'O Guarda-Costas', com Houston e Costner, superou críticas e virou cult

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Antes de virar o grande diretor de filmes de gênero como Corpos Ardentes - noir - e Silverado - western -, Lawrence Kasdan já se exercitava na indústria como roteirista. Nos anos 1970, escreveu um roteiro - The Bodyguard - especialmente para Steve McQueen e Diana Ross. O filme não foi feito e, quase 20 anos depois - em 1992 -, o roteiro foi retomado e virou O Guarda-Costas.

Num determinado momento, o próprio Kasdan foi cogitado como diretor, por sua proximidade de Kevin Costner, já escolhido para fazer 'Frank'. Um antigo agente do serviço de segurança dos EUA, Frank agora trabalha como guarda-costas. É chamado para proteger uma estrela da música - Rachel - que está sendo ameaçada de morte. Rachel é a personagem-chave do filme, disponível na HBO Max.

Frank é sólido. Costner tinha o physique du rôle para o papel. No começo dos anos 1990, estava no auge. Acumulava sucessos, havia recebido os Oscars de melhor filme e direção por Dança com Lobos. As dificuldades ainda não se desenhavam no horizonte, com as produções tumultuadas de Waterworld e O Mensageiro, o primeiro realizado por um homem de sua confiança - Kevin Reynolds - e o segundo por ele próprio.

Dois fracassos monumentais que acabaram com a carreira do astro. Mais tarde ele iria renascer na TV, mas essa é outra história. O importante é que, em 1992, Costner ainda era 'o' cara. Ninguém duvidava de que faria um belo, em todos os sentidos, Frank. O xis da questão era Rachel.

Kasdan já escrevera a personagem para uma atriz negra. Whitney Houston também estava no auge - como estrela da música. Tinha presença no palco, aquele vozeirão, mas nunca atuara. Testados, Costner e Whitney mostraram ter a necessária química. A estreia dela virou o assunto da vez em Hollywood.

O filme estreou em terceiro no Box Office. Permaneceu dez semanas no Top Tem, faturando US$ 121 no mercado interno e US$ 411 em todo o mundo. Foi a sétima maior bilheteria do anos na 'América' e a segunda no âmbito internacional, atrás somente da animação Aladdin. Um sucessão para ninguém botar defeito e que vale lembrar às vésperas da estreia de I Wanna Dance With Somebody - A História de Whitney Houston, na quinta, 12.

Whitney morreu em 2012, aos 48 anos, vítima de afogamento numa banheira. Seis anos depois, Kevin Macdonald estreou em Cannes seu documentário que, entre outras coisas, relata o abuso que ela teria sofrido de uma prima, a também cantora Dee Dee Warwick.

A tese de Macdonald - o glamour, o sucesso, nada compensou a estrela do trauma. Whitney viveu amargurada, teve todos aqueles problemas familiares - o pai, quando foi seu empresário, processou-a por quebra de contrato - e ainda se envolveu com drogas e bebida.

O Guarda-Costas foi dirigido por Mick Jackson. Apesar da acolhida do público, teve péssimas críticas. Costner e Whitney foram indicados para a Framboesa de Ouro, como piores atores do ano. Com o tempo - passaram-se 30 anos -, virou cult. A imprensa de cinema de língua inglesa criou categorias muito interessantes para falar de certos filmes. Guilty pleasures, prazeres culpados.

Bad movies we love, Filmes ruins que amamos. O Guarda-Costas entra facilmente na categoria. Possui uma estrutura romanesca, mistura gêneros - ação, romance, suspense. E músicas, claro. Toda a ação converge para o grande concerto em que Whitney/Rachel dá nova roupagem ao hit de Dolly Parton, I'll Always Love You. A trilha transformou-se no CD mais vendido da época - foram mais de 45 milhões de unidades em todo o mundo.

Como romance birracial, O Guarda-Costas relata uma ligação que não chega a ocorrer. Rachel e Frank pertencem a universos distintos que não conseguem conciliar. É daqueles filmes carregados de desejo, mas nos quais os personagens se despedem com um aperto de mão, ou um aceno de cabeça.

Duas curiosidades merecem ser lembradas. No cartaz do filme - Rachel aninhada nos braços de Frank, a cabeça enterrada no ombro dele -, Whitney já havia partido e foi substituída por uma dublê. Frank, que dá título ao filme, é cinéfilo de carteirinha. Assiste ao seu filme preferido, que é... Tãtãtã! Yojimbo, o Guarda-Costas, uma obra-prima de Akira Kurosawa, de 1961.

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O canal de humor Porta dos Fundos anunciou neste sábado, 8, que o ator Antonio Tabet, o diretor e roteirista Ian SBF e a companhia Paramount deixaram o quadro societário da empresa. No caso de Antonio e Ian, a parceria durou quase 13 anos.

