Réu pela morte de Henry, Jairinho é denunciado por estupro e agressões contra ex

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O médico e ex-vereador do Rio de Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Doutor Jairinho, foi denunciado nesta terça-feira, 20, pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) por estupro, lesões leve e grave, vias de fato e lesão na modalidade de dano à saúde emocional contra uma ex-namorada, com quem Jairinho se relacionou entre 2014 e 2020. O nome da vítima não foi divulgado. Jairinho está preso desde 8 de abril e é réu pela morte de seu enteado Henry Borel, de 4 anos, em 8 de março, além de também ser acusado por outros crimes. A mãe de Henry, Monique Medeiros, que era namorada do ex-vereador, também está presa pela morte do filho.

Segundo a denúncia apresentada nesta terça-feira pela 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Violência Doméstica da área Oeste/Jacarepaguá do Núcleo Rio de Janeiro, em outubro de 2015 Jairinho drogou a vítima e, sem seu consentimento, praticou sexo anal com ela. Em dezembro de 2016, enfurecido por estar sendo ignorado, o ex-vereador xingou e chutou a então namorada, causando fratura em um dedo do pé dela.

Em 2020, quando o casal passava um fim de semana de lazer em Mangaratiba, Jairinho se irritou com o fato de a vítima não permitir que ele consultasse o celular dela e praticou vias de fato. Primeiro deu um golpe popularmente conhecido como "mata leão", depois arrastou-a para fora de casa e, no jardim, praticou mais agressões. Em uma noite de abril do mesmo ano, a vítima estava em sua casa com familiares quando foi surpreendida com a chegada de Jairinho, que, alterado, cobrava explicações sobre um comentário que ela havia postado nas redes sociais. O ex-vereador convenceu a namorada a sair de sua casa para conversar, obrigou a vítima a ingressar em seu veículo e a agrediu com puxões de cabelo e um soco no rosto.

Ainda de acordo com a denúncia, de novembro de 2014 até outubro de 2020, em diversas ocasiões, com o objetivo de causar desequilíbrio emocional e dominar a vítima, Jairinho praticou perseguição, invasão de domicílio, ameaças e ofensas morais, ocasionando danos à saúde da então namorada, que passou a sofrer de ansiedade e taquicardia, tendo chegado a receber atendimento de emergência quando constatados 230 batimentos cardíacos por minuto em situação de repouso.

Também segundo a denúncia, Jairinho rondava a casa da vítima; surgia de forma abrupta nos lugares em que a vítima se encontrava, a lazer ou a trabalho, obrigando-a a ir embora; ficava à espreita da vítima, observando-a pela janela de sua casa; ligava várias vezes durante o dia e a noite a fim de controlá-la; exigia que a vítima ficasse ao telefone durante a madrugada para ter certeza de que ela estava sozinha e em sua casa; invadia sua casa, tendo em certa ocasião encontrado a sogra em roupas íntimas; ameaçava a vítima e seus filhos; em mais de uma ocasião, obrigou a vítima a deixar seu emprego, que lhe garantia autonomia financeira; desqualificava a vítima e seu trabalho; após agredi-la, afirmava que nada tinha feito e que a vítima estava ficando louca, fazendo-a duvidar de sua sanidade mental, e se utilizava de seu cargo político, prestígio e poder para fazer crer que podia fazer tudo sem jamais ser punido.

O MP-RJ chama atenção para o fato de Jairinho ostentar histórico de ofensas e agressões, demonstrando não se intimidar com os registros de ocorrências policiais. Frisa a Promotoria que os fatos só vieram à tona depois que o réu foi preso pelo homicídio de Henry Borel, porque até então a vítima tinha medo de registrar as violências sofridas.

O advogado Braz Sant'Anna, que defende Jairinho, afirmou ao Estadão que tomou conhecimento da denúncia na noite desta terça-feira e que só vai se manifestar depois de ler o documento.

Prisão mantida. Em decisão emitida na última sexta-feira, 16, o juiz Daniel Werneck Cotta, que atua no 2ª Tribunal do Júri da capital, negou os pedidos de relaxamento e revogação das prisões preventivas de Jairinho e de Monique Medeiros. Eles permanecerão presos, portanto.

Na mesma decisão, o juiz recebeu aditamento da denúncia apresentado pelo MP-RJ. Na peça, o promotor Fábio Vieira dos Santos acrescenta pedido de que Monique e Jairinho sejam condenados a pagar pelo menos R$ 1,5 milhão ao pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, como reparação pela morte de seu filho.

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O Mais Você desta quarta, 5, contou com a última eliminada do Big Brother Brasil 25, Camilla. A trancista falou de sua trajetória no programa e mencionou seus aliados e seu embate com Vitória Strada.

"É chata. Eu falei que era chata. Inclusive, eu falava para ela isso. Só que eu tinha um pensamento: era um embate que eu queria ter naquele momento?", disse, sobre a atriz.

