Com 'Top Gun' e 'Avatar', premiação do Oscar 2023 mira no popular

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É muito raro uma produção que faturou mais de US$ 1 bilhão ser indicada para o Oscar. Recentemente, houve Coringa (2019) e Pantera Negra (2018), depois da polêmica ausência de Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008) da lista. Mas, neste ano, dois pertencentes ao seleto clube estão concorrendo à estatueta de melhor filme do ano: Top Gun: Maverick, dirigido por Joseph Kosinski, e Avatar: O Caminho da Água, de James Cameron.

É um sinal de que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, composta de cerca de 10 mil pessoas de 80 países, está de olho no mercado, que tenta se recuperar do baque da pandemia combinado ao crescimento do streaming.

E não só. Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, de Daniel Kwan e Daniel Scheinert, não chegou aos números de Top Gun e Avatar, mas é um sucesso de bilheteria e da cultura pop. Com um orçamento estimado em US$ 25 milhões, rendeu cerca de US$ 104 milhões no mundo inteiro. Agora, também recebeu o maior número de indicações, 11, e tem muitas chances de ganhar.

Na lista principal, além dos esperados, como Os Fabelmans, de Steven Spielberg, Os Banshees de Inisherin, de Martin McDonagh, Elvis, de Baz Luhrmann, e Tár, de Todd Field, houve espaço para dois estrangeiros, o alemão Nada de Novo no Front, de Edward Berger, e Triângulo da Tristeza, que, apesar de falado em inglês, é uma verdadeira produção internacional, com dez países coprodutores, e um diretor sueco, Ruben Östlund. A grande surpresa mesmo foi a inclusão de Entre Mulheres, de Sarah Polley.

Bastante significativo também que, dos dez indicados a melhor produção de 2022, apenas um, Nada de Novo no Front, tenha sido lançado por um streaming, a Netflix. Não só: quase todos os outros vieram de estúdios tradicionais, como Disney, Warner, Paramount e Universal.

Nada de Novo no Front, aliás, confirmou a força que mostrou no Bafta e em premiações específicas e é o segundo filme mais indicado, empatado com Os Banshees of Inisherin, ambos com 9. Sua desvantagem é não concorrer a direção nem a qualquer prêmio de atuação. Inisherin, por sua vez, está em todas as categorias nobres: filme, direção, roteiro original e teve seus quatro principais atores indicados.

Depois de duas vitórias consecutivas de mulheres na categoria direção, com Jane Campion e Chloe Zhao, em 2023 não há nenhuma diretora indicada. Dos seis homens concorrentes, cinco são brancos - a exceção é Daniel Kwan, que divide o comando de Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo com Daniel Scheinert. Como sempre, os membros da categoria gostam de incluir pelo menos um estrangeiro. Desta vez, é o sueco Ruben Östlund.

Entre os atores, a diversidade ficou mais com os coadjuvantes. Os indicados a ator são todos brancos: Austin Butler (Elvis), Colin Farrell (Os Banshees of Inisherin), Brendan Fraser (A Baleia), Paul Mescal (Aftersun) e Bill Nighy (Living). Entre as atrizes, só Michelle Yeoh (Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo), a primeira asiática a concorrer na categoria, em meio a Cate Blanchett (Tár), Michelle Williams (Os Fabelmans), Andrea Riseborough (To Leslie) e Ana de Armas (Blonde), que é latina, porém branca. Riseborough é a surpresa da lista, mas sua preferência entre os atores tinha ficado clara com a campanha feita por Blanchett e Gwyneth Paltrow.

Entre os atores coadjuvantes, há Brendan Gleeson e Barry Keoghan, ambos de Os Banshees de Inisherin, Judd Hirsch (com uma cena em Os Fabelmans), o favorito Ke Huy Quan (Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo) e a surpresa Bryan Tyree Henry (Passagem). A lista de atrizes coadjuvantes é ainda mais diversa, com Angela Bassett (Pantera Negra: Wakanda para Sempre), a favorita, fazendo história ao ser a primeira intérprete de um filme da Marvel a conquistar uma indicação. Ela disputa com Hong Chau (A Baleia), Kerry Condon (Os Banshees de Inisherin) e Jamie Lee Curtis e Stephanie Hsu (ambas por Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo). No total, são quatro atores asiáticos ou de ascendência asiática concorrendo nas quatro categorias de interpretação.

Também há surpresa em melhor filme internacional, com a ausência de Decisão de Partir, de Park Chan-wook, para a entrada de The Quiet Girl, o primeiro longa irlandês a concorrer ao prêmio. Os outros são o alemão Nada de Novo no Front, o argentino Argentina, 1985, o belga Close e o polonês EO.

