Tosse e coriza levam à busca de teste rápido de covid

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Um levantamento inédito da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) traçou o perfil e os principais sintomas das pessoas que buscam testes de farmácia para saber se estão com covid-19 ou se já foram infectadas pelo vírus. Conforme o estudo, feito em parceria com a plataforma Clinicarx, a procura é feita principalmente por adultos de 18 a 39 anos (49%).

Entre os resultados de teste de antígeno positivo, os principais sintomas relatados foram tosse (68,7%), nariz escorrendo (53,6%) e dor de garganta (49%). Outras queixas foram dificuldade para respirar (18,1%), febre (11,9%) e perda de olfato (9,5%). Esses sintomas eram mais frequentemente ligados à covid no primeiro ano da pandemia. Mas um estudo científico divulgado em junho mostrou que os sintomas podem apresentar diferenças de acordo com as variantes. Dor de cabeça e garganta, além de coriza, são sintomas mais associados às variantes Delta e Gama e os sinais do corpo têm ficado mais parecidos com os de uma gripe forte.

A análise considerou 3,3 milhões de testes realizados no primeiro semestre deste ano em 2.608 farmácias do País. Desde maio do ano passado, as redes já realizaram mais de 9,1 milhões de testes, dos quais quase 2 milhões foram positivos.

Atualmente, as farmácias oferecem os testes sorológicos, para verificar se a pessoa já foi infectada pelo vírus, e os de antígeno - realizados com saliva ou secreção nasal -, que indicam se a pessoa está com o vírus no momento do teste. A pesquisa mostrou ainda que 10% dos clientes que testaram positivo para covid-19 não tinham sintomas da doença.

Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, diz que o estudo é importante para mostrar que um farmacêutico treinado, seguindo protocolos corretos, pode ajudar a gerar dados para entender a pandemia e orientar os pacientes a procurar ajuda médica. "Toda vez que uma pessoa vai a uma farmácia fazer um teste é porque está com sintomas ou está cuidando de alguém que está com covid, se expôs de alguma maneira e quer tirar a dúvida", afirma.

"No fundo, é um serviço de autogestão das pessoas, da saúde, e a gente tem de evoluir para as pessoas se testarem, ter capacidade de se isolar e de acompanhar sua doença até se restabelecer. Esse painel mostra o poder que se tem quando a gente entrega uma ferramenta como o teste rápido e quando tem um profissional que indica que a pessoa vá ao hospital para o atendimento necessário", acrescenta o médico.

Criticados

Os testes de farmácia são fortemente criticados desde a sua introdução no País e ainda carregam o estigma. Mas também atraem por serem mais acessíveis - entre R$ 70 e R$ 100 - que o RT-PCR, que pode superar os R$ 400. Segundo Barreto, os testes evoluíram e, atualmente, oferecem precisão no diagnóstico. "Todo mundo foi aprendendo muito ao longo da pandemia. A solução que a indústria encontrou até foi rápida, mas os primeiros kits tinham um número de falso-positivo grande", pondera.

Presidente da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Carlos Gouveia adverte que a urgência da situação fez com que um grande volume de testes fosse aprovado no Brasil. Em abril de 2020, a CBDL criou uma força-tarefa para analisar a qualidade das opções disponíveis. "Chegamos a ter 633 testes diferentes autorizados, mas nem todos eram diferentes. E já analisamos mais de 16 mil amostras."

O professor Paulo Lotufo, da Medicina da USP, adverte que, com o avanço da vacinação, esse tipo de teste não traz contribuições para a população em geral. Para ele, a opção nem deveria ter recebido aprovação. "Esses testes não têm nenhum sentido para a pandemia, porque têm acurácia baixa. Além disso, com a vacina, não tem sentido fazer esse tipo de teste." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Na dinâmica Pegar ou Largar da semana no Big Brother Brasil 25, um brother precisará optar entre guardar 60 mil reais para o prêmio final ou embolsar o dinheiro e escolher outros dois participantes para morarem fora da casa por tempo inderteminado.

Os moradores da área externa terão que tomar banho, escovar os dentes, comer e dormir do lado de fora. Eles receberão um kit sobrevivência com uma comida pior que a da Xepa.

