Primeira escola cívico-militar paulista é instalada com polêmica em Sorocaba

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A transformação da Escola Municipal Matheus Maylasky na primeira escola cívico-militar do estado de São Paulo, causa polêmica, em Sorocaba, no interior paulista. A instalação, marcada por uma cerimônia, nesta segunda-feira, 17, é contestada pelo Ministério Público por não terem sido cumpridos requisitos previstos no Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), do Ministério da Educação (MEC). Antes do evento, mães de alunos fizeram um protesto, afixando cartazes na entrada da escola contra a militarização do ensino.

Durante a solenidade, foram apresentados os 13 militares da reserva que passarão a atuar na gestão da escola. Conforme o diretor Roberto Martinez, a mudança não altera o quadro de professores e funcionários. "Não é uma militarização da educação, mas agregar valores dentro de uma unidade que já é respeitada na cidade", disse. Os militares, segundo ele, são oficiais da reserva com mais de trinta anos de serviços prestados. "Quem vai ministrar a aula continuará sendo o professor, mas eles vão participar assessorando os projetos", disse.

A gestão escolar ficará a cargo do capitão de mar e guerra da Marinha, Antônio Carlos Mendes. Paulistano, Mendes já atuou como professor em graduação e pós-graduação na área de administração e planejamento estratégico. O capitão da reserva Irineu Santana da Silva será o oficial de gestão educacional e 11 suboficiais e sargentos serão monitores escolares. Conforme a prefeitura, a Matheus Maylasky foi escolhida após consulta pública realizada em 2020 pela secretaria municipal de Educação. A pesquisa apontou que 82,5% dos pesquisados eram favoráveis ao programa.

Ação Judicial

Em dezembro do ano passado, a Vara da Infância e Juventude de Sorocaba deu liminar em ação civil pública do MP anulando o processo de instalação de escola cívico-militar em Sorocaba. Conforme a promotora Cristina Palma, a consulta pública feita junto aos pais de alunos abrangeu apenas 30% da comunidade escolar. Já o conselho escolar da Maylasky havia rejeitado o projeto por 11 votos a 4. Além disso, a escola apresentava Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) acima da média nacional e entre os melhores da cidade, além de índice de aprovação de 99%.

A promotora alegou que a escolha contrariava os objetivos do Pecim, de contribuir para a melhora no ensino, além da redução dos índices de violência, repetência e abandono escolar. No entendimento do MP, o plano deveria adotar escolas vulneráveis, o que não é o caso da Maylasky, uma escola criada em 1959 para atender filhos de ferroviários da antiga Estrada de Ferro Sorocabana (EFS). A escola está localizada no centro da cidade. Em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) derrubou a liminar. Em seguida, o MEC deu aval para a instalação. Nesta segunda, a promotora disse que a oficialização não poderia ser efetivada pois a ação ainda terá decisão definitiva.

Os trabalhos de transição tiveram início há duas semanas de forma remota. O retorno às aulas presenciais na rede municipal de ensino está previsto para 31 de maio, com 35% da capacidade. A Maylasky atende 875 estudantes de 7 a 14 anos, mas apenas 423 alunos do ensino fundamental 2, com idades entre 11 e 14 anos, terão aulas e atividades de acordo com o Pecim. Os demais continuarão a estudar na mesma escola. Os pais de alunos do fundamental 2 que não optarem pelo ensino cívico-militar podem solicitar transferência do filho para outra unidade.

Conforme a prefeitura, os militares já são remunerados pelo Ministério da Defesa, parceiro do MEC no programa, por isso não haverá custo extra para o município. O MEC informou que não haverá alteração no conteúdo das disciplinas escolares, pois será seguida a Base Nacional Comum Curricular e os militares darão apoio ao corpo docente, não ocupando cargos dos profissionais da educação. Os monitores acompanharão as atividades fora de sala de aula, bem como a entrada, saída e o intervalo dos estudantes.

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Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

"Gente, essa pergunta é campeã! Só para avisar, nós estamos bem, está tudo bem entre nós, para quem tinha dúvidas", começou a bailarina. "É como lidamos com outros relacionamentos na vida. A gente está se conhecendo, estamos nesse momento de entender um pouco tudo isso, que é novidade para ele - e muito para mim também. Então é isso, estamos nos conhecendo", concluiu a campeã.

Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

Maike foi eliminado no 15º Paredão do BBB. Poucos dias antes, havia sido advertido pela produção e por Tadeu Schmidt por causa de atitudes abusivas com Renata, como mordida e puxão de cabelo. Nas imagens, a bailarina aparentava desconforto e pedia para que ele parasse. A sequência de ações gerou revolta entre os internautas e pedidos de expulsão nas redes. Do lado de fora da casa, o ex-brother assistiu às cenas e pediu desculpas, dizendo estar envergonhado.

Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.