Em musical, Leilah Moreno vai viver papel que eternizou Whitney Houston

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A atriz e cantora Leilah Moreno vai interpretar o papel da diva no espetáculo O Guarda-Costas - O Musical, que estreia dia 16 de março, no Teatro Claro, em São Paulo.

Leilah vai enfrentar o mesmo desafio de Whitney Houston, que interpretou o papel no filme O Guarda-Costas, grande sucesso de bilheteria de 1992, o que a tornou ainda mais conhecida. É a história de Rachel Marron, cantora e atriz muito famosa, que recebe cartas com ameaças de um misterioso stalker.

Para protegê-la, o empresário dela contrata Frank Framer, ex-agente do Serviço Secreto que falhou ao proteger o presidente americano em um atentado. No cinema, o papel foi vivido por Kevin Costner, enquanto na versão teatral brasileira o intérprete será Fabrizio Gorziza.

Para quem não se lembra do filme, o envolvimento entre eles torna-se muito próximo, a ponto de se apaixonarem. Mas, quanto mais eles se envolvem, mais o guarda-costas percebe que viver esse amor pode deixar a vida da cantora ainda mais vulnerável.

"A trama fala de temas importantes e atuais como a presença do stalker e o assédio vivido por Rachel; o sentimento de solidão experimentado pela protagonista mesmo diante da fama; e o fato de que o amor pode estar ao nosso lado", comenta Ricardo Marques, que vai dirigir o musical em associação com Igor Pushinov.

O espetáculo - que vai estrear primeiro no Brasil, antes da Broadway - vai trazer muitas referências do longa original, especialmente detalhes nos figurinos e no visagismo, que remetem aos anos 1990.

Entre as canções, a mais badalada certamente será I Will Always Love You, que se tornou um hino de Whitney Houston, além de Run to You e I Have Nothing, que concorreram ao Oscar de melhor canção original.

"O teatro musical faz com que tenhamos que traduzir músicas para o português para poder contar a história, mas, aqui optamos por fazer algo diferente, para que o público possa curtir e cantar junto todas essas canções maravilhosas de Whitney em inglês. Então, vamos ter apenas algumas músicas traduzidas, só aquelas que realmente contam a história, mas os grandes números serão em inglês", revela o diretor.

Marques conta também que a cenografia não será realista, mas abstrata. ""Vamos brincar com formas e algumas simbologias para representar ambientes como a casa da Rachel. E, para os shows dela, a ideia é que tenhamos um grande espetáculo de luz, figurino, coreografia. Estou pensando também em expandir o palco para dentro da plateia com uma passarela, para que ela consiga interagir com as pessoas como se fosse um show mesmo."

A biografia de Whitney Houston inspira o filme I Wanna Dance With Somebody - A História de Whitney Houston, em cartaz nos cinemas de São Paulo.

Apresentado pela produtora 4Act Entretenimento, O Guarda-Costas - O Musical terá ainda no elenco Talita Cipriano, Davi Martins, Pedro Galvão, Marcelo Goes Alves, Vinicius Conrad, Nalin Junior, Victor Barreto, Alvaro Real e Daiana Ribeiro.

O grupo de ensemble traz bailarinos experientes como Mariana Saraiva, Danilo Coelho, Felipe Tadeu, Leandro Naiss, Djeiko Henes, Lucas Maia, Raquel Gattermeier, Fernanda Sala Santos, Josemara Macedo, Thaiane Chuvas, Vicky Maila e Thiago Alves.

Em outra categoria

Chico Rubens Paiva, neto de Eunice e Rubens Paiva, compartilhou os bastidores da vitória histórica de Ainda Estou Aqui neste domingo, 2, durante a cerimônia do Oscar. O longa de Walter Salles venceu na categoria de Melhor Filme Internacional e faturou o primeiro Oscar da história do Brasil.

Em sua conta no Instagram, o executivo postou uma sequência de fotos que mostra Fernanda Torres, Walter Salles e demais membros da equipe do longa celebrando a conquista. A imagem de destaque, no entanto, mostra o neto ao lado de sua tia, Nalu Paiva. No longa, a filha de Eunice e Rubens foi interpretada por Bárbara Luz.

