USP mantém aula teórica remota em julho; particulares preveem retorno híbrido

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A Universidade de São Paulo (USP), a maior do País, decidiu manter as aulas teóricas na graduação e na pós de forma remota no mês de julho, apesar da liberação para o retorno presencial do ensino superior dada pelo governo do Estado. Faculdades privadas já planejam retorno presencial de parte das turmas em agosto, quando terá início o segundo semestre letivo.

Na semana passada, o governador João Doria (PSDB) liberou, por meio de um decreto, o funcionamento de instituições de ensino superior. Até então, as faculdades só podiam receber alunos de cursos de Saúde. O retorno de aulas presenciais estava previsto apenas na fase amarela do Plano São Paulo, que norteia a retomada das atividades econômicas no Estado.

Com a nova regra, o ensino superior foi equiparado ao setor de serviços e pode receber o mesmo porcentual de pessoas permitido para o comércio. Hoje, no Estado, a limitação é de 60% da capacidade. As atividades práticas nos cursos superiores não têm restrição de horário. Apesar da liberação, o primeiro semestre letivo da USP deverá ser concluído no dia 31 de julho de forma remota.

Em um comunicado à comunidade acadêmica, a USP determinou que a "manutenção das aulas teóricas remotas é a medida a ser tomada neste momento (em julho)". A USP vê a necessidade de que as unidades planejem o segundo semestre letivo de 2021, previsto para começar no dia 9 de agosto. Segundo a universidade, as implicações do novo decreto serão consideradas em um próximo comunicado.

Atividades práticas de pesquisa e de pós-graduação podem continuar a ocorrer, com protocolos. Professores e funcionários técnico-administrativos que já foram imunizados podem retornar às atividades presenciais 14 dias após terem recebido a segunda dose ou a dose única, segundo a USP. Mas as atividades de cultura e extensão devem continuar a acontecer preferencialmente por meio remoto.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) também informou que estudará o novo decreto. Em março, a Unesp havia decidido manter aulas remotas na graduação durante todo ano letivo de 2021. A decisão foi tomada para facilitar o planejamento das 34 unidades - e poderia ser revista, de acordo com a evolução dos indicadores da covid-19. Indagada sobre os planos de retorno ao câmpus, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) não respondeu.

As instituições privadas de ensino superior indicaram plano de retomar as aulas presenciais em agosto - neste momento, a maioria das faculdades particulares está em recesso. O Insper informou que adotará o retorno gradual às atividades presenciais em agosto, com respeito à ocupação máxima de 60% nas salas de aula nos cursos de graduação, pós-graduação e educação executiva.

"Ao longo do semestre, a ocupação poderá ser progressiva à medida que as condições de saúde e as regras estabelecidas pelo governo paulista permitirem. O uso de máscaras de proteção e a medição de temperatura seguirão obrigatórios e indispensáveis", afirmou. Os estudantes terão a opção do acompanhamento de aulas remotamente.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) também pretende manter o retorno presencial opcional no segundo semestre. Segundo o pró-reitor da FGV, Antonio Freitas, a FGV funcionará de forma híbrida, com liberdade para os alunos escolherem o modo presencial ou não, com limite inferior a 50% da capacidade. Já a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) afirmou que ainda não tem informações sobre o retorno das atividades presenciais.

Em fevereiro deste ano, quando os indicadores da covid-19 estavam em ascensão, o Estadão mostrou que as faculdades públicas e particulares relutavam em retomar as atividades presenciais, apesar de terem recebido liberação do governo paulista. Na época, pouco antes do pico da segunda onda, a avaliação era de que ainda seria preciso monitorar as condições epidemiológicas e aguardar a vacinação mais ampla da população.Em março, o Estado entrou em fase emergencial, ainda mais rígida do que a vermelha, com restrição a várias atividades presenciais, como bares, restaurantes e escolas.

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Fernanda Torres será homenageada com exposição de caricaturas em São Paulo. A partir desta quarta-feira, 26, Traços de Fernanda chega ao Shopping D com a curadoria do desenhista José Alberto Lovetro.

A apresentação mostrará ilustrações caricatas da atriz, ressaltando a expressividade, humor e presença marcante no cinema, teatro e televisão.

"Nesta homenagem desenhada, cada ilustração traduz com leveza a essência de uma artista que conquistou o público e a crítica, fizemos questão de eternizá-la no papel em uma curadoria criativa e dinâmica", disse o curador da exposição.

Maurício de Sousa, um dos maiores nomes da ilustração do Brasil, também terá uma caricatura de Fernanda Torres na amostra.

