A venda dos acervos na pandemia

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Ao contrário dos museus americanos, agora autorizados a vender obras de suas coleções para compensar as perdas registradas na pandemia do novo coronavírus, não há nenhum movimento similar entre os museus brasileiros. O Estadão ouviu diretores dos principais museus de São Paulo, que são contrários à venda de acervos para cobrir gastos dessas instituições - essa seria uma medida extrema, segundo eles. Antes da pandemia, a venda de obras de arte pelos museus americanos só era permitida para a aquisição de novas peças, mas, desde abril do ano passado, a Associação Americana de Diretores de Museus de Arte suspendeu essa proibição e autorizou a venda por dois anos para permitir um equilíbrio no orçamento dos museus.

Foi assim que, segundo a agência France Press, o Museu do Brooklyn, já em dificuldades financeiras antes da pandemia, colocou à venda em setembro último obras de seu acervo, entre elas uma tela de Monet e duas pinturas de Dubuffet. A meta era criar um fundo de manutenção da coleção. Ainda segundo a agência, o diretor do Metropolitan Museum, Max Hollein, anunciou que usaria o dinheiro da venda de obras de seu acervo para pagar despesas de restauração e o salário dos restauradores, embora não planeje vender mais obras que nos anos anteriores.

Seguindo o exemplo de seus irmãos maiores, o Museu de Arte de Baltimore projetou a venda de três obras de sua coleção, incluindo um Warhol e um Brice Marden. No entanto, essas tentativas de venda esbarraram em protestos como o do advogado Laurence Eisenstein, que acabou como líder de uma rebelião contra os diretores do museu. Reações como essa são cada vez mais frequentes nos EUA.

No Brasil, mesmo antes da pandemia, protestos dessa natureza indicam que pode acontecer o mesmo se os museus copiarem o modelo americano: o Museu de Arte Moderna do Rio (MAM/RJ), em 2019, conseguiu vender sua única tela do pintor norte-americano Jackson Pollock por US$ 13 milhões, metade do preço estimado, provocando enérgicas reações de artistas e colecionadores. A Phillips, casa de leilões responsável pela venda em Nova York, não revelou o valor nem a identidade do comprador da tela abstrata Número 16, pintada na fase mais valorizada do artista (1950).

Pollock foi motivo de discórdia também nos EUA. Everson, um museu de Syracuse, em Nova York, vendeu por US$ 12 milhões uma tela do pintor recebida em doação, provocando a ira de críticos e colecionadores. Os diretores do museu justificaram a venda como uma estratégia para "diversificar" sua coleção. A venda de Red Composition (1946) financiará, segundo eles, a aquisição de obras de artistas negros, mulheres e outros nomes pouco representados na coleção do museu.

Em junho de 2020, o Everson lançou um Equity Task Force para promover a "justiça racial e econômica", tornando prioritária a aquisição de obras por grupos marginalizados. A diretora do museu Elizabeth Dunbar evocou o assassinato de George Floyd por policiais para justificar a responsabilidade do museu na luta contra o racismo.

A reação foi instantânea. Um dos críticos do Wall Street Journal, Terry Teachout, lamentou que esse Pollock, "o mais importante da coleção Everson", nunca mais será visto pelo público após ser vendido a um colecionador privado. O citado advogado Laurence Eisenstein teme que doadores e autoridades retirem seu apoio financeiro dos museus que vendem seus acervos. "Eles podem pensar algo como 'por que eles precisam do nosso dinheiro? Em vez disso, vendam suas obras'."

Em São Paulo, museus como o Masp têm recebido muitas obras em doação nos últimos anos, mas não seguem o modelo do museu Everson. "O Masp nunca cogitou a venda de peças de seu acervo. Nem precisamos. Isso seria uma situação extrema, que vai contra o princípio de preservar o acervo. Se for para cobrir uma lacuna, é aceitável. Já a venda para cobrir custos operacionais, mesmo em situações atípicas como esta pandemia, deve ser o último recurso, uma medida de exceção", afirma o presidente do museu, Heitor Martins. "Antes, o museu deve buscar apoio na comunidade. O museu tem uma relação com os doadores de obras e não pode fugir de suas obrigações com os mesmos."

