SP quer revacinar a partir de janeiro e deve usar Butanvac; ministério discorda

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O governo paulista disse nesta segunda-feira, 19, que planeja iniciar a revacinação contra a covid-19 a partir de janeiro. Esse novo ciclo de imunização poderá ser feito com apenas uma dose e contemplará toda a população adulta (independentemente da vacina originalmente administrada). Deverá seguir a mesma ordem de prioridade do 1º ciclo (mas com cronograma muito mais rápido) e apostará na Butanvac, ainda em testes, como imunizante principal. Já o Ministério da Saúde afirmou não haver evidências científicas suficientes para programar uma revacinação.

As informações foram dadas ao Estadão pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, na tarde de ontem. Mais cedo, em agenda pública, ele havia anunciado que a gestão João Doria (PSDB) prevê iniciar a revacinação em 17 de janeiro. "Exatamente o dia em que vacinamos a primeira brasileira, aqui de São Paulo, Mônica Calazans (enfermeira)", justificou.

Pela manhã, sem dar muitos detalhes, disse que a decisão era baseada na "prerrogativa das vacinas para vírus respiratórios, como o da gripe", que exigem campanhas de vacinação anuais por causa da queda dos anticorpos após meses e da atualização das vacinas com as cepas circulantes a cada ano.

Questionado pelo Estadão sobre como será a estratégia de revacinação contra a covid, ele esclareceu que os detalhes ainda estão sendo desenhados, mas adiantou informações sobre o formato, o público-alvo e o cronograma. "A gente está estudando qual será o desenho dela, o número de doses, talvez seja uma dose só. Em princípio, manteríamos o mesmo regramento (de prioridades), mas teremos disponibilidade maior de doses, então isso vai dar celeridade no processo. Mesmo que se crie grupos prioritários, a progressão do cronograma seria muito mais rápida", afirmou.

Ele disse que o governo deverá priorizar na revacinação a Butanvac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan que entrou na fase 1 dos testes clínicos este mês. Embora o imunizante ainda tenha que comprovar sua segurança e eficácia nos estudos, o instituto já iniciou a fabricação do produto e prevê ter em estoque 40 milhões de doses em outubro, quando o governo pretende concluir os testes.

"Se levarmos em consideração que a população maior de 18 anos no Estado é de 36 milhões de pessoas, já teríamos em janeiro, com essa quantidade de Butanvac, volume suficiente para revacinar todos com uma dose", afirmou o secretário.

Gorinchteyn disse que um dos braços do estudo clínico da Butanvac é testar seu desempenho justamente como reforço de outras vacinas aplicadas no Brasil. A ideia, diz ele, é usar o imunizante na revacinação independentemente da vacina aplicada em 2021 - Coronavac, AstraZeneca, Pfizer ou Janssen.

O secretário também disse que outra vacina que deverá ser considerada na revacinação é a Coronavac. A opção se justifica no fato de que ambas poderão ser produzidas integralmente no Brasil, sem a necessidade de importação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA).

"Aguardaremos a liberação da Butanvac após os testes e, em paralelo, o Butantan terá uma fábrica multipropósito, com capacidade para fabricação de um milhão de doses por dia da Coronavac", afirmou.

Ele lembrou que a produção do IFA da Coronavac em solo brasileiro será possível graças ao acordo de transferência de tecnologia em andamento com a farmacêutica chinesa Sinovac. Por enquanto, o produto é só finalizado no Brasil, com insumos vindos da China. A previsão é que, entre o fim deste ano e o início de 2022, o processo de transferência de tecnologia tenha sido finalizado e a produção 100% nacional tenha início.

O cenário para a revacinação, porém, ainda é de incerteza. A Butanvac nem passou pelos primeiros testes clínicos com humanos, o prazo previsto pelo Butantan de concluir os estudos (outubro) é considerado muito otimista pelos especialistas e os dados sobre a necessidade de revacinação ou dose de reforço ainda são limitados.

O Ministério da Saúde, em nota, disse que até agora, "não há evidência científica que confirme a necessidade de doses adicionais das vacinas covid-19". A recomendação, segundo o órgão, "é que Estados e municípios sigam o que é definido pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis, que é pactuada entre União e gestores estaduais e municipais, e pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19".

'Futurologia'

Especialistas dizem que muitos países estudam a necessidade de reforço ou atualização das vacinas conforme as cepas circulantes, mas que ainda não há evidências. "A gente pode até se preparar para possível necessidade de reforço, que pode acontecer por novas variantes, pela imunidade ir diminuindo ou para certo grupo vulnerável no qual a vacina não funcionou tão bem. Mas para cada uma das três hipóteses, a decisão do reforço tem de ser baseada em dados", diz a epidemiologista Denise Garrett, do Instituto Sabin de Vacinas (EUA).

"Não sabemos ainda se vai precisar de dose de reforço, quem vai precisar, com que vacina vai fazer, se serão esquemas mistos. Falar em data de revacinação é, no mínimo, um exercício de futurologia, não tem cabimento", diz o infectologista Renato Kfouri. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

Vitória Strada mal saiu de um paredão acirrado e já é líder no BBB 25. A atriz foi a vencedora da Prova do Líder na quinta, 27, e, na sexta, 28, ela teve de indicar cinco pessoas para o seu Na Mira do Líder. O próximo Paredão do reality será formado no domingo, 2.

