Statham volta à ação com 'Infiltrado'

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Em nova parceria com Guy Ritchie, ator vive espião que faz o que acha certo - mesmo que isso signifique jogar sujo

Craque no futebol, medalhista da seleção britânica de mergulho e ás em lutas (caratê, kung fu e kickboxing), o inglês Jason Statham teve todas as chances para fazer história no esporte até que um conterrâneo, o diretor Guy Ritchie, convidou-o para participar do elenco do filme Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (1998). Era uma produção de orçamento minúsculo (cerca de 900 mil libras) para os padrões audiovisuais dos anos 1990.

Mas para Statham que, até então, só havia sido clicado por câmeras fotográficas em treinos esportivos e numa curta empreitada como modelo das grifes Tommy Hilfiger e Levi's, os sets de Ritchie pareciam superprodução.

O filme virou um hit, ganhou status de cult, transformou Ritchie numa promessa autoral e deu a seus atores uma chance de brilhar. Alguns fizeram blockbusters em Hollywood, mas, deles, só Statham virou astro. Aliás, um dos mais populares que o cinema de ação já conheceu.

Na ponta do lápis, de 2002, quando estreou a trilogia Carga Explosiva, até 2019, quando foi visto em Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw, o rol de filmes estrelados por Jason faturou cerca de US$ 1,6 bilhão. Some a essa conta mais US$ 103 milhões, que foi a soma conquistada por seu longa mais recente, Infiltrado (Wrath of Man, também de Guy Ritchie), já em cartaz nos cinemas.

"Apesar de termos chamado atenção em uma comédia de humor ácido, colorida e barulhenta, sobre o mundo do crime, como foi Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, Guy investe muito no silêncio, num tipo de interpretação em que eu possa atuar com menos palavras e com muitos gestos. É o método dele, que investe numa narrativa estilizada", diz Statham ao jornal O Estado de S. Paulo, em entrevista via Zoom. "Fizemos Snatch - Porcos e Diamantes e Revolver. E aí nossas vidas correram por caminhos diferentes. Mas sempre tentamos trabalhar juntos mais uma vez."

Quando conversou com a reportagem, Statham havia acabado de filmar um outro longa com Ritchie, ainda inédito, batizado provisoriamente de Five Eyes, sobre um espião do MI6 (o serviço secreto britânico) convocado para deter o tráfico de armas. É um projeto em acabamento, que só foi viabilizado graças ao sucesso comercial de Infiltrado.

Desenvolvido sob o selo da MGM, Infiltrado é uma releitura anglo-americana do thriller francês Assalto ao Carro Forte (2004), de Nicolas Boukhrief. Statham assume o papel que era do ator Albert Dupontel, agora chamado de H. "Não quis ver o filme original para não ficar preso a um padrão de composição. Queria o meu entendimento dessa figura, que mantém a dor do luto em fervura máxima", diz Statham, hoje com 54 anos.

Casca grossa nas artes marciais e no uso de armas de fogo, H. entra para uma equipe de segurança responsável por transportar fortunas em dinheiro para instituições bancários. Mas H. não entrou nessa pelo trabalho, mas por uma revanche pessoal, envolvendo uma tragédia familiar, que vai sendo explicada pouco a pouco ao longo da trama. Da mesma forma, somos apresentados, aos poucos, ao passado nefasto do personagem, que justifica sua invejável habilidade de combate.

"O desafio que Guy me trouxe foi compor um homem comum, aparentemente. Um sujeito que está apenas em busca de trabalho, mas que, ao se encaixar numa corporação, dá um jeito de agir como se fosse um detetive", explica Statham.

Suas cenas em Infiltrado ignoram o pleito do politicamente correto hoje em voga. "H. não é um bom moço. É alguém cujo código de honra significa fazer o que acha certo, mesmo quando isso significa jogar sujo", diz o ator, que faz uma participação especial em Velozes & Furiosos 9, o maior sucesso de Hollywood de 2021 até agora, com uma arrecadação de US$ 696 milhões.

"Como ator, você acaba escolhendo os papéis de maior qualidade que aparecem e o que aparece não é aquilo com o que você sonha. Às vezes, você se sente apto a fazer um personagem, mas os diretores com que gostaria de trabalhar não concordam com isso. Mas, já se passaram 20 anos, e eu estou aqui", diz Statham, que fez desde filmes B cultuados, como a franquia Adrenalina (2006-2009) até papel de destaque na série de filmes Os Mercenários, cuja receita beira US$ 802 milhões.

Sylvester Stallone define Statham como o herdeiro nº 1 do trono da ação. Mas o maior êxito comercial solo de Statham até aqui não foi um thriller e, sim, uma aventura subaquática: Megatubarão, que faturou US$ 530 milhões. Ali, ao enfrentar um tubarão gigantesco, ele usou seus conhecimentos de luta e ainda empregou sua experiência como mergulhador.

Em 2022, Statham tem pela frente a sequência de A Espiã Que Sabia de Menos e já se fala numa retomada de Carga Explosiva, no papel de Frank Martin. "Posso até parecer o mesmo, mas sinto a maturidade fazer diferença no meu olhar, na minha forma de criar", diz Statham. "A questão é deixar esse amadurecimento visível."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Com as indicações históricas para Ainda Estou Aqui no Oscar, que acontece o próximo domingo, 2, o carnaval dos brasileiros será um pouco diferente este ano. E a premiação será exibida, também, em um dos destinos mais populares da festa: Salvador -- mais especificamente, no Pelourinho, no centro histórico da cidade.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 24, pelo governador Jerônimo Rodrigues durante um podcast sobre as ações do estado no feriado. Além da transmissão do Oscar, haverá um show surpresa.

"Vamos transmitir ao vivo à noite. Um telão será instalado. Aguardem, pois em breve divulgaremos mais detalhes. É uma surpresa", disse.

O anúncio também foi compartilhado pela Secretaria de Cultura da Bahia nas redes sociais.

"Hollywood, não! Pelourinho! A festa e a torcida pelo cinema brasileiro se encontrarão em uma celebração única durante o nosso Carnaval do Pelô! Vamos torcer juntos pelo Brasil, pela atriz Fernanda Torres e vibrar nessa noite mágica em que o cinema e o carnaval da Bahia se unem rumo à vitória", diz a publicação.

Ainda Estou Aqui concorre nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional. Fernanda Torres, que interpretou Eunice Paiva no longa, está na disputa pelo troféu de Melhor Atriz.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Uma conversa entre Diogo, Vilma e Aline levantou questões sobre a relação do ator e da mãe com Vinícius. O diálogo ocorreu nesta terça-feira, 25, no BBB, e teve como ponto central a forma como Vinícius interage com Diogo e Vilma.

Diogo afirmou que sente falta de empatia por parte de Vinícius. Segundo ele, mesmo quando tenta puxar algum assunto, não percebe reciprocidade. "Tem um movimento com ele, às vezes puxar algum assunto e tal, mas eu não vejo isso comigo. Isso é não ter empatia comigo", explicou.

Vilma concordou com Diogo e destacou uma percepção semelhante. "Se nós estamos na roda, ele pula nós dois, ele não olha, não fala", relatou.

Aline discordou da interpretação do termo empatia, defendendo que Vinícius não é obrigado a interagir, embora reconheça que ele responde quando abordado. "A pessoa não é obrigada a interagir com quem ela não está bem relacionada na casa", pontuou.

Diogo ainda acusou Vinícius de ter dito que Vilma era "insignificante" e que "não valia a pena ele chamar ela para uma conversa". Aline rebateu, dizendo conhecer o amigo: "Ele não falaria isso. Talvez tenha sido a sua compreensão", afirmou.

O ator John Lithgow confirmou que interpretará Alvo Dumbledore na nova série da saga Harry Potter, atualmente em desenvolvimento pela HBO. Aos 79 anos, ele é conhecido por trabalhos em The Crown, Dexter e, mais recentemente, no filme Conclave, que concorre ao Oscar 2025.

No início de fevereiro, o portal Deadline disse o experiente ator vencedor de 6 prêmios Emmy estaria em fase final de negociações para ser contratado. Agora, ele revelou ao ScreenRant que o papel foi oferecido em janeiro e que, após pensar bastante, resolveu aceitá-lo.

"É verdade, foi uma surpresa para mim. Eu recebi a ligação quando estava no Festival de Cinema de Sundance divulgando outro filme e não foi uma decisão fácil porque vai me definir pelo último capítulo da minha vida", disse o ator.

"Mas estou muito animado. Algumas pessoas incríveis estão virando sua atenção de volta a Harry Potter", completou.

Em seguida, o repórter perguntou se ele estava pronto para gravar a série por sete temporadas, e Lithgow afirmou que, justamente por isso, "foi uma decisão muito difícil". "Terei cerca de 87 anos na festa de encerramento, mas eu disse sim", completou.

A produção da série de Harry Potter vai começar entre junho e agosto. Francesca Gardiner está confirmada como roteirista-chefe, enquanto Mark Mylod irá dirigir múltiplos episódios. Ambos são vencedores do Emmy pela aclamada Succession.

A série será uma "adaptação fiel" da obra de J.K. Rowling, e contará com um novo elenco para uma nova geração de fãs.