Flipoços abre edição virtual a partir de hoje

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O Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços) chega à sua 16ª edição - a segunda virtual - nesta quarta-feira, 21, mais maduro. Ele será realizado em uma espécie de plataforma de streaming, acessível pelo site do evento, e tentará, este ano, um novo modelo de negócio, em que os livros dos autores convidados aparecerão num carrossel, nas salas virtuais onde os debates vão acontecer. A Martins Fontes Paulista é a livraria oficial do Flipoços, que encerra sua programação no domingo, 25.

A abertura será às 10 h, com a participação dos portugueses Teolinda Gersão, autora de A Cidade de Ulisses e de Alice e Outras Mulheres (Oficina Raquel), e Joel Neto, autor de Os Lugares Sem Resposta (Escrituras). Eles são os primeiros convidados da Residência Literária Virtual, que começa na sequência do festival e é uma parceria entre Flipoços e o Camões - Centro Cultural Português em Brasília.

A ideia é que o projeto seja presencial no futuro, mas, nesta primeira edição, os dois escritores farão, a partir do dia 26, uma imersão na história de Poços de Caldas por meio de palestras online - elas vão até o dia 14 de agosto e poderão ser acompanhadas também pelo público. O crítico literário Antonio Candido, que nasceu lá, e as consequências da gripe espanhola para a região também estão entre os temas que serão apresentados. Depois desta imersão, os escritores deverão criar um texto literário.

A curadoria do Flipoços é compartilhada com as editoras patrocinadoras. "Desde o início, o festival nunca contou com uma curadoria única. Sempre procuramos o pluralismo, a diversidade de temas e assuntos e o ecletismo de convidados, baseados em uma temática anual específica, mas sem nenhuma rigidez. Entendemos que nosso festival tem de ser abrangente e atender o máximo de pessoas, pensado para atrair mais pessoas para o universo da literatura, dos livros e, sobretudo, incentivando o hábito da leitura", diz a idealizadora Gisele Corrêa Ferreira.

Participam este ano, da programação adulta e para crianças, nomes como Roger Chartier, Alberto Mussa, Marcia Tiburi, Joel Birman, Christian Dunker, Aline Bei, Jessé Souza, Luis Antonio Simas, Luiz Pimentel, Nara Vidal, Sonia Rodrigues, Carla Madeira, Fernando Bonassi, Ricardo Lísias, Daniel Munduruku, Alexandre Rampazo, Tom Farias, Fernando Scheller e Gustavo Piqueira, Laura Sebastian e Rajshree Patelentre.

"Claro que aguardamos ansiosos pelo grito de alforria", brinca Gisele sobre a vontade de fazer um festival como os de antes da pandemia, com encontros e trocas mais próximos. Ela sabe que qualquer mudança causa impacto, que um evento virtual é diferente de um presencial, e que há vantagens nos dois formatos. "Acredito muito na continuidade dos projetos e na sua permanência. O que restou para todos nós a partir do momento que a pandemia chegou foi isso. Ganhamos em manter nosso projeto de pé e isso nos aproximou mais dos nossos diversos públicos", finaliza.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

Após uma confusão que envolveu o seu e o trio elétrico de Daniela Mercury no carnaval de Salvador, o cantor Tony Salles pediu desculpas à artista nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, o artista se apresentava em mais um bloco da capital baiana.

Tony afirmou "ter um carinho muito grande" por Daniela. "Me perdoe pelo que aconteceu ontem, porque não foi intencional. Estávamos atrasados, com toda a correria do carnaval, tínhamos outro show para fazer... Infelizmente, aconteceu aquele fato", descreveu.

O cantor disse que "nunca na vida" quis criar problemas com a artista. "Uma referência da nossa música baiana, uma referência do axé, em pleno ano de comemoração dos 40 anos do axé", disse sobre Daniela.

Tony comentou que "em momento algum" citou o nome da cantora durante o desentendimento. "Existe uma coisa que eu aprendi com a minha mãe que se chama respeito. Eu respeito, principalmente quando se tem uma coisa chamada hierarquia. Hierarquia é para isso: é para você respeitar quem está lá na frente, quem chegou primeiro."

Entenda o que aconteceu

Daniela Mercury e Tony Salles se desentenderam na madrugada desta terça-feira no circuito Dodô (Barra-Ondina). A cantora reclamou publicamente da proximidade do trio elétrico do cantor, que interferiu na qualidade do som de sua apresentação.

