MAM tem nova presidente, Elizabeth Machado

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Consultora do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) entre 2001 e 2002, quando foi feito um estudo para uma nova sede da instituição, projeto não concretizado, a economista e gestora cultural Elizabeth Machado foi escolhida hoje à noite, em assembleia, como a nova presidente da instituição, substituindo Mariana Berenguer, que comandou o MAM nos dois últimos anos. Ela é a terceira mulher a ocupar o posto, depois de Mariana e a empresária Milu Villela, que presidiu o MAM entre 1995 e 2019. Elizabeth foi diretora do Teatro Alfa por 18 anos, de 2002 a 2020.

Com um longo currículo ligado à cultura, um dos principais focos de seu trabalho é a educação, como atesta sua passagem pelo Instituto Arte na Escola. Ela integra também o Conselho de Administração da Fundação Bienal de São Paulo desde 2005, tendo assumido a presidência do mesmo de 2009 a 2012. Elizabeth Machado, nesta primeira entrevista após a oficialização de seu nome como presidente do MAM, afirma que sua linha de atuação não será diferente no museu, pretendendo estimular a educação por meio da arte, com foco na população carente da cidade.

"O que eu sinto é que estamos no momento de reorganizar as coisas", diz a nova presidente. "O MAM fez muito na área digital durante a pandemia, mas precisamos pensar novas formas de exibir nosso acervo de 5 mil obras". De fato, o espaço físico do museu no Ibirapuera é bastante limitado. Uma solução, segundo Elizabeth, seria buscar parcerias com outras instituições que já operam na área para montar exposições fora do Ibirapuera - ela cita o Sesc como um possível parceiro. "Nosso acervo de arte contemporânea não tem sido exibido em mostras físicas, e nada substitui a experiência desse contato próximo com a obra".

Fortalecer os laços com instituições que já atuam na área e aproximar o museu do público jovem são duas estratégias que a nova diretora pretende adotar em sua gestão. O museu conta hoje com um orçamento anual em torno de R$ 15 milhões, ainda pequeno para se aventurar em grandes projetos, mas a experiência de Elizabeth Machado à frente do Teatro Alfa deve ajudar na captação de recursos junto a grandes patrocinadores.

"A pandemia deixou marcas na economia e a solução é promover ações conjuntas com outras instituições culturais, atingindo um público que normalmente não frequenta o museu do Parque Ibirapuera. Um primeiro passo é montar exposições do acervo da instituição em outros espaços, dando maior visibilidade à valiosa coleção do MAM por meio dessas parcerias, segundo ela.

Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Isso não deve significar maior dificuldade para atrair patrocinadores, garante a diretora.

"Este ano o setor cultural está complicado, mas o MAM tem potencial para convencer grandes patrocinadores a bancar seus projetos", acredita. A coleção do museu abriga os maiores nomes da arte moderna e contemporânea brasileira, de Di Cavalcanti a Tunga, passando por Volpi. E o museu já produziu muita arte experimental, que nunca chegou ao grande público. A interação entre música, teatro e artes visuais, acredita a nova diretora, poderá significar um novo jeito de estimular a audiência após a pandemia - e o museu vai trabalhar com essa perspectiva de "arte total" de olho no futuro.

Em outra categoria

Preta Gil usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 28, para se declarar ao pai, Gilberto Gil. Os dois se apresentaram juntos no final de semana e cantaram Drão, música escrita em homenagem a Sandra Gadelha, mãe da cantora.

Atualmente, o cantor está em sua turnê de despedida, chamada de Tempo Rei. Os dois dividiram palco no Allianz Parque, em São Paulo.

"No palco, de mãos dadas com meu pai, cantando Drão, foi impossível não me emocionar. Drão fala sobre o amor que permanece, mesmo depois das grandes transformações da vida", escreveu Preta.

A artista ainda disse que o momento viverá para sempre em sua memória. "Cantar essa música com você, pai, foi sentir na pele tudo o que vivemos: o amor, a música e a história que carregamos juntos."

Ela finalizou o texto agradecendo ao pai pelos ensinamentos sobre o amor e afirmou que a música dos dois é a maneira mais bonita de eternizar isso.

