Exército investiga 20 militares por furto de armas no arsenal de Barueri

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Ao menos 20 militares vão responder a processos disciplinares pelo furto de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo. Destes, sete são suspeitos de participação direta no desvio das armas, segundo o Comando Militar do Sudeste. Cerca de 40 militares continuam sem poder deixar o quartel porque ainda precisam prestar declarações sobre o caso.

As informações foram divulgadas pelo Exército em entrevista coletiva neste domingo, 22. De acordo com o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, general Maurício Vieira Gama, todos os militares que concorreram para o episódio serão punidos. "Temos diversos militares do quartel que, por negligência, deixaram de agir na gerência, controle e fiscalização do material. Esse pessoal está sendo julgado administrativamente e pode ser preso", disse Gama.

Os processos estão na fase de defesa dos militares, entre eles oficiais de várias patentes, sargentos, cabos e soldados. Depois dessa etapa, eles serão julgados e podem ser presos disciplinarmente por até 30 dias. Os envolvidos também responderão a processos criminais na Justiça Militar. Até este sábado, 21, 160 militares estavam aquartelados no Arsenal de Guerra de Barueri devido ao sumiço das armas. No início, das investigações tinham sido mais de 400. A maior parte da tropa já foi liberada.

O furto de 21 armas de guerra, entre elas 13 metralhadoras calibre .50 capazes de derrubar aeronaves, e oito metralhadoras calibre 7,62, aconteceu entre os dias 5 e 8 de setembro e foi descoberto no último dia 10, durante uma inspeção no quartel. Até este domingo, 22, 17 metralhadoras foram recuperadas pelas polícias do Rio e de São Paulo. Oito armas foram localizadas em Gardênia Azul, comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 19. Outras nove foram encontradas escondidas em um lamaçal, em São Roque, no interior de São Paulo, neste sábado, 21.

Continuam desaparecidas quatro metralhadoras calibre .50. "Estamos trabalhando com os órgãos de segurança pública, que têm trabalhado com nosso apoio. Estamos trabalhando em conjunto e esperamos, no breve espaço de tempo, encontrar essas quatro armas que estão falando", disse o general.

Segundo ele, o controle dos armamentos, que estavam no local para passar por manutenção, é eficiente e militares podem estar envolvidos no episódio. "Se não houvesse participação de nosso pessoal, um episódio desse não aconteceria nunca. É isso que estamos levantando na esfera administrativa, quem deixou de fazer alguma coisa. Serão punidos por ação e inação", disse.

O furto das 21 armas é o maior já acontecido na história recente do Exército brasileiro, segundo o Instituto Sou da Paz. Até então, o maior registro havia sido o roubo de sete fuzis de um batalhão em Caçapava, no interior de São Paulo, em 2009. As armas foram rapidamente recuperadas e os suspeitos, entre eles um militar, foram presos.

A suspeita é de que o armamento furtado fosse direcionado a facções criminosas, como chegou a afirmar o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, após a recuperação das nove metralhadoras em São Roque. Questionado sobre os destinatários finais dos armamentos, ele disse que seriam "tanto o Comando Vermelho (facção que age no Rio), quanto o Primeiro Comando da Capital (PCC, facção paulista)".

Durante o resgate das armas em São Roque - cinco metralhadoras calibre .50 e quatro metralhadoras 7,61 - houve troca de tiros com dois criminosos que, segundo a polícia, iriam entregar o carregamento ao PCC. Os bandidos fugiram. Uma viatura policial foi atingida por três disparos, mas ninguém se feriu. No Rio, a polícia recuperou oito metralhadoras (quatro .50 e quatro 7,62) que tinham sido abandonadas pelos criminosos.

Em razão do desaparecimento das armas, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, diretor do Arsenal de Guerra, foi exonerado pelo Exército. Ele será transferido para outro quartel. Em seu lugar, foi nomeado para dirigir o arsenal de Barueri o coronel Mário Victor Vargas Júnior.

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No BBB 25, Camilla afirmou que não teme ser votada pela casa e citou Vitória Strada ao avaliar a dinâmica do jogo. Em conversa com Thamiris, no Quarto Nordeste, a trancista comentou sobre a postura da atriz e como isso impacta sua trajetória na casa.

"Você vê a Vitória, a Vitória é legal desde o primeiro dia. Fica fazendo média com o pessoal desde o primeiro dia, e todo mundo vota na garota. As pessoas, aqui, mentem", disse Camilla.

O comentário ocorreu após Diego Hypolito vencer o Poder Curinga, enquanto as irmãs discutiam sobre estratégias. Thamiris aconselhou Camilla a evitar falar sobre jogo perto do ginasta, mas a trancista reforçou que não se preocupa com a percepção dos outros.