Com ele concorda Mariana Berenguer, presidente do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). "O Museu de Arte Moderna de São Paulo desenvolve uma gestão que preza pela manutenção de seu acervo e pela sustentabilidade financeira. Não acreditamos que a venda de obras possa servir para equilibrar orçamento, ou para despesas ordinárias. A política de desincorporação de acervo do MAM é voltada para o aperfeiçoamento da coleção e investimento no próprio acervo. O MAM tem investido em sua coleção, estamos realizando inclusive um inventário do acervo", revela.

Berenguer acredita em "diversificação de formas de captação de recursos", que não envolva a comercialização direta do acervo. "Realizamos isso por meio dos patrocínios e editais, seja com leis de incentivo ou verba direta, como também por meio dos programas de negócios, como o Clube de Colecionadores."

Já o diretor da Pinacoteca do Estado, Jochen Volz, analisando o atual cenário da pandemia, diz: "No momento que estamos vivendo, que gerou para muitos setores da sociedade uma crise existencial, inclusive de sobrevivência, é necessário imaginar outros caminhos para o futuro e até mesmo pensar o impensável. Neste sentido, a alienação de uma obra de arte de um acervo, a princípio condenada pelos códigos internacionais de conduta de museus, pode representar uma possibilidade excepcional de equação orçamentária. Deve ser entendido como recurso último, enquanto ele garante a continuidade das ações culturais, educativas e científicas de uma instituição, parte da missão pública dos museus. Entendo que a situação das instituições norte-americanas é muito distante da realidade brasileira. Para a Pinacoteca de São Paulo, esta discussão não se aplica".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Vitória Strada teve uma longa conversa com Thamiris na tarde desta sexta-feira, 28, no Big Brother Brasil 25. Ela começou a cogitar os nomes que poderá indicar ao Paredão no próximo domingo, 2. A sister deu suas impressões dos brothers e ouviu a opinião da carioca.

Vitória pensou inicialmente em colocar Vilma, que acredita não movimentar a casa, mas Thamiris tentou dissuadi-la ao afirmar que colocar Eva e Renata seria melhor. "A verdade é que eu tenho muitas opções mesmo. Eu posso botar a Vilma", começou Vitória. "Mas entre Eva e Vilma? A Renata é votada pela casa. Entre Eva e Vilma, tu prefere botar a Vilma?", questionou Thamiris.

"Eu estou pensando em pessoas que eu tenho mais certeza de que saem. (...) Se o meu objetivo é botar alguém que eu acho que vai sair, a Vilma é que eu mais tenho achismo de que sai. Porque, gente, ela não... No início, eu achava que podia ser uma opinião só minha, que não estou tão próxima, mas todo mundo tem essa opinião. Ela não conversa com ninguém. Ela não troca com ninguém", explicou a atriz.

E continuou: "Eu fico pensando como telespectador o que eu quero assistir. Eu gostaria de assistir mais a Eva e a Renata do que a Vilma". Ao que Thamiris contra-argumentou: "Eu não gostaria de assistir a Eva e a Renata, não. Elas também não fazem nada. O que elas fazem?".

Thamiris elencou Eva, Renata e Vilma como elimináveis. Sobre Vilma, a carioca disse que ainda acha a participação dela mais bonita, por se tratar de um sonho. "Eu só não gosto do fato dela não conversar muito com as pessoas. Entendo ser uma pessoa fechada, mas eu me esforço muito aqui também. É o meu sonho, é o sonho da minha mãe. Então, tipo assim, eu tenho que viver direito", disse. E falou sobre Eva e Renata: "A nível de jogo, não fazem nada. Qual o 'trelelê' que elas arrumam?" E lembrou de que elas colocaram Mateus no Paredão, que levou à sua eliminação.

Mas Vitória ainda disse: "Eu sei, amor, mas antes disso, quem foi a primeira pessoa que me colocou no alvo de tudo aqui na casa foi a Vilma e o Diogo". Por outro lado, a atriz trouxe outro ponto: "É, mas eu tenho mais vontade de ver a Eva e a Renata no paredão do que a Vilma. Além de que Vilma já foi para o paredão, já perdeu o filho aqui dentro. Tudo bem, já ganhou todos os prêmios possíveis, né? Já ganhou carro, casa, já tá com mais de 600 mil Reais na conta…"

Vitória colocará cinco pessoas na mira na noite desta sexta-feira, 28, e indicará uma ao Paredão no próximo domingo, 2.

