Perguntamos ao ChatGPT: Como a inteligência artificial muda o ensino?

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Lançado em novembro, o ChatGPT, uma inteligência artificial de geração de texto (GPT-3) em uma interface de uso simples (um chat, como o próprio nome diz), desenvolvida pela empresa OpenAI, deu o que falar e mostrou seu poder: "foi aprovada" no exame final do Master in Business Administration (MBA) da Universidade de Wharton, no Exame de Ordem (MBE) e também no Exame de Licenciamento Médico dos Estados Unidos (USMLE).

Na área educação, nos EUA, chegou no "meio" do semestre letivo e já causou um certo frenesi, com instituições banindo o uso dele. No Brasil, chegou quando o semestre se encerrava, mas, agora, professores já estudam a plataforma e, com base nisso, pensam os planos de ensino e as avaliações com a presença desse "novo aluno".

O Estadão resolveu questionar o que o próprio ChatGPT "pensa" sobre seus impactos na educação. Ele reconhece que sua introdução pode aumentar casos de plágio, mas destaca que "a prevenção da prática 'depende da educação dos estudantes sobre a importância da integridade acadêmica e da autoria original", e frisa que embore prime pela objetividade, suas respostas podem refletir "vieses" e "desigualdades" das fontes do banco de dados dele.

A interface web ainda está completamente em inglês, mas o robozinho entende e dá respostas em um português bastante razoável, fora alguns deslizes ortográficos.

Quais são os benefícios e os riscos do ChatGPT na educação?

Benefícios:

1. Acessibilidade: permite que alunos tenham acesso a informações e recursos educacionais 24/7.

2. Personalização: pode adaptar suas respostas às necessidades individuais dos estudantes.

3. Conveniência: os estudantes podem fazer perguntas e receber respostas rapidamente, sem ter que esperar por um professor ou tutor.

Riscos:

1. Precisão: dependendo do treinamento, o modelo pode não fornecer informações precisas ou atualizadas.

2. Limitado à programação: não pode considerar nuances ou contextos complexos.

3. Falta de ensino humano: não pode fornecer feedback individualizado, orientação ou incentivo.

O ChatGPT pode aumentar o plágio em trabalhos escolares?

Sim, há um risco de aumento do plágio se os estudantes usarem o ChatGPT para copiar respostas ou informações diretamente em seus trabalhos escolares. É importante que os educadores ensinem aos estudantes a importância da citação e da integridade acadêmica, independentemente do uso da tecnologia.

Como identificar um plágio utilizando o ChatGPT?

1. Verificação de fontes: comparar as respostas do ChatGPT com fontes confiáveis para verificar sua precisão e originalidade.

2. Análise de escrita: comparar a escrita dos estudantes com as respostas do ChatGPT para identificar semelhanças significativas.

3. Ferramentas anti-plágio: usar ferramentas de software de anti-plágio para verificar se as respostas dos estudantes correspondem a respostas conhecidas do ChatGPT.

Observe que essas medidas são meramente preventivas e que a prevenção eficaz do plágio ainda depende da educação dos estudantes sobre a importância da integridade acadêmica e da autoria original.

Como usar o ChatGPT como um aliado no processo de ensino-aprendizagem?

1. Como recurso complementar: usar o ChatGPT como uma fonte adicional de informações e recursos para complementar o ensino dos professores.

2. Para estimular a pesquisa: incentivar os estudantes a formular perguntas e explorar diferentes perspectivas com o ChatGPT.

3. Para melhorar a compreensão: usar o ChatGPT como uma ferramenta para clarificar dúvidas e conceitos, ajudando os estudantes a compreender melhor o material.

4. Como ferramenta de autoavaliação: os estudantes podem testar seu conhecimento perguntando ao ChatGPT questões relacionadas ao material que estão estudando.

Observe que o uso do ChatGPT como aliado no processo de ensino-aprendizagem deve ser supervisionado e orientado por educadores, que devem certificar-se de que o modelo está fornecendo informações precisas e apropriadas.

Por que os alunos não devem recorrer ao plágio em seus trabalhos acadêmicos?

O plágio é inapropriado porque:

1. Viola a integridade acadêmica: os trabalhos escolares devem refletir o conhecimento e a compreensão dos alunos, não de outras fontes.

2. Rouba a autoria: o plágio impede que os alunos recebam o crédito pelo trabalho que realizaram.

3. Não incentiva o aprendizado: o plágio não incentiva o desenvolvimento de habilidades críticas e independentes de pensamento.

4. Pode resultar em sanções: dependendo da escola ou da instituição, o plágio pode resultar em sanções graves, como a reprovação em uma atividade ou curso.

Em vez de recorrer ao plágio, os alunos devem se esforçar para desenvolver habilidades de pesquisa e escrita, citar fontes apropriadamente e produzir trabalhos escolares originais e significativos.

Como referenciar conteúdos fornecidos pelo ChatGPT em meus trabalhos acadêmicos?

