Pacheco: PLs de regularização fundiária e licenciamento ambiental serão debatidos

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou que os projetos de lei que permitem a regularização fundiária e flexibilizam o licenciamento ambiental vão tramitar nas comissões temáticas da Casa, e não diretamente no plenário. Sob críticas de ambientalistas, as duas propostas já foram aprovadas na Câmara, em uma tramitação expressa e restrita ao plenário em meio à pandemia de covid-19.

"Eles terão a tramitação nas comissões, poderão ser amadurecidos. E eu confio muito na capacidade desses homens e mulheres do Senado Federal de chegarem a um consenso e de equilibrar estes interesses: o interesse social, o interesse econômico e o interesse de preservação do meio ambiente, que não pode ser excluído desse alinhamento feito nas comissões da Casa", disse Pacheco.

"E essa lógica de um trabalho que seja concertado no Senado, entre as comissões permanentes da Casa, é o melhor caminho que nós temos para, democraticamente, com o tempo, permitindo que possam aqui ser ouvidas as pessoas que conheçam da matéria, da sociedade civil, dos organismos que cuidam deste tema, do público evidentemente, do setor público que devam opinar, para que tenhamos um consenso em relação a isso", acrescentou.

Os dois projetos vão tramitar de forma conjunta nas comissões de Agricultura e de Meio Ambiente. Relatora da proposta que diz respeito ao licenciamento, a senadora Katia Abreu (PP-TO) disse que pretende realizar debates ao longo das próximas semanas, além de audiências públicas e sessões de debates no Senado.

Segundo Pacheco, a decisão de reativar as comissões para tratar das duas propostas foi tomada em uma reunião entre ele, Katia Abreu o presidente da comissão de Meio Ambiente, Jaques Wagner (PT-BA), o presidente da comissão de Agricultura, Acir Gurgacz (PDT-RO), além dos senadores Irajá (PSD-TO), autor de um dos projetos de regularização fundiária, e Carlos Fávaro (PSD-MT), relator do projeto.

A retomada dos debates nas comissões foi um pedido dos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Eliziane Gama (Cidadania-MA). O pleito era das principais organizações ambientais que atuam no País, que enviaram uma carta na noite desta segunda-feira, 9, ao presidente chefe do Senado para que discutisse nas comissões os projetos que tratam da nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental (2.159/2021) e da Regularização Fundiária (2.633/2020).

"No final, no início de setembro, nós debateríamos com todo mundo aqui dentro, convidando a imprensa internacional, nacional, as embaixadas do mundo inteiro no Brasil, os especialistas, e nós então mostraríamos o que é o Brasil, verdadeiramente, o que o Congresso Nacional pode fazer", disse a senadora.

Para a senadora Eliziane Gama, os projetos são polêmicos e precisam ter uma discussão aprofundada, com envolvimento da sociedade civil e de entidades, para construir um texto próximo do razoável. "Meio ambiente e economia são duas áreas que precisam andar de mãos dadas. Não adianta mais se pensar que a parte, por exemplo, econômica, é desligada da parte ambiental. Se você não tem uma proteção ambiental, você vai ter boicote internacional, que automaticamente vai incidir sobre a questão econômica nacional", disse.

Katia Abreu relembrou que os debates sobre o Código Florestal levaram 12 anos, mas o texto aprovado contou com o voto de mais de 400 deputados na Câmara. Segundo ela, porém, ficaram pendentes o licenciamento e a titulação de terras. Ela garantiu que a Amazônia será protegida e disse que sua preservação é fundamental para garantir não apenas a biodiversidade, mas também as chuvas que abastecem o agronegócio no Centro-Sul do País.

"Essa regularização fundiária se faz necessária por conta do direito de propriedade, por conta da segurança jurídica. Agora, se existem dúvidas de algumas pessoas - e eu entendo as suas razões - que acham que, nesse projeto de regularização fundiária, exista algum comando que possa flexibilizar ou amolecer as regras do desmatamento na Amazônia, eu quero que todos tirem essa preocupação do coração e da cabeça, porque nós não vamos permitir que nada nem ninguém possa prejudicar, possa fazer mal à Floresta Amazônica", disse a senadora.

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Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

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Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

Maike foi eliminado no 15º Paredão do BBB. Poucos dias antes, havia sido advertido pela produção e por Tadeu Schmidt por causa de atitudes abusivas com Renata, como mordida e puxão de cabelo. Nas imagens, a bailarina aparentava desconforto e pedia para que ele parasse. A sequência de ações gerou revolta entre os internautas e pedidos de expulsão nas redes. Do lado de fora da casa, o ex-brother assistiu às cenas e pediu desculpas, dizendo estar envergonhado.

Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.