Delegados de polícia prestam 'pleno e irrestrito apoio' à operação que matou 28

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Se, de um lado, a operação Polícia Civil que deixou ao menos 28 mortos na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio, vem sendo criticada pela violência policial e pelo saldo de vidas, de outro, recebeu guarida da classe. A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) divulgou uma nota prestando 'pleno e irrestrito apoio' à incursão.

"Informamos que a Adepol do Brasil não aceitará qualquer pré condenação à legítima e necessária ação empreendida pela gloriosa Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, sendo repugnante presenciar alarmas descontextualizados e pré-julgamentos com viés estigmatizante diante do resultado da operação policial em comento", diz um trecho da nota.

No texto, a associação afirma que eventuais excessos no uso da força letal policial devem ser apurados "sem vieses ideológicos ou sensacionalistas". Nas redes sociais, moradores relataram abusos dos agentes.

"O uso progressivo da força se coaduna totalmente com o emprego de força letal nos casos de atentados à vida de Policiais e de cidadãos, notadamente quando há utilização desenfreada de equipamentos de guerra por narcoterroristas que adotam táticas de guerra irregular", afirma o texto.

A entidade ainda lamentou a morte do inspetor de Polícia Civil André Frias e prestou solidariedade aos familiares do agente.

Investigação

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, uma investigação sobre o caso. Fachin viu indícios de 'execução arbitrária' no episódio. O chefe do Ministério Público Federal solicitou esclarecimentos ao governador do Rio, Claudio Castro (PSC), ao procurador-geral de Justiça do Estado, Luciano Mattos, e às polícias Civil e Militar fluminenses.

Em agosto do ano passado, o STF referendou uma liminar e restringiu operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro até o fim da pandemia do coronavírus. A decisão estabelece que as ações nas favelas só podem ocorrer em hipóteses 'absolutamente excepcionais', desde que sejam justificadas por escrito pela autoridade competente e comunicadas ao Ministério Público do Estado.

Em entrevista à imprensa após a operação no Jacarezinho, o delegado Rodrigo Oliveira disse que todos os protocolos estabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal foram seguidos na ação, mas que a situação era 'mais do que uma excepcionalidade'. A ação minha como objetivo prender 21 acusados de aliciar crianças e adolescentes para o tráfico de drogas na comunidade.

"Por força de algumas decisões e de um ativismo judicial que se vê hoje muito latente na discussão social, a gente foi de alguma forma impedido ou minimamente dificultada a atuação da polícia em algumas localidades. O resultado disso nada mais é do que o fortalecimento do tráfico", disse Oliveira.

O delegado também criticou o que chamou de 'ativismo judicial'. "Parte deste ativismo que de alguma forma orienta a sociedade em uma determinada direção, ele definitivamente não está do lado da Polícia Civil e definitivamente não está do lado da sociedade de bem. O interesses são diversos. Eu queria deixar muito claro que o sangue do policial que faleceu hoje em prol da sociedade, de alguma forma está nas mãos dessas pessoas, ou dessas entidades, ou de quem quer que seja", concluiu.

Violações

As denúncias de violações pelas tropas chegam com frequência à Defensoria do Estado, que chegou a instituir uma força-tarefa para rodar as comunidades orientando moradores sobre seus direitos e colhendo relatos de violência policial. No caso do Jacarezinho, que sofreu a operação policial mais letal da história da cidade do Rio, a defensora pública Maria Júlia Miranda, do Núcleo de Direitos Humanos, afirmou que se deparou com becos e casas repletos de sangue e muros cravejados de balas. Um homem teria sido executado no quarto de uma menina de 8 anos, que assistiu a cena.

Leia a íntegra da nota da Adepol:

A ADEPOL DO BRASIL manifesta perante toda opinião pública nacional e internacional , bem como a todo país pleno e irrestrito apoio à operação desencadeada na data de ontem pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro na comunidade do Jacarezinho, a qual culminou com a morte de 25 criminosos ligados ao Comando Vermelho e apreensão de dezenas de armas de fogo de uso restrito que eram manejadas ilicitamente por tais delinquentes.

