Rota atua fora de SP e mata suspeito na fronteira com o Paraguai; entenda

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Um homem foi morto por policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na madrugada desta quarta-feira, 8, em Ponta Porã, na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. O grupo de elite da Polícia Militar de São Paulo está na fronteira, a 1,1 mil km da capital paulista, em apoio às forças estaduais no combate à criminalidade na linha internacional que separa os dois países. É a primeira vez que a tropa de elite paulista atua na região.

A ação faz parte da terceira fase da Operação Impacto SulmaSSP, em parceria com as polícias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além do MS, para combater a atuação das organizações criminosas em divisas desses Estados e nas fronteiras com Paraguai, Bolívia, Argentina e Uruguai. O efetivo da força conjunta, com comando sediado em Campo Grande, capital sul-mato-grossense, soma 15,7 mil policiais e mais de 6,5 mil viaturas.

A Rota chegou a Ponta Porã, separada da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero por uma avenida, na manhã de segunda-feira, 6. As duas cidades estão no centro de uma guerra travada por grupos criminosos ligados ao narcotráfico pelo domínio das rotas de escoamento de drogas que chegam ao Brasil pelo Paraguai.

Reação a tiros

De acordo com a polícia, na madrugada desta quarta, os militares faziam rondas pela rodovia MS-164 quando avistaram olheiros monitorando a estrada para a passagem de drogas e contrabando. Na abordagem, houve confronto e troca de tiros, segundo a PM. Um suspeito foi atingido e morreu no local. Ele estava sem documentos e até o início da tarde não tinha sido identificado. Conforme a ocorrência registrada na 1.ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, uma arma foi apreendida com o suspeito.

O comandante do 4.º Batalhão da PM em Ponta Porã, tenente-coronel Edson Guardiano, disse que o confronto ocorreu em local onde costumeiramente ficam olheiros de traficantes e contrabandistas. Ele informou que foram abertos os procedimentos de polícia judiciária militar, por ter sido ação de militar em serviço.

"Equipes de fora estão no Estado para conhecer a realidade da fronteira e apoiar a luta contra a atuação de organizações criminosas", disse. Além de Ponta Porã, a ação ocorre em Corumbá, Ladário, Dourados e região, Amambai e região, de Naviraí até Mundo Novo, na divisa com o Paraná, e em Três Lagoas, divisa com São Paulo.

Sem vínculo com a GLO

A operação das forças estaduais acontece no mesmo período do decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) assinado na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Conforme o comandante da PM, não há nenhum vínculo entre as duas operações, mas as ações se complementam no combate à criminalidade transfronteiriça.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), a Operação Impacto é iniciativa das pastas dos cinco Estados. A primeira fase aconteceu em maio deste ano, após o primeiro encontro dos secretários, em Curitiba. Nessa fase, realizada apenas nas divisas dos cinco Estados, foram apreendidas 3,3 toneladas de maconha, 92,4 kg de cocaína, 21,5 kg de crack, 2,1 kg de haxixe e efetuadas 127 prisões. Foram recuperados 184 veículos.

Durante a segunda etapa da Operação Impacto SulmaSSP, realizada entre os dias 20 e 23 de julho, foram apreendidas 11,1 toneladas de entorpecentes e 185 armas, além da prisão de 1.563 pessoas, das quais 423 eram procuradas. Ao todo, a ação mobilizou 17.418 policiais dos cinco Estados, além de 7 mil viaturas, com o apoio de 11 aeronaves, 23 drones, 20 embarcações, 26 cavalos e 30 cães.

A segunda fase aconteceu em julho último e a terceira teve início na terça-feira, 7, abrangendo operações em fronteiras. A PM do Estado de São Paulo informou que a operação decorre de parceria firmada entre as secretarias estaduais de Segurança Pública para o fortalecimento das ações de fiscalização de pessoas e dos meios de transporte utilizados para cruzar a fronteira do País e as divisas dos respectivos Estados.

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Colaborações com Raul Seixas

A amizade com Raul Seixas surgiu em 1968, época em que Raul atuava como cantor dos Panteras e mais tarde como diretor artístico da CBS. A parceria resultou em composições como Doce, doce amor, sucesso de Jerry Adriani em 1973, e Ainda queima a esperança, gravada por Diana.

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Produção de Roberto Carlos e hits com Claudia Telles

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