Vivienne Westwood, a mãe da estética punk

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O espírito transgressor, a personalidade forte e uma abordagem muito pessoal para o ato de criar roupas alçaram a estilista inglesa Vivienne Westwood (1941-2022) ao posto de um dos maiores ícones do mercado de moda. Com seu trabalho, Westwood - que morreu de causas ainda não divulgadas no final do ano passado em sua casa, em Clapham, distrito ao sul de Londres - transformou a moda inglesa, usou suas roupas como canal difusor de mensagens relevantes e levou o estilo das ruas à passarela. Tudo começou quando Vivienne se tornou uma das principais atuantes, mundialmente, na definição da estética punk.

O movimento de contracultura surgiu nos anos 70 como uma forma de protesto dos jovens contra as condições sociais - como de costume quando falamos de transformações de comportamento de um tempo - e teve a música e a moda como suas principais bases de expressão. Com raízes fortes em conceitos de não conformismo, o punk marcou uma geração e Vivienne foi personagem-chave na criação de seu visual.

A estilista atingiu o feito com seu trabalho na loja localizada na famosa rua londrina King's Road, que comandava com seu então marido Malcom McLaren - empresário da banda Sex Pistols. A loja era símbolo e QG do seu trabalho e durante anos passou por transformações e mudanças de nomes, abriu suas portas em 1971 sob a alcunha "Let It Rock" - focada principalmente em roupas e memorabilia vintage - e se tornou rapidamente ponto de referência para os jovens ingleses inconformados com suas vidas, que viriam a fazer parte do movimento punk.

Provocações

Com o tempo, o espaço passou a incorporar em seu mix de produtos outros estilos de roupas, peças inspiradas em vestimentas usadas em práticas sexuais fetichistas e também designs autorais de Westwood, na época pautados principalmente em provocações através das peças, em frases de impacto e na ideia de "faça você mesmo" - entram aqui os alfinetes, tachas, rebites e rasgos nas roupas tão icônicos do punk.

Um exemplo desse estilo é a camiseta formada apenas por dois quadrados de tecido costurados, com aberturas para os braços e para a cabeça, que se tornou um dos símbolos da moda de Vivienne Westwood, uma peça de construção extremamente simples e facilmente reproduzível, perfeitamente alinhada com a visão da estilista na época. "Assim como Coco Chanel, Yves Saint Laurent e outros, Vivienne Westwood não apenas seguiu o espírito do tempo, mas sim definiu esse Zeitgeist. Ela, junto com outros nomes, ajudou a formatar e consolidar um determinado conceito e padrão estético para a moda, principalmente voltado para o punk", explica João Braga, professor de história da moda. Westwood, ressalta ele, foi uma das grandes difusoras do uso do tom preto no mercado. "Ela trouxe também essa transgressão, que faz parte da identidade comportamental inglesa. Vivienne tinha o talento de lançar novas possibilidades dentro das que já estavam estabelecidas."

Foi em 1981, que Westwood e McLaren fizeram sua estreia nas passarelas com a famosa coleção Piratas. O feito marca um distanciamento da "clássica" estética punk na carreira de Vivienne e a entrada em uma nova fase, também característica e importante de sua trajetória. A partir de Piratas, a estilista passou a trazer para a sua moda referências estéticas históricas, principalmente dos séculos 17 e 18. Volumes, babados, padronagens clássicas e até roupas íntimas como os corsets passaram a ganhar destaque em suas passarelas - tudo, é claro, sem deixar de lado o espírito anarquista transgressor e o reconhecimento do estilo das ruas. "Sua sacada foi unir passado, presente e a possibilidade do futuro. Para fazer isso é preciso um excelente conhecimento histórico, de forma a atualizar uma roupa de época e fazê-la desejável", explica João Braga.

"Ela continua com essa postura até a sua morte. Com os anos passou a se importar mais com as questões éticas do mercado do que com a construção da moda propriamente dita. Usou seu trabalho para fazer denúncias e trazer os excluídos para dentro do contexto social. Ela também ajudou a formar esse momento de inclusão que estamos vivendo hoje", define Braga. "A moda hoje tem uma postura muito mais ética do que estética, não existe mais um único padrão de beleza nem uma norma de gosto. Tudo passa a ser válido", avisa.