A curiosidade agora é saber se, com tantos filmes populares, a cerimônia, que vem perdendo audiência, vai conseguir se recuperar.

Em outra categoria

A defesa do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, fez um pedido, neste domingo, 23, para que as provas obtidas por mandados de busca nas propriedades do cantor sejam anuladas. A informação foi confirmada pela revista Deadline nesta segunda, 24.

O pedido vem antes do julgamento de Diddy, marcado para maio. Preso em setembro do ano passado, o rapper é acusado de crimes como agressão, tráfico sexual e abuso. Ele pode enfrentar prisão perpétua.

Os advogados do artista alegam que as provas contra o rapper foram obtidas por mandados de busca "inconstitucionalmente amplos". "Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs foi um empreendimento criminoso, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a esse 'empreendimento'", diz um trecho do documento assinado pela defesa de Diddy.

Considerado um magnata do hip-hop, Sean Combs é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Uma série de acusações contra o rapper veio à tona depois da repercussão do caso.

Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais movidas a drogas, usando ameaças e violência. Diddy, no entanto, se declara inocente.

Aline e Diogo protagonizaram uma discussão na tarde desta segunda-feira, 24. Tudo começou quando a policial militar se incomodou com a quantidade reduzida de lentilha no Big Brother Brasil 25.

Os dois estão na Xepa, na qual existe uma divisão de comida por participante do grupo. A sister não gostou de perceber que o ator possui mais feijão que ela. O almoço, que gerou o desentendimento, foi preparado por Diogo e sua mãe, Vilma.

A baiana explicou que o feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos confinados, e que por essa razão, acaba sobrando em todas as refeições. Como solução, ela sugeriu preparar uma panela maior de lentilha, iniciativa que não foi tomada por Diogo.

Após a alegação, ela explicou ao ator que o comentário não foi direcionado a ele e sua mãe, mas para todos da casa. "A lentilha é tão importante quanto, porque o feijão as pessoas estão se esquivando de comer. Tanto que, eu falei para você, cozinha o feijão, porque eu sei que vai ter gente que vai pegar mesmo não querendo comer tanto. Imagina se não tivesse cozinhado o feijão?", questionou.

Diogo não acreditou na fala da policial e sugeriu: "Então vamos fazer uma reunião e falar: vamos fazer mais lentilha." A resposta de Aline foi afirmar que a discussão não era sobre o preparo de lentilha, mas sim sobre a distribuição do alimento.

O brother não gostou da fala da policial militar e rebateu. "Quem cozinha, sabe que o caldo seca. A lentilha, até coloquei em uma panela maior para ficar com mais caldo, mas como ficou tempo parado ali, absorvendo a água e secou um pouco. Mas a quantidade que foi feita é a mesma! Você não cozinha, você não tem propriedade para falar sobre isso. Não tem, Aline! Quem cozinha sou eu, minha mãe, Camilla..."

Após quase uma hora de discussão, os dois encerraram a conversa e Diogo afirmou estar sem paciência para a briga.

No dia 13 de setembro deste ano, a cantora Mariah Carey fará uma apresentação musical no evento Amazônia Para Sempre, que ocorre em Belém, no Pará. Quem também se apresentará no festival é a vocalista Joelma, que aproveitou a ocasião para convidar a norte-americana para tomar um tacacá.

"Hi, Mariah! Bora tomar um tacacá?", escreveu a brasileira em seu perfil no Instagram neste domingo, 23. No mesmo dia, Mariah Carey havia dado uma entrevista para o Fantástico e, durante a conversa, arriscou falar a frase "eu vou tomar um tacacá" em português.

O prato, um caldo típico da região amazônica, é citado em uma das músicas mais populares da ex-integrante do Calypso, Voando Pro Pará. Nos últimos anos, a canção viralizou nas redes sociais e voltou a figurar entre as músicas mais populares do País.

Além de Mariah Carey e Joelma, outras artistas como Gaby Amarantos, Dona Odete e Zaynara também farão parte do festival. O evento é organizado pela Rock World, empresa responsável pelo Rock in Rio e o The Town, e busca celebrar a flora e fauna amazônica. Em novembro, Belém recebe a COP 30.

"Oi, Mariah! Eu sou a Joelma, quero te dizer que estou muito feliz de te receber aqui no nosso Brasil. E, principalmente, na nossa grande e amada Belém do Pará", afirmou Joelma em um vídeo postado no Instagram.

"Agora, me conta uma coisa... você já conhece a nossa música brasileira? Se você já conhece, me conta aí, o que te marcou na nossa cultura musical? Eu estou muito animada e ansiosa para esse encontro especial! Nos vemos nesse grande evento, nesse palco incrível", convidou a cantora brasileira.