Lady Gaga desembarcou no Brasil na madrugada desta terça-feira, 29, para iniciar os preparativos do show que fará no sábado, 3, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Até então, Gaga só tinha visitado o País uma única vez, em 2012 - e foi o suficiente para ir embora com uma tatuagem nova.

A artista nutre carinho especial pelos little monsters brasileiros e, naquela ocasião, resolveu marcar na pele a palavra "Rio". Gaga recebeu um desenho de fãs durante a passagem pela capital fluminense e decidiu tatuá-lo na nuca, com a letra I estilizada em formato de cruz, em referência ao Cristo Redentor.

O responsável pelo traço foi o tatuador Daniel Tucci, que tinha um estúdio entre Copacabana e Ipanema. "Era um domingo, eu estava almoçando com o meu filho, à época com 4 anos, e a produção dela me ligou e disse: 'É hoje, vamos nessa!', contou Tucci em entrevista ao g1.

Gaga estava acompanhada de amigos, que ficaram cerca de 3 horas bebendo cerveja e conversando no estúdio. Tara Savelo, então maquiadora da artista, também acabou tatuando o Cristo. "Foi tudo muito tranquilo, ela é muito gente boa. Foi uma tarde divertida", lembra o tatuador. Ele ainda revelou que a cantora pediu por "uma coisa meio tosca, uma tatuagem estilo cadeia".

Em uma postagem no Facebook, a estrela explicou que "a fonte foi criada a partir das assinaturas de três fãs, todos de bairros e idades diferentes" do Rio. "Representa como a música nos une", escreveu.

Naquele ano, Gaga fez três shows da turnê Born This Way Ball no Brasil, no Rio, em São Paulo e em Porto Alegre. Em 2017, ela retornaria ao País para participar do Rock in Rio, mas precisou cancelar de última hora por questões de saúde. A cantora sofre de fibromialgia e enfrentava dores intensas.

Nas redes sociais, ela publicou uma foto da tatuagem e relembrou os fãs da homenagem. "Por favor, não se esqueçam do meu amor por vocês. Lembram quando tatuei 'Rio' no pescoço, anos atrás? A tatuagem foi desenhada por crianças das favelas. Vocês têm um lugar especial no meu coração, eu te amo", escreveu Gaga.

A escritora alemã Alexandra Fröhlich, de 58 anos, foi encontrada sem vida na casa flutuante em que morava em Hamburgo, na Alemanha. Segundo informações da polícia local, o corpo foi descoberto na última terça-feira, 22, por um dos filhos da autora. Até o momento, não há informações sobre suspeitos; a polícia investiga o caso.

"De acordo com as informações atuais, um membro da família encontrou a mulher de 58 anos sem vida na sua casa flutuante e alertou os bombeiros, que conseguiram confirmar sua morte", diz um comunicado da polícia de Hamburgo. Agora, os investigadores estão em busca de possíveis suspeitos e qualquer testemunha que possa fornecer informações relevantes.

Autora de romances e jornalista

Considerada uma das romancistas de maior sucesso dos últimos anos na Alemanha, Fröhlich começou a carreira como jornalista na Ucrânia, onde fundou uma revista feminina na capital, Kiev, e começou a ficar conhecida. Mais tarde, já na Alemanha, trabalhou como escritora e repórter freelancer para algumas publicações voltadas para o público feminino.

Em 2012, Alexandra publicou seu livro de estreia, Minha Sogra Russa e outras Catástrofes (em tradução livre). A obra é inspirada em suas próprias experiências com a sogra e vendeu mais de 50 mil cópias, figurando na lista dos mais vendidos da revista semanal Der Spiegel.

Nos anos seguintes, ela lançou mais três livros: Viajando com Russos (2014), sequência de seu primeiro romance, As Pessoas Sempre Morrem (2016) e Esqueletos no Armário (2019). Lançadas em outras países como França, Rússia e Inglaterra, nenhuma das obras tem edição lançada em português - as traduções dos títulos são livres.

A imprensa alemã descreve o texto de Fröhlich como bem-humorado e ao mesmo tempo profundo, mesclando temas como romance policial e suspense psicológico dentro da ficção. Ela deixa três filhos.