MPF aciona Anvisa por não colocar em quarentena passageiros internacionais

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O Ministério Público Federal protocolou ação civil pública contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária com o objetivo de obrigar o órgão a cumprir portaria interministerial que determina quarentena obrigatória de duas semanas para pessoas com origem ou histórico de passagem pela África do Sul, pela Índia ou pelo Reino Unido, com o objetivo de evitar a disseminação da variante Delta no País. A Procuradoria também requer a testagem dos viajantes e o compartilhamento da lista, com as companhias aéreas domésticas, de pessoas que devem cumprir o isolamento estabelecido em documento assinado pelos Ministros da Casa Civil, da Saúde e da Justiça e Segurança Pública.

A ação foi protocolada na 2ª Vara da Justiça Federal de Guarulhos e pede ainda a condenação da Anvisa ao pagamento de indenização no valor de R$ 50 milhões por dano moral coletivo, em razão da 'omissão' no cumprimento da portaria interministerial, bem como a aplicação de multa diária de R$ 100 mil em caso de eventual descumprimento de liminar.

"Denota-se que toda a sociedade, sem exceção, corre imenso risco de se tornar vítima de uma nova onda de contágio de uma doença que, só no Brasil, já proporcionou mais de 500 mil mortes, pelo simples fato de a Anvisa preferir não transmitir a informação de quem deveria estar em absoluto confinamento. Tal omissão afronta o interesse público e tem violado, injusta e intoleravelmente, direitos à saúde e à vida dos brasileiros, valores fundamentais titularizados por toda a coletividade", afirma o procurador Guilherme Rocha Göpfert na ação.

A Procuradoria ponta que o compartilhamento da relação de viajantes às companhias aéreas, 'com a devida advertência quanto ao sigilo dos dados', poderá evitar casos como o da primeira infecção pela variante Delta registrada no Brasil. A pessoa, vinda da Índia, desembarcou no aeroporto de Guarulhos e se comprometeu a cumprir a quarentena no local de desembarque. No entanto, o viajante seguiu viagem para o Rio de Janeiro em um voo doméstico.

A Procuradoria relatou ter realizado realizadas reuniões emergenciais com a Anvisa em junho, 'nas quais a própria agência sugeriu o compartilhamento, junto às empresas aéreas, da lista dos passageiros que devem fazer isolamento'. "A Anvisa não somente demonstrou que a comunicação seria uma medida essencial para prevenir a propagação da nova variante no território nacional a partir do transporte aéreo, mas também enfatizou que a proximidade de contato entre a agência e as companhias aéreas seria um fator facilitador para informar quem deveria cumprir a quarentena e, consequentemente, ser impedido de embarcar em aeronave nesse período", destaca a ação.

De acordo com o MPF, a medida não foi efetivada. Questionada pelos procuradores, a agência argumentou que não há previsão regulamentar que permita o compartilhamento da lista de quarentenados. Para a Procuradoria, caberia à Anvisa apenas a adoção de procedimentos para operacionalizar e cumprir a normativa assinada pelos Ministérios do governo federal.

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A cantora Anitta anunciou nesta quinta, 20, o cancelamento do show que faria no Coachella em abril. Segundo a artista, a decisão foi tomada por "motivos pessoais inesperados".

"Sou realmente grata ao festival pelo convite, sua compreensão e apoio contínuo", escreveu ela em uma publicação no X, antigo Twitter. "Espero ter a oportunidade de me juntar a todos vocês no futuro e compartilhar esse momento especial juntos."

Esta seria a segunda vez que a cantora se apresentaria no festival, considerado um dos eventos de música mais importantes do mundo. Anitta fez seu primeiro show no Coachella em 2022. No ano passado, ela também chegou a fazer uma participação especial na apresentação do mexicano Peso Pluma.

