Bombeiros ainda combatem incêndio no Parque do Juquery, na Grande SP

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Um incêndio em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, próximo à região do Parque do Juquery, espalhou fuligem por vários bairros da Grande São Paulo e alguns municípios do ABC paulista ao longo do domingo, 22. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 9h30 do domingo e já atingiu metade do parque. Segundo a prefeitura do município, a área de preservação ainda tinha focos de incêndio por volta das 9h25 desta segunda-feira, quase 24 horas após o início da ocorrência, e o trabalho para conter as chamas continua.

A causa inicial do fogo teria sido a queda de um balão na região próxima ao Parque do Juquery. Os gestores do parque afirmam que o fogo já atingiu os três setores do parque e se alastrou por mais de 1 mil hectares, o que corresponde a metade da sua área total. As chamas também atingem parte do cerrado no bairro Nova Era, em Caieiras, também na Grande São Paulo.

A prefeitura de Franco da Rocha afirma não ter estimativa do tamanho da área devastada pelo incêndio, mas que certamente o fogo já ultrapassa 50% do parque nesta segunda-feira. Ainda há muita fumaça em toda cidade e ela deve permanecer durante todo o dia.

Bombeiros, agentes da Defesa Civil, voluntários e brigadistas que trabalham no Parque do Juquery se organizam no local para o segundo dia de combate às chamas. O helicóptero Águia da Polícia Militar também ajuda na operação, retirando água da Represa Paiva Castro.

Com o vento forte, o fogo se alastrou rapidamente e causou vários focos pelo parque, o que dificultou o trabalho das equipes. Segundo a prefeitura de Franco da Rocha, "o pior do incêndio já passou".

Gerenciado pela Fundação Florestal, o Parque do Juquery é a maior reserva de cerrado da região metropolitana de São Paulo. Criado em 1993, sua área total é de quase 2 mil hectares, espalhados entre os municípios de Franco da Rocha e Caieiras.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, o Estado contratou "diversos serviços" este ano para o Parque Juquery, "visando prevenir os incêndios florestais e minimizar sua propagação quando ocorrerem", como a abertura de 195 m³ de cacimbas para a contenção de águas pluviais e acertos em 30 mil m² de estrada. Quase 150 brigadistas voluntários também passaram por capacitação na Região Metropolitana.

A secretaria também afirmou que, em 2021, foram investidos mais de R$ 7 milhões em ações preventivas para combate aos incêndios florestais, que incluem a construção de aceiros, treinamento dos brigadistas, além da aquisição de maquinários e equipamentos de segurança.

Fuligem atinge São Paulo

Diversas regiões da capital paulista registraram "chuva de fuligem" ao longo do domingo, causada pelo incêndio no Parque do Juquery. Moradores das regiões norte, sul, leste e central postaram relatos nas redes sociais. Há também relatos similares nos municípios de Santo Andre, Bebedouro, Viradouro, Rio Preto e Campinas.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, o vento forte tem trazido a fuligem para a capital. Em algumas imagens publicadas nas redes sociais, é possível ver restos de folhas e gravetos.

Tempo seco favorece queimadas

O domingo na capital paulista foi de calor atípico para o inverno, com termômetros registrando até 31ºC em Itaquera. A umidade relativa do ar chegou a 22%, o que fez o CGE decretar estado de alerta em todo o município. Segundo o órgão, essas condições climáticas favorecem o surgimento de incêndios florestais, queimadas e agravam os efeitos da poluição. A Defesa Civil também emitiu alerta de baixa umidade relativa do ar em pelo menos outros 35 municípios do Estado durante este domingo. A previsão é que o tempo continue assim até a próxima quinta-feira, 26, pelo menos.

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As circunstâncias exatas da morte de Gene Hackman e de sua mulher, Betsy Arakawa, seguem em debate. Neste sábado, 15, o jornal britânico Daily Mail publicou uma matéria na qual o médico Josiah Child afirma que Arakawa ligou para sua clínica um dia depois da suposta data de sua morte.

O ator de 95 anos e a companheira, de 65, foram encontrados mortos na casa do casal em Santa Fé no dia 27 de fevereiro. Após uma investigação, a polícia da cidade concluiu que Arakawa teria morrido no dia 11 de fevereiro, vítima de síndrome pulmonar por hantavírus, provavelmente transmitido por roedores.

Já Hackman morreu cerca de uma semana depois por conta de doença cardíaca com complicações do mal de Alzheimer - é provavelmente que, por conta da doença, ele não tenha percebido que sua mulher não estava mais viva. Um cachorro do casal também foi encontrado morto na casa.

