Aprovação da Coronavac pela OMS não garante entrada de brasileiro na Europa

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta terça-feira, 1º, o uso emergencial da Coronavac, a vacina contra a covid-19 mais comum no Brasil. Por um lado, a nova autorização é um passo importante para que a União Europeia, que atualmente discute a flexibilização das suas fronteiras, comece a aceitar a entrada de pessoas já imunizadas com ela. Por outro, "travas de emergência" devem continuar sendo um obstáculo para o trânsito de brasileiros.

No dia 19 de maio, a União Europeia aprovou um conjunto de recomendações para permitir a chegada de viajantes de países de fora do bloco, sem necessidade de quarentena ou de testagem. O objetivo é aproveitar o potencial turístico do verão no hemisfério norte. As medidas, no entanto, não são obrigatórias e cada um dos 27 Estados-membros do bloco tem a palavra final sobre o controle das suas fronteiras.

Entre as mudanças, a Comissão Europeia sugeriu liberar a entrada de pessoas oriundas de países com a taxa de transmissão controlada, como Israel, Austrália e Nova Zelândia. Essa lista deve seguir uma série de critérios epidemiológicos e ser atualizada periodicamente, segundo comunicado do bloco.

A outra maneira é o turista ter completado o ciclo de imunização pelo menos duas semanas antes de desembarcar. Pelas regras discutidas, essa permissão deve ser concedida a quem recebeu uma das vacinas aprovadas pelo órgão regulador da União Europeia. Até o momento, os imunizantes que receberam aval são os da Oxford/AstraZeneca, Johnson & Johnson, Moderna, Pfizer-BioNTech e Sinopharm.

Fora da lista, a Coronavac ainda está em análise, mas agora as chances de aprovação são maiores. Isso porque o bloco também prevê estender a autorização para vacinas que concluíram o processo de uso emergencial da OMS.

Mesmo com o cenário atual, seria possível acessar o território europeu imunizado com a Coronavac - embora a logística fique mais difícil. Nesse caso, a viagem estaria condicionada a apresentação de um teste PCR feito até 72 horas antes do embarque e a uma quarentena de 14 dias no país de desembarque, com isolamento e rastreio de contatos.

Em alguns países, as regras devem ser mais simples. A Grécia, por exemplo, já disse que vai remover os requisitos de teste e quarentena para visitantes vacinados. Para a maioria do bloco, entretanto, a tendência é implementar as mudanças de forma mais lenta e conservadora, e com regras mais rígidas.

Uma das sugestões da União Europeia são as "travas de emergência", para evitar novos picos da doença e a entrada de cepas diferentes do vírus. Segundo a regra apresentada, turistas de países com variantes podem ser barrados. Já o limiar de controle aceitável seria de até 100 casos de covid por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Essas restrições podem afetar o Brasil, onde há registros de variantes e a taxa de infecções está em 413,2 novos casos por 100 mil habitantes. "Um Estado-Membro pode suspender urgente e temporariamente todas as viagens de entrada de cidadãos não residentes nesse país", diz comunicado da UE, sobre a reabertura. "Esses viajantes devem ser submetidos a testes rigorosos e medidas de quarentena, mesmo que tenham sido vacinados."

Em outra categoria

Lexa falou sobre a morte de sua filha, Sofia, fruto de seu relacionamento com Ricardo Vianna, em entrevista ao Fantástico deste domingo, 23. A bebê nasceu em 2 de fevereiro e morreu três dias depois. A cantora estava internada desde 21 de janeiro com um quadro de pré-eclâmpsia.

"Eu lembro que sentia uma dor de estômago muito forte, a dor de cabeça não passava, minha mão estava de uma maneira que não fechava mais, o fígado começou a entrar em falência. Não tinha mais para onde ir. Nem pra mim, nem pra ela", disse a cantora.

Em seguida, continuou: "Minha filha nasceu com todas as coisas que eu estava sentindo, os rins comprometidos, o fígado, a pressão alterada. Muito pequenininha, mas muito linda."

Lexa ainda relatou que o problema de saúde veio mesmo com o planejamento da gravidez: "Foi um sonho muito calculado, muito quisto, muito mentalizado, realizado, todo o processo. Segui o pré-Natal à risca." Ela fez um exame que indicou o alto índice de risco para pré-eclâmpsia após constatar anormalidades na sua pressão.

"No fim, tudo que eu podia [fazer, eu fiz]... Às vezes a gente quer se culpar de alguma maneira, mas eu paro, às vezes, [e penso]: não tinha mais o que fazer. Não tinha mais", disse a cantora.

