Queiroga diz que fala de Bolsonaro sobre uso de máscara visa instigar pesquisas

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, minimizou o pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro - em meio ao atual recrudescimento da pandemia - para que seja produzido um parecer avaliando a possibilidade de flexibilização do uso de máscaras no País. Segundo Queiroga, a fala de Bolsonaro visa "instigar" pesquisadores brasileiros.

"O presidente quer estimular a pesquisa em todas áreas. Quando o presidente, de maneira muito eficiente, chama a atenção para esse ponto das máscaras, o que ele está querendo é atrair atenção da sociedade para que se instigue o espírito de investigação de nossos pesquisadores", declarou o ministro em entrevista ao programa Agora com Lacombe, da RedeTV!. Ele reforçou, contudo, que a utilização de máscaras ainda é importante neste momento. Só ontem, o Brasil registrou 2.344 novas mortes pela covid-19 e ultrapassou a marca dos 480 mil óbitos pela doença.

Mais cedo, Queiroga confirmou que atenderá a demanda do presidente pelo estudo. Ontem, Bolsonaro disse que pediu ao ministério um parecer desobrigando o uso do equipamento de proteção por pessoas já vacinadas ou que já tenham se contaminado pela covid-19. A ideia foi duramente criticada por especialistas, já que a imunização, apesar de anular a manifestação grave do coronavírus, não impede a sua transmissão, ainda em patamar elevado no País. Além disso, apenas 11,06% da população brasileira recebeu a segunda dose da vacina, e já há casos comprovados de reeinfecção.

Durante a entrevista à RedeTV!, Queiroga chamou Bolsonaro de "excelente comunicador" e garantiu que o líder do Palácio do Planalto está "animado" com a campanha de vacinação contra a covid-19. Nesta semana, porém, o presidente voltou a questionar a eficácia dos imunizantes.

A utilização de máscaras foi flexibilizada em países como os Estados Unidos, onde a vacinação está avançada, diferentemente do Brasil. O país já ultrapassa os 50% de vacinados com a primeira dose, o que permitiu ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) afrouxar as medidas de controle da pandemia.

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Preta Gil usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 28, para se declarar ao pai, Gilberto Gil. Os dois se apresentaram juntos no final de semana e cantaram Drão, música escrita em homenagem a Sandra Gadelha, mãe da cantora.

Atualmente, o cantor está em sua turnê de despedida, chamada de Tempo Rei. Os dois dividiram palco no Allianz Parque, em São Paulo.

"No palco, de mãos dadas com meu pai, cantando Drão, foi impossível não me emocionar. Drão fala sobre o amor que permanece, mesmo depois das grandes transformações da vida", escreveu Preta.

A artista ainda disse que o momento viverá para sempre em sua memória. "Cantar essa música com você, pai, foi sentir na pele tudo o que vivemos: o amor, a música e a história que carregamos juntos."

Ela finalizou o texto agradecendo ao pai pelos ensinamentos sobre o amor e afirmou que a música dos dois é a maneira mais bonita de eternizar isso.

Lady Gaga desembarcou no Brasil na madrugada desta terça-feira, 29, para iniciar os preparativos do show que fará no sábado, 3, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Até então, Gaga só tinha visitado o País uma única vez, em 2012 - e foi o suficiente para ir embora com uma tatuagem nova.

A artista nutre carinho especial pelos little monsters brasileiros e, naquela ocasião, resolveu marcar na pele a palavra "Rio". Gaga recebeu um desenho de fãs durante a passagem pela capital fluminense e decidiu tatuá-lo na nuca, com a letra I estilizada em formato de cruz, em referência ao Cristo Redentor.

O responsável pelo traço foi o tatuador Daniel Tucci, que tinha um estúdio entre Copacabana e Ipanema. "Era um domingo, eu estava almoçando com o meu filho, à época com 4 anos, e a produção dela me ligou e disse: 'É hoje, vamos nessa!', contou Tucci em entrevista ao g1.

Gaga estava acompanhada de amigos, que ficaram cerca de 3 horas bebendo cerveja e conversando no estúdio. Tara Savelo, então maquiadora da artista, também acabou tatuando o Cristo. "Foi tudo muito tranquilo, ela é muito gente boa. Foi uma tarde divertida", lembra o tatuador. Ele ainda revelou que a cantora pediu por "uma coisa meio tosca, uma tatuagem estilo cadeia".

Em uma postagem no Facebook, a estrela explicou que "a fonte foi criada a partir das assinaturas de três fãs, todos de bairros e idades diferentes" do Rio. "Representa como a música nos une", escreveu.

Naquele ano, Gaga fez três shows da turnê Born This Way Ball no Brasil, no Rio, em São Paulo e em Porto Alegre. Em 2017, ela retornaria ao País para participar do Rock in Rio, mas precisou cancelar de última hora por questões de saúde. A cantora sofre de fibromialgia e enfrentava dores intensas.

Nas redes sociais, ela publicou uma foto da tatuagem e relembrou os fãs da homenagem. "Por favor, não se esqueçam do meu amor por vocês. Lembram quando tatuei 'Rio' no pescoço, anos atrás? A tatuagem foi desenhada por crianças das favelas. Vocês têm um lugar especial no meu coração, eu te amo", escreveu Gaga.

A escritora alemã Alexandra Fröhlich, de 58 anos, foi encontrada sem vida na casa flutuante em que morava em Hamburgo, na Alemanha. Segundo informações da polícia local, o corpo foi descoberto na última terça-feira, 22, por um dos filhos da autora. Até o momento, não há informações sobre suspeitos; a polícia investiga o caso.

"De acordo com as informações atuais, um membro da família encontrou a mulher de 58 anos sem vida na sua casa flutuante e alertou os bombeiros, que conseguiram confirmar sua morte", diz um comunicado da polícia de Hamburgo. Agora, os investigadores estão em busca de possíveis suspeitos e qualquer testemunha que possa fornecer informações relevantes.

Autora de romances e jornalista

Considerada uma das romancistas de maior sucesso dos últimos anos na Alemanha, Fröhlich começou a carreira como jornalista na Ucrânia, onde fundou uma revista feminina na capital, Kiev, e começou a ficar conhecida. Mais tarde, já na Alemanha, trabalhou como escritora e repórter freelancer para algumas publicações voltadas para o público feminino.

Em 2012, Alexandra publicou seu livro de estreia, Minha Sogra Russa e outras Catástrofes (em tradução livre). A obra é inspirada em suas próprias experiências com a sogra e vendeu mais de 50 mil cópias, figurando na lista dos mais vendidos da revista semanal Der Spiegel.

Nos anos seguintes, ela lançou mais três livros: Viajando com Russos (2014), sequência de seu primeiro romance, As Pessoas Sempre Morrem (2016) e Esqueletos no Armário (2019). Lançadas em outras países como França, Rússia e Inglaterra, nenhuma das obras tem edição lançada em português - as traduções dos títulos são livres.

A imprensa alemã descreve o texto de Fröhlich como bem-humorado e ao mesmo tempo profundo, mesclando temas como romance policial e suspense psicológico dentro da ficção. Ela deixa três filhos.