Vacinação lenta no DF é alvo de críticas

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Governadores e prefeitos do País abriram uma "corrida" por quem vacinará toda a sua população primeiro contra a covid-19. No Rio e em São Paulo, a expectativa é de vacinar 100% dos acima de 18 anos até outubro. No Rio Grande do Sul e no Pará, a meta é setembro. No Distrito Federal, porém, a previsão é vacinar 70% até outubro, o que destoa das expectativas mais céleres de outras regiões.

Especialistas apontam o excesso de categorias beneficiadas, ineficiência no sistema de agendamento e problemas de gestão como fatores que fazem a imunização avançar lentamente na capital do País. Até ontem, a cobertura vacinal com uma dose da vacina era de 23%. Em Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul, o índice ultrapassa os 30%. "O Distrito Federal tem uma área menor e uma população menor do que a maioria das outras unidades da federação. Era pra fazer tudo bem feito aqui, porque, além disso, a gente tem mais capital per capita e mais recursos per capita recebido do SUS", diz o sanitarista Jonas Brant, coordenador da Sala de Situação da Universidade de Brasília (UnB).

O DF adotou alguns critérios próprios. Em vez de distribuir as vacinas disponíveis a todos, tem guardado doses para garantir a segunda aplicação, contrariando orientação do Ministério da Saúde. No domingo passado, dia 6, porém, apenas 47 pessoas tomaram a segunda dose. Enquanto isso, 98.710 unidades de imunizantes seguiam guardadas nas geladeiras.

As críticas à gestão do DF também se devem ao fato de o governo ter cedido a categorias que exercem pressão política, como os bancários, e as priorizado na fila. Por outro lado, não há busca ativa, por exemplo, por idosos que tomaram uma dose e não voltaram para a segunda. A estratégia, segundo os especialistas, privilegia os mais ricos e com mais acesso a informações.

Dados reunidos pelos pesquisadores da UnB mostram que a cobertura chega a 20% no Plano Piloto, área central do DF, e não passa de 5% em Samambaia, região administrativa, com renda menor. Contudo, a mortalidade segue tendência contrária.

Xepa

Na "xepa" da vacina, mais aspectos conflitantes da estratégia vacinal. Ao Estadão, a Secretaria de Saúde do DF diz que a prática de distribuir doses não utilizadas no dia a quem aparece nos postos de saúde não ocorre. No entanto, o fim de tarde nas unidades de saúde do Distrito Federal revela outra realidade. Moradores vão às dezenas na expectativa de serem contemplados, mas os critérios de quem pode receber mudam a cada dia. Alguns dão sorte. A maioria volta para casa sem a agulhada.

Na semana passada, até a embaixatriz da Indonésia, Senny Syahfinar, apareceu em um posto de saúde. Sem falar português, foi ao local acompanhada pelo marido, Edi Ysusup, embaixador do país no Brasil. Aos 60 anos, ele já poderia se vacinar. Edi saiu de lá vacinado. Senny não. "Estou ansiosa para me vacinar, espero que chegue logo a minha vez", disse.

A reportagem visitou a unidade de saúde, localizada na 612 Sul, área nobre de Brasília, em quatro dias diferentes. Às 17 horas, a vacinação agendada é encerrada e a "xepa" (uso da sobra) começa. O Estadão também percorreu outros dois pontos de vacinação, no Parque da Cidade e no Paranoá. No dia com mais sobras, dez pessoas foram contempladas.

Na cidade de São Paulo, a regra é mais clara. Pessoas com mais de 50 anos podem se inscrever em uma lista de espera no posto mais próximo de onde moram ou trabalham. Caso haja sobra, elas recebem telefonemas avisando.

O coordenador da força-tarefa do Ministério Público do Distrito Federal que acompanha a evolução da pandemia na unidade da federação, Eduardo Sabo, diz que preocupa a lentidão da vacinação no DF, sobretudo no critério de idade. "Existem vacinas que já vêm com um prazo de validade e não podemos ficar dependentes do público aparecer nos postos de saúde", disse.

Para a professora de Imunologia da UnB Anamelia Bocca, o DF tem um problema muito mais de logística para os agendamentos do que de disponibilidade de doses. "Nem toda a população está aderindo. As pessoas não estão indo por quê? Falta para o governo fazer ações específicas por grupo, campanhas de publicidade."

Questionado, o governo do DF respondeu que a estratégia garante doses a toda a população. A pressão pela vacinação mais rápida, porém, fez o governador Ibaneis Rocha acelerar o cronograma ontem, ampliando o agendamento para a faixa acima de 53 anos. "Não houve mudança de postura. Temos de lembrar que vários Estados usaram a dose reservada para a segunda aplicação como 1ª dose. Têm Estados que ficaram quase 50 dias sem aplicar a 2ª dose", disse o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. Ontem, 98.710 unidades estavam guardadas para a 2ª dose, sendo 85.790 da AstraZeneca, cuja orientação do Ministério da Saúde é que não haja reserva.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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No BBB 25, Camilla afirmou que não teme ser votada pela casa e citou Vitória Strada ao avaliar a dinâmica do jogo. Em conversa com Thamiris, no Quarto Nordeste, a trancista comentou sobre a postura da atriz e como isso impacta sua trajetória na casa.

