Projeto quer levar energia solar a 100 comunidades pobres do País até o fim de 2025

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Um projeto da ONG Revolusolar que leva energia solar fotovoltaica para comunidades pobres e projetos sociais, gerando abatimento na conta de luz, além de capacitar moradores locais para a instalação e manutenção dos sistemas, recebeu na quarta-feira, 25, um novo financiamento da TotalEnergies.

A iniciativa faz parte da segunda etapa do plano da companhia francesa para ajudar na reestruturação e expansão da organização social, que realiza a ação com painéis solares desde 2015. O objetivo é que o projeto ganhe escala nacional nos próximos dois anos.

A cooperação com a TotalEnergies começou em 2022, como um dos braços da estratégia ESG da empresa de energia no Brasil. Ela tem feito movimentos crescentes em direção à geração de energia renovável, ainda que preserve o core do negócio de exploração e produção de petróleo.

O diretor-geral da TotalEnergies no Brasil, Charles Fernandes, explica que a cooperação é faseada e envolve aporte financeiro direto - até aqui cerca de R$ 500 mil - além do acompanhamento do processo por executivos da TotalEnergies.

A ideia não é simplesmente pagar para comprar e multiplicar painéis solares em comunidades carentes Brasil afora, mas também aperfeiçoar o modelo de atuação da ONG, a fim de torná-la mais perene e eficiente, e aumentar sua capacidade de replicar projetos pelo País com participação crescente das comunidades locais em sua gestão.

"Na primeira fase do trabalho de cooperação, que terminou em maio de 2023, nós apoiamos a revisão da organização, governança, visão estratégica e modelo de negócio da Revolusolar, com o objetivo de garantir a sustentabilidade e expansão de sua atuação. Além da contratação de uma consultoria, a TotalEnergies participou de workshops e reuniões de alinhamentos para apoiar a elaboração do plano estratégico da ONG (2023-2025). É importante que cresçam com bases sólidas para que possam expandir sua atuação de forma sustentável e eficiente", diz Fernandes.

O diretor executivo da Revolusolar, Eduardo Avila, diz que hoje a ideia é aumentar o grau de autogestão dos projetos pelos beneficiários locais e atuar, de fato, na implementação e acompanhamento de projetos, sobretudo novos.

A Revolusolar, que tem seus projetos mais maduros nas comunidades de Chapéu Mangueira e Babilônia, morros encostados na praia do Leme, na Zona Sul do Rio, já expandiu para outros dois pontos da capital fluminense, além de manter outros quatro projetos em três Estados (São Paulo, Espírito Santo e Amazonas).

"Hoje temos sete projetos com um oitavo em gestação. Queremos ter escala nacional e atingir, até o fim de 2025, a ordem de grandeza de 100 comunidades pelo País. Essa é a provocação estratégica para mudar nosso modelo de atuação", diz Ávila.

Ele explica que, nos primeiros anos da Revolusolar, a ONG assumiu um modelo de atuação direta que limitou crescimento, diversificação de projetos e, tão logo, seu impacto social.

"Percebemos que já existem instituições em cada território que o conhecem melhor que nós. Pretendemos dar autonomia para quem já está no território e instrumentalizar essas instituições com a questão da energia solar, fazendo o acompanhamento para garantir o avanço sustentável dos projetos", continua Ávila sobre o novo momento da organização.

Tanto no discurso da Revolusolar, quanto da TotalEnergies, há preocupação em afirmar que a multinacional não vai financiar os sete projetos em curso e nem os 100 pretendidos, mas sim o processo de aprimoramento da iniciativa.

Ainda assim, nessa segunda fase da cooperação, a TotalEnergies vai financiar diretamente dois projetos da Revolusolar no Rio de Janeiro: a instalação de painéis de microgeração com capacidade para 12 KW/pico onde a ONG nasceu, nas comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira, morros encostados na praia do Leme, na Zona Sul do Rio; e a instalação de uma pequena usina de geração com capacidade de 7 KW na ONG de acolhimento Anjinho Feliz, que atende 400 crianças em situação de vulnerabilidade, com sede na Cidade Nova, região central da cidade.

No mesmo bairro estará a nova sede da organização, que vai contar com funcionários regulares, outra recomendação do projeto de reestruturação apoiado pela TotalEnergies. Antes, a maior parte do núcleo de trabalho da Revolusolar era composto por voluntários. Isso, diz Ávila, foi ao mesmo tempo o segredo do sucesso da ONG como o limitador para seu crescimento nos últimos anos.

