Vila Madalena lota no 1º dia de horário estendido de bares em SP

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Na primeira noite de flexibilização das regras contra a covid-19, difícil era encontrar uma mesa vazia nos bares da Vila Madalena. Conhecido reduto da boemia de São Paulo, a região atraiu centenas de pessoas, dispostas a beber uma cervejinha até mais tarde, e registrou aglomerações e desrespeitos a protocolos sanitários e ao toque de recolher. A Força-tarefa do Comitê de Blitze, ação do governo do Estado e da Prefeitura, impediu a realização de duas festas clandestinas na zona sul da capital na madrugada deste sábado, 10. Segundo a gestão estadual, os eventos somavam 100 pessoas e começaram após as 23 horas.

A partir desta sexta-feira, 9, bares e restaurantes receberam aval do governo João Doria (PSDB) para estender o funcionamemto por duas horas e só fechar as portas às 23 horas. Também puderam ampliar a capacidade de 40% para 60% até 31 de julho.

O horário estendido coincidiu com o feriado em São Paulo, pelo dia da Revolução Constitucionalista de 1932. Para os comerciantes, esses fatores impulsionaram o movimento. "Foi o dia com maior movimentação desde o início da pandemia", comentou um funcionário de um bar. "A expectativa é que continue assim no sábado e domingo."

Para atrair o público, boa parte apostou em bandas ou músicas ao vivo, desde cover de É o Tchan!, a Pitty e Djavan. Na Rua Aspicuelta e na Rua Mourato Coelho, frequentadores formavam filas e se concentravam na frente dos bares, muitas vezes sem máscara e com copos de cerveja ou cigarro na mão.

Em um dos estabelecimentos, a reportagem chegou a contar 40 pessoas concentradas em uma calçada apertada. No bar ao lado, mais 20 pessoas.

Pelas calçadas, não se via fiscalização. Já o uso de máscara parecia facultativo. No miolo da boemia, flagrar pessoas com a proteção no queixo - quando não, no bolso - era tão comum quanto ver aqueles que seguiam corretamente as regras contra o coronavírus.

Na porta dos bares, os aglomeradores pareciam saber que o comportamento era reprovável em meio à pandemia. "Se eu aparecer nesta foto, você vai ter problema", ameaçou um homem que aparentava ter 30 anos.

Em quase todos os locais, a lotação estava esgotada às 20h30. Apesar das filas do lado de fora, a situação no interior dos estabelecimentos parecia estar mais regrada. Na maior parte dos casos, havia distância entre as mesas e janelas e portas de vidro foram abertas para aumentar a circulação do ar.

Nem todos os frequentadores, no entanto, se sentiam seguros com tanto movimento. Alguns preferiram se afastar das áreas de maior aglomeração. "Estou muito enfiado em casa, de home office, e pensei em tomar uma cervejinha", comentou o marqueteiro Roberto Moraes, de 34 anos, que foi com o namorado à Vila Madalena para tentar se divertir. "Mas, quando vi a situação, fiquei muito assustado."

"A gente está circulando desde que chegou, à procura de um lugar mais tranquilo, porque todos estão lotados", disse Moraes. Cirurgião dentista, o namorado está de acordo em priorizar os cuidados: "Estamos tentando ser mais prudentes e não nos colocar tanto em risco".

Às 22 horas, bares e restaurantes tiveram de encerrar a cozinha e expor placas de "Fechado". Só quem já era atendido podia continuar por mais uma hora. Sem poder entrar mais ou abrir comandas, parte dos frequentadores decidia sacar o celular para pedir o carro por aplicativo e ir embora ou ligar para amigos para perguntar sobre after.

Já outros tentavam aproveitar da calçada a música que, com as janelas escancaradas, vazava lá de dentro dos bares. Pelas regras do Estado, o toque de recolher é das 23 horas às 5 horas. A festa, contudo, continuou na calçada.

Às 23h25, duas quadras da Aspicuelta ainda estavam tomadas de pessoas, que continuaram bebendo e dançando ao som da música de carros que iam e voltavam da rua. Vendedores ambulantes de bebidas também se faziam presentes nas ruas.

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Fernanda Torres será homenageada com exposição de caricaturas em São Paulo. A partir desta quarta-feira, 26, Traços de Fernanda chega ao Shopping D com a curadoria do desenhista José Alberto Lovetro.

A apresentação mostrará ilustrações caricatas da atriz, ressaltando a expressividade, humor e presença marcante no cinema, teatro e televisão.

"Nesta homenagem desenhada, cada ilustração traduz com leveza a essência de uma artista que conquistou o público e a crítica, fizemos questão de eternizá-la no papel em uma curadoria criativa e dinâmica", disse o curador da exposição.