A situação aconteceu por volta da 1h, quando Daniela interrompeu a música Maimbê Dandá e encarou o trio de Tony Salles antes de se manifestar. "Muito feio encostar na gente assim, viu? Carnaval não pode ser assim não, viu, Tony? Respeite que não sou moleque, rapaz. Ficou feio, viu bicho", reclamou a cantora.

O marido de Scheila Carvalho, por sua vez, respondeu sem citar o nome da artista. Ele explicou que seu trio precisou acelerar o percurso por causa de atrasos na programação.

"Estamos um pouco corridos hoje. Eu peço mil desculpas a vocês, porque atrasou muito a saída lá e vocês precisam de uma explicação. O percurso é para ser feito dentro de um tempo e as pessoas, às vezes, acabam segurando o percurso e atrasa", disse ao público.

O cantor também criticou a retenção dos trios ao longo do circuito e mencionou que ainda tinha um show para realizar em um camarote na mesma noite. "O trio precisa andar. Foi feito para andar. Não é porque sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar", afirmou.

O que disse Daniela Mercury

Procurada pelo Estadão, a equipe da cantora informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra:

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista.

O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente, já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e, em seguida, Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás, é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente.

O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado para o show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."

No fim da tarde desta terça, 4, Camilla fez reflexões sobre sua participação no Big Brother Brasil 25 e caiu no choro. Emparedada, a trancista estava ansiosa com a possibilidade de ser eliminada e Thamiris foi se juntar à irmã.

As irmãs conversaram sobre a relação com Vitória Strada, que está ainda mais abalada depois de terem falas expostas no Sincerão. Thamiris opinou: "Eu acho que a Vitória tem um público muito forte, sempre achei." A trancista concordou: "Eu também acho, principalmente o público teen. Ela é muito princesinha". E a irmã alertou: "Agora, eu não sei como ficou a briga, entendeu? Porque eu não acho que você tenha feito nada demais nessa parada, mas dentro da briga, não sei como isso ficou, entendeu? Eu sempre falei pra ela que eu achava que ela era uma das queridas. Porque ela é muito fofa mesmo."

Ansiosa com a possibilidade da eliminação, Camilla refletiu sobre seu jeito e sua relação com as pessoas na casa: "Eu não sei forçar. E tipo assim, se eu tiver que toda semana ser votada, um abraço, porque eu não vou forçar. Eu vou ter que ir pro paredão toda semana. É isso que eu tô pensando, sabe? Se eu voltar, eu vou pro paredão sempre, porque eu não consigo ficar fazendo média com os outros", desabafou a carioca.

Gracyanne Barbosa se uniu às irmãs, perguntando como Camilla estava e ela respondeu: "Tô ansiosa, tô doida pra anoitecer logo. Ou vai ou racha. Uma ansiedade da p***. Mas assim, não ansiedade de estar se sentindo mal, mas trabalhando ali na cabeça. Várias possibilidades, várias coisas lá fora. Não de coisas ruins, mas de muita coisa mesmo, muita informação na cabeça", disse Camilla.

E continuou, refletindo sobre sua permanência ou não na casa: "Meu jeito é esse, não querer mudar meu jeito, mas quero melhorar algumas coisas."

Em seu primeiro Paredão, Camilla enfrenta Vilma e Renata.

A atriz Demi Moore comentou sobre sua derrota no prêmio de Melhor Atriz no Oscar no último domingo, 2. Mikey Madison foi a grande vencedora da categoria - e Demi também aproveitou para parabenizá-la.

"Mal posso esperar para ver o que você fará a seguir", escreveu ela sobre Mikey em uma postagem no Instagram na segunda, 3. Demi ainda falou sobre a sua trajetória com A Substância, filme que lhe rendeu a indicação, e se disse "honrada" por ter trabalhado com a diretora Coralie Fargeat e a atriz Margaret Qualley.

"Eu estou cheia de gratidão por essa jornada", afirmou Demi. "Tem sido a viagem de uma vida inteira e estamos apenas começando."

Na segunda, Fernanda Torres também falou sobre Mikey e pediu para que as pessoas "mandem só amor" à atriz. "Aquela mulher é muito legal", disse Torres em um evento para a imprensa em um hotel em Los Angeles - e acompanhado pelo Estadão.