"Estou vivendo a minha dor e ela é grande, mas é um processo. Acho que preciso juntar meus cacos, meu quebra-cabeça sem peça e continuar. Voltar a fazer meu trabalho, fazer o que me faz feliz. O final não é do jeito que eu queria. Aprendi que na vida a gente não tem controle sobre o amanhã. Mas creio que coisas boas acontecerão", finalizou.

O SAG Awards divulgou sua lista de vencedores na noite deste domingo, 23, no Shrine Auditorium, em Los Angeles, nos Estados Unidos. No Brasil, foi possível assistir ao vivo através do streaming Netflix.

Entre as cinco categorias que premiam filmes de cinema, cinco longas diferentes receberam a estatueta. Conclave levou como melhor elenco. Timothée Chalamet (Um Completo Desconhecido) talvez tenha sido a maior surpresa da noite, superando Adrien Brody (O Brutalista) como melhor ator.

Demi Moore (A Substância) levou como atriz principal, e Zoe Saldaña (Emília Pérez) como coadjuvante. Kieran Culkin (A Verdadeira Dor) foi condecorado como melhor ator coadjuvante em filme.

Xógum se destacou vencendo todas as categorias das séries de drama, com Hiroyuki Sanada e Anna Sawai. Only Murders In The Building se saiu bem entre as comédias, conquistando o melhor elenco e ator, com Martin Short.

A premiação é organizada pelo Screen Actors Guild (Sindicato dos Atores de Tela de Hollywood) e, por isso, possui apenas categorias de atuação, divididas entre filmes, séries de drama e séries de comédia, além de minisséries, havendo também prêmios coletivos além dos individuais.

SAG Awards e Oscar

Apesar de ser considerado como um "termômetro" do Oscar pelo fato de parte dos votantes também votar no outro prêmio, os resultados nem sempre são os mesmos. Por isso a presença de Pamela Anderson (The Last Showgirl) no lugar de Fernanda Torres (Ainda Estou Aqui).

No ano passado, por exemplo, Lily Gladstone (Assassinos da Lua das Flores) ganhou o SAG Awards como Melhor Atriz, enquanto o mesmo prêmio do Oscar ficou com Emma Stone (Pobres Criaturas).

SAG Awards 2025

A cerimônia, apresentada por Kristen Bell, contou com a presença de diversos atores apresentando os prêmios, e também algumas ausências entre os premiados. Martin Short e Jean Smart, que venceram como melhor ator e atriz em série de comédia, por exemplo, estiveram entre os que não compareceram.

Jane Fonda, que recebeu um prêmio pelo conjunto da obra de sua carreira, recebeu uma das maiores aclamações da noite. Outro momento marcante foi o tradicional In Memoriam, que homenageia artistas que morreram desde o último SAG Awards.

Houve um número musical bem-humorado mostrando as primeiras aparições de diversos atores na TV e no cinema. Em outros momentos, homenagem ao corpo de bombeiros de Los Angeles - recentemente, a cidade e a região de Hollywood sofreram com grandes incêndios.

Os vencedores do SAG Awards 2025

Confira abaixo a lista completa com todos os indicados e os vencedores (em negrito) de cada uma das categorias do SAG Awards em 2025.

Melhor elenco em filme

- Um Completo Desconhecido

- Anora

- Conclave (vencedor)

- Emilia Pérez

- Wicked

Melhor ator em filme

- Adrien Brody (László Tóth) - O Brutalista

- Timothée Chalamet (Bob Dylan) - Um Completo Desconhecido (vencedor)

- Daniel Craig (William Lee) - Queer

- Colman Domingo (Divine G) - Sing Sing

- Ralph Fiennes (Lawrence) - Conclave

Melhor atriz em filme

- Pamela Anderson (Shelly) - The Last Showgirl

- Cynthia Erivo (Elphaba) - Wicked

- Karla Sofía Gascón (Emilia/Manitas) - Emilia Pérez

- Mikey Madison (Ani) - Anora

- Demi Moore (Elisabeth) - A Substância (vencedora)

Melhor ator coadjuvante em filme

- Jonathan Bailey (Fiyero) - Wicked

- Yura Borisov (Igor) - Anora

- Kieran Culkin (Benji Kaplan) - A Verdadeira Dor (vencedor)

- Edward Norton (Pete Seeger) - Um Completo Desconhecido

- Jeremy Strong (Roy Cohn) - O Aprendiz

Melhor atriz coadjuvante em filme

- Monica Barbaro (Joan Baez) - Um Completo Desconhecido

- Jamie Lee Curtis (Annette) - The Last Showgirl

- Danielle Deadwyler (Berniece) - The Piano Lesson

- Ariana Grande (Galinda/Glinda) - Wicked

- Zoe Saldaña (Rita) - Emilia Pérez (vencedora)

