Casarão centenário abre ao público como Instituto Artium de Cultura

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Quem costuma circular pela Rua Piauí, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, observa com curiosidade um enorme casarão, uma das poucas construções centenárias, fruto da época do café, ainda existentes na cidade. Construído em um nível elevado em relação à rua, o edifício chama atenção pela imponência. A curiosidade será finalmente saciada a partir do dia 10 de agosto, quando o público poderá transpor os enormes portões de ferro para acompanhar gratuitamente a exposição Semana de 21, que vai ocupar as dependências do casarão, agora administrado pelo Instituto Artium de Cultura.

"A exposição vai celebrar a diversidade de linguagens e mídias e, mais importante, as obras, todas contemporâneas, não pretendem dialogar com a arquitetura do espaço, observa o artista plástico e fotógrafo Alberto Simon, curador da mostra. Ele convidou 17 artistas, como Leda Catunda, Thomaz Rosa e Marcelo Cipis, que cederão um total de 25 obras - algumas estão sendo especialmente produzidas para a exposição. "A intenção é tornar evidente o contraste que signifique os 100 anos que separam a construção do casarão até sua reabertura como Instituto Artium, às vésperas do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

Com funcionamento previsto para o período entre terça-feira e domingo, o espaço vai receber o público por meio de reserva gratuita de ingresso. "O espaço tem capacidade para funcionar 8 horas por dia e receber até 800 pessoas, mas, por conta dos protocolos sanitários, a permanência será de no máximo 60 visitantes ao mesmo tempo, que poderão ficar durante uma hora", comenta o presidente do instituto, o empresário Carlos Cavalcanti.

Segundo ele, o Artium (palavra latina, que significa mundo das artes) pretende apresentar uma programação diversificada em várias linguagens. Em seu plano, estão projetos nas áreas de preservação de patrimônios imaterial e material, além de artes visuais e cênicas.

"Vamos privilegiar história e memória, sempre com conteúdo para professores", afirma Edna Onodera que, ao lado de Victor Delboni, é responsável pelo projeto educativo. Segundo ela, a exposição terá sempre dois monitores para acompanhar os visitantes, especialmente os alunos de escolas que serão previamente convidados. "Devemos começar com estudantes de artes das faculdades da região, que poderão vir a pé", comenta Delboni. "Teremos também vídeo sobre a Semana de 21 assim como outro mostrando detalhes do casarão."

O edifício, aliás, vale uma visita contemplativa. Conhecido como Palacete Stahl, foi construído entre os anos 1920 e 21, para servir como residência do primeiro cônsul-geral da Coroa Sueca, em São Paulo, o comendador Gustav Stahl. Sua arquitetura, como era comum na época, era eclética, com o edifício construído no estilo Luis XVI modernizado, com detalhes decorativos como lustres de cristal, lambris de madeira, revestimento de seda adamascada em algumas paredes e afrescos de teto.

"No teto de uma sala, há a pintura de uma planta, que descobrimos ser uma flor identificada pelo botânico Lineu, no século 18", observa Cavalcanti ao Estadão, na visita ao espaço. Em 1924, o prédio ganhou novo dono, o cafeicultor José de Souza Ferreira, e se tornou residência familiar. Em 1932 foi arrematado por outro fazendeiro, o também banqueiro Francisco José Pereira Leite.

O palacete assumiu nova função em 1940, quando foi adquirido pelo império do Japão para servir como território consular. Com o ataque japonês à base americana em Pearl Harbor em 1941, o que obrigou a entrada dos EUA na guerra, o corpo diplomático deixou o Brasil em 1942. Só em 1951 o edifício passou a abrigar o escritório de representação japonês e, no ano seguinte, recuperou o status de consulado.

Em 1970, o então Cônsul-geral Nobuo Okuchi foi sequestrado no cruzamento das ruas Alagoas e Bahia, por um grupo contrário ao governo. Ele foi libertado cinco dias depois em troca de presos políticos.

