'Madalena' aborda a brutalidade contra os LGBT+ de forma silenciosa e tensa

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De janeiro, quando Roterdã promoveu sua primeira projeção internacional, até este sábado, 18, quando será exibido em concurso na seleção Horizontes Latinos de San Sebastián, na Espanha, Madalena, longa de estreia do mato-grossense Madiano Marcheti, já correu 13 festivais pelo mundo, conquistando prêmios na Turquia e no Peru.

Por onde passa, sua abordagem à la Rashomon para a transfobia incentiva discussões. Como no cult de Akira Kurosawa de 1951, há diferentes perspectivas sobre um crime. E cada uma desnuda um pouco da intolerância brasileira. Rodado em Dourados e Bonito, em Mato Grosso do Sul, em novembro e dezembro de 2018, o filme vem ganhando elogios como um documento contra o preconceito.

"O processo de escrita de Madalena durou pouco mais de quatro anos, acompanhando as mudanças do Brasil entre 2013 e 2018. Desde o início do processo, os corroteiristas Thiago Gallego, Thiago Ortman, Tiago Coelho e eu sabíamos que não buscávamos um filme com tom policialesco e investigativo, que explorasse o assassinato de Madalena, sob um ponto de vista esteticamente violento. Nos interessava oposto dessa ideia", explica Marcheti ao Estadão. "Testamos muitas coisas antes de descobrir uma forma saudável e respeitosa de narrar esse filme. Foi assim que chegamos à ideia de ter a história girando em torno da ausência, do desaparecimento, de Madalena."

Nascido na cidade de Porto dos Gaúchos, no norte de Mato Grosso, há 32 anos, Marcheti, que vive hoje em Maputo, Moçambique, tinha apenas curtas em seu currículo quando embarcou no projeto Madalena. A opção de Madiano por cartografar a brutalidade contra as populações LGBT+ a partir de uma ausência encanta quem se aproxima de sua silenciosa (mas tensa) narrativa.

"Ao longo do processo, entendemos que não importaria ao filme investigar a maneira como Madalena foi morta ou quem a matou. Isso nos colocaria, inevitavelmente, sob uma estrutura de investigação muito preocupada em descobrir o homem que matou Madalena - o que nos soava injusto com ela. O que nos parecia realmente importante era pensar o porquê de um tipo de crime como este acontecer, ou melhor, pensar nos motivos que permitem que esse tipo de crime continue acontecendo, e fazer da ausência de Madalena uma presença que conduz a história, dando a ela algum protagonismo. Por mais que não vemos a história de Madalena, o filme gira em torno dela. E, nesse sentido, o longa se preocupa mais em testemunhar a maneira como cada um dos três personagens protagonistas reage à ausência de Madalena", diz o cineasta.

Os três a quem o cineasta se refere são: Luziane (Natália Mazarim), Bianca (Pamella Yule) e Cristiano (Rafael de Bona). Marcheti os define como "a jovem desiludida que vive na periferia, o filho de fazendeiro que busca o respeito dos pais, e uma das amigas de Madalena que seguem a vida apesar de uma perda trágica". Na trama, eles não têm conexões entre si, sendo egressos de realidades socioculturais diferentes. Mas serão impactados pela descoberta do corpo de Madalena em meio a uma paisagem de campos de soja.

"As diferentes reações à perda era o que, de fato, interessava a nós, pois algumas dessas reações estão ligadas a uma crise de empatia - a falta dela - que assola nosso país, em especial nos últimos anos. Quero dizer, a falta de capacidade de se identificar com as emoções e as dores do outro. E isso costuma ser ainda mais profundo quando o 'outro' é percebido por boa parte da sociedade como diferente com relação à norma, e às vezes até desprovido de sua humanidade, como é o caso das pessoas trans", explica o cineasta.

A partir da montagem de Lia Kulakauskas, Marcheti aproveita essa dinâmica Rashomon para propor uma representação multifacetada de uma região, o Centro-Oeste, ainda pouco vista em festivais do exterior (para além de alguns filmes do Distrito Federal). Uma região que, segundo o realizador, é um Brasil pouco conhecido, principalmente por pessoas que vivem nos grandes centros.

