Após assassinato de jovem negro, moradores incendiam ônibus em Sorocaba

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Um ônibus do transporte coletivo municipal foi incendiado, na madrugada desta quarta-feira, 5, no bairro Vitória Régia, zona norte de Sorocaba. Dez contêineres de coleta de lixo que estavam nas ruas também foram vandalizados com o uso de fogo. As ações seriam em protesto contra o assassinato do jovem negro André de Jesus Senna, de 27 anos, achado morto com um tiro, domingo, 2, em um rio do bairro.

Familiares acusam integrantes da Guarda Civil Municipal de terem matado o rapaz depois que ele tentou fugir de uma abordagem.

A prefeitura e a Polícia Civil apuram as circunstâncias da morte.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ônibus seguia seu itinerário por uma rua do bairro, quando o motorista foi rendido por um grupo armado. Eles o fizeram descer e usaram combustível para atear fogo ao coletivo, que estava sem passageiros. O veículo ficou completamente destruído.

Os bombeiros também apagaram as chamas dos contêineres incendiados para evitar que atingissem as casas.

Não houve feridos e ninguém foi preso. Por medida de segurança, a Urbes, empresa municipal de transporte, reduziu o número de ônibus nas linhas que atendem o bairro.

O veículo incendiado, pertencente a uma concessionária de transporte coletivo, teve perda total. A Polícia Civil vai investigar os ataques.

Durante o dia, a Polícia Militar reforçou as rondas no bairro para prevenir novos atos de vandalismo. Ninguém assumiu a autoria dos ataques, mas a polícia vê relação com a morte de Senna.

Conforme denúncia dos familiares, o rapaz foi visto pela última vez quando era abordado por uma viatura da Guarda, na quarta-feira passada, 28. Por ser usuário de drogas, segundo os familiares, ele fugiu para uma mata e foi perseguido pelos guardas. Moradores ouviram dois disparos e, em seguida, a viatura deixou o local.

O corpo, achado quatro dias depois e retirado do rio pelos bombeiros, tinha uma marca de tiro. Após denúncia da família, a Polícia Civil abriu investigação.

A prefeitura, através da Secretaria de Segurança Urbana, abriu um processo de sindicância para que o caso seja apurado. Conforme a pasta, uma análise do GPS das viaturas da Guarda que estavam em serviço quando André desapareceu, indicou que nenhum veículo da GCM esteve no bairro naquele dia.

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Preta Gil usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 28, para se declarar ao pai, Gilberto Gil. Os dois se apresentaram juntos no final de semana e cantaram Drão, música escrita em homenagem a Sandra Gadelha, mãe da cantora.

Atualmente, o cantor está em sua turnê de despedida, chamada de Tempo Rei. Os dois dividiram palco no Allianz Parque, em São Paulo.

"No palco, de mãos dadas com meu pai, cantando Drão, foi impossível não me emocionar. Drão fala sobre o amor que permanece, mesmo depois das grandes transformações da vida", escreveu Preta.

A artista ainda disse que o momento viverá para sempre em sua memória. "Cantar essa música com você, pai, foi sentir na pele tudo o que vivemos: o amor, a música e a história que carregamos juntos."

Ela finalizou o texto agradecendo ao pai pelos ensinamentos sobre o amor e afirmou que a música dos dois é a maneira mais bonita de eternizar isso.

Lady Gaga desembarcou no Brasil na madrugada desta terça-feira, 29, para iniciar os preparativos do show que fará no sábado, 3, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Até então, Gaga só tinha visitado o País uma única vez, em 2012 - e foi o suficiente para ir embora com uma tatuagem nova.

A artista nutre carinho especial pelos little monsters brasileiros e, naquela ocasião, resolveu marcar na pele a palavra "Rio". Gaga recebeu um desenho de fãs durante a passagem pela capital fluminense e decidiu tatuá-lo na nuca, com a letra I estilizada em formato de cruz, em referência ao Cristo Redentor.

O responsável pelo traço foi o tatuador Daniel Tucci, que tinha um estúdio entre Copacabana e Ipanema. "Era um domingo, eu estava almoçando com o meu filho, à época com 4 anos, e a produção dela me ligou e disse: 'É hoje, vamos nessa!', contou Tucci em entrevista ao g1.

Gaga estava acompanhada de amigos, que ficaram cerca de 3 horas bebendo cerveja e conversando no estúdio. Tara Savelo, então maquiadora da artista, também acabou tatuando o Cristo. "Foi tudo muito tranquilo, ela é muito gente boa. Foi uma tarde divertida", lembra o tatuador. Ele ainda revelou que a cantora pediu por "uma coisa meio tosca, uma tatuagem estilo cadeia".

Em uma postagem no Facebook, a estrela explicou que "a fonte foi criada a partir das assinaturas de três fãs, todos de bairros e idades diferentes" do Rio. "Representa como a música nos une", escreveu.

Naquele ano, Gaga fez três shows da turnê Born This Way Ball no Brasil, no Rio, em São Paulo e em Porto Alegre. Em 2017, ela retornaria ao País para participar do Rock in Rio, mas precisou cancelar de última hora por questões de saúde. A cantora sofre de fibromialgia e enfrentava dores intensas.

Nas redes sociais, ela publicou uma foto da tatuagem e relembrou os fãs da homenagem. "Por favor, não se esqueçam do meu amor por vocês. Lembram quando tatuei 'Rio' no pescoço, anos atrás? A tatuagem foi desenhada por crianças das favelas. Vocês têm um lugar especial no meu coração, eu te amo", escreveu Gaga.

A escritora alemã Alexandra Fröhlich, de 58 anos, foi encontrada sem vida na casa flutuante em que morava em Hamburgo, na Alemanha. Segundo informações da polícia local, o corpo foi descoberto na última terça-feira, 22, por um dos filhos da autora. Até o momento, não há informações sobre suspeitos; a polícia investiga o caso.

"De acordo com as informações atuais, um membro da família encontrou a mulher de 58 anos sem vida na sua casa flutuante e alertou os bombeiros, que conseguiram confirmar sua morte", diz um comunicado da polícia de Hamburgo. Agora, os investigadores estão em busca de possíveis suspeitos e qualquer testemunha que possa fornecer informações relevantes.

Autora de romances e jornalista

Considerada uma das romancistas de maior sucesso dos últimos anos na Alemanha, Fröhlich começou a carreira como jornalista na Ucrânia, onde fundou uma revista feminina na capital, Kiev, e começou a ficar conhecida. Mais tarde, já na Alemanha, trabalhou como escritora e repórter freelancer para algumas publicações voltadas para o público feminino.

Em 2012, Alexandra publicou seu livro de estreia, Minha Sogra Russa e outras Catástrofes (em tradução livre). A obra é inspirada em suas próprias experiências com a sogra e vendeu mais de 50 mil cópias, figurando na lista dos mais vendidos da revista semanal Der Spiegel.

Nos anos seguintes, ela lançou mais três livros: Viajando com Russos (2014), sequência de seu primeiro romance, As Pessoas Sempre Morrem (2016) e Esqueletos no Armário (2019). Lançadas em outras países como França, Rússia e Inglaterra, nenhuma das obras tem edição lançada em português - as traduções dos títulos são livres.

A imprensa alemã descreve o texto de Fröhlich como bem-humorado e ao mesmo tempo profundo, mesclando temas como romance policial e suspense psicológico dentro da ficção. Ela deixa três filhos.