Madeireiros invadem sindicato de trabalhadores rurais em Santarém

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Um grupo de aproximadamente cem madeireiros invadiu a sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém (STTR), no Pará, na manhã desta segunda-feira, 3. A invasão foi motivada por uma decisão judicial, que suspendeu a exploração de madeira na reserva extrativista (Resex) Tapajós Arapiuns, onde vivem cerca de 22 mil pessoas, entre indígenas e não indígenas.

Funcionários do sindicato atendiam trabalhadores no momento da invasão. Segundo relatos, não chegou a ocorrer ato de violência física. O clima ficou tenso, com gritaria e bate-boca, até que agentes da Polícia Militar chegaram ao local.

Ao Estadão, a secretária de políticas sociais do STTR, Gracivane Rodrigues de Moura, explicou que, no dia 30 de abril, uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspendeu uma liminar da Justiça Federal de Santarém, que permitia a retirada de madeira da reserva. A decisão do TRF-1 acatou uma ação movida pelo próprio sindicato e pelo Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA) e a organização Terra de Direitos.

"Temos 76 comunidades aqui, das quais 48 são aldeias. São cerca de 22 mil pessoas que vivem dentro da reserva. O plano da reserva diz claramente que não podem sair madeiras em toras daqui, nem fazer abertura de estrada, mas tudo isso tem ocorrido, e sem que os povos tenham o direito de serem consultados antes", disse Gracivane. "Por isso, solicitamos a suspensão, porque não houve consulta prévia. Não somos contra os projetos na reserva, mas precisam ser feitos com o acordo de todos, em benefício de todos e não apenas de alguns, como vinha ocorrendo."

Segundo a representante do STTR, os madeireiros cobram a retirada imediata da ação. A decisão de suspender a liminar que liberava a exploração foi dada pelo desembargador do TRF-1, Souza Prudente, que cobrou "consulta prévia, livre e informada à indígenas e comunidades tradicionais da região" antes que os planos de extração avancem.

Em 26 de abril, a Justiça Federal de Santarém havia concedido uma liminar para liberar a exploração, sob o argumento de que uma consulta ao Conselho Deliberativo, Conselho Comunitário e Associação Tapajoara, que atuam na região, já seria o suficiente para autorizar a atuação dos madeireiros. Souza Prudente, porém, entendeu que as reuniões realizadas com o conselho não podiam substituir a consulta aos povos indígenas e comunidades.

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Mari Palma usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 5, para expor um episódio desconfortável que passou enquanto estava em um hotel no Rio de Janeiro.

A jornalista explicou que estava relaxando na piscina do local quando um homem a reconheceu e a abordou, fazendo um comentário sobre sua aparência.

"Do nada, chegou um cara perto de mim e perguntou: 'Você é a Mari?'. E respondi como sempre faço, com um sorriso, esperando que ele fosse falar algo sobre meu trabalho. Aí falei: 'Sim, sou eu'. Ele olhou para mim na piscina, sentada de biquíni e disse: 'Nossa, na televisão você parece muito mais magrinha'. E saiu", explicou.

A comunicadora relatou ter ficado sem reação após o comentário do homem, julgando a atitude como "inesperada e absurda".

"Custei a acreditar que aquele era o único comentário dele. Ele não falou em nenhum momento sobre o meu trabalho, apenas sobre o meu corpo. O meu trabalho é público, o meu corpo não."

Mari afirmou que mulheres não podem aceitar isso e finalizou seu discurso pedindo para que pessoas parem de comentar sobre a aparência dos outros sem serem solicitadas.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Deborah Secco falou sobre sua relação com Hugo Moura após um ano do divórcio. Os dois foram casados por nove anos, de 2015 a 2024, e são pais de Maria Flor, de nove anos.

Em entrevista à Quem, a atriz revelou que mantém uma boa relação com o diretor de cinema, que se mantém afastado dos holofotes.

"O Hugo é uma pessoa que cada vez mais escolhe viver de forma discreta, então eu tenho respeitado muito isso. Mas ele é um grande pai, eu acho que é o melhor pai que ela [Maria Flor] poderia ter. É muito incrível ver a relação dos dois e a cumplicidade dos dois", disse.

Ela também afirmou que pai e filha sempre estarão juntos e manterão contato por conta do laço familiar.

"Ela é a coisa mais importante da minha vida e tenho certeza que é a coisa mais importante da vida dele também [...] Só prefiro não falar muito, porque sei que ele está querendo ficar cada vez mais discreto", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Na manhã desta quinta-feira, 3, Daniele Hypolito teve uma conversa com Joselma na área externa da casa do Big Brother Brasil 25. Para Delma, que é uma das suas maiores aliadas na casa, a ex-ginasta disse não ter gostado de ser chamada de mimada por integrantes da casa.

"Chamaram a mim e o Diego de mimados, sendo que nas primeiras semanas eu nem abria direito a boca para falar com as pessoas. (...) Me chamaram de mimada, mas eu nunca deixei de fazer as coisas. Porque mimada para mim é quem não faz as coisas aqui dentro, que sempre tem alguém para fazer por elas", opinou.

Daniele disse ainda que se recebe carinho das pessoas do lado de fora da casa ou se alguém oferece algo é em retribuição ao que eles representaram no esporte, não é ser mimada.

A sister lembrou que falaram sobre ela já ter construído algo lá fora, como a casa própria. Dona Joselma discorda desse tipo de colocação. A pernambucana disse: "Tem quem diga: 'Camarote tem mais condições', mas eu acho que até o camarote, para chegar onde chegou, teve uma vida que ninguém sabe. Ninguém sabe o que passaram".

Então, a ex-ginasta disse: "Eu e Diego passamos por situações que a gente nunca se fez de vítima. Pelo contrário, muitas vezes a gente não fala se não perguntarem".

A sister já contou para alguns aliados sobre problemas financeiros e golpes que a família sofreu fora da casa. Daniele inclusive citou em uma dinâmica que seu maior sonho seria a aposentadoria.