Ao todo, 16 artistas participam de Traços de Fernanda. São eles: Alisson Affonso, Amarildo, André Camargo, Aroeira, BRUM, Caó Cruz Alves, Flávio Roberto Mota, Fred Ozanan, Jônatas Araujo, Karen Crysttina, Ladino, Hippertt, Mauricio de Sousa, Nei Lima, Thiago Lucas e Túlio.

Informações gerais

Quando: de 26 de fevereiro a 31 de março

Horário: das 10h às 22h

Onde: Shopping D - Avenida Cruzeiro do Sul, 1100, Canindé - Piso 2

Entrada gratuita e classificação livre

Na manhã desta terça-feira, 25, Thamiris e Gracyanne Barbosa conversaram no Quarto Nordeste sobre os desdobramentos da última formação do Paredão e as discussões do Sincerão.

A sister relatou ter sido criticada por João Pedro por sua postura durante um embate na casa e expressou a vontade de conversar com Diogo Almeida após o ator ter apontado Camilla como "falsa", durante a dinâmica do Sincerão.

"É bom vocês conversarem com o Diogo mesmo", sugeriu Gracyanne. Thamiris concordou e reforçou seu posicionamento: "Às vezes, é sobre falar pra ele que, como pessoa preta, a gente não solta a mão dele, não".

Thamiris comenta críticas de João Pedro: 'Fiquei chateada'

Thamiris revelou que João Pedro demonstrou incômodo com sua postura na discussão, especialmente pelo gesto de apontar o dedo. "Ele disse que não gostou de eu ter apontado o dedo. Mas ele não me falou dessa forma, só disse que ficou chateado porque tem um trauma com isso", explicou a sister.

Ela afirmou que compreende o incômodo e que pode tentar mudar sua abordagem no futuro, mas ressaltou que, no calor do momento, reações mais impulsivas são naturais.

"Eu entendo, eu também não acho maneiro não, mas é porque na hora da raiva e tal… Inclusive, o Vinícius, quando foi falar com o Diogo, botou o dedo na cara dele. Na hora da raiva, a gente faz isso", justificou.

Thamiris também destacou que sua intenção não foi intimidar ninguém. "Eu não fui botar a pessoa na parede, tá ligado? Ela já estava de pé. Eu fui naquela situação de falar olhando no olho, porque eu não estava sentindo verdade nos trejeitos. A forma que estava falando é isso que me incomodou na hora."

Gracyanne Barbosa defende Thamiris e critica julgamento no jogo

Durante a conversa, Gracyanne Barbosa comentou que outras discussões já aconteceram no reality sem o mesmo nível de repercussão.

"A gente nunca vai precisar se preocupar com a forma como briga, porque ninguém fala nada. Quantas brigas já tiveram aqui?", questionou.

Ela citou sua própria experiência no jogo: "Eu briguei com o Diogo, ele veio pra cima de mim, e ninguém falou nada".

Thamiris também se mostrou preocupada com a forma como os conflitos são vistos pelo público: "Porque, se a gente for cancelada, é num outro nível".

Thamiris fala sobre cancelamento e racismo estrutural no 'BBB 25'

Thamiris refletiu sobre como situações semelhantes são interpretadas de maneiras diferentes dependendo de quem está envolvido.

"O cancelamento de uma pessoa preta é de outro nível. Eu lembro aqui na casa de situações em que pessoas brancas falaram assim com pessoas pretas e, lá fora, houve uma guerra enorme", disse.

Ela desabafou sobre a forma como sua atitude foi recebida: "No meu caso aqui, foi visto da pior forma possível". Thamiris reforçou que, apesar de se expressar com cuidado, sempre há um risco maior de julgamento, "Mesmo tendo todo o cuidado do mundo pra falar com as pessoas". "Mas, na hora da briga, a gente não pode dar um mole", finalizou.

A influenciadora digital Isabel Veloso precisou de atendimento médico emergencial na manhã desta terça-feira, 25, após ser diagnosticada com hepatite e pancreatite aguda. Seu marido, Lucas Borbas, compartilhou nas redes sociais uma imagem do momento em que ela era socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na rua, e desabafou: "Que essa tempestade passe logo".

O episódio ocorreu um dia depois de Isabel relatar em suas redes sociais o agravamento de seu estado de saúde. Além da pancreatite e da inflamação no fígado, a influenciadora também mencionou estar sentindo dores no apêndice.

Isabel está em tratamento contra um linfoma de Hodgkin desde 2021 e está em cuidados paliativos. Recentemente, passou por uma cirurgia para retirada de pedras na vesícula, mas voltou a ser internada dias depois devido a fortes dores. "Estou sentindo o dobro de dor", escreveu.