Recomenda-se citar as informações fornecidas pelo ChatGPT como uma fonte de informação da Internet. Algumas sugestões incluem:

1. Autor: OpenAI

2. Título do Site: OpenAI

3. Data de acesso: data em que você obteve as informações do ChatGPT

4. URL: https://openai.com/

Exemplo de formatação em estilo MLA:

OpenAI. OpenAI, https://openai.com/. Acessado em [data de acesso].

Cada escola ou instituição pode ter suas próprias exigências de formatação, então é importante verificar as diretrizes específicas da sua instituição antes de citar fontes da Internet.

O ChatGPT contem viés humano em suas respostas?

Sim, o ChatGPT foi treinado com base em grandes quantidades de texto da Internet e outras fontes, e, como resultado, pode refletir vieses e desigualdades presentes nessas fontes. Por exemplo, pode haver uma representação inadequada de grupos minoritários ou desigualdades de gênero em suas respostas. É importante levar isso em consideração e verificar com fontes confiáveis para garantir a precisão e a objetividade das informações fornecidas pelo ChatGPT. Além disso, a OpenAI está trabalhando para minimizar os vieses em suas tecnologias de IA.

Como identificar que uma resposta do ChatGPT tem alguma imprecisão?

Algumas dicas para identificar a precisão de uma resposta do ChatGPT incluem:

1. Verificar fontes confiáveis: consulte fontes de informação confiáveis, como livros, artigos de periódicos e sites governamentais, para verificar a precisão das informações fornecidas pelo ChatGPT.

2. Considerar o contexto: o ChatGPT pode ter dificuldade em compreender o contexto preciso de uma pergunta e pode fornecer informações imprecisas ou desatualizadas.

3. Analisar a linguagem: as respostas do ChatGPT são geradas automaticamente e podem conter erros de gramática, ortografia e sintaxe.

4. Questionar afirmações extremas ou surpreendentes: as respostas do ChatGPT podem incluir afirmações extremas ou surpreendentes que requerem verificação adicional.

Em geral, é importante ter um senso crítico e verificar as informações fornecidas pelo ChatGPT antes de usá-las em trabalhos escolares ou em outras situações importantes.

O ChatGPT pode substituir um professor no futuro?

Não. O ChatGPT é apenas uma ferramenta tecnológica e não pode substituir completamente a interação humana, a empatia e a habilidade de ensinar de um professor. Ele pode ser uma ajuda complementar, mas não pode substituir a importância do ensino humano.

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Baekhyun, astro de k-pop e integrante do grupo EXO, virá ao Brasil para um show único de sua turnê Reverie. A apresentação divulgada nas redes sociais do cantor ocorrerá em São Paulo, 15 de junho, e divulga seu quinto mini álbum.

O show ocorrerá no Vibra São Paulo, local com capacidade para cerca de 7 mil pessoas e que já foi passagem de outros artistas do gênero, como Taemin e o grupo feminino NMIXX.

A turnê de Baekhyun, que começa na Coreia do Sul, também passará por países como a Alemanha, França, Chile, México, Estados Unidos, Holanda, Inglaterra, Itália, Austrália, Indonésia, Malásia, China, Tailândia, Japão, Filipinas, Taiwan, Vietnã e Singapura.

O cantor de 32 anos estreou no grupo EXO, da SM Entertainment, em 2012, considerado um dos maiores grupos da terceira geração de artistas do k-pop. Em grupo, entoou músicas como Cream Soda e Monster.

Na carreira solo, através da empresa INB100, fez sucesso com Bambi e Pineapple Slice.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

O telescópio espacial Hubble da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) completa 35 anos em órbita neste ano. Desde seu lançamento e implantação em 24 de abril de 1990, a missão do Hubble reescreveu os livros didáticos de astronomia com suas poderosas observações do universo.

O Hubble, situado acima da atmosfera terrestre, oferece uma visão clara do universo, capturando desde planetas do sistema solar até galáxias distantes.

"As imagens icônicas do Hubble continuam sendo um patrimônio científico e cultural para o mundo inteiro. Graças às missões de serviço de astronautas e às equipes de engenheiros talentosos em terra, o Hubble continua operando em perfeitas condições décadas após o lançamento", afirma a Nasa.

- Lançamento: 24 de abril de 1990

- Observações: 1,6 milhões

- Objetivo: entender o Universo

Ainda de acordo com agência aeroespacial, com sua capacidade única de observar em luz ultravioleta, visível e infravermelha próxima, o Hubble é um companheiro valioso e complementar para missões como o Telescópio Espacial James Webb e o futuro Telescópio Espacial Nancy Grace Roman.

Um vídeo produzido pela Nasa destaca algumas das imagens e descobertas do 35º ano do Telescópio Espacial Hubble em órbita terrestre.

Desenvolvendo o Telescópio Espacial Hubble

Em 1946, o astrofísico de Princeton, Lyman Spitzer, escreveu sobre os benefícios científicos de um telescópio no espaço, mas foi somente em 1977 que o Congresso aprovou o financiamento para a construção do que viria a ser o telescópio espacial Hubble. Finalmente, em 1990, chegou a hora do lançamento da missão, de acordo com informações da Nasa.