Com enorme tristeza, manifestamos nosso pesar pela covarde morte do Inspetor de Polícia Civil André Frias em sobredita operação, bem como solidariedade total a seus familiares e entes queridos.

Informamos que a ADEPOL DO BRASIL não aceitará qualquer pré condenação à legítima e necessária ação empreendida pela gloriosa Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro , sendo repugnante presenciar alarmas descontextualizados e pré-julgamentos com viés estigmatizante diante do resultado da operação policial em comento.

Quaisquer excessos no uso da força letal policial devem ser apurados no âmbito da legalidade escrita , sem vieses ideológicos ou sensacionalistas, além de principalmente se considerar as circunstâncias que permeiam as confrontações armadas das forças policiais no Rio de Janeiro, infelizmente alvejadas constantemente por facções criminosas dotadas de armamento de infantaria de guerra e até antitanque, exatamente como pode-se atestar empiricamente ao longo de tantas apreensões de armas e munições usadas por organizações criminosas vinculadas ao narcotráfico.

O uso progressivo da força se coaduna totalmente com o emprego de força letal nos casos de atentados à vida de Policiais e de cidadãos, notadamente quando há utilização desenfreada de equipamentos de guerra por narcoterroristas que adotam táticas de guerra irregular , com consequências nefastas à sociedade carioca.

Portanto, ressaltamos que estaremos acompanhando os desdobramentos de tal cenário com atenção e em defesa primacial à dignidade dos milhares de integrantes heroicos da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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A noite desta segunda-feira, 3, no Big Brother Brasil 25 foi marcada por um novo atrito entre Aline e Renata, após a dinâmica do RoBBB Seu Fifi no Sincerão.

Durante a atividade, os participantes tiveram a chance de descobrir quem fez as declarações reveladas mais cedo. Renata, ao descobrir que Aline foi uma das autoras de falas sobre ela, iniciou uma discussão sobre sua suposta participação em conversas estratégicas dentro da casa.

Veja como foi a briga

O impasse surgiu quando Aline afirmou que Renata sempre esteve presente em discussões sobre o jogo, algo que Renata negou. Durante o intervalo do programa, Renata insistiu que nunca fez parte desses debates e que evitava interferir nos diálogos dos demais participantes sobre estratégia.

"Eu entro no quarto para pegar minhas coisas e saio. Nunca fiquei ali para ouvir nada sobre jogo", afirmou. Aline, no entanto, discordou: "Todas as vezes que falamos sobre jogo e você estava presente, nós não mudamos o assunto. Você estava lá."

Renata reforçou que sempre teve o cuidado de se retirar quando percebia que o tema era estratégia de jogo. "Sabe quando você entra em um ambiente e sente que as pessoas seguraram o assunto? Eu sou a primeira a sair, porque não quero ser inconveniente", explicou.

Já Aline rebateu que a percepção de Renata não correspondia ao que os outros participantes observavam. "Isso não é só minha impressão, outras pessoas também já perceberam", disse.

O desentendimento escalou quando Aline mencionou que estava digerindo algumas questões em relação a Renata. "Se eu tenho um bloqueio em relação a você, é algo que eu preciso de tempo para tratar. Não é automático, porque eu só vou fazer isso com uma pessoa que eu realmente quero ter uma relação 100%", afirmou. Renata respondeu diretamente: "Agora ficou claro que você não quer ter uma relação 100%".

Desentendimento anterior

A troca de farpas entre as sisters já havia começado mais cedo. No Quarto Anos 50, Renata acusou os aliados de Aline de mudarem de assunto sempre que ela se aproximava, o que a ex-policial negou. "Eu já senti que, às vezes, eu entro no quarto e vocês param ou disfarçam o assunto", disse Renata. "Se fosse para mudar de assunto, seria porque nós estaríamos articulando para votar em você e, nesse momento, não é a nossa opção", rebateu Aline.