"Percebemos que, para alcançar a escala desejada, precisamos de profissionais remunerados e com dedicação exclusiva", diz. Hoje, 16 profissionais atuam na ONG, número que deve chegar a 20 em breve.

Projetos

Atualmente, a Revolusolar apoia 34 famílias nas duas comunidades do Leme, no Rio, com uma pequena usina (conjunto de painéis), que gera créditos na conta de luz dessas famílias, permitindo economia média de 50% nas cobranças, além da frente de educação profissional.

Uma segunda usina já contratada vai elevar os beneficiários a 50 famílias e, o aporte da TotalEnergies, vai levar esse número para 62 famílias. Nesse tamanho, diz Ávila, esse projeto em específico ganha escala para se autossustentar e será totalmente entregue para autogestão de uma cooperativa formada pelos beneficiários locais.

Além dos outros dois projetos no Rio, no Complexo da Maré e na ONG de acolhimento na Cidade Nova, a Revolusolar já chegou a São Paulo, no conjunto habitacional Paulo Freire, em Guaianases, e ao Instituto Favela da Paz, no Jardim Nakamura; ao Espírito Santo, na comunidade Jabaeté, em Vila Velha; e à comunidade indígena Terra Preta, na Amazônia, onde a ideia inicial é abastecer uma escola municipal com energia solar fotovoltaica. Para esse último, houve costura com uma série de entidades de representação indígena e socioambientais, como o Instituto Federal do Amazonas (IFAM).

Embora não esteja no horizonte de curto prazo da parceria, Fernandes, da TotalEnergies, não descarta envolver energia renovável gerada pela própria companhia, em projetos sociais como os da Revolusolar. Em outubro de 2022, a empresa criou uma joint-venture com a Casa dos Ventos, da qual detém 34%, para desenvolver em conjunto uma capacidade instalada pretendida de 12 GW. A parceria surgiu com portfólio de 6,2 GW, dos quais 1,5 GW estão em operação, 0,2 GW em construção e 4,5 GW desenvolvimento de projeto.

Furto de Energia

Para Ávila, o problema do furto de energia em grandes cidades, em voga na discussão sobre renovação de concessões de distribuição de energia em centros como Rio de Janeiro e Manaus, poderia ser dirimido com a expansão da geração distribuída em áreas urbanas pobres, na linha do que executa a Revolusolar.

Ele diz que o limite de acessibilidade da despesa de energia deveria ser 6% do orçamento familiar, conforme apontam estudos especializados. Mas uma pesquisa do Ipec já mostrou que 46% dos brasileiros gastam mais da metade do que recebem com as despesas de luz e gás.

"O preço da luz, cobrado das residências no Rio, saltou 150%, muito acima da inflação (70%) e o fornecimento nas favelas é pior que em outras áreas da cidade", afirma.

"Então, sim, o modelo que propomos tem como objetivo oferecer energia mais sustentável, acessível e confiável para servir de motor a essas comunidades pobres. Poderia ser uma ferramenta estratégica para a nova fase das concessões de energia, que se pretende mais equilibrada", continua.

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Após uma confusão que envolveu o seu e o trio elétrico de Daniela Mercury no carnaval de Salvador, o cantor Tony Salles pediu desculpas à artista nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, o artista se apresentava em mais um bloco da capital baiana.

Tony afirmou "ter um carinho muito grande" por Daniela. "Me perdoe pelo que aconteceu ontem, porque não foi intencional. Estávamos atrasados, com toda a correria do carnaval, tínhamos outro show para fazer... Infelizmente, aconteceu aquele fato", descreveu.

O cantor disse que "nunca na vida" quis criar problemas com a artista. "Uma referência da nossa música baiana, uma referência do axé, em pleno ano de comemoração dos 40 anos do axé", disse sobre Daniela.

Tony comentou que "em momento algum" citou o nome da cantora durante o desentendimento. "Existe uma coisa que eu aprendi com a minha mãe que se chama respeito. Eu respeito, principalmente quando se tem uma coisa chamada hierarquia. Hierarquia é para isso: é para você respeitar quem está lá na frente, quem chegou primeiro."

Entenda o que aconteceu

Daniela Mercury e Tony Salles se desentenderam na madrugada desta terça-feira no circuito Dodô (Barra-Ondina). A cantora reclamou publicamente da proximidade do trio elétrico do cantor, que interferiu na qualidade do som de sua apresentação.

