Netflix anuncia 34 séries e filmes coreanos na plataforma para 2023

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A Netflix anunciou sua maior programação de conteúdos coreanos para este ano: 34 séries, filmes e programas não roteirizados, incluindo produções originais e o retorno de algumas produções.

De acordo com a plataforma, mais de 60% de todos os assinantes escolheram assistir a conteúdos coreanos no ano passado. Na América Latina, onde a exibição desses conteúdos dobrou desde 2017, 85% dos assinantes optaram ver produções coreanas em 2022, com 13 títulos atingindo o "Top 10". No Brasil, os assinantes viram, principalmente: Uma Advogada Extraordinária, All of Us Are Dead, La Casa de Papel: Coreia, O Mar da Tranquilidade e Pretendente Surpresa.

A sobrevivência é um tema recorrente em várias séries coreanas que vêm por aí no serviço de streaming, como por exemplo a luta contra os monstros nos dias sombrios de 1945 em A Criatura de Gyeongseong ou a dificuldade para respirar no futuro distópico de Black Knight. Há também batalhas para proteger Joseon durante a colonização japonesa na dramática Song of the Bandits.

Além disso, este ano, o público poderá curtir o retorno de algumas séries: Sweet Home, que revolucionou o gênero de monstros na Coreia, volta com um mundo ampliado; D.P Dog Day traz de volta o elenco da primeira temporada para continuar perseguindo desertores; e A Lição volta em março com a parte 2 para continuar a história de vingança. Na semana de 2 de janeiro, a parte 1 assumiu o topo da lista de séries em língua não inglesa mais assistidas, com 82,48 milhões de horas de visualizações.

Também há novidades para quem curte romance: O Tempo Traz Você pra Mim, Behind Your Touch (título provisório), Intensivão de Amor, Destined With You, Doona!, King the Land, Love to Hate You e See You In My 19th Life. E não podem faltar intriga e crítica social, como em Cães de Caça, Celebrity e Mask Girl; drama, como Uma Dose Diária de Sol, Queenmaker e The Good Bad Mother; além de histórias apocalípticas, como Adeus, Terra.

Mais opções

No ano passado, as séries não roteirizadas e os filmes coreanos fizeram cada vez mais sucesso com o público. O suspense de ação Carter foi um dos filmes em língua não inglesa mais assistidos do ano, e o reality de namoro Solteiros, Ilhados e Desesperados continua no "Top 10" global de séries em língua não inglesa.

Em 2023, a Netflix vai lançar seis filmes coreanos, começando pelo suspense de ficção científica JUNG\\_E, em 20 de janeiro, seguido por Kill Boksoon, que gira em torno de uma assassina profissional em conflito com o próprio instinto maternal, e Believer 2, a sequência do policial sobre o tráfico de drogas. Os outros lançamentos têm temas variados, como vingança (A Bailarina), a rivalidade entre professor e aluno (À Altura) e a invasão de celulares (Na Palma da Mão).

Para quem curte realities, também existem opções com temas variados, como resistência (A Batalha dos 100, Todas Contra a Ilha), apocalipse zumbi (Zumbiverso), amadurecimento (Finalmente Adultos) e jogos mentais (O Jogo do Diabo).

Além disso, serão lançados dois novos documentários, Yellow Door: Looking for Director Bong's Unreleased Short Film (título provisório) que acompanha a busca pelo primeiro filme do premiado diretor Bong Joon-Ho. Já Em Nome da Fé: Uma Traição Sagrada examina crimes reais cometidos por falsos messias na história recente da Coreia.

"Estamos muito felizes com a variedade de opções que vamos oferecer aos assinantes", diz Don Kang, vice-presidente de conteúdo da Netflix (Coreia). "Realmente temos séries, filmes, documentários e realities para todos os gostos. Estamos ansiosos para ver como os novos títulos coreanos vão conquistar o público dentro e fora do país".

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O corpo da cantora Nana Caymmi será velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 2, a partir das 8h30. O enterro ocorrerá às 14h, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.

Uma das principais cantoras do Brasil, Nana morreu na noite desta quinta-feira, 1º, aos 84 anos, depois de ficar nove meses internada na Casa de Saúde São José, no Rio, para tratar uma arritmia cardíaca. De acordo com nota divulgada pelo hospital, a causa da morte de Nana foi a disfunção de múltiplos órgãos.

Ao Estadão, o irmão de Nana, o músico e compositor Danilo Caymmi, afirmou que, além da implantação de um marcapasso para corrigir a arritmia cardíaca, Nana apresentava desconforto respiratório e passava por hemodiálise diariamente. Nana também sofria de um quadro de osteomielite, uma infecção nos ossos, que lhe causava muitas dores. Segundo ele, Nana esteve lúcida por todo o tempo, mas, no dia 30 de abril, entrou em choque séptico.