Brasil rural

"O espectador vai encontrar no filme o Brasil dos gigantescos campos de soja e de quase nenhuma área de natureza local preservada; do campo tecnológico (o agro hi-tech); da música sertaneja; das caminhonetes caras que desfilam numa demonstração de poder na avenida central da cidade. No filme, também, há muito do Brasil da periferia, do trabalho informal, em que o lazer precisa se impor para conseguir espaço na vida. Por fim, há o Brasil trans, diverso e orgulhoso dessa diversidade, com senso de comunidade e irmandade, em que pessoas trans têm sonhos, travesti realiza seus sonhos e, mesmo diante de todas as brutalidades, encontra a felicidade", acrescenta Marcheti.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Gracyanne Barbosa foi a eliminada do nono paredão do BBB 25 nesta terça-feira, 18, com 51,38% dos votos. Ela disputou a berlinda com Eva e Daniele Hypolito, que receberam 43,6% e 5,02% dos votos, respectivamente. A votação acirrada foi o recorde da temporada. Segundo o apresentador Tadeu Schmidt, o resultado mudou desde o último domingo, 16.

Na semana passada, Thamiris foi a oitava eliminada. Ela disputou a berlinda com Aline e Vinícius, mas foi a escolhida para deixar o programa com 61,73% dos votos. Veja, abaixo, a lista de quem já saiu do BBB 25.

Pouco antes da eliminação, Eva disse que estava com um "frio na barriga inexplicável". Já Gracyanne afirmou que estava "com muito mais medo" do que a ocasião em que enfrentou o Paredão com a irmã, Giovanna. Daniele, por fim, refletiu sobre sua trajetória no programa e contou que estar no BBB "é um sonho".

No discurso de eliminação, Tadeu Schmidt refletiu sobre as características das emparedadas, que se destacaram na ginástica, no balé e nas atividades físicas. "A experiência no BBB é diferente para todo mundo, mas, no fundo, vocês sabem o que fazer para ter sucesso nesse ambiente", disse sobre posturas passivas no programa.

Depois de ouvir o resultado, Gracyanne disse que o programa mudou sua vida e desejou boa sorte aos colegas. Diego Hypolito, que mantinha uma amizade com a influenciadora fora da casa, mas enfrentou desentendimentos no reality, abraçou Daniele e chorou.

Em conversa com Tadeu Schmidt, Gracyanne disse que o programa foi "muito intenso". "Com certeza, posso dizer que sou uma nova pessoa", afirmou.

Relembre como foi a formação do Paredão

Gracyanne Barbosa foi indicada pelo líder Guilherme. Na escolha geral, Eva levou a pior, com seis votos da casa. A segunda pessoa mais votada também iria ao Paredão, e ficaram nessa posição Daniele Hypolito e Delma - sogra do líder, que optou por mandar a ginasta para a berlinda.

Foi revelado, então, que Gracyanne tinha direito a um contragolpe entre os nomes presentes no Na Mira do Líder. Como ela e Eva já estavam no Paredão e Renata e João Pedro imunes, teve que escolher entre Maike e João Gabriel, optando pelo segundo.

Vinícius usou o Poder Direto, que arrematou no leilão do Poder Curinga há alguns dias e pôde tirar um participante da Prova Bate-Volta e colocá-lo diretamente no Paredão. Ele escolheu prejudicar Eva. Com isso, João e Daniele foram para a parte externa da casa disputar a Prova Bate-Volta, vencida por Gabriel.

Quem já saiu do BBB 25?

- Arleane e Marcelo

- Edilberto e Raissa

- Giovanna

- Gabriel

- Mateus

- Diogo Almeida

- Camilla

- Thamiris

- Gracyanne

O roteirista Rafael Dragaud, ex-marido de Preta Gil, se declarou para a cantora neste sábado, 15, após o primeiro show de Tempo Rei, última turnê de Gilberto Gil, em Salvador. Dragaud é o diretor artístico do concerto.

Em seu perfil no Instagram, ele postou uma foto abraçando Preta com a legenda "Eu te amo". Nos comentários, a ex-esposa respondeu: "Amo mais. Parabéns, meu coração não cabe tanto orgulho de você, que primor!!!", escreveu.