De anos depois, em 1980, o governo do Japão deixou o palacete, que sofreu severa deterioração até ser tombado em 2005 e comprado pelo atual proprietário em 2007 que iniciou o restauro dois anos depois. Finalmente, em janeiro do ano passado, o Instituto Artium transferiu sua sede para o edifício, completando a restauração.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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As decisões de Vitória Strada no Big Brother Brasil 25 voltaram a ser assunto dentro da casa. Durante uma conversa neste domingo, 2, Eva e Renata analisaram a possibilidade de serem indicadas pela líder e refletiram sobre os critérios que podem influenciar sua decisão.

'Tinha uma carta na mão muito boa'

Eva demonstrou preocupação com a chance de ser indicada e mencionou que outros participantes já indicavam essa possibilidade. "O Gui e a Dona Delma falaram na festa: 'Se você for, você volta'. Mas eu não quero experimentar nem ir", disse a sister.

Ela também levantou a hipótese de que Vitória poderia justificar a escolha usando a eliminação de Matheus. "Eu botei ele no paredão porque o meu problema era com ele, mas quem tirou foi o público. Ela teve problemas bem maiores do que comigo aqui. Ela simplesmente teve todo aquele BO com as meninas e pronto. Aí no outro dia estava tudo bem", avaliou.

Eva também comentou que Vitória poderia ter adotado outra abordagem no jogo. "Ela tinha uma carta na mão muito boa. Se quisesse fazer um jogo muito f*, conseguiria, mas ela não quer machucar a Camilla", observou.

Renata questiona justificativas de Vitória

Renata também comentou sobre as decisões da líder e considerou algumas incoerências. "Ela votou na gente primeiro, eu só retribuí esse voto duas semanas depois. Ela queria que eu fizesse o quê? Mandar flores pra ela?", disse.

A sister ainda destacou que, mesmo após demonstrar empatia quando Vitória estava fragilizada, ela pareceu manter um embate com Eva e Renata. Além disso, Renata relatou uma conversa de Camilla na Xepa sobre Vitória. "Ela disse: 'Se for o meu VIP, só são quatro pessoas. Eu só vou dar a pulseira para a Vitória se tiver a quinta e essa é a última chance dela'", contou.

Neste domingo, 2, Lexa, de 30 anos, compartilhou um relato sobre a perda de sua filha, Sofia. A bebê, fruto do relacionamento com Ricardo Vianna, nasceu prematura no dia 2 de fevereiro e morreu três dias depois.

Depois de um mês, a cantora publicou uma série de fotos da gestação e prestou uma homenagem à filha. "Há um mês eu dava à luz! Filha, mamãe nunca esquecerá o dia 2/2!", escreveu na legenda.

Em seu depoimento, Lexa relembrou os primeiros dias de luto e como lidou com a dor intensa da perda. "No começo, o desespero tomou conta de mim. Não queria ver nada de bebês, nenhuma foto minha grávida... queria apagar tudo. A dor é dilacerante!", desabafou.

Com o tempo, a artista contou que passou a olhar as imagens da gravidez com um novo sentimento. "Hoje eu consigo contemplar essas fotos com muito amor no coração. Não tem um dia que eu não lembre de você, minha filha, e assim será para sempre. Dia 2/2 é o dia da minha anjinha", escreveu.

Lexa também mencionou o apoio do noivo, Ricardo Vianna, nesse processo de luto. "Parabéns pra nós, Ricardo, que fizemos essa princesa linda e fizemos tudo da melhor maneira possível. Quando te abraço, sinto a Sofia. Eu vejo você, Sofia! Para sempre verei! E eu sei que você me vê aí de cima também."

O que aconteceu com Lexa e Sofia

A perda de Sofia foi anunciada publicamente no dia 10 de fevereiro. Lexa e Ricardo Vianna comunicaram que a bebê não resistiu às complicações do parto prematuro.

