamos o número de mortes, esses números também tiveram um decréscimo em relação a semanas epidemiológicas anteriores, apesar de terem ainda se mostrado em status elevado. Mas eles estão relacionados a mortes ocorridas até 15, 20 dias, então não é um dado atualizado. Seguramente, as medidas de contenção são essas que fizeram com que nós pudéssemos literalmente respirar e fazer com que o sistema de saúde acolhesse a nossa população", afirmou Gorinchteyn.

Ao lado de Doria, o secretário estadual da Saúde participou da entrega de mais 1,5 milhão de doses no Instituto Butantan na manhã desta segunda-feira, 12, totalizando 39,7 milhões de doses da coronavac para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), desde o início das entregas, em 17 de janeiro.

Em outra categoria

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas publicou uma foto de Fernanda Torres em suas redes sociais na noite deste domingo, 2.

A brasileira concorreu ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui, mas foi superada por Mikey Madison, que atuou em Anora, longa que foi eleito o Melhor Filme.

A publicação conta com mais de 566 mil curtidas e 114 mil comentários. Veja aqui

"Do coração do cinema brasileiro para o coração de Hollywood - a indicada a Melhor Atriz, Fernanda Torres", diz a legenda.

Os comentários da publicação foram tomados por brasileiros. "Só falta o Oscar na mão dela, Academia", escreveu Camila Queiroz. "Estamos aqui esperando para ver Fernanda Torres totalmente premiada", disse um internauta.

Apesar de Fernanda Torres não ter ganhado sua estatueta, Ainda Estou Aqui se consagrou como Melhor Filme Internacional, rendendo o primeiro Oscar ao Brasil.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A ausência do cineasta Cacá Diegues no tradicional segmento In Memoriam do Oscar 2025 gerou indignação entre brasileiros e cinéfilos na noite deste domingo, 2.

O diretor, um dos grandes nomes do Cinema Novo e responsável por clássicos como Xica da Silva e Bye Bye Brasil, morreu em fevereiro aos 84 anos e estava na lista prévia divulgada pela Academia, mas acabou sendo ignorado na homenagem exibida durante a cerimônia.

Enquanto a premiação lembrou nomes como Gene Hackman, James Earl Jones, David Lynch e Shelley Duvall, a exclusão de Diegues provocou revolta nas redes sociais.

Adrien Brody conquistou o segundo Oscar da carreira por O Brutalista, drama de 3h30 que conta a história do personagem fictício László Tóth. Ao subir ao palco para receber o prêmio, o ator fez jus à duração do filme, com o maior discurso de agradecimento da noite - e um dos maiores da história da premiação.

Normalmente, a Academia sinaliza o fim do tempo padrão para os discursos por volta dos 45 segundos. É nesta marca que começamos a ouvir uma música de fundo que vai ficando gradualmente mais alta caso o premiado se recuse a parar de falar. Brody, no entanto, ignorou a trilha e continuou falando por mais de cinco minutos. "Eu já estou encerrando, por favor desligue a música", pediu. "Já fiz isso antes, obrigado. Não é a minha primeira vez, mas serei breve."

Durante os longos minutos, Brody agradeceu à família e refletiu sobre sua vida e sua carreira. A primeira vez que ele ganhou o Oscar de Melhor Ator foi em 2003, por O Pianista. Desde então, no entanto, praticamente desapareceu de Hollywood, atuando majoritariamente em projetos menores em que teve pouco destaque.

"A atuação é uma profissão muito frágil. Parece glamourosa, e em alguns momentos é, mas o que ganhei com o privilégio de voltar aqui é perspectiva. Não importa onde você esteja em sua carreira, não importa o que você tenha conquistado, tudo pode ir embora. E eu acredito que o que faz desta noite algo especial é o entendimento disso, e a gratidão que sinto por ainda fazer o trabalho que eu amo."