Camilla também expressou surpresa com sua porcentagem da saída. Com 94,67% dos votos, ela foi a quinta maior rejeição da história do programa.

Sobre sua saída, Camilla completou que não gostaria que os filhos tivessem uma visão deturpada sobre si: "Não quero que eles tenham contato com as coisas que estão acontecendo, porque não me representam."

Ela revelou que não seria tão próxima de Vitória se a atriz não tivesse Matheus como dupla. "[Mas] não precisava de tanto. Não tenho problema de admitir que errei naquele momento", falou.

Quando perguntada, a trancista falou sobre não ter reparado que estava do "lado errado" no embate que teve com Vitória e Guilherme.

Entretanto, após admitir o equívoco, Camilla complementou que sua maior aliada era a irmã, Thamiris, que havia levado o monstro em um dos momentos de discussão com Vitória: "Não era o momento para ela, era o momento em que eu queria dar atenção para a minha irmã."

Além de Vitória, Camilla falou de Vilma: "Não fazia nada". A eliminada confessou também que a mãe de Diogo estava melhor após a eliminação do ator. Já sobre Guilherme, afirmou: "Ele estava na defensiva de todo mundo."

A vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar como Melhor Filme Internacional e a indicação de Fernanda Torres como Melhor Atriz vieram acompanhados de uma rotina extensiva de entrevistas e viagens. A atriz foi convidada pelo prefeito Eduardo Paes para ser destaque no Desfile das Campeãs no Carnaval do Rio de Janeiro, na Sapucaí, mas negou o convite nesta quarta, 5.

A intérprete de Eunice Paiva no longa de Walter Salles, em uma nota enviada ao UOL, explicou que agora pretende descansar : "Minha vida não para desde setembro. Assim que passar isso tudo, vou precisar descansar."

A premiação do cinema, que ocorreu neste domingo, dia 2, exigiu diversas idas de Fernanda Torres, Selton Mello e da equipe técnica e de produção do longa aos Estados Unidos. A intenção era promover o filme aos votantes da Academia.

Sobre o convite para o desfile, ela agradeceu pela oportunidade e completou: "As homenagens são bem-vindas, mas sem a minha presença, porque estou muito cansada, trabalhando sem parar há 6 meses e precisando parar. Muito obrigada pelo carinho."

O Estadão entrou em contato com a equipe da artista para confirmar a recusa, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

Após uma confusão que envolveu o seu e o trio elétrico de Daniela Mercury no carnaval de Salvador, o cantor Tony Salles pediu desculpas à artista nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, o artista se apresentava em mais um bloco da capital baiana.

Tony afirmou "ter um carinho muito grande" por Daniela. "Me perdoe pelo que aconteceu ontem, porque não foi intencional. Estávamos atrasados, com toda a correria do carnaval, tínhamos outro show para fazer... Infelizmente, aconteceu aquele fato", descreveu.

O cantor disse que "nunca na vida" quis criar problemas com a artista. "Uma referência da nossa música baiana, uma referência do axé, em pleno ano de comemoração dos 40 anos do axé", disse sobre Daniela.

Tony comentou que "em momento algum" citou o nome da cantora durante o desentendimento. "Existe uma coisa que eu aprendi com a minha mãe que se chama respeito. Eu respeito, principalmente quando se tem uma coisa chamada hierarquia. Hierarquia é para isso: é para você respeitar quem está lá na frente, quem chegou primeiro."

Entenda o que aconteceu

Daniela Mercury e Tony Salles se desentenderam na madrugada desta terça-feira no circuito Dodô (Barra-Ondina). A cantora reclamou publicamente da proximidade do trio elétrico do cantor, que interferiu na qualidade do som de sua apresentação.

A situação aconteceu por volta da 1h, quando Daniela interrompeu a música Maimbê Dandá e encarou o trio de Tony Salles antes de se manifestar. "Muito feio encostar na gente assim, viu? Carnaval não pode ser assim não, viu, Tony? Respeite que não sou moleque, rapaz. Ficou feio, viu bicho", reclamou a cantora.

O marido de Scheila Carvalho, por sua vez, respondeu sem citar o nome da artista. Ele explicou que seu trio precisou acelerar o percurso por causa de atrasos na programação.

"Estamos um pouco corridos hoje. Eu peço mil desculpas a vocês, porque atrasou muito a saída lá e vocês precisam de uma explicação. O percurso é para ser feito dentro de um tempo e as pessoas, às vezes, acabam segurando o percurso e atrasa", disse ao público.

O cantor também criticou a retenção dos trios ao longo do circuito e mencionou que ainda tinha um show para realizar em um camarote na mesma noite. "O trio precisa andar. Foi feito para andar. Não é porque sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar", afirmou.

O que disse Daniela Mercury

Procurada pelo Estadão, a equipe da cantora informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra:

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista.

O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente, já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e, em seguida, Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás, é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente.

O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado para o show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."