Quais são os novos cartões-postais de SP?

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Quando você pensa em São Paulo, quais imagens vêm à mente? O Masp, a Catedral da Sé, o Parque do Ibirapuera, as Marginais engarrafadas, talvez alguma referência mais pessoal e antiga? As mudanças recentes às vezes são mais difíceis de notar em uma cidade em tão constante transformação.

No aniversário dos 469 anos de fundação de São Paulo, o Estadão traz a reflexão: quais são os novos cartões-postais da cidade, que simbolizam a metrópole do século 21? A questão foi feita a nomes das artes, arquitetura, cultura e entretenimento ligados à capital, que indicaram até três marcos criados a partir de 2000, cujas cinco respostas mais significativas estão reunidas aqui.

A lista aponta para uma São Paulo menos "monumental", mais na escala humana. Em parte, são intervenções que mudaram a relação dos que aqui vivem e visitam com a paisagem e o ambiente público, sem a necessidade de obras gigantescas que transformassem esses espaços.

Distintos entre si, esses cartões-postais são referências visuais e afetivas para a população, ainda em processo de reconhecimento. Espelhos simbólicos de São Paulo: com seus problemas e, ao mesmo tempo, um sopro de renovação.

Sem buzina

A Avenida Paulista foi o novo marco mais citado. Não a via dos casarões da alta sociedade ou o centro financeiro de décadas atrás, mas a dos domingos e feriados. A que troca o trânsito pelo fluxo de milhares de pedestres de vários perfis e origens em meio a apresentações artísticas e o vaivém de ciclistas. "É baseada em uma nova forma de ver a cidade, apostando em sua flexibilidade", diz Abílio Guerra, urbanista e editor. "Transformou-se em um calçadão", descreve a também arquiteta Sabrina Fontenele.

Criada em 2015, a Paulista Aberta sofreu resistência de parte do entorno e até do Ministério Público - mas prosseguiu. A abertura para pedestres foi potencializada por outras iniciativas, como a ciclovia e os novos centros culturais, como Japan House (2017), Instituto Moreira Salles (2017) e Sesc Avenida Paulista (2018).

A periferia que movimenta a cidade e conta suas histórias

Ao se falar de cartão-postal, são raras as citações fora dos centros e bairros nobres. Mas e a periferia? Ao Estadão, o cantor e compositor Criolo fez o que chamou de "sensível e doce provocação" ao indicar a estátua da escritora Carolina Maria de Jesus.

Inaugurada em 2022, a escultura de bronze está na Praça Júlio César de Campos, em frente à Igreja Santa Cruz, em Parelheiros, extremo sul paulistano, onde Carolina viveu. O local foi definido após mobilização popular, que reivindicava lugar especial para a homenagem. "A grandiosidade não de um CEP, não de um visitado por conta das tecnologias e avanços de urbanismo e arquitetura, mas pela genialidade e beleza da vida dessa mulher, que dedicou sua vida a essa literatura legitimamente, inconfundivelmente, original", afirma Criolo.

A estátua integra uma série de monumentos implementada em homenagem a personalidades negras de São Paulo. Também há dos músicos Geraldo Filme e Itamar Assumpção, do atleta Adhemar Ferreira da Silva e de Madrinha Eunice, matriarca do samba paulistano.

Um encontro de Niemeyer com as cores no Ibirapuera

O Auditório do Parque do Ibirapuera, na zona sul, é uma daquelas obras recentes consolidadas na paisagem. Por vezes, é retratado em peças de suvenir da cidade e já estampou até os cartões do Bilhete Único. Projetado ainda nos anos 1950 pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi inaugurado somente em dezembro de 2004.

É caracterizado por permitir eventos culturais fechados (na área interna) e abertos (no palco externo), criando um diálogo com o restante do parque e edificações, projetadas também por Niemeyer, e atraindo o público diversificado que frequenta o parque.

Visualmente, chama a atenção pelo formato, que lembra um triângulo ou um trapézio, e a marquise ondulada, a "labareda", cuja coloração vermelha também está presente na parte interna, em um painel da artista Tomie Ohtake. É reconhecido e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Para a cineasta Anna Muylaert, do premiado Que Horas Ela Volta?, o auditório é um dos jovens marcos paulistanos. "Epicentro de beleza arquitetônica e cultural da cidade."

Sobre pedais e duas rodas, uma Marginal sem trânsito

Tão associada ao trânsito, São Paulo tem se aberto mais às bicicletas. Se as primeiras tentativas de espaço para o ciclismo são de décadas passadas, os maiores exemplos do avanço são deste século, como as ciclovias das Avenidas Faria Lima e Paulista, as ciclofaixas de lazer ativadas nos domingos (em pistas de veículos automotores) e a criação de vagões para bikes no Metrô e na CPTM.

"Ainda que não com a devida atenção, mas a bicicleta vem se consolidando cada vez mais como transporte público. A cidade merece ainda pontes específicas para o cruzamento das Marginais", diz Mônica Junqueira de Camargo, professora de Arquitetura e Urbanismo na USP. A capital tem 667,1 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas.

Para a arquiteta, esse avanço é simbolizado especialmente pela Ciclovia do Rio Pinheiros, de 2010, que passou por recente remodelação (com uma nova passarela), em conjunto com os esforços de despoluição do rio e a criação de um parque na margem (o Bruno Covas). "É um marco do século 21", descreve.

Minhocão e mais galerias de arte a céu aberto

A arte urbana que se projetou pelos muros de São Paulo nos anos 1980 e 1990 ganhou novas dimensões neste século, com os murais gigantes. As intervenções chegam a algumas dezenas de metros de altura, ocupando especialmente as empenas cegas de edifícios, espaços vagos após a Lei Cidade Limpa entrar em vigor, em 2007.

