Justiça condena 'Bebê', líder do PCC na fronteira paraguaia, a 33 anos de prisão

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A Primeira Vara Federal de Ponta Porã, a 310 km Campo Grande, condenou Weslley Neres dos Santos, conhecido como "Bebê", a 33 anos e quatro meses de prisão em regime inicialmente fechado por organização criminosa e tráfico internacional de drogas. O réu foi apontado pela Polícia Federal como um dos líderes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado do Mato Grosso do Sul. Decisão atendeu a denúncia do Ministério Público Federal de 2020.

Segundo apontou a procuradoria, o réu assumiu o comando do PCC na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, na região que vai do Mato Grosso do Sul a Pedro Juan Caballero, no país vizinho. A mudança na liderança da organização criminosa ocorreu após a prisão de Giovanni Barbosa da Silva, conhecido como "Bonitão", em janeiro deste ano.

A prisão do líder regional da facção aconteceu através de investigações da Operação Exílio da Polícia Federal, deflagrada em junho de 2020. Ação da PF tentava identificar agentes vinculados ao PCC atuantes na região de fronteira.

O integrante da organização criminosa passou a ser investigado oficialmente, segundo o Ministério Público, após ser abordado em uma blitz policial dirigindo uma caminhonete relacionada ao seu sucessor, que estava foragido na ocasião da abordagem. No veículo, os oficiais encontraram o passaporte da namorado do investigado e uma quantia expressiva de dinheiro vivo.

Para as agentes da PF, com a prisão de Giovanni Silva, o comparsa Weslley Neres dos Santos teria recebido uma "promoção". "Em outras palavras, Weslley teria sido elevado à liderança da organização criminosa em decorrência das diligências tomadas a cabo em razão da Operação Exílio - ou 'empossado' na função de chefia", esclarece a sentença.

Durante as investigações, a Polícia Federal encontrou uma série de mensagens entre os dois integrantes da facção através de interceptações telefônicas do celular de Giovanni Barbosa Silva. Os réus conversavam, entre outras coisas, sobre as atividades relativas ao tráfico enquanto também trocavam fotos pelos aplicativos de mensagem.

Para o juiz federal responsável pelo caso, Ricardo Duarte Ferreira Figueira, apesar do réu não ter sido preso por conta da posse de entorpecentes, as provas documentais apresentadas pela Procuradoria foram suficientes para demonstrar o elo entre o investigado e o PCC. "Feitas essas considerações iniciais, tenho que a materialidade e a autoria do fato são irrefutáveis, por toda a prova coligida aos autos, inclusive elementos produzidos na Ação Penal, eis que envolvem fatos relacionados à mesma ORCRIM de que faz parte o acusado", avaliou.

O magistrado ainda ressaltou que Weslley Neres dos Santos não era réu primário e já havia sido sentenciado por conta de crimes passados. "Afasto, outrossim, a figura do tráfico privilegiado, eis que o acusado, além de ter maus antecedentes, é integrante de organização criminosa e se dedica às atividades criminosas como meio de vida. Lançadas tais ponderações, verificada a materialidade e a autoria dos crimes imputados na denúncia, e ausentes causas excludentes de ilicitude ou de culpabilidade, a condenação é medida que se impõe", explicou Figueira em outro trecho da sentença.

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Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

"Gente, essa pergunta é campeã! Só para avisar, nós estamos bem, está tudo bem entre nós, para quem tinha dúvidas", começou a bailarina. "É como lidamos com outros relacionamentos na vida. A gente está se conhecendo, estamos nesse momento de entender um pouco tudo isso, que é novidade para ele - e muito para mim também. Então é isso, estamos nos conhecendo", concluiu a campeã.

Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

Maike foi eliminado no 15º Paredão do BBB. Poucos dias antes, havia sido advertido pela produção e por Tadeu Schmidt por causa de atitudes abusivas com Renata, como mordida e puxão de cabelo. Nas imagens, a bailarina aparentava desconforto e pedia para que ele parasse. A sequência de ações gerou revolta entre os internautas e pedidos de expulsão nas redes. Do lado de fora da casa, o ex-brother assistiu às cenas e pediu desculpas, dizendo estar envergonhado.

Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.