Também estarão proibidos de malhar na academia e frequentar a piscina. Os dois escolhidos só vão poder entrar na casa para usar o reservado.

Renata escolheu Eva, Vilma escolheu João Pedro e Camilla escolheu Thamiris. Com a eliminação de Camilla, Thamiris deverá fazer a escolha.

Camilla foi a eliminada desta terça, 4, do BBB 25 com o recorde de rejeição da temporada. A sister também passou a ocupar o quinto lugar do ranking das maiores rejeições da história do programa, liderado por Karol Conká.

A trancista deixou o programa com 94,67% dos votos do público. Ela disputou a berlinda com Renata e Vilma, que receberam 2,74% e 2,59% dos votos, respectivamente.

Ela se envolveu em desentendimentos com Vitória Strada nas últimas semanas, o que foi agravado após revelações feitas pelo RoBBB Seu Fifi no Sincerão da segunda, 3. A atriz é a atual líder do programa e, na semana passada, disputou uma berlinda acirrada que eliminou Diogo Almeida. O paredão da ocasião foi o recorde de votação da edição.

Thamiris chorou muito com a eliminação de Camilla e foi consolada por outros brothers. Ao sair da casa, a eliminada disse que a irmã é a sua maior preocupação. "Não vou deixar a peteca cair", disse.

Veja ranking das maiores rejeições do 'Big Brother Brasil'

Karol Conká (BBB 21): 99,17%

Nego Di (BBB 21): 98,76%

Viih Tube (BBB 21): 96,69%

Aline Cristina (BBB 5): 95%

Camilla (BBB 25): 94,67%

Após uma confusão que envolveu o seu e o trio elétrico de Daniela Mercury no carnaval de Salvador, o cantor Tony Salles pediu desculpas à artista nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, o artista se apresentava em mais um bloco da capital baiana.

Tony afirmou "ter um carinho muito grande" por Daniela. "Me perdoe pelo que aconteceu ontem, porque não foi intencional. Estávamos atrasados, com toda a correria do carnaval, tínhamos outro show para fazer... Infelizmente, aconteceu aquele fato", descreveu.

O cantor disse que "nunca na vida" quis criar problemas com a artista. "Uma referência da nossa música baiana, uma referência do axé, em pleno ano de comemoração dos 40 anos do axé", disse sobre Daniela.

Tony comentou que "em momento algum" citou o nome da cantora durante o desentendimento. "Existe uma coisa que eu aprendi com a minha mãe que se chama respeito. Eu respeito, principalmente quando se tem uma coisa chamada hierarquia. Hierarquia é para isso: é para você respeitar quem está lá na frente, quem chegou primeiro."

Entenda o que aconteceu

Daniela Mercury e Tony Salles se desentenderam na madrugada desta terça-feira no circuito Dodô (Barra-Ondina). A cantora reclamou publicamente da proximidade do trio elétrico do cantor, que interferiu na qualidade do som de sua apresentação.

A situação aconteceu por volta da 1h, quando Daniela interrompeu a música Maimbê Dandá e encarou o trio de Tony Salles antes de se manifestar. "Muito feio encostar na gente assim, viu? Carnaval não pode ser assim não, viu, Tony? Respeite que não sou moleque, rapaz. Ficou feio, viu bicho", reclamou a cantora.

O marido de Scheila Carvalho, por sua vez, respondeu sem citar o nome da artista. Ele explicou que seu trio precisou acelerar o percurso por causa de atrasos na programação.

"Estamos um pouco corridos hoje. Eu peço mil desculpas a vocês, porque atrasou muito a saída lá e vocês precisam de uma explicação. O percurso é para ser feito dentro de um tempo e as pessoas, às vezes, acabam segurando o percurso e atrasa", disse ao público.

O cantor também criticou a retenção dos trios ao longo do circuito e mencionou que ainda tinha um show para realizar em um camarote na mesma noite. "O trio precisa andar. Foi feito para andar. Não é porque sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar", afirmou.

O que disse Daniela Mercury

Procurada pelo Estadão, a equipe da cantora informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra:

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista.

O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente, já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e, em seguida, Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás, é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente.

O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado para o show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."