Vacina da Pfizer ficará em freezers emprestados

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O Brasil recebeu ontem um lote de 1 milhão de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19, que será distribuído, a partir da segunda feira, para as 27 capitais do País, segundo informou o secretário executivo da Saúde, Rodrigo Cruz. Diferentemente das outras vacinas, que podem ser mantidas em temperaturas entre 2ºC e 8ºC, o novo imunizante exige temperaturas bem baixas (entre -65ºC e -80ºC).

Para dar conta dessa demanda, autoridades da saúde, pelo País, têm recorrido a empréstimos de freezers de hospitais e universidades. É o caso da prefeitura de Porto Alegre, que fez parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A instituição cedeu ultrafreezers com capacidade de até 4 milhões de frascos para garantir a conservação das vacinas. No primeiro lote, o Estado receberá 32.760 doses.

"Desde dezembro colocamos à disposição do Ministério da Saúde os ultracongeladores da instituição. É um equipamento muito utilizado nas pesquisas, compramos mais cinco unidades ano passado", afirma Geraldo Pereira Jotz, pró-reitor de Inovação e Relações Institucionais da UFRGS. A instituição tem mais 20 aparelhos do tipo, "mas nenhum é usado em sua totalidade. Três ainda estão na caixa", afirmou.

Florianópolis também terá três desses equipamentos da Universidade Federal de Santa Catarina, com capacidade para 948 litros, e é prevista a cessão de um quarto. Os ultrafreezers foram transportados esta semana para rede de frio municipal. Segundo o governo catarinense, na 1.ª remessa chegarão 17.550 doses, a serem distribuídas a Florianópolis (10.530 doses) e São José (7.020 doses). "Somando às novas doses de AstraZeneca, que chegam neste fim de semana, devemos avançar para 62, 61 e 60 anos até semana que vem", escreveu no Twitter o prefeito da capital, Gean Loureiro (DEM).

A Secretaria da Saúde de Sergipe vai conservar as vacinas com freezers próprios, com temperaturas entre -15º e -20º. Se preciso, usará o freezer de ultracongelamento da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Conforme o Ministério da Saúde, as doses serão entregues em temperaturas entre -25ºC e -15ºC, e a conservação vale por apenas 14 dias. Após ser armazenada entre 2ºC e 8ºC, o prazo para aplicação é reduzido para cinco dias. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o transporte e armazenamento a -20ºC por um período único de até duas semanas. Em Cuiabá, no Mato Grosso, o Hospital Geral e Maternidade também cedeu à prefeitura um ultrafreezer com capacidade de 486 litros e temperatura de até - 86ºC.

Licitação

Outra regiões fizeram as próprias compras para armazenar os produtos. A Bahia abriu licitação para 100 ultracongeladores e 30 já foram distribuídos a nove macrorregiões. "Essa é uma realidade bem diferente de outros Estados, que concentram a infraestrutura na capital", afirmou Fábio Vilas-Boas, secretário da Saúde baiano. O Paraná tem nove freezers para armazenar o imunizante, sete de ultrabaixa temperatura (-80ºC) e dois de temperatura de -20ºC. Já no Distrito Federal o ultracongelador tem capacidade de 570 litros e guarda até 40 mil doses.

O acordo da gestão Jair Bolsonaro com a Pfizer prevê 100 milhões de doses. Foi fechado neste ano após entraves no ano passado, quando 70 milhões de doses foram oferecidas e o governo recusou.

São Paulo

A Prefeitura de São Paulo alterou uma de suas câmaras frias, de 100 metros cúbicos, para -25ºC. Ela poder receber 4 milhões de doses durante 14 dias, conforme orientação da Pfizer. A capital tem ainda outras câmaras em quatro pontos de distribuição e deve receber cerca de 135.720 doses da vacina Pfizer. O Município receberá as doses na temperatura entre -25ºC e -15ºC, podendo mantê-las nessa faixa por até 14 dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"Tem dias que ela não me reconhece. Não é sempre", entregou o astro, que costuma ser reservado quanto à família. "Mas tem dias que ela olha para mim e fala: 'Quem é você?'. E eu digo: 'Sou o Ney, mãe'. Mas também não faço drama não."

Homem com H retrata a infância e trajetória de Ney Matogrosso até sua consagração como artista e músico brasileiro. A obra também pincela seu sucesso com o grupo Secos & Molhados e alguns relacionamentos de Ney, com Cazuza e Marco de Maria. O longa estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta, 1º, com sessões antecipadas a partir da quarta, 30.

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O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

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A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais