Defensorias pedem distribuição de vacinas conforme número de habitantes

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A Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPE-SP) pediram ao Ministério da Saúde que retome a estratégia de distribuição de vacinas conforme o critério de número de habitantes. As entidades requerem também que a pasta programe o envio de doses com base nos grupos prioritários, levando em conta quais são os imunizantes existentes aprovados para aplicação nessas pessoas. A ação civil pública com pedido de tutela de urgência foi entregue à 2ª Vara Cível Federal de São Paulo na última terça-feira, 17.

O documento, nesse sentido, ainda pede pela desconsideração da Nota Técnica nº 15/2021, emitida pelo Ministério, que diz que "as pautas para distribuição das vacinas de covid-19 não levarão mais em consideração a existência de grupos prioritários" por já ter atingido a meta de imunização dessas pessoas. As defensorias, no entanto, apontam que a orientação não leva em conta a Lei nº 14.190, sancionada em 29 de julho deste ano, que atualiza a lista de grupos de risco à doença.

Na ação, as entidades ainda declaram que o Estado de São Paulo recebeu apenas 228.150 doses da Pfizer na remessa em 3 de agosto, o que equivale à redução pela metade da previsão de vacinas do laboratório para a unidade federativa. A mudança desrespeita o critério de contingente populacional utilizado até então.

A DPU e a DPE-SP afirmam que a "alteração brusca dos critérios" foi feita sem "qualquer documento oficial capaz de ilustrar e explicar, de maneira transparente, a motivação e a metodologia que passaram a ser utilizadas". Em nota, o Ministério da Saúde declara que "não houve mudança de metodologia".

"Tal medida atinge em especial o grupo composto por gestantes e puérperas, em especial adolescentes, lactantes adolescentes e também de adolescentes com deficiência permanente, com comorbidade, privados de liberdade ou em acolhimento institucional", a DPU e dizem DPE-SP. Isso porque, conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), gestantes e puérperas (quem deu à luz há até 45 dias) devem ser imunizadas somente com as vacinas Pfizer ou CoronaVac. Já adolescentes a partir dos 12 anos só podem receber a Pfizer.

"O nosso pleito também é de que o respeito aos grupos prioritários seja mantido nos próximos ciclos de vacinação, na medida em que sejam fixados. Já há notícias de aquisição de novas vacinas para o ano que vem, pedimos que já sejam feitos levantamentos populacionais desses grupos e que haja uma programação devida a eles", declara a defensora pública federal Ana Lúcia Marcondes, uma das signatárias da ação.

Em nota, o Ministério da Saúde disse "que não houve mudança de metodologia" na distribuição de doses para os Estados e Distrito Federal. "As doses são enviadas levando em consideração a população, acima de 18 anos, que ainda não foi vacinada em cada unidade da Federação."

Com essa medida, o ministério afirma que "busca equiparar a vacinação, por faixa etária, em todos os Estados e no Distrito Federal".

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Selton Mello postou cenas dos bastidores de Ainda Estou Aqui em suas redes sociais na segunda, 24. Nas imagens aparecem os atores do filme, como Fernanda Torres e Valentina Herszage.

Nas cenas, é possível ver o elenco dentro do carro, nos ensaios e também descansando, descontraído. Os comentários da publicação ressaltaram a intimidade entre os atores. "Coisa boa de ver: leveza, alegria, profissionalismo, amor, cuidado", disse um usuário. "O 'making off' aos olhos do Selton", completou outra. Na legenda, o ator escreveu: "Bastidores inéditos".

Ainda Estou Aqui é uma obra baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que narra a história da família do escritor após o desaparecimento de seu pai, o ex-deputado Rubens Paiva, durante a Ditadura Militar. A trama acompanha a luta de sua mãe, Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, que busca pelo paradeiro do marido enquanto cuida dos filhos e constrói uma carreira como advogada e defensora dos direitos das comunidades indígenas no Brasil. Selton Mello interpreta Rubens Paiva na adaptação cinematográfica.

O filme concorre ao Oscar em três categorias, sendo elas Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, e com Fernanda Torres para Melhor Atriz. A cerimônia ocorrerá em 2 de março, no domingo.

Preta Gil compartilhou com seus seguidores a canção inédita Tudo Vai Passar, que integra a trilha sonora original do filme Câncer com Ascendente em Virgem. Composta por Flavia Tygel, a música carrega uma mensagem de resiliência e fé, temas que tocam diretamente a trajetória pessoal de Preta, que está em tratamento contra o câncer de intestino.

O clipe da música foi gravado em julho do ano passado, antes da cantora dar continuidade ao seu tratamento. Dirigido pela atriz Jeniffer Dias, o videoclipe contou com a participação de várias mulheres da equipe do filme.

"Com muita felicidade, compartilho com vocês Tudo Vai Passar. Uma canção que mostra o quanto seguir em frente é um ato de coragem, e acreditar que vai passar é também um exercício diário de fé. Me sinto honrada de ter minha voz nessa trilha, que diz muito sobre o meu momento atual. Tudo vai passar… Com fé, amor, luta", escreveu Preta.

A estreia do filme está marcada para o dia 27 de março nos cinemas e é inspirado na história da produtora do filme, Clélia Bessa, que, em 2008, durante seu tratamento contra o câncer de mama, lançou o blog Estou com Câncer, e Daí?, que mais tarde foi transformado no livro homônimo.

A música Tudo Vai Passar representa, na trama, a jornada de cura da personagem Clara (interpretada por Suzana Pires) após o diagnóstico de câncer de mama. Ao longo do filme, Clara repensa suas relações familiares, aproximando-se da mãe, Leda (Marieta Severo), e da filha, Alice (Nathália Costa). O filme também destaca a importância da rede de apoio, representada pelas amigas Dircinha (Fabiana Karla) e Paula (Carla Cristina Cardoso), que trazem leveza e bom humor ao enredo.

A influenciadora Maya Massafera rebateu neste domingo, 23, críticas feitas por alguns de seus seguidores sobre a magreza do seu corpo. Após postar uma foto vestindo um biquíni, diversos fãs da youtuber questionaram o estado de saúde de Maya. A resposta da apresentadora, no entanto, gerou polêmica.

Em seu perfil no Instagram, Maya afirmou que "gente rica é apaixonada pela magreza". "No mundo da moda, a gente gosta de mulher muito magra. É gosto. Tem gente que gosta de mulher mais sarada, de mulher gorda. Eu acho mais bonito mulher magra", afirmou em uma série de vídeos publicados nos Stories.

"Minha avó é mais simples e ela fala: 'May, engorda um pouco, parece que está passando fome'. Então, gente mais simples gosta de gente mais cheinha", continuou.

"Gente rica ou francesa, ou que entende muito de moda, é apaixonada por magreza. Eu não estou nada magra pra eles ou pra brasileiros da elite. Agora, gente mais simples vai me achar magra".

A declaração viralizou nas redes sociais e foi bastante criticada. Para muitos internautas, a fala foi considerada elitista.

"Os desfiles de moda, a elite, gostam de uma pessoa magra. Então, não tem por que a gente atacar o outro: você aprendeu a gostar de gente mais gorda por causa da sua condição financeira. E quem é magro, vice-versa", falou a apresentadora, ressaltando que tal gosto é algo "cultural".