Durante uma conversa no BBB 25, na tarde desta sexta-feira, 28, Thamiris levantou a possibilidade de que Renata sentia inveja de Vitória Strada. Segundo ela, Renata sempre admirou o estilo e a aparência da atriz, mas esse sentimento acabou se transformando em ranço.

Vitória Strada afirmou que sentiu que Renata sempre buscou criar conflitos com ela, usando argumentos que, na visão dela, não eram válidos, já que a própria Renata possuía características semelhantes. "Ela me critica por coisas que ela mesma faz", disse a atriz.

Thamiris então sugeriu que a implicância de Renata poderia ter outra motivação: admirar, mas não conseguir demonstrar. "Acho curioso como uma pessoa se incomoda tanto com o outro. Sempre me pergunto: Por que isso está me incomodando? Talvez seja algo que eu gostaria de fazer também", refletiu.

Ela foi além e disse que sempre viu uma 'questão feminina' nessa relação, sugerindo que Renata pode ter sentido uma mistura de admiração e rivalidade com Vitória Strada. "Eu a vi te olhando, olhando de cima a baixo. Acho que ela sempre te achou linda e estilosa, mas isso virou um bloqueio", afirmou.

Thamiris ainda lembrou de um episódio específico, quando Vitória Strada usou uma roupa marrom no último paredão. Segundo ela, Renata e Eva a observaram dos pés à cabeça, mas não fizeram comentários na hora. "No fundo, eu sei que elas gostavam da maneira como você se vestia. Só que na época não tinham capacidade de elogiar", analisou.

Nos últimos dias, no entanto, Thamiris percebeu uma mudança. Ela observou que Renata e Eva começaram a elogiar mais Vitória Strada, o que pode indicar um rompimento dessa barreira inicial. "Talvez agora elas sintam mais abertura para falar. Mas lá atrás, não conseguiam", concluiu.

Mudança na dinâmica do jogo

O comentário de Thamiris ocorre após uma reviravolta na casa, que colocou Vitória Strada no centro das atenções. A atriz voltou do último paredão e conquistou a liderança.

Vale lembrar que a aliança entre Vitória, Camilla e Thamiris não é sólida. As três já brigaram anteriormente, especialmente depois que Camilla se sentiu traída por Vitória e afirmou que não queria mais manter uma aliança. Durante uma discussão acalorada, Camilla chegou a dizer que Vitória mudou seu comportamento no jogo e que isso afetou a dinâmica do grupo.

Apesar disso, Camilla e Thamiris já haviam cantado a bola sobre a possível inveja de Renata e Eva por Vitória Strada. Em uma conversa anterior, Camilla alertou a atriz sobre a dupla. "Elas se incomodam muito com você, ficam muito preocupadas com o que você está fazendo e deixa de fazer", disse. A trancista também afirmou que sentia ranço de Eva, mas que não nutria o mesmo sentimento por Renata.

Na época, Vitória já havia notado o incômodo da dupla, mas disse que desistiu de tentar entender o motivo da rivalidade. "A gente acha que ranço é só implicância, mas não. Tem uma intuição", afirmou.

Ludmilla revelou que pretende dar um "tempo" em seus compromissos após o nascimento de sua filha, Zuri. A cantora é casada com a bailarina e influenciadora Brunna Gonçalves e as duas estão à espera da pequena.

Ela falou sobre o assunto em uma entrevista à revista Quem. "Estamos esperando ela com muita alegria, muita ansiedade. Queremos aproveitar muito esse momento, porque foi uma coisa que a gente planejou muito. Estamos aí esperando ela chegar. Vou dar um tempo na agenda para aproveitar", contou.

Brunna e Ludmilla revelaram a gravidez em novembro do ano passado durante um show da turnê Numanice, em São Paulo. A escolha do casal foi pelo método de fertilização in vitro, no qual a fecundação do óvulo com o espermatozoide é feita em ambiente laboratorial e depois transferida para o útero.

Em janeiro, a cantora se apresentou no Big Brother Brasil 25 e revelou o nome da pequena.

As mamães buscaram inspiração no idioma suaíli, falado em países da África Oriental, como Quênia, Uganda, Moçambique e na República Democrática do Congo. No idioma, existe a palavra "nzuri", que significa "linda", "bonita". Ao "aportuguesar", o nome perdeu o "n" inicial.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais