Pesquisadores fazem documentário sobre o momento de reclusão com as crianças

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O mundo parou e as pessoas não tiveram alternativa a não ser permanecer em isolamento social. Em meio ao caos que tomou conta de tudo, as crianças não puderam ser colocadas à parte e tiveram que dar asas à imaginação. Longe da escola e dos amiguinhos, os pequenos e suas famílias foram postos à prova. E, o que era algo que acontecia em alguns momentos, o brincar dentro de casa passou a ser duradouro. Instigados em saber como as famílias estavam se virando e lidando com o fato de terem as crianças trancadas em casa, os pesquisadores David Reeks e Renata Meirelles conversaram com famílias brasileiras e de outros países para saber mais sobre essa realidade. Surgiu assim o Brincar em Casa, um documentário do Projeto Território do Brincar, com patrocínio do Instituto Alana.

Nesse trabalho, que contou ao todo com uma equipe de oito pesquisadores, Renata relata que eles falaram com 55 famílias de 18 países diferentes, e com perfis sociais e econômicos diversos. Durante o bate-papo, pediram para que, se possível, enviassem registros em vídeos mostrando como as crianças estavam brincando e interagindo. "Em essência, o filme revela do que as crianças estão conseguindo brincar hoje dentro de casa", conta a diretora, que enfatiza a importância de os pequenos estarem ativos nesse momento de pandemia. Ela ressalta que a existência de uma continuidade de brincar, mesmo nesse universo restrito, sem relações sociais, em um ambiente físico interno diminuído, mas que "pulsa ali as atividades das crianças".

Um dos pontos destacados pela pesquisadora é que, em decorrência desse fechamento dentro de casa, surgiu uma interação diferente entre os familiares. As crianças se viram em contato com seus novos personagens de um relacionamento social, "é a família", diz Renata. "Há relatos de como o relacionamento entre irmãos e irmãs se ampliou, mesmo a relação familiar, possibilitando muitas descobertas", conta. Renata afirma que nesse universo pesquisado, apareceram alguns pontos em comum, algo que se revelou ser parecidos em todos os relatos. Esses novos momentos, possibilitaram que as famílias tivessem uma maior interação, seja por meio de atividades do dia a dia ou das mais diversas brincadeiras. "Existem recorrências entre os relatos", diz a pesquisadora, revelando que alguns divertimentos foram comuns entre as famílias. "Há uma linguagem semelhante e as mesmas brincadeiras aparecendo nos depoimentos, como é o caso das cabaninhas, que foi um evento mundial dentro de casa, assim como desenhar e dançar."

"A gente tem uma resposta muito interessante vinda das entrevistas, que mostra o quanto as crianças são porta-vozes da esperança, por mais dramática que seja a situação que elas estejam vivendo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O cantor Roberto Carlos foi o convidado pela TV Globo para abrir o Show 60 anos, que comemorou o aniversário da emissora na noite de segunda-feira, 28, em uma arena de shows na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Roberto cantou Emoções e Eu Quero Apenas, ao vivo, com sua inconfundível afinação.

O que pouca gente percebeu é que, após a transmissão do evento, a Globo passou uma chamada no estilo 'o que vem por aí' e, entre as atrações anunciadas, estava 'Roberto Carlos em Gramado'.

O Estadão questionou a assessoria do cantor se o anúncio indica a renovação de contrato de Roberto com a Globo - o vínculo venceu em 31 de março deste ano. De acordo com a assessoria de Roberto, a renovação está em "95% acertada, faltando apenas alguns detalhes" para o martelo final. A reportagem também perguntou à TV Globo sobre o assunto, mas não obteve resposta.

Sobre o especial de fim de ano ser gravado em Gramado, cidade da serra gaúcha, a equipe do cantor afirma que as conversas são muito preliminares ainda. "Foi apenas uma ideia que alguém deu", diz a assessoria. A decisão se dará mais para frente, no segundo semestre, quando o cantor e a emissora vão discutir o formato e o local de gravação do especial.

No Show 60 anos, Roberto se sentiu à vontade. Além de ser muito aplaudido, foi paparicado pelos artistas nos bastidores. Recebeu e tirou fotos com vários deles, como Cauã Reymond, Fafá de Belém e Fábio Jr. O cantor deixou o local por volta de duas horas da manhã, quase uma hora após o final do show.

Roberto Carlos fez seu primeiro especial na TV Globo em 1974 e, nesses mais de 50 anos, só deixou de apresentá-lo por duas ocasiões, quando sua mulher, Maria Rita, morreu, e durante a pandemia. Aos 84 anos, Roberto segue em plena atividade. Em maio, fará uma longa turnê pelo México. Na volta, se apresenta em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, entre outras cidades.

Cauã Reymond publicou nas redes sociais uma foto ao lado de Fábio Porchat e Tatá Werneck durante o show comemorativo dos 60 anos da TV Globo.

"Que noite incrível e especial pra @tvglobo, pra mim e pro Brasil! Um show de emoção, humor, esporte, afeto. Feliz demais pelos 60 anos dessa emissora que está no imaginário e na história de todo mundo", escreveu o ator na legenda. Confira aqui.

O registro foi publicado horas depois de uma esquete protagonizada por Tatá, Porchat e Paulo Vieira no palco do evento.

Durante a apresentação, os humoristas fizeram piadas sobre as polêmicas dos bastidores do remake de Vale Tudo.

No número cômico, Tatá menciona rapidamente os "bastidores de Vale Tudo", e Paulo emenda: "Não fala tocando, não fala tocando. Abaixa o braço, tá com um cecê de seis braços". Fábio rebate: "Pelo amor de Deus, é a minha masculinidade". Tatá completa: "Que masculinidade, Fábio?".

Nas redes sociais, internautas rapidamente interpretaram a brincadeira como uma referência aos rumores de tensão entre Cauã Reymond e Bella Campos durante as gravações da novela.

Segundo relatos, Bella teria reclamado do comportamento do ator nos bastidores. A Globo não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas o tema ganhou destaque nos comentários online após a exibição do especial.

Bruno Gagliasso comentou publicamente pela primeira vez sobre a invasão de sua casa, registrada no início de abril.

Em conversa com a imprensa durante o evento de 60 anos da TV Globo, o ator afirmou, segundo a colunista Fábia Oliveira: "Rapaz, invadiram, mas deu tudo certo".

O caso ganhou repercussão nas redes sociais após o relato de Giovanna Ewbank. A apresentadora, que estava em casa com os filhos, contou que uma desconhecida entrou na residência da família, sentou-se no sofá da sala e chegou a pedir um abraço.

Segundo Giovanna, a mulher conseguiu acessar o imóvel depois que uma funcionária a confundiu com uma conhecida da família.

Próximos projetos

Além de comentar o ocorrido, Bruno Gagliasso falou sobre seus 20 anos de carreira e destacou o personagem Edu, da série Dupla Identidade, como um dos papéis mais marcantes de sua trajetória.

"Fiz personagens que guardo pro resto da minha vida, que me fizeram crescer como ser humano. Ficar 20 anos fazendo personagens que dialogam com a sociedade só me enriquece como ser humano e como ator", afirmou.

Sobre os próximos passos na carreira, o ator brincou: "Quem sabe fazer o remake de A Viagem, aproveitar que estou com esse cabelo e fazer o Alexandre (Guilherme Fontes)".