Araraquara define critérios para eventual novo fechamento

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Um decreto baixado nesta quinta-feira, 20, prevê o fechamento das atividades econômicas em Araraquara, interior de São Paulo, se a taxa de positividade para o vírus da covid-19 ultrapassar 20% por três dias consecutivos. Nesta quinta-feira, com a aplicação de 955 testes, a taxa era de 10%. A cidade ficou conhecida por ter reduzido os casos, mortes e internações pela doença, após adotar um rigoroso lockdown de dez dias, a partir do dia 21 de fevereiro. Nos últimos dias, Araraquara voltou a registrar aumento na disseminação do vírus.

O decreto estabelece que o fechamento também acontecerá se a taxa de positividade em pacientes sintomáticos - aqueles que buscam os serviços de saúde - ultrapassar 30% por três dias seguidos ou cinco dias em uma semana. A taxa atual é de 14%. Se os índices forem ultrapassados, as atividades econômicas serão suspensas por, no mínimo, sete dias ou até que haja recuo nos índices. A circulação de pessoas também ficará restrita. A prefeitura emitirá alerta quando o índice estiver próximo de causar o fechamento.

O prefeito Edinho Silva (PT) chamou a medida de pacto social. "Quem vai dizer se Araraquara vai continuar funcionando ou terá que fechar por um período não é o prefeito, a secretária de saúde ou a equipe de saúde. É a população de Araraquara, tomando os cuidados, fazendo as medidas de isolamento e impedindo a circulação do vírus", disse. Conforme o prefeito, as medidas seguem orientação de especialistas em saúde pública, como representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) que estiveram na cidade no início do mês.

Segundo o decreto, agentes da saúde farão busca ativa e rastreamento de comunicantes que tiveram contato com pessoas positivadas para covid-19. O isolamento dessas pessoas por 14 dias será monitorado pelas equipes. Se a pessoa passou em um supermercado, uma igreja ou um restaurante, esses locais serão monitorados, assim como o do seu trabalho. Os residentes na mesma casa do infectado terão de cumprir isolamento domiciliar de 14 dias, também com monitoramento. A cidade mantém barreiras sanitárias para exigir teste de quem chega de fora.

Empresas, comércio e entidades podem ser interditadas total ou parcialmente se o rastreamento encontrar 10% ou mais de positividade em relação ao total de funcionários. A interdição total ou parcial será por dois dias, período em que o local deve passar por desinfecção. As pessoas infectadas só podem voltar ao estabelecimento após dois testes negativos. Os estabelecimentos e as pessoas físicas em geral podem responder por conduta criminosa caso se recusem a fazer os testes da covid-19 e, nos casos positivos, descumpram a quarentena.

Em fevereiro, quando Araraquara enfrentava um colapso na rede hospitalar, com pacientes à espera de leitos, a prefeitura decretou lockdown por dez dias. Dois meses depois, a pressão na rede hospitalar havia cessado e o número de casos caiu mais de 70%. Nos últimos dias, a situação voltou a preocupar. Nesta quinta, foram confirmados mais 100 casos, atingindo 20,3 mil infectados, e duas mortes, totalizando 429 óbitos. A taxa de ocupação de leitos de UTI voltou a um patamar elevado, chegando a 93%.

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Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

"Gente, essa pergunta é campeã! Só para avisar, nós estamos bem, está tudo bem entre nós, para quem tinha dúvidas", começou a bailarina. "É como lidamos com outros relacionamentos na vida. A gente está se conhecendo, estamos nesse momento de entender um pouco tudo isso, que é novidade para ele - e muito para mim também. Então é isso, estamos nos conhecendo", concluiu a campeã.

Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

Maike foi eliminado no 15º Paredão do BBB. Poucos dias antes, havia sido advertido pela produção e por Tadeu Schmidt por causa de atitudes abusivas com Renata, como mordida e puxão de cabelo. Nas imagens, a bailarina aparentava desconforto e pedia para que ele parasse. A sequência de ações gerou revolta entre os internautas e pedidos de expulsão nas redes. Do lado de fora da casa, o ex-brother assistiu às cenas e pediu desculpas, dizendo estar envergonhado.

Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.