'Máfia da droga' executa suplente de deputado paraguaio a tiros na fronteira

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O suplente de deputado pelo Partido Colorado paraguaio, Carlos Rubén Sanchez Garcete, conhecido como "Chicharõ", foi executado a tiros de fuzil, na manhã deste sábado, 7, em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Paraguai com o Brasil. Cerca de dez homens chegaram em três veículos, invadiram a casa do político, renderam os seguranças e o mataram no quarto em que ele dormia.

Na fuga, os criminosos entraram em confronto com a polícia paraguaia, mas conseguiram escapar. A cidade é vizinha de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. A polícia brasileira reforçou a segurança na fronteira. Segundo autoridades paraguaias, o político foi vítima da "máfia da droga" que age na fronteira.

Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os criminosos tocaram o interfone da casa de "Chicharõ" e, quando a empregada atendeu a porta, eles se disseram agentes em uma operação contra o tráfico. Os bandidos usavam uniformes e emblemas da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).

O político tinha vários seguranças na casa, mas eles foram rendidos. "Chicharõ" foi atingido por tiros de fuzil e pistola no quarto em que dormia ao lado da esposa, que foi poupada. A perícia indicou que alguns tiros foram disparados à queima-roupa. Vários tiros dados para obrigar os seguranças a se renderem atingiram as paredes da casa.

Os disparos atraíram a atenção de uma patrulha que se encontrava próxima e houve confronto. Um policial foi atingido na perna, mas não corre perigo. Dois carros possivelmente usados no ataque foram encontrados queimados a cerca de 20 km, na localidade de Cerro Coraí, também na fronteira. Uma caminhonete foi deixada no local com as portas abertas. Esse veículo havia sido roubado horas antes por homens que vestiam coletes de agentes da Senad, segundo o dono do utilitário.

Polícia brasileira reforça vigilância - Após o ataque, a polícia brasileira reforçou a vigilância no lado de cá da fronteira, em Ponta Porã, para evitar que os criminosos em fuga ingressem no país. Equipes dos dois países fazem buscas conjuntas na linha de fronteira.

A região vive um recrudescimento na onda de crimes, devido à ação de grupos de extermínio que se dizem justiceiros. Seis pessoas foram executadas na semana passada e os criminosos deixaram bilhetes nos corpos dizendo que não toleravam ladrões.

De acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Videira, a execução do ex-deputado paraguaio não tem relação com os assassinatos anteriores que aconteceram em Pedro Juan e em Ponta Porã.

"Desta vez, não tem relação com roubos, mas deve ser investigada possível ligação com o tráfico de drogas", disse. Muito conhecido e poderoso na região de fronteira, "Chicharõ" era investigado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Ele era suspeito de ligação com o brasileiro Luiz Fernando da Costa, o 'Fernandinho Beira Mar", líder da facção criminosa Comando Vermelho, atualmente preso.

Em 2016, o político chegou a ser preso a pedido da promotoria criminal de Capitan Bado, outra cidade fronteiriça, mas conseguiu na Justiça uma ordem de soltura. Conforme o secretário do Interior do Paraguai, Arnaldo Giuzzio, o político respondia a processos por tráfico no Paraguai e no Brasil, usando seu poder econômico para se posicionar politicamente na fronteira.

Ele disse que a execução "tem o selo da máfia da droga", numa referência às facções que disputam o tráfico na fronteira, atualmente dominada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

O PCC vive em permanente confronto com remanescentes do Comando Vermelho que ainda atuam na fronteira. A polícia também investiga um ex-sócio de "Chicharõ" que, após um desentendimento, teria jurado sua morte. O ex-deputado tinha sofrido um atentado em Capitan Bado, em dezembro de 2019. A caminhonete em que ele estava foi emboscada em uma estrada rural, mas ele conseguiu manobrar e invadiu um matagal, onde abandonou o veículo, fugindo por um morro.

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Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

"Gente, essa pergunta é campeã! Só para avisar, nós estamos bem, está tudo bem entre nós, para quem tinha dúvidas", começou a bailarina. "É como lidamos com outros relacionamentos na vida. A gente está se conhecendo, estamos nesse momento de entender um pouco tudo isso, que é novidade para ele - e muito para mim também. Então é isso, estamos nos conhecendo", concluiu a campeã.

Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

Maike foi eliminado no 15º Paredão do BBB. Poucos dias antes, havia sido advertido pela produção e por Tadeu Schmidt por causa de atitudes abusivas com Renata, como mordida e puxão de cabelo. Nas imagens, a bailarina aparentava desconforto e pedia para que ele parasse. A sequência de ações gerou revolta entre os internautas e pedidos de expulsão nas redes. Do lado de fora da casa, o ex-brother assistiu às cenas e pediu desculpas, dizendo estar envergonhado.

Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.