Além disso, Vivienne foi uma das primeiras estilistas a falar de moda "ecológica" - termo usado nos anos 80 e 90 para definir a relação entre roupas e meio ambiente -, utilizava pelúcia em vez de pele em suas roupas e foi uma das grandes difusoras do padrão clássico francês Toile de Jouy - marcado por cenas bucólicas - como forma de valorização da natureza. Seu trabalho e relevância se mantêm completamente atuais no que tange a termos hoje chamados de moda circular, inclusão e valorização máxima da personalidade individual ao se vestir. Mais do que uma mulher de visão, Westwood foi uma estilista de ação e seus feitos se eternizaram na história da moda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A defesa do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, fez um pedido, neste domingo, 23, para que as provas obtidas por mandados de busca nas propriedades do cantor sejam anuladas. A informação foi confirmada pela revista Deadline nesta segunda, 24.

O pedido vem antes do julgamento de Diddy, marcado para maio. Preso em setembro do ano passado, o rapper é acusado de crimes como agressão, tráfico sexual e abuso. Ele pode enfrentar prisão perpétua.

Os advogados do artista alegam que as provas contra o rapper foram obtidas por mandados de busca "inconstitucionalmente amplos". "Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs foi um empreendimento criminoso, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a esse 'empreendimento'", diz um trecho do documento assinado pela defesa de Diddy.

Considerado um magnata do hip-hop, Sean Combs é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Uma série de acusações contra o rapper veio à tona depois da repercussão do caso.

Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais movidas a drogas, usando ameaças e violência. Diddy, no entanto, se declara inocente.

Aline e Diogo protagonizaram uma discussão na tarde desta segunda-feira, 24. Tudo começou quando a policial militar se incomodou com a quantidade reduzida de lentilha no Big Brother Brasil 25.

Os dois estão na Xepa, na qual existe uma divisão de comida por participante do grupo. A sister não gostou de perceber que o ator possui mais feijão que ela. O almoço, que gerou o desentendimento, foi preparado por Diogo e sua mãe, Vilma.

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Após a alegação, ela explicou ao ator que o comentário não foi direcionado a ele e sua mãe, mas para todos da casa. "A lentilha é tão importante quanto, porque o feijão as pessoas estão se esquivando de comer. Tanto que, eu falei para você, cozinha o feijão, porque eu sei que vai ter gente que vai pegar mesmo não querendo comer tanto. Imagina se não tivesse cozinhado o feijão?", questionou.

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O brother não gostou da fala da policial militar e rebateu. "Quem cozinha, sabe que o caldo seca. A lentilha, até coloquei em uma panela maior para ficar com mais caldo, mas como ficou tempo parado ali, absorvendo a água e secou um pouco. Mas a quantidade que foi feita é a mesma! Você não cozinha, você não tem propriedade para falar sobre isso. Não tem, Aline! Quem cozinha sou eu, minha mãe, Camilla..."

Após quase uma hora de discussão, os dois encerraram a conversa e Diogo afirmou estar sem paciência para a briga.

No dia 13 de setembro deste ano, a cantora Mariah Carey fará uma apresentação musical no evento Amazônia Para Sempre, que ocorre em Belém, no Pará. Quem também se apresentará no festival é a vocalista Joelma, que aproveitou a ocasião para convidar a norte-americana para tomar um tacacá.

"Hi, Mariah! Bora tomar um tacacá?", escreveu a brasileira em seu perfil no Instagram neste domingo, 23. No mesmo dia, Mariah Carey havia dado uma entrevista para o Fantástico e, durante a conversa, arriscou falar a frase "eu vou tomar um tacacá" em português.

O prato, um caldo típico da região amazônica, é citado em uma das músicas mais populares da ex-integrante do Calypso, Voando Pro Pará. Nos últimos anos, a canção viralizou nas redes sociais e voltou a figurar entre as músicas mais populares do País.

Além de Mariah Carey e Joelma, outras artistas como Gaby Amarantos, Dona Odete e Zaynara também farão parte do festival. O evento é organizado pela Rock World, empresa responsável pelo Rock in Rio e o The Town, e busca celebrar a flora e fauna amazônica. Em novembro, Belém recebe a COP 30.

"Oi, Mariah! Eu sou a Joelma, quero te dizer que estou muito feliz de te receber aqui no nosso Brasil. E, principalmente, na nossa grande e amada Belém do Pará", afirmou Joelma em um vídeo postado no Instagram.

"Agora, me conta uma coisa... você já conhece a nossa música brasileira? Se você já conhece, me conta aí, o que te marcou na nossa cultura musical? Eu estou muito animada e ansiosa para esse encontro especial! Nos vemos nesse grande evento, nesse palco incrível", convidou a cantora brasileira.