Contudo, segundo Child, um ex-médico de emergência que hoje administra uma clínica em Santa Fé, Arakawa ligou para seu consultório no dia 12 de fevereiro. "Ela me ligou algumas semanas antes de sua morte para perguntar sobre a possibilidade de marcar um ecocardiograma para seu marido", disse.

"Ela não era minha paciente, mas um de meus pacientes lhe recomendou a clínica. Ela marcou uma consulta para si mesma no dia 12 de fevereiro. Era para algo não relacionado a nada respiratório", afirmou ao Daily Mail. Child acrescentou que, dois dias antes, ela cancelou a consulta do marido porque ele não estava se sentindo bem.

"Ela ligou de volta na manhã de 12 de fevereiro e falou com um de nossos médicos, que lhe disse para vir naquela tarde. Marcamos uma consulta, mas ela não apareceu. Ela não apresentava nenhum sintoma de dificuldade respiratória. A consulta não era para nada relacionado ao hantavírus. Tentamos ligar para ela algumas vezes, mas não obtivemos resposta", disse ele.

As mortes de Hackman e Arakawa foram consideradas como sendo de causas naturais, mas a polícia de Santa Fé ainda não concluiu a investigação, com o objetivo de fazer uma linha do tempo com informações obtidas dos celulares coletados na casa. "O caso é considerado aberto até que tenhamos as informações necessárias para fechar a linha do tempo", disse uma porta-voz à Associated Press.

O ator Selton Mello compartilhou com seus seguidores no Instagram, neste domingo, 16, imagens de um passeio que fez na cidade de Los Angeles ao lado de Jack Black, ator e comediante americano de filmes como Escola de Rock e O Amor Não Tira Férias.

Os dois visitaram o Vista Theatre, um cinema de rua considerado histórico na cidade californiana. As fotos mostram a dupla em frente ao local, além de espaços dentro do prédio.

"Absolutamente cinema", brincou Selton na legenda, em referência a um meme famoso nas redes sociais. Nos stories, ele escreveu: "Você estava certo, meu amigo. É o melhor lugar na cidade."

Selton e Black ficaram amigos nas gravações da nova versão de Anaconda, filme que marcará a estreia do brasileiro em Hollywood após a maratona de Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, pelo Oscar de Melhor Filme Internacional.

O longa tem estreia prevista para 25 de dezembro de 2025 e foi gravado no início do ano na Austrália. Na ocasião, Selton postou um vídeo tocando violão e cantando ao lado de Black e Paul Rudd, que também estrela a produção.

Ele também celebrou o fim das filmagens, em 27 de fevereiro, afirmando que o trabalho foi "uma experiência incrível" ao lado de "dois atores extraordinários, mas melhor que isso: duas pessoas extraordinárias."

Para acessar as fotos feitas por Selton com Jack Black, é só clicar aqui.

Maria Bethânia e Caetano Veloso realizaram, na noite deste sábado, 15, o penúltimo show da turnê conjunta que tem rodado o País, mas nem tudo ocorreu como planejado. A cantora de 78 anos precisou interromper a apresentação na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, por conta de problemas técnicos no som.

Enquanto cantava As Canções que Você Fez pra Mim, durante seu bloco solo no show, ela começou a reclamar: "Está tudo errado aqui no som. Não dá para cantar com esse som". Em seguida, levantou a voz e interrompeu a música: "Me respeitem! Eu não vou cantar com esse som". A apresentação parou e Bethânia foi bastante aplaudida pelo público.

O show ficou interrompido por alguns minutos, enquanto a cantora conversava com a equipe técnica, visivelmente irritada. Ela explicou à plateia que seu microfone havia sido trocado e que o retorno do som estava "um horror".

"Só tem chiado no meu ouvido. Não é absolutamente o som que eu estava cantando. Querem me desafiar. Ficaram zangados comigo ontem no ensaio porque eu briguei do som. E acabou", continuou.

Depois, Bethânia disse para chamarem Caetano "para fazer o final do show". Ao ouvir os lamentos da plateia, disse: "Não posso fazer o solo se não tenho voz. Sou uma cantora, eu não tenho outra coisa se não minha voz. Eu sinto muito. É uma vergonha, no Rio de Janeiro, a gente voltar e acontecer isso."

A cantora completou a apresentação de As Canções, mas pulou Negue, que costuma ser a última música de seu segmento solo. Caetano Veloso subiu ao palco e apresentação seguiu normalmente, com os dois lado a lado no encerramento.