A cantora estava internada desde 21 de janeiro com um quadro grave de pré-eclâmpsia precoce, uma condição que pode levar a complicações graves para mãe e bebê. Durante a internação, ela desenvolveu a síndrome de HELLP, que afeta o funcionamento do fígado e dos rins, tornando sua gravidez ainda mais delicada.

"Foram 25 semanas e 4 dias de uma gestação muito desejada! Uma pré-eclâmpsia precoce com síndrome de HELLP, 17 dias de internação, Clexane, mais de 100 tubos de sangue na semi-intensiva e 3 na UTI, sulfatando e lutando pelas nossas vidas, minha filha", escreveu Lexa na época.

A cantora destacou que, mesmo tendo feito um pré-natal rigoroso e seguindo todas as recomendações médicas, a gravidade do quadro surpreendeu a equipe médica. "Tomei AAS e cálcio na gestação toda, fiz um pré-natal perfeito, fiz tudo, mas minha pré-eclâmpsia foi muito precoce, extremamente rara e grave… O meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebezinha também. Mais um dia e eu não estaria aqui pra contar nem a minha história e nem a dela", revelou.

Luto e apoio dos fãs

Desde a perda, Lexa tem recebido o carinho do público e de amigos do meio artístico. Na publicação mais recente, em que relembra a filha, diversas mensagens de apoio surgiram nos comentários. Fãs, familiares e outros artistas manifestaram solidariedade à cantora, que segue se recuperando do trauma.

Lexa, que havia decidido não participar do carnaval 2025 por questões de saúde, ainda não revelou quando retornará aos palcos, mas segue compartilhando seu processo de luto com o público. "Minha filha sempre estará comigo", declarou.

Gene Hackman deixou uma herança milionária estimada em R$ 526 milhões, que será dividida entre seus três filhos. O valor foi calculado com base na sua fortuna, que, segundo o site Bioscops, é de aproximadamente 90 milhões de dólares.

Hackman, que faleceu aos 95 anos em sua residência em Santa Fé, no Novo México, no dia 26 de fevereiro, foi um dos maiores astros de sua geração, com uma carreira que inclui mais de 80 filmes, entre eles títulos lendários como Operação França, Bonnie e Clyde, e Superman - O Filme.

A soma da sua fortuna vem não apenas de sua extensa carreira no cinema, mas também de investimentos em imóveis no Novo México e Califórnia. De acordo com o Bioscops, o ator teve uma média de ganhos anuais de 6 milhões de dólares ao longo de sua trajetória, acumulando cerca de 30 milhões de dólares nos últimos cinco anos.

Além de sua carreira artística, Hackman era conhecido por seus investimentos financeiros e sua vida discreta, especialmente após casar-se com a pianista Betsy Arakawa em 1991. A casa onde o ator e sua esposa foram encontrados mortos faz parte de seu legado, e a herança será dividida entre seus filhos, frutos de seu casamento com Faye Maltese, sua primeira esposa.

Fim trágico e mistério no caso das mortes

O ator e sua mulher, Betsy Arakawa, foram encontrados mortos ao lado do cachorro do casal. A polícia inicialmente descartou a possibilidade de crime, mas a falta de explicações claras levou a uma reavaliação do caso, agora tratado como suspeito. A filha do ator, Elizabeth Jean Hackman, sugeriu a hipótese de envenenamento por monóxido de carbono, mas a investigação continua sem uma conclusão oficial.

A cena encontrada pela polícia levantou mais questionamentos: Betsy Arakawa foi localizada no banheiro, com um frasco de remédio aberto e pílulas espalhadas pelo chão. Gene Hackman foi encontrado em um cômodo próximo à cozinha, com roupas casuais e sem sinais aparentes de violência. Um dos cachorros do casal, um pastor alemão, foi encontrado também sem vida no armário do banheiro, ao lado de Betsy. No entanto, havia mais outros dois cães, vivos e saudáveis. Um deles foi localizado também ao lado da pianista, e o outro andava solto pelo quintal.

A porta da frente da casa estava aberta, mas não havia sinal de arrombamento, violência ou roubo. A morte do casal segue envolta em mistério.