Funcionamento do centro de paraquedismo não deve ser afetado, diz prefeito de Boituva

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O prefeito de Boituva, Edson Marcusso (PSD), entende que, até o momento, não há motivos para o Centro Nacional de Paraquedismo (CNP), localizado na cidade, ser novamente interditado por conta do acidente que matou o empresário Humberto Siqueira Nogueira, de 49 anos, na última quarta-feira, 11.

Em conversa com o Estadão nesta sexta-feira, 13, ele diz que o que aconteceu com Humberto Nogueira é um caso diferente do acidente que provocou a morte do aluno de paraquedismo Andrius Jamaico Pantaleão, de 38 anos, em julho do no ano passado. Pantaleão caiu sobre o telhado de uma casa durante um salto. "Foi o primeiro caso desse tipo. Uma pessoa veio em queda livre, não houve abertura do equipamento, e ele caiu em cima de uma residência na cidade".

A morte do aluno levou a Justiça acatar uma representação judicial da Polícia Civil e do Ministério Público e determinar a suspensão temporária do Centro Nacional de Paraquedismo, sob a alegação de que os voos e saltos, por acontecerem sobre rodovias e áreas urbanas, não garantiam a segurança da população e dos atletas.

"Me parece que esse caso não foi falha de equipamento nem de atendimento depois do acidente porque foi um choque muito violento", disse Edson Marcusso em referência ao episódio desta semana.

"E, efetivamente, poderíamos ter todos os recursos em termos de prestação de socorros, mas não seria possível (fazer Humberto sobreviver) porque foi um acidente muito grave", afirmou o prefeito. "Na minha avaliação, (suspender as atividades do CNP) seria o mesmo que fechar uma estrada depois de um acidente com uma vítima fatal".

A Polícia Civil de Boituva segue investigando as causas da morte de Nogueira. O empresário era considerado um paraquedista experiente, com mais de mil saltos realizados, segundo pessoas próximas ouvidas pelo Estadão. Nas redes sociais, a vítima se apresentava como praticante de diferentes esportes radicais como paraquedismo, alpinismo, snowboard, kitesurfe, e exibia fotos e vídeos praticando as modalidades em diferentes lugares do Brasil e do mundo.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) o empresário, que era de Goiás, colidiu contra o solo no momento do pouso. Ele chegou a ser atendido e levado ao hospital São Luiz, em Boituva, mas morreu em razão de uma parada cardiorrespiratória. Questionada nesta sexta-feira, 13, sobre os desdobramentos da investigação, a pasta afirmou apenas que a Polícia Civil de Boituva "instaurou inquérito policial" e que "diligências prosseguem visando à elucidação dos fatos".

"No último salto do dia, que foi o terceiro salto do dia para ser mais exato, ele estava fazendo um pouso padrão como diversas outras vezes, e algo aconteceu", relatou o paraquedista Paulo Pires, que era amigo de Humberto, ao Estadão. "Ele acabou colidindo com o chão de uma maneira que gerou uma lesão dentro do tórax dele, e infelizmente, ele parou de respirar.

Acidente não foi causado por falhas de equipamento, diz confederação

Em conversa com o Estadão, o presidente da Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq), Uellinton Mendes de Jesus, também informou que a queda não foi provocada por problemas nos equipamentos da vítima, com base em análise dos peritos do CBPq. "Foi constatado que o paraquedas estava inflado e navegando para pouso", disse Mendes. "O check funcional de um paraquedas é realizado logo após sua abertura pelo paraquedista. Se há qualquer falha com o principal, o reserva deve ser acionado imediatamente", completou o dirigente.

Mendes também entende que é necessário aguardar as investigações, mas que as informações preliminares não devem apontar para uma punição ao CNP.

Segundo o presidente da CBPq, o Centro Nacional de Paraquedismo promove cerca de 15 mil saltos por mês e quase 180 mil por ano, enquanto a média anual de acidentes, envolvendo atletas filiados à confederação, é muito pequena em relação à frequência de atividades que acontece no local. "Respondendo pela confederação, e não por associações independentes, esse ano tivemos só dois acidentes fatais. É pouco perto da quantidade de saltos no ano", disse.

Mais cedo, em nota, a CPBq lamentou o acidente que tirou a vida de Humberto Nogueira, prestou condolências aos amigos e familiares, e disse que a confederação também iniciou uma investigação rigorosa sobre o ocorrido. Segundo Uellington, as respostas das apurações da entidade devem ser apresentadas pelo órgão na semana que vem.

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Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

"Gente, essa pergunta é campeã! Só para avisar, nós estamos bem, está tudo bem entre nós, para quem tinha dúvidas", começou a bailarina. "É como lidamos com outros relacionamentos na vida. A gente está se conhecendo, estamos nesse momento de entender um pouco tudo isso, que é novidade para ele - e muito para mim também. Então é isso, estamos nos conhecendo", concluiu a campeã.

Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

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Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.