"A última sequência de uma noite incrível. E não poderia ser diferente: nós, em família", escreveu. Chico é filho de Vera Paiva - interpretada por Valentina Herszage no filme - e o neto mais velho de Eunice e Rubens.

Ainda na rede social, ele também postou um vídeo do momento em que a vitória de Ainda Estou Aqui foi anunciada no Dolby Theatre. "Viva a democracia, viva o cinema brasileiro!", escreveu.

Por fim, o neto de Eunice ainda publicou uma série de vídeos que mostram os bastidores após a premiação. Nela, podemos ver Adrien Brody andando com seu Oscar, Fernanda Torres conversando com Mikey Madison e Walter Salles tirando uma foto com Gints Zilbalodis.

Adrien Brody entrou para a história do Oscar mais uma vez, mas não foi apenas por sua atuação. Na cerimônia de 2025, realizada no último domingo, 2, o ator bateu o recorde do discurso mais longo já feito em um agradecimento na premiação, com um total de cinco minutos e 40 segundos. O título pertencia a Greer Garson, que, em 1943, falou por cinco minutos e 30 segundos ao vencer por Rosa da Esperança.

Brody conquistou a estatueta de Melhor Ator por sua interpretação do arquiteto húngaro-judeu László Tóth em O Brutalista. Ao subir ao palco do Dolby Theatre, em Los Angeles (EUA), ele não se preocupou com o tempo regulamentar de 45 segundos e aproveitou a ocasião para abordar temas como antissemitismo, racismo e a fragilidade da carreira artística.

"Estou aqui, mais uma vez, para representar os traumas persistentes, as repercussões da guerra, da opressão sistêmica, do antissemitismo, do racismo e da exclusão. Oro por um mundo mais saudável, feliz e inclusivo", afirmou durante o discurso.

O ator ainda relembrou sua primeira vitória no Oscar, em 2003, quando levou o prêmio por O Pianista e teve sua fala interrompida pela música de encerramento. Desta vez, ao ouvir os primeiros acordes que indicavam o fim do tempo, reagiu rapidamente: "Desliguem a música! Eu já fiz isso antes. Não é meu primeiro rodeio, mas serei breve".

Ao final de sua fala, Brody agradeceu pelo reconhecimento e deixou uma mensagem de união e esperança. "Vamos lutar pelo que é certo, continuar sorrindo, amando uns aos outros e reconstruindo juntos. Obrigado".

O carnaval de Salvador foi palco de um desentendimento entre Daniela Mercury e Tony Salles na madrugada desta terça-feira, 4, no circuito Dodô (Barra-Ondina). A cantora reclamou publicamente da proximidade do trio elétrico do cantor, que interferiu na qualidade do som de sua apresentação.

A situação aconteceu por volta da 1h, quando Daniela interrompeu a música Maimbê Dandá e encarou o trio de Tony Salles antes de se manifestar. "Muito feio encostar na gente assim, viu? Carnaval não pode ser assim não, viu Tony? Respeite que não sou moleque, rapaz. Ficou feio, viu bicho", reclamou a cantora.

O marido de Scheila Carvalho, por sua vez, respondeu sem citar o nome da artista. Ele explicou que seu trio precisou acelerar o percurso por causa de atrasos na programação.

"A gente está um pouco corrido hoje. Eu peço mil desculpas a vocês, porque atrasou muito a saída lá e vocês precisam de uma explicação. O percurso é para ser feito dentro de um tempo e as pessoas, às vezes, acabam segurando o percurso e atrasa", disse ao público.

O cantor também criticou a retenção dos trios ao longo do circuito e mencionou que ainda tinha um show para realizar em um camarote na mesma noite. "O trio precisa andar. Foi feito para andar. A gente precisa se respeitar, não é porque sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar", afirmou.

O Estadão procurou a assessoria de Tony Salles, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação. Já a equipe de Daniela Mercury informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra:

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista. O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e em seguida Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente. O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado pro show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."