Durante a madrugada após a Prova do Líder, a atriz já tinha elencado possíveis alvos. Na ocasião, ela citou João Gabriel, João Pedro, Eva, Renata e Maike. Saiba abaixo quem ela realmente indicou.

A dinâmica da semana terá uma novidade. Desta vez, o anjo terá poderes em dobro e, além de imunizar uma pessoa, também indicará um colega para o próximo Paredão. A Prova do Anjo ocorre no sábado, 1º.

Outro impacto relevante no jogo será feito por Diego Hypolito, que ganhou o Poder Curinga. O benefício será o Poder Pirata, em que o ex-ginasta terá a chance de roubar o voto de um colega e votar duas vezes na formação do Paredão. Saiba mais detalhes sobre a dinâmica da semana aqui.

Veja quem Vitória indicou para o Na Mira do Líder:

- Vilma

- João Gabriel

- Eva

- Renata

- João Pedro

As mortes do ator Gene Hackman e de sua esposa, Betsy Arakawa, provavelmente aconteceram nove dias antes da polícia encontrar seus corpos na quinta-feira, 27. Foi o que disse o xerife Adan Mendoza, do condado de Santa Fe, no Novo México, em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 28.

A investigação, que continua em andamento, chegou a essa conclusão após analisar dados do marca-passo de Hackman. O último sinal do aparelho é de 17 de fevereiro.

A autópsia preliminar indica que Hackman e Arakawa não sofreram trauma externo. A polícia suspeita de duplo homicídio, suicídio, morte acidental ou causas naturais. Nenhuma hipótese está descartada.

Gene Hackman, Betsy Arakawa e um cachorro do casal foram encontrados mortos na última quinta-feira, 27. Eles estavam na casa onde moravam, no estado do Novo México, nos Estados Unidos.

Ao chegar ao local, a polícia encontrou a porta da casa aberta. Betsy foi encontrada no banheiro. Ao seu lado, havia um aquecedor de ambiente e um frasco de comprimidos aberto, com pílulas espalhadas ao redor. Já Gene estava em uma sala separada da residência.

Vitória Strada teve uma longa conversa com Thamiris na tarde desta sexta-feira, 28, no Big Brother Brasil 25. Ela começou a cogitar os nomes que poderá indicar ao Paredão no próximo domingo, 2. A sister deu suas impressões dos brothers e ouviu a opinião da carioca.

Vitória pensou inicialmente em colocar Vilma, que acredita não movimentar a casa, mas Thamiris tentou dissuadi-la ao afirmar que colocar Eva e Renata seria melhor. "A verdade é que eu tenho muitas opções mesmo. Eu posso botar a Vilma", começou Vitória. "Mas entre Eva e Vilma? A Renata é votada pela casa. Entre Eva e Vilma, tu prefere botar a Vilma?", questionou Thamiris.

"Eu estou pensando em pessoas que eu tenho mais certeza de que saem. (...) Se o meu objetivo é botar alguém que eu acho que vai sair, a Vilma é que eu mais tenho achismo de que sai. Porque, gente, ela não... No início, eu achava que podia ser uma opinião só minha, que não estou tão próxima, mas todo mundo tem essa opinião. Ela não conversa com ninguém. Ela não troca com ninguém", explicou a atriz.

E continuou: "Eu fico pensando como telespectador o que eu quero assistir. Eu gostaria de assistir mais a Eva e a Renata do que a Vilma". Ao que Thamiris contra-argumentou: "Eu não gostaria de assistir a Eva e a Renata, não. Elas também não fazem nada. O que elas fazem?".

Thamiris elencou Eva, Renata e Vilma como elimináveis. Sobre Vilma, a carioca disse que ainda acha a participação dela mais bonita, por se tratar de um sonho. "Eu só não gosto do fato dela não conversar muito com as pessoas. Entendo ser uma pessoa fechada, mas eu me esforço muito aqui também. É o meu sonho, é o sonho da minha mãe. Então, tipo assim, eu tenho que viver direito", disse. E falou sobre Eva e Renata: "A nível de jogo, não fazem nada. Qual o 'trelelê' que elas arrumam?" E lembrou de que elas colocaram Mateus no Paredão, que levou à sua eliminação.

Mas Vitória ainda disse: "Eu sei, amor, mas antes disso, quem foi a primeira pessoa que me colocou no alvo de tudo aqui na casa foi a Vilma e o Diogo". Por outro lado, a atriz trouxe outro ponto: "É, mas eu tenho mais vontade de ver a Eva e a Renata no paredão do que a Vilma. Além de que Vilma já foi para o paredão, já perdeu o filho aqui dentro. Tudo bem, já ganhou todos os prêmios possíveis, né? Já ganhou carro, casa, já tá com mais de 600 mil Reais na conta…"

Vitória colocará cinco pessoas na mira na noite desta sexta-feira, 28, e indicará uma ao Paredão no próximo domingo, 2.