Nomes como Lady Gaga, Green Day e Post Malone estão entre as atrações do festival neste ano. O Brasil estará representado por Alok e por Vintage Culture. O Coachella 2025 acontece nos finais de semana de 11 a 13 de abril e de 18 a 20 de abril.

A atriz Blake Lively entrou com um pedido de arquivamento do processo de difamação movido contra ela por Justin Baldoni. A defesa da atriz tem como argumento uma mudança na legislação do estado da Califórnia, que proíbe que processos de difamação sejam usados como arma em resposta a acusações de abuso sexual.

Em 2023, uma alteração na legislação da Califórnia tornou mais difícil a possibilidade de acusados de agressão sexual retaliarem com processos de difamação. Baldoni, que abriu o processo de difamação contra Lively em Nova York, alegou que o caso deveria ser avaliado pelas autoridades californianas.

Desta forma, a defesa da atriz entrou com o pedido para que o tribunal rejeite o processo, considerando a emenda que protege quem denuncia casos de abuso ou assédio sexual de ser alvo de ações judiciais retaliatórias. Segundo o Hollywood Reporter, os advogados também tentam uma ordem judicial para que Baldoni cubra os gastos honorários de Lively e a indenize pelo triplo dos danos. Ainda conforme a publicação, os advogados da estrela consideram o processo de Baldoni "um profundo abuso do processo legal, que não tem lugar no tribunal federal".

O pedido de arquivamento vem após Ryan Reynolds, marido de Blake, solicitar a remoção de seu nome da ação movida por Baldoni. No novo documento, a atriz reforça que, durante a produção do filme É Assim que Acaba, trabalhou como contratada da Wayfarer Studios, que pertence a Baldoni e tem sede na Califórnia.

A disputa entre Lively e Baldoni começou no ano passado, após o lançamento cinematográfico do filme que adapta o livro homônimo de Colleen Hoover. O afastamento entre os dois foi especulado durante a campanha de lançamento do filme. Alguns meses depois, Blake apresentou uma queixa formal, alegando que foi assediada durante as filmagens, e que Baldoni teria contratado uma agência de comunicação para arquitetar uma campanha de difamação contra ela nas redes sociais. Além de dirigir, Justin também interpreta um dos personagens centrais da história.

Baldoni negou as alegações, e respondeu às queixas com um processo de US$ 400 milhões contra Lively e Reynolds, acusando ambos de difamação. Ele acusa o casal de atores de extorsão, difamação e invasão de privacidade, alegando ainda alegou que os dois "sequestraram" o filme.

A acusação de "sequestro" veio porque Lively e Baldoni também se desentenderam quanto à direção artística do filme. Justin, que é detentor dos direitos de adaptação do livro, acusou Blake de ter interferido no roteiro e na direção criativa, com o apoio do marido e de um dos roteiristas de Deadpool. O longa está disponível para streaming na Max.

Marcos Mion usou as redes sociais nesta quarta-feira, 19, para relembrar momentos dos 20 anos de casamento com Suzana Gullo. Na publicação, ele mencionou a gravidez de Donatella, filha do casal que hoje tem 16 anos.

O apresentador definiu a gestação como difícil. Antes de Donatella nascer, Suzana havia passado por um aborto espontâneo que a obrigou a fazer uma curetagem uterina, procedimento em que há raspagem do útero para a remoção dos restos de placenta.

Após ir ao médico diversas vezes, com medo de passar por um segundo aborto, ela recebeu a notícia boa.

"Eu lembro que estava chorando muito. Todo mundo já sabia que eu ia ter que fazer a segunda curetagem. O médico entrou [na sala] e falou assim: 'Eu vou fazer um ultrassom para ver mais ou menos como é que está o feto, para saber como tem que ser a cirurgia'. E, na hora que ele fez o ultrassom, o coração dela estava batendo. Nossa, que sensação, cara, que loucura! Ela é um milagre", relembrou Suzana.

"Leoa", elogiou Marcos Mion.

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