Filha do compositor Dorival Caymmi, Nana começou a carreira no início dos anos 1960, ao lado do pai. Após se afastar da vida artística para se casar - ela teve três filhos, Stella, Denise e João Gilberto -, Nana retomou a carreira ainda na década de 1960, incentivada pelo irmão Dori Caymmi.

Nos anos 1970 e 1980, gravou os principais compositores da música brasileira, como Milton Nascimento, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Sueli Costa, Ivan Lins, João Donato e Dona Ivone Lara.

Em 1998, conheceu a consagração popular ao ter o bolero Resposta ao Tempo, de Aldir Blanc e Cristóvão Bastos, incluído como tema de abertura da minissérie Hilda Furacão, da TV Globo.

Nana gravou discos regularmente até 2020, quando lançou seu último trabalho, o álbum Nana, Tom, Vinicius, só com canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

A cantora Nana Caymmi, que morreu na noite desta quinta-feira, 1º, aos 84 anos, fez aniversário no último dia 29 de abril. Internada desde julho de 2024, Nana recebeu uma mensagem da também cantora Maria Bethânia, de quem era amiga.

Bethânia escreveu: "Nana, quero que receba um abraço muito demorado, cheio de tanto carinho e admiração que tenho por você. Querida, precisamos de você e da sua voz. Queremos você perto e cheia de suas alegrias, dons e águas do mar na sua voz mais linda que há. Amor para você, hoje, seu aniversário, e sempre. Rezo à Nossa Senhora para você vencer esse tempo tão duro e difícil. Peço por sua voz e por sua saúde. Te amo. Sua irmã, Maria Bethânia".

Nana e Bethânia tinham uma longa relação de amizade e gravaram juntas no álbum Brasileirinho, de Bethânia, lançado em 2003. Bethânia afirmou mais de uma vez que Nana era a maior cantora do Brasil.

De acordo com informações divulgadas pela Casa de Saúde São José, onde Nana estava internada há nove meses para tratar de problemas cardíacos, a cantora morreu às 19h10 desta quinta-feira, em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos.

Morreu nesta quinta-feira, 1° de maio, Nana Caymmi, aos 84 anos, em decorrência de problemas cardíacos. A morte foi confirmada pelo irmão da artista, o também músico e compositor Danilo Caymmi. Ela estava internada havia nove meses em uma clínica no Rio de Janeiro.

"Eu comunico o falecimento da minha irmã, Nana Caymmi. Estamos, lógico, na família, todos muito chocados e tristes, mas ela também passou nove meses sofrendo em um hospital", disse Danilo Caymmi.

"O Brasil perde uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Nós estamos, realmente, todos muito tristes, mas ela terminou nove meses de sofrimento intenso dentro de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital", acrescentou o irmão, em um vídeo publicado no Instagram.

Nas redes, amigos e admiradores também prestaram homenagens à cantora.

"Uma perda imensa para a música do Brasil", escreveu o músico João Bosco, com quem Nana dividiu palcos e microfones. Bosco também teve canções interpretadas por Nana Caymmi, como Quando o Amor Acontece.

O cantor Djavan disse que o País perde uma de suas maiores cantoras e ele, particularmente, uma amiga. "Descanse em paz, Nana querida. Vamos sentir muito sua falta, sua voz continuará a tocar nossos corações."

Alcione também diz que perdeu uma amiga e que a intérprete, filha de Dorival Caymmi, tinha "a voz". "Quem poderá esquecer de Nana Caymmi?"

"Longe, longe ouço essa voz que o tempo não vai levar! Nana das maiores, das maiores das maiores", postou a cantora Monica Salmaso, que já tinha prestado uma homenagem para Nana na última terça, quando a artista completou 84 anos. "Voz de catedral", descreveu Monica na ocasião.

O escritor, roteirista e dramaturgo Walcyr Carrasco disse que, nesta quinta, a música brasileira deve ficar em silêncio em respeito à partida da artista. "Que sua voz siga ecoando onde houver saudade. Meus sentimentos à família, amigos e admiradores!"

A deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSOL-SP) disse que Nana Caymmi tinha umas das vozes "mais marcantes da música popular brasileira" e que a cantora deixa um "legado extraordinário" para o Brasil por meio de interpretações "únicas e carregadas de emoção". "Que sua arte siga viva, e que ela descanse em paz", disse a parlamentar.

A artista Eliana Pittman diz que se despede com tristeza de Nana Caymmi, a quem descreveu com uma das uma "das maiores vozes" que o Brasil já teve, e elogiou a cantora pela irreverência e forte personalidade.

"Nana nunca se curvou a convenções: cantava o que queria, do jeito que queria - e por isso, marcou gerações", disse Eliana, que também fez elogios qualidade técnica da intérprete. "Sua voz grave, seu timbre inconfundível e sua forma tão particular de existir na música deixam um vazio irreparável".

O Grupo MPB4 postou: "Siga em paz, querida Nana Caymmi! Nosso mais fraterno abraço para os amigos Dori Caymmi, Danilo Caymmi (irmãos de Nana Caymmi) e toda a família".