"Desde a primeira semana eu já falei para você que a gente não podia ter medo de ser votada, porque ia ser votada de qualquer forma", afirmou.

Camilla também desabafou sobre sua relação com os outros brothers e disse que a única avaliação que a preocupa é a do público.

Vitória é a nova Líder e as sisters fazem as pazes

A relação entre Camilla e Vitória passou por momentos de tensão desde a formação do penúltimo Paredão. A trancista já havia feito críticas à atriz ao longo do jogo, mas após a eliminação de Mateus, o clima começou a mudar.

Na terça-feira, 25, Vitória, que conquistou a liderança, procurou Camilla para uma conversa. A atriz pediu desculpas e reconheceu que algumas falas dela podem ter machucado a Sister.

"Desculpa mesmo, do fundo do coração. Nunca vou saber nem metade do quanto as palavras podem machucar. Me arrependo de ter usado essa palavra. Te peço desculpas, do fundo do coração", disse Vitória.

Camilla, emocionada, desabafou sobre o impacto das últimas semanas e afirmou que se sentiu isolada na casa.

"Todas as vezes que me chamaram doeu, porque ninguém me perguntou nada. Mostra que a gente é forte, mas a gente não é tão forte assim. Toda vez que deito, estou demorando para dormir. Vem coisa que escutei", revelou.

A trancista também falou sobre sua dificuldade em demonstrar carinho. "Eu não sei me posicionar de forma tão carinhosa, mas é porque eu cresci dessa forma", disse.

Vitória respondeu que cada um tem seu jeito de demonstrar afeto, e Camilla pediu desculpas por ter sido dura com a atriz. "Desculpa se fui grossa com você. Eu não queria ser com você, mas a casa inteira foi comigo. A casa inteira não teve cuidado comigo. Não sabiam a minha versão, só sabiam a sua."

O CEO da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Bill Kramer, comentou pela primeira vez as polêmicas envolvendo Karla Sofía Gascón. Em entrevista ao podcast Awards Chatter, do The Hollywood Reporter, Kramer ressaltou que a indicação de Gascón ao Oscar de Melhor Atriz é inédita, e pediu respeito.

"A Academia não tolera discurso de ódio, quero deixar isso bem claro. A indicação de Karla é histórica. Isso é muito importante. Ela ainda é uma indicada. Nós honramos isso, mas nós não toleramos discurso de ódio. Se a Karla se unir a nós para a noite, eu espero que haja um ar de respeito. Temos mais de 200 indicados. A noite é sobre muito mais do que apenas uma pessoa. Estamos lá para celebrar todos os nomeados."

Após publicações ofensivas feitas por Gascón em suas redes sociais virem à tona, a estrela de Emilia Pérez foi afastada da campanha do filme, e se ausentou de premiações como Goya, Bafta, SAG Awards e Critics' Choice Awards.

Na última semana, no entanto, a Variety e o Hollywood Reporter afirmaram que a espanhola tem a intenção de comparecer ao prêmio da Academia, e que a Netflix bancaria o transporte e a hospedagem - algo que, segundo relatos anteriores, a distribuidora internacional do filme teria se recusado a fazer.

Principal concorrente de Ainda Estou Aqui na categoria de Melhor Filme Internacional, Emilia Pérez tem 13 indicações ao Oscar 2025. O longa-metragem francês é ambientado no México e conta a história de uma advogada que ajuda um líder de cartel a fazer a sua tão sonhada transição de gênero. O filme está em cartaz nos cinemas.

No BBB 25, Camilla questionou se a presença de Mateus no jogo influenciou a postura de Vitória Strada. Em conversa com Gracyanne Barbosa e Daniele Hypolito no Quarto Nordeste, a trancista avaliou a mudança de comportamento da atriz após a eliminação do amigo.

"Talvez se a Vitória estivesse sozinha antes... Será que era o Mateus que travava a Vitória ou a Vitória travava o Mateus?", perguntou Camilla.

Vitória começou o reality ao lado de Mateus, eliminado no quinto Paredão. A convivência próxima dos dois foi lembrada por Camilla e Gracyanne. Segundo a trancista, a ligação entre eles pode ter dificultado a interação da atriz com outros participantes.

"Porque eles eram bastante ciumentos um com o outro. Aí, meio que ela não conseguia ter uma troca com as outras pessoas porque ela ficava muito com ele. Não é que nem eu e Thamiris que vai vivendo e daqui a pouco a gente se encontra", refletiu Camilla.

Gracyanne acredita que Mateus influenciava Vitória por se preocupar demais. Camilla, no entanto, ponderou que a atriz também segurava o amigo no jogo. "Mas a Vitória também travava muito ele, porque ela se preocupa muito com coisas que vão ser faladas", analisou.