Rio indenizará família de dançarino morto pela polícia no Pavão-Pavãozinho

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A juíza Aline Maria Gomes, da 10ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, condenou o Estado a pagar indenização de R$ 250 mil à família de Douglas Rafael da Silva Pereira, que foi morto durante operação da Unidade de Polícia Pacificadora, em 2014, na comunidade Pavão-Pavãozinho. Conhecido como 'DG', Douglas tinha 26 anos à época e trabalhava na Rede Globo como dançarino do programa 'Esquenta', apresentado pela atriz Regina Casé.

A magistrada considerou que o Estado tem a responsabilidade de reparar os danos causados à filha de Douglas, hoje com 11 anos, 'pela dor moral decorrente da morte prematura e injusta de seu pai', e à mãe dele, 'pela perda precoce de um filho'. Além da indenização, a juíza determinou o pagamento, à filha do dançarino, de uma pensão correspondente a 2/3 do salário recebido em vida por Douglas, a partir da morte dele até a idade de 25 anos. A menina e a avó ainda terão ainda tratamento médico psiquiátrico e psicológico assegurado. A decisão é datada do último dia 11.

Em reação ao pedido de indenização da família de Douglas, o Estado do Rio chegou a argumentar que os agentes de segurança pública agiram 'no estrito cumprimento do dever legal', reagindo a 'injusta agressão de que foram vítimas'. Segundo o governo fluminense, havia 'três hipóteses para o momento e, em todas elas, Douglas Rafael da Silva Pereira estaria em um local utilizado como bunker por criminosos, de onde, inclusive, estavam sendo efetuados disparos em direção aos policiais militares'.

A juíza Aline Maria Gomes, no entanto, rebateu as alegações do Estado, apontando que nenhum dos documentos juntados aos autos indicaram que Douglas estava armado ou na companhia de suspeitos que estivessem disparando contra a Polícia.

Segundo a magistrada, ao contrário do alegado, os laudos de reprodução simulada apontaram que, assim que a incursão policial se iniciou, os suspeitos foram em uma direção, e Douglas Rafael foi em outra. O Ministério Público apontou que o dançarino estava desarmado, procurando abrigo, e relatório final do inquérito indicou que a 'vítima não oferecia qualquer risco aos policiais'.

Na sentença, Aline ressaltou ainda que, ainda que não atestada de forma definitiva a autoria dos tiros que alvejaram Douglas, 'é incontroversa que a vítima foi atingida por disparos, decorrentes de contexto de incursão policial, o que enseja a responsabilidade civil estatal'.

"Isto é, à luz da lição anteriormente transcrita, a ação policial do Estado gera risco para os administrados. Assim, ao combater o crime, trocando tiros com meliantes na região, no curso de uma operação, os agentes públicos agem em prol de toda a sociedade, devendo os danos daí advindos, por um princípio de solidariedade, serem por ela repartidos", ponderou a juíza.

Segundo a magistrada, é errado pensar que a causa das lesões seja vinculada ao agente de cuja arma o disparo partiu. Segundo ela, a 'causa, em verdade, é a ação do Estado que promove troca de tiros com terceiros, sendo irrelevante a origem do projétil'.

"Não se trata, vale dizer, de carrear ao Estado a responsabilidade em decorrência do risco integral, mas sim exigir que seus agentes ajam com prudência, impedindo que terceiros, moradores das comunidades, morram ou sejam alvejados em virtude da guerra urbana existente", ponderou.

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A cineasta brasileira Gabriela Lamas foi às redes sociais nesta semana para divulgar um curta dirigido por ela há quatro anos, Eu Não Sou um Robô, disponibilizado recentemente no YouTube. No vídeo, a diretora desabafou sobre semelhanças entre a produção belga Eu Não Sou Um Robô, dirigido por Victoria Warmerdam, vencedor do Oscar de Melhor Curta-Metragem.

O Estadão entrou em contato com a Oak Motion Pictures, responsável pelo filme vencedor do Oscar, para um pronunciamento sobre o assunto, mas ainda não obteve retorno. E deixou o espaço aberto para manifestação.

Segundo Gabriela, Eu Não Sou Um Robô foi gravado em 2020 inspirado pela pandemia da covid-19.

Ela também foi uma das responsáveis pelo roteiro e pela atuação de uma das personagens do filme.

Na trama, a personagem interpretada por ela está sozinha em casa e, após tentar passar por testes de Captcha, que diferencia humanos de robôs, questiona a realidade. Ela, então, começa a conversar com uma mosca sobre questões existenciais.

Eu Não Sou um Robô, lançado em 2024, também traz uma personagem que se questiona sobre ser um robô ou não após não conseguir passar por testes de Captcha.

Gabriela apontou que a cena inicial do curta se assemelha muito à cena inicial da produção brasileira.

Segundo ela, também há outras montagens de cena e diálogos semelhantes ao seu curta.

No final do filme brasileiro, a protagonista corta um de seus dedos, enquanto, no filme belga, a personagem principal se joga do terceiro andar de um prédio.

Gabriela afirmou que chegou a entrar em contato com a equipe do outro filme para questionar sobre as semelhanças.

Como resposta, o produtor do curta afirmou que o roteiro de Eu Não Sou um Robô foi escrito por Victoria Warmerdam em 2019 e que o lançamento do filme chegou a ser adiado por conta da pandemia.

"Tirando a ironia disso tudo, eu acho que é super possível que duas pessoas tenham tido uma ideia igual ao mesmo tempo", disse a brasileira. "Mesmo sendo a diretora, eu consigo dizer que essa ideia de usar o Captcha e chamar o filme de Eu Não Sou um Robô está 'fácil de pegar'... Ali embaixo do Captcha, está escrito 'eu não sou um robô'."

Delma é o novo anjo do programa BBB 25. Neste sábado, 8, os brothers disputaram mais uma Prova do Anjo. Desta vez, o desafio envolveu um jogo de tabuleiro.

Pouco antes da prova, Tadeu Schmidt anunciou que Vinícius e Guilherme estavam livres da dinâmica do Pegar ou Guardar imposta por Thamiris. Os dois tiveram de dormir fora da casa e se alimentar com uma comida pior que a da Xepa.

Após o anúncio, os brothers participaram de um sorteio em que tinham de escolher colegas para vetar do desafio.

Apenas Diego Hypolito, Delma, João Gabriel, João Pedro, Renata, Vinícius, Vitória Strada e Guilherme disputaram a Prova do Anjo.

Delma se emocionou após vencer a disputa. Ela escolheu Thamiris para o Monstro. Ela terá de se vestir de câmera em um desafio inspirado no Plantão da Globo.

A sister terá de imunizar um participante no próximo paredão, formado no domingo, 9. No mesmo dia, o Big Fone tocará novamente.

Quem atender será levado à "loja misteriosa", onde poderá escolher entre receber o Poder de anular, Poder do não, Poder dois, Poder do desvio, Poder da imunidade e Poder supremo.

Os apresentadores Fátima Bernardes e William Bonner se reuniram na França para um momento especial neste sábado, 8. Uma das filhas do casal, Laura Bonnemer, concluiu um mestrado na Grenoble Ecole de Management.

Os registros e a novidade foram compartilhados pelo namorado de Fátima, o deputado federal Túlio Gadêlha. Segundo ele, Laura agora é Mestre em Recursos Humanos e Gestão de Empresas Internacionais.

"Por mais Dias da Mulher como esse", escreveu ele. "Com consagrações da autonomia feminina, com poder de decidir sobre sua própria vida, de acordo com seus objetivos e desejos."

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