Maurício de Sousa, um dos maiores nomes da ilustração do Brasil, também terá uma caricatura de Fernanda Torres na amostra.

Ao todo, 16 artistas participam de Traços de Fernanda. São eles: Alisson Affonso, Amarildo, André Camargo, Aroeira, BRUM, Caó Cruz Alves, Flávio Roberto Mota, Fred Ozanan, Jônatas Araujo, Karen Crysttina, Ladino, Hippertt, Mauricio de Sousa, Nei Lima, Thiago Lucas e Túlio.

Informações gerais

Quando: de 26 de fevereiro a 31 de março

Horário: das 10h às 22h

Onde: Shopping D - Avenida Cruzeiro do Sul, 1100, Canindé - Piso 2

Entrada gratuita e classificação livre

Na manhã desta terça-feira, 25, Thamiris e Gracyanne Barbosa conversaram no Quarto Nordeste sobre os desdobramentos da última formação do Paredão e as discussões do Sincerão.

A sister relatou ter sido criticada por João Pedro por sua postura durante um embate na casa e expressou a vontade de conversar com Diogo Almeida após o ator ter apontado Camilla como "falsa", durante a dinâmica do Sincerão.

"É bom vocês conversarem com o Diogo mesmo", sugeriu Gracyanne. Thamiris concordou e reforçou seu posicionamento: "Às vezes, é sobre falar pra ele que, como pessoa preta, a gente não solta a mão dele, não".

Thamiris comenta críticas de João Pedro: 'Fiquei chateada'

Thamiris revelou que João Pedro demonstrou incômodo com sua postura na discussão, especialmente pelo gesto de apontar o dedo. "Ele disse que não gostou de eu ter apontado o dedo. Mas ele não me falou dessa forma, só disse que ficou chateado porque tem um trauma com isso", explicou a sister.

Ela afirmou que compreende o incômodo e que pode tentar mudar sua abordagem no futuro, mas ressaltou que, no calor do momento, reações mais impulsivas são naturais.

"Eu entendo, eu também não acho maneiro não, mas é porque na hora da raiva e tal… Inclusive, o Vinícius, quando foi falar com o Diogo, botou o dedo na cara dele. Na hora da raiva, a gente faz isso", justificou.

Thamiris também destacou que sua intenção não foi intimidar ninguém. "Eu não fui botar a pessoa na parede, tá ligado? Ela já estava de pé. Eu fui naquela situação de falar olhando no olho, porque eu não estava sentindo verdade nos trejeitos. A forma que estava falando é isso que me incomodou na hora."

Gracyanne Barbosa defende Thamiris e critica julgamento no jogo

Durante a conversa, Gracyanne Barbosa comentou que outras discussões já aconteceram no reality sem o mesmo nível de repercussão.

"A gente nunca vai precisar se preocupar com a forma como briga, porque ninguém fala nada. Quantas brigas já tiveram aqui?", questionou.

Ela citou sua própria experiência no jogo: "Eu briguei com o Diogo, ele veio pra cima de mim, e ninguém falou nada".

Thamiris também se mostrou preocupada com a forma como os conflitos são vistos pelo público: "Porque, se a gente for cancelada, é num outro nível".

Thamiris fala sobre cancelamento e racismo estrutural no 'BBB 25'

Thamiris refletiu sobre como situações semelhantes são interpretadas de maneiras diferentes dependendo de quem está envolvido.

"O cancelamento de uma pessoa preta é de outro nível. Eu lembro aqui na casa de situações em que pessoas brancas falaram assim com pessoas pretas e, lá fora, houve uma guerra enorme", disse.

Ela desabafou sobre a forma como sua atitude foi recebida: "No meu caso aqui, foi visto da pior forma possível". Thamiris reforçou que, apesar de se expressar com cuidado, sempre há um risco maior de julgamento, "Mesmo tendo todo o cuidado do mundo pra falar com as pessoas". "Mas, na hora da briga, a gente não pode dar um mole", finalizou.

A influenciadora digital Isabel Veloso precisou de atendimento médico emergencial na manhã desta terça-feira, 25, após ser diagnosticada com hepatite e pancreatite aguda. Seu marido, Lucas Borbas, compartilhou nas redes sociais uma imagem do momento em que ela era socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na rua, e desabafou: "Que essa tempestade passe logo".

O episódio ocorreu um dia depois de Isabel relatar em suas redes sociais o agravamento de seu estado de saúde. Além da pancreatite e da inflamação no fígado, a influenciadora também mencionou estar sentindo dores no apêndice.

Isabel está em tratamento contra um linfoma de Hodgkin desde 2021 e está em cuidados paliativos. Recentemente, passou por uma cirurgia para retirada de pedras na vesícula, mas voltou a ser internada dias depois devido a fortes dores. "Estou sentindo o dobro de dor", escreveu.