A situação aconteceu por volta da 1h, quando Daniela interrompeu a música Maimbê Dandá e encarou o trio de Tony Salles antes de se manifestar. "Muito feio encostar na gente assim, viu? Carnaval não pode ser assim não, viu, Tony? Respeite que não sou moleque, rapaz. Ficou feio, viu bicho", reclamou a cantora.

O marido de Scheila Carvalho, por sua vez, respondeu sem citar o nome da artista. Ele explicou que seu trio precisou acelerar o percurso por causa de atrasos na programação.

"Estamos um pouco corridos hoje. Eu peço mil desculpas a vocês, porque atrasou muito a saída lá e vocês precisam de uma explicação. O percurso é para ser feito dentro de um tempo e as pessoas, às vezes, acabam segurando o percurso e atrasa", disse ao público.

O cantor também criticou a retenção dos trios ao longo do circuito e mencionou que ainda tinha um show para realizar em um camarote na mesma noite. "O trio precisa andar. Foi feito para andar. Não é porque sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar", afirmou.

O que disse Daniela Mercury

Procurada pelo Estadão, a equipe da cantora informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra:

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista.

O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente, já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e, em seguida, Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás, é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente.

O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado para o show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."

No fim da tarde desta terça, 4, Camilla fez reflexões sobre sua participação no Big Brother Brasil 25 e caiu no choro. Emparedada, a trancista estava ansiosa com a possibilidade de ser eliminada e Thamiris foi se juntar à irmã.

As irmãs conversaram sobre a relação com Vitória Strada, que está ainda mais abalada depois de terem falas expostas no Sincerão. Thamiris opinou: "Eu acho que a Vitória tem um público muito forte, sempre achei." A trancista concordou: "Eu também acho, principalmente o público teen. Ela é muito princesinha". E a irmã alertou: "Agora, eu não sei como ficou a briga, entendeu? Porque eu não acho que você tenha feito nada demais nessa parada, mas dentro da briga, não sei como isso ficou, entendeu? Eu sempre falei pra ela que eu achava que ela era uma das queridas. Porque ela é muito fofa mesmo."

Ansiosa com a possibilidade da eliminação, Camilla refletiu sobre seu jeito e sua relação com as pessoas na casa: "Eu não sei forçar. E tipo assim, se eu tiver que toda semana ser votada, um abraço, porque eu não vou forçar. Eu vou ter que ir pro paredão toda semana. É isso que eu tô pensando, sabe? Se eu voltar, eu vou pro paredão sempre, porque eu não consigo ficar fazendo média com os outros", desabafou a carioca.

Gracyanne Barbosa se uniu às irmãs, perguntando como Camilla estava e ela respondeu: "Tô ansiosa, tô doida pra anoitecer logo. Ou vai ou racha. Uma ansiedade da p***. Mas assim, não ansiedade de estar se sentindo mal, mas trabalhando ali na cabeça. Várias possibilidades, várias coisas lá fora. Não de coisas ruins, mas de muita coisa mesmo, muita informação na cabeça", disse Camilla.

E continuou, refletindo sobre sua permanência ou não na casa: "Meu jeito é esse, não querer mudar meu jeito, mas quero melhorar algumas coisas."

Em seu primeiro Paredão, Camilla enfrenta Vilma e Renata.

A atriz Demi Moore comentou sobre sua derrota no prêmio de Melhor Atriz no Oscar no último domingo, 2. Mikey Madison foi a grande vencedora da categoria - e Demi também aproveitou para parabenizá-la.

"Mal posso esperar para ver o que você fará a seguir", escreveu ela sobre Mikey em uma postagem no Instagram na segunda, 3. Demi ainda falou sobre a sua trajetória com A Substância, filme que lhe rendeu a indicação, e se disse "honrada" por ter trabalhado com a diretora Coralie Fargeat e a atriz Margaret Qualley.

"Eu estou cheia de gratidão por essa jornada", afirmou Demi. "Tem sido a viagem de uma vida inteira e estamos apenas começando."

Na segunda, Fernanda Torres também falou sobre Mikey e pediu para que as pessoas "mandem só amor" à atriz. "Aquela mulher é muito legal", disse Torres em um evento para a imprensa em um hotel em Los Angeles - e acompanhado pelo Estadão.