Morre aos 76 anos o dublador Júlio Chaves, voz de Mel Gibson no Brasil

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O ator e dublador Júlio Chaves morreu nesta terça-feira, 10, vítima de complicações da covid-19. A informação foi divulgada pelo amigo de Júlio, o também dublador Guilherme Briggs, em suas redes sociais.

"Perdemos mais um querido amigo dublador. Júlio Chaves, a eterna voz do Mel Gibson faleceu, vítima do Covid. Ele já estava internado tem alguns dias. Eu não sei mais o que dizer ou sentir, só tristeza. Descanse em paz, Julinho, muito obrigado por tanto carinho comigo sempre", publicou Briggs em sua página no Twitter.

Carioca, Chaves iniciou sua carreira na década de 1970, nos estúdios Herbert Richards, e foi a voz de atores como Mel Gibson, Rowan Atkinson e Tommy Lee Jones no Brasil, além de ter dado vida a Marlin, pai do peixinho Nemo nas animações Procurando Nemo e Procurando Dory.

O dublador também foi responsável por interpretar Frank Underwood na dublagem brasileira de House of Cards, Crowley na série Supernatural, e Válter em na saga Harry Potter.

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O show de Justin Timberlake no Lollapalooza 2025 não será transmitido na TV e no streaming. A informação foi divulgada pela Globo, que explicou o porquê da situação.

Segundo nota oficial da emissora, que engloba também o Multishow, Bis e Globoplay, o show "não poderá ser exibido pois a produção do festival não conseguiu viabilizar os direitos de transmissão". Ainda é informado que, no horário, será exibida a apresentação do Sepultura, no palco Mike's Ice.

Justin Timberlake era considerado o principal artista a se apresentar neste domingo, 30, dia de encerramento do festival Lollapalooza em São Paulo em 2025.

A comediante Juliana Oliveira se manifestou pela primeira vez após formalizar uma representação contra o apresentador Otávio Mesquita. Ela o acusa de tê-la estuprado durante uma gravação do The Noite, em 2016.

"Não foi fácil! Tornar pública minha dor e buscar justiça foi uma decisão difícil", escreveu. "Neste momento, escolho o silêncio para me resguardar, organizar meus sentimentos, me afastar dos julgamentos da internet e encontrar apoio na minha família."

Ela disse que, por enquanto, não está pronta para falar sobre o assunto mais profundamente, mas prometeu retornar às redes sociais quando estiver melhor. "Quando me sentir pronta, vou falar - não para aparecer, mas para encorajar outras mulheres a denunciarem qualquer tipo de abuso", finalizou.

Segundo a denúncia protocolada no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) na última quinta-feira, 27, Mesquita teria tocado as partes íntimas de Juliana sem o consentimento dela, que teria tentado afastá-lo. Em um vídeo, é possível ver ainda Otávio Mesquita simulando movimentos de sexo enquanto segurava Juliana com as pernas.

Na sexta-feira, 28, Mesquita se defendeu das acusações em um vídeo publicado no Instagram.

"Esta acusação era sobre uma 'brincadeira' na abertura do programa [do] Danilo Gentili, onde eu participei como convidado em 2016. Agora vendo o vídeo com o olhar dos tempos atuais, sei que não repetiria isso, né? Naquela época podia brincar muito, mas enfim. A distância entre o que aconteceu no palco e um estupro é gigantesca mesmo, é absurdo isso", defendeu-se.

Em outro vídeo, ele lamenta a denúncia. "Eu não tenho nada contra ninguém, mas fico muito triste quando as pessoas fazem coisas que não são reais. Agora eu saio fora e deixo que a parte jurídica siga e agradeço a todos que foram muito meus amigos."

Entenda o caso

Juliana Oliveira acusou Otávio Mesquita de estupro, devido a um episódio ocorrido durante uma edição de 2016 do The Noite, programa apresentado por Danilo Gentili no SBT.

O vídeo, que pode ser visto no YouTube ou abaixo, mostra Otávio chegando ao palco pendurado por um cabo de aço. Juliana vai ajudá-lo a retirar os equipamentos de segurança, e no momento ele toca seus seios e outras partes de seu corpo. Em seguida, simula movimentos de sexo. A cena se repete.

O advogado responsável pela denúncia de Juliana Oliveira, Hédio Silva Jr., disse, à coluna da jornalista Mônica Bérgamo da Folha de S.Paulo, que a lei penal "considera que a prática de atos libidinosos mediante violência configura estupro, ainda que não haja penetração".

O Estadão tentou contato com o advogado de Juliana Oliveira, com a assessoria de Otávio Mesquita e com o SBT para um pronunciamento, mas não houve resposta. O espaço segue aberto.

O Palácio do Planalto divulgou neste domingo, 30, uma nota de pesar assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela morte do poeta, advogado e ex-ministro e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Marcos Villaça. Ele morreu no sábado (29), aos 85 anos de idade, de falência múltipla de órgãos. Villaça estava internado em Recife. Ele também foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

"Quero externar meus sentimentos pelo falecimento de Marcos Villaça, grande defensor da cultura do nosso querido Pernambuco, a quem tive a honra de homenagear com a Medalha de Ouro do Serviço Público em 2009, quando completou 50 anos como servidor. Villaça, com seu talento e dedicação, teve um papel marcante na literatura, no Tribunal de Contas de União e na Academia Brasileira de Letras, entre tantos outros caminhos que trilhou com brilhantismo", escreveu o chefe do Executivo. "Que Deus conforte os corações de seus familiares e amigos", finalizou.