"Você vê a Vitória, a Vitória é legal desde o primeiro dia. Fica fazendo média com o pessoal desde o primeiro dia, e todo mundo vota na garota. As pessoas, aqui, mentem", disse Camilla.

O comentário ocorreu após Diego Hypolito vencer o Poder Curinga, enquanto as irmãs discutiam sobre estratégias. Thamiris aconselhou Camilla a evitar falar sobre jogo perto do ginasta, mas a trancista reforçou que não se preocupa com a percepção dos outros.

"Desde a primeira semana eu já falei para você que a gente não podia ter medo de ser votada, porque ia ser votada de qualquer forma", afirmou.

Camilla também desabafou sobre sua relação com os outros brothers e disse que a única avaliação que a preocupa é a do público.

Vitória é a nova Líder e as sisters fazem as pazes

A relação entre Camilla e Vitória passou por momentos de tensão desde a formação do penúltimo Paredão. A trancista já havia feito críticas à atriz ao longo do jogo, mas após a eliminação de Mateus, o clima começou a mudar.

Na terça-feira, 25, Vitória, que conquistou a liderança, procurou Camilla para uma conversa. A atriz pediu desculpas e reconheceu que algumas falas dela podem ter machucado a Sister.

"Desculpa mesmo, do fundo do coração. Nunca vou saber nem metade do quanto as palavras podem machucar. Me arrependo de ter usado essa palavra. Te peço desculpas, do fundo do coração", disse Vitória.

Camilla, emocionada, desabafou sobre o impacto das últimas semanas e afirmou que se sentiu isolada na casa.

"Todas as vezes que me chamaram doeu, porque ninguém me perguntou nada. Mostra que a gente é forte, mas a gente não é tão forte assim. Toda vez que deito, estou demorando para dormir. Vem coisa que escutei", revelou.

A trancista também falou sobre sua dificuldade em demonstrar carinho. "Eu não sei me posicionar de forma tão carinhosa, mas é porque eu cresci dessa forma", disse.

Vitória respondeu que cada um tem seu jeito de demonstrar afeto, e Camilla pediu desculpas por ter sido dura com a atriz. "Desculpa se fui grossa com você. Eu não queria ser com você, mas a casa inteira foi comigo. A casa inteira não teve cuidado comigo. Não sabiam a minha versão, só sabiam a sua."

O CEO da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Bill Kramer, comentou pela primeira vez as polêmicas envolvendo Karla Sofía Gascón. Em entrevista ao podcast Awards Chatter, do The Hollywood Reporter, Kramer ressaltou que a indicação de Gascón ao Oscar de Melhor Atriz é inédita, e pediu respeito.

"A Academia não tolera discurso de ódio, quero deixar isso bem claro. A indicação de Karla é histórica. Isso é muito importante. Ela ainda é uma indicada. Nós honramos isso, mas nós não toleramos discurso de ódio. Se a Karla se unir a nós para a noite, eu espero que haja um ar de respeito. Temos mais de 200 indicados. A noite é sobre muito mais do que apenas uma pessoa. Estamos lá para celebrar todos os nomeados."

Após publicações ofensivas feitas por Gascón em suas redes sociais virem à tona, a estrela de Emilia Pérez foi afastada da campanha do filme, e se ausentou de premiações como Goya, Bafta, SAG Awards e Critics' Choice Awards.

Na última semana, no entanto, a Variety e o Hollywood Reporter afirmaram que a espanhola tem a intenção de comparecer ao prêmio da Academia, e que a Netflix bancaria o transporte e a hospedagem - algo que, segundo relatos anteriores, a distribuidora internacional do filme teria se recusado a fazer.

Principal concorrente de Ainda Estou Aqui na categoria de Melhor Filme Internacional, Emilia Pérez tem 13 indicações ao Oscar 2025. O longa-metragem francês é ambientado no México e conta a história de uma advogada que ajuda um líder de cartel a fazer a sua tão sonhada transição de gênero. O filme está em cartaz nos cinemas.

No BBB 25, Camilla questionou se a presença de Mateus no jogo influenciou a postura de Vitória Strada. Em conversa com Gracyanne Barbosa e Daniele Hypolito no Quarto Nordeste, a trancista avaliou a mudança de comportamento da atriz após a eliminação do amigo.

"Talvez se a Vitória estivesse sozinha antes... Será que era o Mateus que travava a Vitória ou a Vitória travava o Mateus?", perguntou Camilla.

Vitória começou o reality ao lado de Mateus, eliminado no quinto Paredão. A convivência próxima dos dois foi lembrada por Camilla e Gracyanne. Segundo a trancista, a ligação entre eles pode ter dificultado a interação da atriz com outros participantes.

"Porque eles eram bastante ciumentos um com o outro. Aí, meio que ela não conseguia ter uma troca com as outras pessoas porque ela ficava muito com ele. Não é que nem eu e Thamiris que vai vivendo e daqui a pouco a gente se encontra", refletiu Camilla.

Gracyanne acredita que Mateus influenciava Vitória por se preocupar demais. Camilla, no entanto, ponderou que a atriz também segurava o amigo no jogo. "Mas a Vitória também travava muito ele, porque ela se preocupa muito com coisas que vão ser faladas", analisou.