Planos foram estabelecidos para realizar missões de manutenção em órbita para o telescópio espacial, evitando a necessidade de trazê-lo de volta à Terra para reparos.

"Era um conceito inovador que seria ainda mais econômico. O projeto foi renomeado para telescópio espacial Hubble em homenagem ao astrônomo Edwin Hubble, que demonstrou a existência de outras galáxias além da nossa e criou um sistema de classificação que as distinguia por seu formato", afirma a Nasa.

O Hubble, conforme a agência, foi construído para ser atendido por astronautas no espaço. "Isso permitiu manutenção padrão, substituição de hardware com defeito e inserção de novas tecnologias e instrumentos", disse.

Hubble após a implantação

Na fotografia de 25 de abril de 1990, tirada com uma câmera Hasselblad portátil, a maior parte do telescópio espacial Hubble, do tamanho de um ônibus escolar, é visível suspensa no espaço pelo Sistema de Manipulação Remota do Discovery após a implantação de parte de seus painéis solares e antenas.

Grande tempestade em Saturno

As imagens do Hubble mostram a mancha branca de Saturno, uma grande tempestade na região equatorial do planeta, descoberta por astrônomos amadores em setembro de 1990. "Tais tempestades são raras: a última tempestade anterior a esta na região equatorial ocorreu em 1933", afirma a Nasa. A tempestade se estende completamente ao redor do planeta, em alguns lugares aparecendo como grandes massas de nuvens e em outros como turbulência bem organizada.

Nebulosa da Ampulheta

As areias do tempo estão se esgotando para a estrela central desta Nebulosa da Ampulheta. "Com seu combustível nuclear esgotado, esta breve e espetacular fase final da vida de uma estrela semelhante ao Sol ocorre à medida que suas camadas externas são ejetadas e seu núcleo se torna uma anã branca em resfriamento e em decadência", afirma a Nasa. Em 1995, astrônomos usaram o Telescópio Espacial Hubble para obter uma série de imagens de nebulosas planetárias.

Nebulosa do Caranguejo

A imagem em mosaico é uma das maiores já obtidas pelo Hubble, da Nebulosa do Caranguejo, um remanescente em expansão de seis anos-luz de largura da explosão de uma supernova estelar.

"Astrônomos japoneses e chineses registraram esse evento violento há quase 1.000 anos, em 1054, assim como, quase certamente, os nativos americanos. Os filamentos alaranjados são os restos esfarrapados da estrela e consistem principalmente de hidrogênio", disse a Nasa.

Nuvens escuras na Nebulosa Roseta

É uma imagem do Hubble de uma pequena porção da Nebulosa da Roseta, uma enorme região de formação estelar com 100 anos-luz de diâmetro e localizada a 5.200 anos-luz de distância.

"O Hubble amplia uma pequena porção da nebulosa com apenas 4 anos-luz de diâmetro (a distância aproximada entre o nosso Sol e o sistema estelar vizinho, Alfa Centauri)', acrescenta a Nasa.

Confira as imagens aqui

Whindersson Nunes usou o Instagram nessa terça-feira, 29, para alertar seus seguidores sobre golpes que estão sendo aplicados com o uso de seu nome e imagem. Segundo o humorista, criminosos estão se aproveitando da divulgação de sua nova turnê para enganar fãs na venda de ingressos e até espalhar vídeos falsos gerados por inteligência artificial.

Ele exibiu mensagens enviadas por seguidores que relataram o uso de grupos falsos para aplicar os golpes. Os golpistas se passam por perfis oficiais de suporte e prometem descontos em ingressos para atrair vítimas.

O humorista demonstrou preocupação com a facilidade com que conteúdos são manipulados nas redes sociais. Ele afirmou que teme até mesmo compartilhar vídeos explicativos, já que criminosos podem capturar a tela, editar e reaproveitar o material para dar mais credibilidade aos links falsos. "Tenho medo de ficar apontando aqui, 'clique aqui', 'vem pra cá', porque as pessoas podem usar pra qualquer coisa", disse.

Em seguida, Whindersson compartilhou um vídeo forjado que circulava nas redes com sua imagem ensinando a ganhar Pix de R$ 3 mil. Ele alertou que golpes com IA estão se tornando cada vez mais difíceis de detectar. "Vamos prestar atenção! As coisas estão atualizando e está difícil desviar dos golpes", afirmou, orientando os seguidores a sempre verificar se o perfil é realmente oficial e observar detalhes como a movimentação da boca nos vídeos.

A nova turnê de Whindersson Nunes, Isso Definitivamente Não É Um Culto, está em fase teste de apresentações. Segundo o humorista, todas as informações oficiais estão sendo divulgadas apenas por seus canais verificados. "Não entre em papo de malandro", reforçou.

A prática do deep fake, que usa inteligência artificial para criar vídeos falsos com aparência realista, tem se tornado uma preocupação crescente, principalmente entre artistas e figuras públicas.