A tensão aumentou quando Aline sugeriu que a ida de Renata ao Paredão poderia estar relacionada ao fato de sua dupla, Eva, ter uma boa relação com os demais participantes. A afirmação irritou Renata, que desabafou com seus aliados: "Eu acho chato. A pessoa está vendo que eu estava chorando, querendo desabafar, senta na roda e fala isso? É só para terminar de chutar, eu já estou mal."

Renata enfrenta o Paredão contra Camilla e Vilma, o resultado será divulgado no programa ao vivo da próxima terça-feira, 4.

Nesta segunda-feira, 3, o músico Tony Bellotto anunciou que foi diagnosticado com um tumor no pâncreas e que se afastará temporariamente dos palcos para realizar um procedimento cirúrgico. Os Titãs confirmaram que o guitarrista Alexandre de Orio será o substituto nos próximos shows da banda.

Quem é Alexandre de Orio?

Com uma carreira que mistura heavy metal, jazz e pesquisa acadêmica, Alexandre de Orio tem um histórico consolidado na música. Foi guitarrista da banda Claustrofobia, um dos principais nomes do thrash e death metal nacional, e participou de turnês pela Europa e América Latina.

Além do palco, o músico também atua no meio acadêmico. Graduado pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM), com pós-graduação em Estrutura e Linguagem Musical, ele leciona na Swarnabhoomi Academy of Music (SAM), na Índia, onde ministra aulas sobre a fusão do metal com ritmos brasileiros. O tema também rendeu o livro Metal Brasileiro: Ritmos Brasileiros Aplicados na Guitarra Metal - Volume 1 - Samba Metal.

Experiência internacional e projetos paralelos

Alexandre de Orio já colaborou com nomes conhecidos do rock nacional, como Sérgio Britto (Titãs), Digão (Raimundos) e Egypcio (ex-Tihuana, atual Cali). Também é membro do Kroma Electric Guitar Quartet, projeto experimental de guitarras elétricas, e diretor musical da School of Rock Guarulhos.

O guitarrista também se manifestou sobre a substituição de Bellotto. Em suas redes sociais, desejou força ao músico e afirmou que fará o seu melhor durante os shows com os Titãs.

"Tony, como nos falamos esses dias, ficam aqui minhas energias positivas, força. Em breve, você estará de volta. Enquanto isso, darei o meu melhor. Boa recuperação", escreveu.

A banda seguirá com a agenda de apresentações enquanto Bellotto se recupera. Segundo o comunicado oficial, o guitarrista retomará suas atividades assim que possível.

Uma nova rivalidade está começando a ser desenhada no BBB 25? Nesta segunda-feira, 3, Aline e Renata voltaram a trocar farpas depois de terem se desentendido durante a madrugada. Renata enfrenta o Paredão após uma indicação da líder Vitória.

Na ocasião, as sisters começaram a trocar acusações no Quarto Anos 50. Renata disse que os aliados de Aline mudam de assunto assim que a bailarina se aproxima, o que foi negado pela ex-policial militar.

"Eu já senti que, às vezes, eu entro no quarto e vocês param ou disfarçam o assunto", disse Renata. "Se fosse para mudar de assunto, seria porque nós estaríamos articulando para votar em você e, nesse momento, não é a nossa opção", afirmou Aline.

Durante a madrugada, as duas já haviam se estranhado depois que a ex-policial militar supôs que a dupla de Renata, Eva, se relacionava melhor com a casa. Aline associou a ida da bailarina ao Paredão a esse motivo.

"Eu acho chato. A pessoa está vendo que eu estava chorando conversando com vocês, querendo desabafar, senta na roda e fala isso?", questionou Renata com aliados. "É só para terminar de chutar, eu já estou mal."

A bailarina disputa a permanência na casa com Camilla e Vilma.