A foto foi tirada após o show, em um momento de celebração pela conclusão da primeira etapa da turnê. Além de Preta, Dragaud também compartilhou uma foto com seu ex-sogro, o cantor Gilberto Gil.

Dragaud, que foi o segundo esposo da cantora, trabalhou na Globo por cerca de 30 anos. Como diretor-executivo do núcleo de variedades da emissora, foi responsável por programas como Conversa com Bial, Mais Você, Encontro, É de Casa e Altas Horas.

Na Globo, também foi responsável pela criação de programas como Linha Direta, Falcão - Meninos do Tráfico, Brasil Legal, Amor & Sexo, Falas da Terra, Falas de Orgulho e Falas Negras.

Em paralelo, também atuou como roteiristas nos filmes Minha Mãe É uma Peça, Primo Basílio e Cinco Vezes Favela 2 - Agora por Nós Mesmos.

O estado de saúde de Preta Gil

Preta Gil estava internada desde o último sábado, 8 de março, com uma infecção urinária e chegou a ser monitorada na UTI. Posteriormente, recebeu alta e foi para o quarto, até deixar o hospital em definitivo na sexta, 14.

No sábado, 15, a cantora compareceu ao primeiro show da turnê de seu pai, Gilberto Gil, em Salvador. "Eu estou bem. Estou me sentindo bem. Fui muito bem tratada aqui em Salvador", afirmou Preta, que destacou: "É uma coisa que já aprendi que vou ter que saber lidar porque vai ser recorrente. Primeiro porque estou com a sonda, um lugar que acumula muita bactéria."

Desde 2023, a cantora lida com um câncer agressivo e já foi internada e submetida a cirurgias em diferentes ocasiões.

"Independente da sonda, eu tive que fazer um transplante no meu rim, no meu ureter, no lado direito, por conta de um tumor que eu tinha na ureter. Essas questões de infecções no trato urinário e rim é um assunto que ficou delicado para mim, vou ter sempre que tomar cuidado. Mas não é algo que dependa de mim", finalizou.

A escolha de Renata para a Vitrine do Seu Fifi segue repercutindo no BBB 25. Durante uma conversa no Quarto Fantástico, nesta terça-feira, 18, Maike, Vilma e outros brothers analisaram as reações do grupo adversário e sugeriram que uma sister específica teria ficado incomodada por não ter sido escolhida para a dinâmica.

Sem citar nomes, Vilma afirmou que a participante em questão teria se sentido contrariada e insinuou que o outro grupo não aceitou bem a escolha de Renata. "Eles não se conformam de ter sido você a escolhida. Justamente você, porque ela, porque do grupo de lá... Quem queria ter ido era ela. Ficou com despeito."

Maike analisa reações do outro grupo

Durante o bate-papo, Maike questionou como a casa teria reagido caso um dos participantes do outro grupo tivesse sido escolhido para a Vitrine. "Eu queria só saber se fosse alguém do grupo de lá que tivesse ido e voltado com informações, sabendo de coisas", provocou o nadador.

Vilma respondeu que a situação seria diferente e sugeriu que o grupo adversário teria usado isso como vantagem no jogo. "Estariam pisando na gente", avaliou a Sister.

A conversa seguiu com a sergipana reforçando que a suposta indignação da outra participante teria sido motivada pelo fato de ela mesma querer ocupar esse espaço. "Ela acha que é a bambambã, que está por cima da carne seca", alfinetou Vilma.

Brothers tentam manter a calma

Apesar das provocações e análises sobre o comportamento do outro grupo, os participantes do Quarto Fantástico reforçaram que não querem transformar a rivalidade em um conflito direto.

"Deixa, porque quanto mais alto, maior a queda. E se tem uma coisa que a gente tem aqui, é pé no chão, graças a Deus", disse Eva.

Vilma concordou e afirmou que o melhor a se fazer é evitar confrontos desnecessários. "E vamos continuar com o pé no chão, sem provocação. Levar a semana numa boa, se tiver que responder, responde tranquilo. Espero que não precise", completou a estudante de Nutrição.