O anúncio foi feito em uma publicação no Instagram com fotos antigas do grupo de humor. "Agradecemos imensamente a parceria de sucesso nesses quase 13 anos. Não existiria o Porta sem a visão, as ideias, o talento, o senso de humor e a dedicação dos dois", diz o comunicado.

"Ian inventou um jeito novo de filmar e editar que virou sinônimo de Porta dos Fundos. Antonio Tabet foi uma máquina de videos virais e personagens antológicos que vão deixar saudades", continua o texto.

De acordo com o comunicado, a "porta segue aberta - e mais, escancarada - pra futuras parcerias" com a dupla Tabet e SBF.

Tabet confirmou a saída em uma publicação no Instagram, em que compartilhou uma foto dele com Ian. "Fizemos história e seguiremos fazendo", escreveu. "Quero agradecer aos funcionários, amigos e principalmente ao público que esteve conosco ao longo desta jornada. A gente segue se amando e levaremos vocês conosco (muitos literalmente)."

O humorista disse que "vem coisa boa por aí" e que tem novos projetos a apresentar. Ele se apresenta nos teatros como o personagem Peçanha, sátira de um policial que ficou famosa em vídeos do Porta dos Fundos.

Ian também postou nas redes sua despedida. "Fim de uma era! Muita coisa vindo aí pra todos nós!", disse. Ele destacou que vai lançar o filme A Própria Carne e uma nova temporada da série Sociedade da Virtude.

A cineasta brasileira Gabriela Lamas foi às redes sociais nesta semana para divulgar um curta dirigido por ela há quatro anos, Eu Não Sou um Robô, disponibilizado recentemente no YouTube. No vídeo, a diretora desabafou sobre semelhanças entre a produção belga Eu Não Sou Um Robô, dirigido por Victoria Warmerdam, vencedor do Oscar de Melhor Curta-Metragem.

O Estadão entrou em contato com a Oak Motion Pictures, responsável pelo filme vencedor do Oscar, para um pronunciamento sobre o assunto, mas ainda não obteve retorno. E deixou o espaço aberto para manifestação.

Segundo Gabriela, Eu Não Sou Um Robô foi gravado em 2020 inspirado pela pandemia da covid-19.

Ela também foi uma das responsáveis pelo roteiro e pela atuação de uma das personagens do filme.

Na trama, a personagem interpretada por ela está sozinha em casa e, após tentar passar por testes de Captcha, que diferencia humanos de robôs, questiona a realidade. Ela, então, começa a conversar com uma mosca sobre questões existenciais.

Eu Não Sou um Robô, lançado em 2024, também traz uma personagem que se questiona sobre ser um robô ou não após não conseguir passar por testes de Captcha.

Gabriela apontou que a cena inicial do curta se assemelha muito à cena inicial da produção brasileira.

Segundo ela, também há outras montagens de cena e diálogos semelhantes ao seu curta.

No final do filme brasileiro, a protagonista corta um de seus dedos, enquanto, no filme belga, a personagem principal se joga do terceiro andar de um prédio.

Gabriela afirmou que chegou a entrar em contato com a equipe do outro filme para questionar sobre as semelhanças.

Como resposta, o produtor do curta afirmou que o roteiro de Eu Não Sou um Robô foi escrito por Victoria Warmerdam em 2019 e que o lançamento do filme chegou a ser adiado por conta da pandemia.

"Tirando a ironia disso tudo, eu acho que é super possível que duas pessoas tenham tido uma ideia igual ao mesmo tempo", disse a brasileira. "Mesmo sendo a diretora, eu consigo dizer que essa ideia de usar o Captcha e chamar o filme de Eu Não Sou um Robô está 'fácil de pegar'... Ali embaixo do Captcha, está escrito 'eu não sou um robô'."

Delma é o novo anjo do programa BBB 25. Neste sábado, 8, os brothers disputaram mais uma Prova do Anjo. Desta vez, o desafio envolveu um jogo de tabuleiro.

Pouco antes da prova, Tadeu Schmidt anunciou que Vinícius e Guilherme estavam livres da dinâmica do Pegar ou Guardar imposta por Thamiris. Os dois tiveram de dormir fora da casa e se alimentar com uma comida pior que a da Xepa.

Após o anúncio, os brothers participaram de um sorteio em que tinham de escolher colegas para vetar do desafio.

Apenas Diego Hypolito, Delma, João Gabriel, João Pedro, Renata, Vinícius, Vitória Strada e Guilherme disputaram a Prova do Anjo.

Delma se emocionou após vencer a disputa. Ela escolheu Thamiris para o Monstro. Ela terá de se vestir de câmera em um desafio inspirado no Plantão da Globo.

A sister terá de imunizar um participante no próximo paredão, formado no domingo, 9. No mesmo dia, o Big Fone tocará novamente.

Quem atender será levado à "loja misteriosa", onde poderá escolher entre receber o Poder de anular, Poder do não, Poder dois, Poder do desvio, Poder da imunidade e Poder supremo.