Melhor elenco em série de drama

- Bridgerton

- O Dia do Chacal

- A Diplomata

- Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (vencedor)

Slow Horses

Melhor ator em série de drama

- Tadanobu Asano (Kashigi Yabushige) - Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

- Jeff Bridges (Dan Chase) - The Old Man

- Gary Oldman (Jackson Lamb) - Slow Horses

- Eddie Redmayne (The Jackal) - O Dia do Chacal

- Hiroyuki Sanada (Yoshii Toranaga) - Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (vencedor)

Melhor atriz em série de drama

- Kathy Bates (Madeline Matlock) - Matlock

- Nicola Coughlan (Penelope Featherington) - Bridgerton

- Allison Janney (Vice President Grace Penn) - A Diplomata

- Keri Russell (Kate Wyler) - A Diplomata

- Anna Sawai (Toda Mariko) - Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (vencedora)

Melhor elenco em série de comédia

- Abbott Elementary

- O Urso

- Hacks

- Only Murders In The Building (vencedor)

- Shrinking

Melhor ator em série de comédia

- Adam Brody (Noah Roklov) - Ninguém Quer

- Ted Danson (Charles Nieuwendyk) - Um Espião Infiltrado

- Harrison Ford (Paul) - Shrinking

- Martin Short (Oliver Putnam) - Only Murders In The Building (vencedor)

- Jeremy Allen White (Carmen "Carmy" Berzatto) - O Urso

Melhor atriz em série de comédia

- Kristen Bell (Joanne) - Ninguém Quer

- Quinta Brunson (Janine Teagues) - Abbott Elementary

- Liza Colón-zayas (Tina) - O Urso

- Ayo Edebiri (Sydney Adamu) - O Urso

- Jean Smart (Deborah Vance) - Hacks (vencedora)

Melhor ator em um filme para televisão ou minissérie

- Javier Bardem (Jose Menendez) - Monstros: A História de Lyle e Erik Menendez

- Colin Farrell (Oz Cobb) - Pinguim (vencedor)

- Richard Gadd (Donny) - Bebê Rena

- Kevin Kline (Stephen Brigstocke) - Disclaimer

- Andrew Scott (Tom Ripley) - Ripley

Melhor atriz em um filme para televisão ou minissérie

- Kathy Bates (Edith Wilson) - The Great Lillian Hall

- Cate Blanchett (Catherine Ravenscroft) - Disclaimer

- Jodie Foster (Det. Elizabeth Danvers) - True Detective: Night Country

- Lily Gladstone (Cam Bentland) - Under The Bridge

- Jessica Gunning (Martha) - Bebê Rena (vencedora)

- Cristin Milioti (Sofia Falcone) - Pinguim

Melhor conjunto de dublês em um filme

- Deadpool & Wolverine

- Duna: Parte Dois

- O Dublê (vencedor)

- Gladiador II

- Wicked

Melhor conjunto de dublês em uma série de televisão

- The Boys

- Fallout

- A Casa do Dragão

- Pinguim

- Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (vencedor)

As famosas sandálias Birkenstock não podem ser consideradas obras de arte - a decisão foi anunciada na quinta-feira, 20, por um tribunal da Alemanha. A sentença representa uma derrota para a marca, que entende o produto como "obra de arte" e estava buscando uma garantia legal de direitos autorais para seus produtos.

É uma pendência que vem desde maio de 2023, quando a fabricante de calçados processou os varejistas alemães Tchibo e shoe.com e também a dinamarquesa Bestseller.

A Birkenstock os acusou de vender modelos semelhantes aos seus e exigiu que fossem retirados de venda e destruídos. Foi derrotada no Tribunal de Apelações de Colônia em 2024 e, em instância superior, por um tribunal federal.

O tribunal manteve a decisão anterior, determinando que as sandálias não podem ser consideradas "obras de arte aplicáveis à proteção de direitos autorais". "Para que a proteção de direitos autorais seja aplicada, deve haver um grau de 'design' tal que o produto exiba alguma individualidade", sentenciou o tribunal. "Artesanato puro usando elementos de 'design' formal não é suficiente para ser considerado arte", acrescentou.

Hippie

Fundada em 1774, por Johann Adam Birkenstock, em Neustadt, na Renânia, região da Alemanha, a empresa Birkenstock Holding tornou-se conhecida por suas sandálias produzidas com tiras de couro e solas de cortiça. Nos anos 1970, ela foi lançada nos Estados Unidos e se tornou uma das marcas do movimento hippie. Em 2021, foi adquirida por um fundo de investimento associado à líder mundial em artigos de luxo LVMH.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.