Com estilos e autorias diversos, os murais se espalham por diferentes partes, de bairros periféricos aos de classe alta, e, pelas grandes dimensões, são avistados a quadras de distância. A arte de rua cresceu com uma maior aceitação do público, deixou de ser marginalizada, e hoje é até disputada por marcas patrocinadoras.

Esse boom é ainda mais evidente no entorno do Elevado Presidente João Goulart, o Minhocão, no centro. "Com grafites imensos, virou uma verdadeira galeria de arte urbana a céu aberto e um ponto turístico visitado por pessoas do mundo inteiro. É a cara de São Paulo e um dos lugares mais democráticos da cidade", diz a chef Janaína Torres Rueda, à frente do Bar da Dona Onça.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Vitória Strada mal saiu de um paredão acirrado e já é líder no BBB 25. A atriz foi a vencedora da Prova do Líder na quinta, 27, e, na sexta, 28, ela teve de indicar cinco pessoas para o seu Na Mira do Líder. O próximo Paredão do reality será formado no domingo, 2.

Durante a madrugada após a Prova do Líder, a atriz já tinha elencado possíveis alvos. Na ocasião, ela citou João Gabriel, João Pedro, Eva, Renata e Maike. Saiba abaixo quem ela realmente indicou.

A dinâmica da semana terá uma novidade. Desta vez, o anjo terá poderes em dobro e, além de imunizar uma pessoa, também indicará um colega para o próximo Paredão. A Prova do Anjo ocorre no sábado, 1º.

Outro impacto relevante no jogo será feito por Diego Hypolito, que ganhou o Poder Curinga. O benefício será o Poder Pirata, em que o ex-ginasta terá a chance de roubar o voto de um colega e votar duas vezes na formação do Paredão. Saiba mais detalhes sobre a dinâmica da semana aqui.

Veja quem Vitória indicou para o Na Mira do Líder:

- Vilma

- João Gabriel

- Eva

- Renata

- João Pedro

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A investigação, que continua em andamento, chegou a essa conclusão após analisar dados do marca-passo de Hackman. O último sinal do aparelho é de 17 de fevereiro.

A autópsia preliminar indica que Hackman e Arakawa não sofreram trauma externo. A polícia suspeita de duplo homicídio, suicídio, morte acidental ou causas naturais. Nenhuma hipótese está descartada.

Gene Hackman, Betsy Arakawa e um cachorro do casal foram encontrados mortos na última quinta-feira, 27. Eles estavam na casa onde moravam, no estado do Novo México, nos Estados Unidos.

Ao chegar ao local, a polícia encontrou a porta da casa aberta. Betsy foi encontrada no banheiro. Ao seu lado, havia um aquecedor de ambiente e um frasco de comprimidos aberto, com pílulas espalhadas ao redor. Já Gene estava em uma sala separada da residência.

Vitória Strada teve uma longa conversa com Thamiris na tarde desta sexta-feira, 28, no Big Brother Brasil 25. Ela começou a cogitar os nomes que poderá indicar ao Paredão no próximo domingo, 2. A sister deu suas impressões dos brothers e ouviu a opinião da carioca.

Vitória pensou inicialmente em colocar Vilma, que acredita não movimentar a casa, mas Thamiris tentou dissuadi-la ao afirmar que colocar Eva e Renata seria melhor. "A verdade é que eu tenho muitas opções mesmo. Eu posso botar a Vilma", começou Vitória. "Mas entre Eva e Vilma? A Renata é votada pela casa. Entre Eva e Vilma, tu prefere botar a Vilma?", questionou Thamiris.

"Eu estou pensando em pessoas que eu tenho mais certeza de que saem. (...) Se o meu objetivo é botar alguém que eu acho que vai sair, a Vilma é que eu mais tenho achismo de que sai. Porque, gente, ela não... No início, eu achava que podia ser uma opinião só minha, que não estou tão próxima, mas todo mundo tem essa opinião. Ela não conversa com ninguém. Ela não troca com ninguém", explicou a atriz.

E continuou: "Eu fico pensando como telespectador o que eu quero assistir. Eu gostaria de assistir mais a Eva e a Renata do que a Vilma". Ao que Thamiris contra-argumentou: "Eu não gostaria de assistir a Eva e a Renata, não. Elas também não fazem nada. O que elas fazem?".

Thamiris elencou Eva, Renata e Vilma como elimináveis. Sobre Vilma, a carioca disse que ainda acha a participação dela mais bonita, por se tratar de um sonho. "Eu só não gosto do fato dela não conversar muito com as pessoas. Entendo ser uma pessoa fechada, mas eu me esforço muito aqui também. É o meu sonho, é o sonho da minha mãe. Então, tipo assim, eu tenho que viver direito", disse. E falou sobre Eva e Renata: "A nível de jogo, não fazem nada. Qual o 'trelelê' que elas arrumam?" E lembrou de que elas colocaram Mateus no Paredão, que levou à sua eliminação.

Mas Vitória ainda disse: "Eu sei, amor, mas antes disso, quem foi a primeira pessoa que me colocou no alvo de tudo aqui na casa foi a Vilma e o Diogo". Por outro lado, a atriz trouxe outro ponto: "É, mas eu tenho mais vontade de ver a Eva e a Renata no paredão do que a Vilma. Além de que Vilma já foi para o paredão, já perdeu o filho aqui dentro. Tudo bem, já ganhou todos os prêmios possíveis, né? Já ganhou carro, casa, já tá com mais de 600 mil Reais na conta…"

Vitória colocará cinco pessoas na mira na noite desta sexta-feira, 28, e indicará uma ao Paredão no próximo domingo, 2.