Brasil vai propor na COP-28 novo modelo de financiamento para preservação de florestas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai apresentar na COP-28 em Dubai uma proposta de modelo de financiamento global para países que preservarem suas florestas. O mecanismo foi elaborado pelo governo brasileiro para encontrar formas de compensar financeiramente os países que precisam preservar seus biomas para garantir a desaceleração do aquecimento global.

A proposta do governo é que os países florestais sejam pagos por hectare de floresta preservado. A ideia foi desenhada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, pelo Ministério das Relações Exteriores e pelo Ministério da Fazenda, após a Cúpula de Belém, que ocorreu em agosto no Pará. Caso seja aceito, o mecanismo pode beneficiar 80 países com florestas.

Durante a Cúpula de Belém, o presidente Lula afirmou que gostaria de levar uma proposta conjunta dos países florestais para a conferência da ONU. Na ocasião, chefes de Estado dos países amazônicos que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e de países florestais, como o Congo e a Indonésia, participaram das discussões.

"(Em Belém) Decidimos que não iríamos deixar as florestas entrar em ponto de não retorno. Para isso, elas precisam ser preservadas, para serem preservadas elas precisam ser remuneradas pelos serviços ecossistêmicos que prestam. E quem é o beneficiário direto? Devem ser aqueles que protegeram florestas. No Brasil, temos Estados que têm 70% de área com floresta, esses Estados serão altamente beneficiados", afirmou nesta quinta-feira, 23, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Segundo Marina, a proposta está sendo finalizada para que o presidente Lula possa anunciá-la. A ministra explicou que o mecanismo será diferente do Fundo Amazônia, que é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e funciona com base em doações voluntárias.

"Obviamente que teria que ser uma instituição financeira multilateral para poder estar dentro dos critérios do que é um mecanismo global", pontua.

Nesta semana, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima apresentou a proposta na OTCA. O Estadão apurou que os outros países que compõem o bloco demonstraram bastante interesse na proposta e solicitaram uma reunião técnica com a pasta para aprofundar nos detalhes do modelo.

Durante a Cúpula de Belém, os países celebraram um acordo de não deixar a Amazônia chegar num ponto de não retorno, quando a floresta não seria mais capaz de se regenerar. Na época, o Brasil tentou emplacar uma meta comum de desmatamento zero, mas não conseguiu, assim como os outros países também não conseguiram impor um acordo a respeito da proibição de exploração de petróleo na Amazônia.

O tema tornou o País alvo de questionamentos uma vez que a Petrobras realiza pesquisas na Margem Equatorial, próxima à foz do Rio Amazonas, para identificar a existência de poços de petróleo.

A ministra Marina Silva participou nesta quinta-feira de um seminário no auditório do ministério, onde palestrou ao lado da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, sobre a "Articulação em torno da agenda ambiental".

Durante sua fala, Marina e Tebet defenderam a importância de tratar a pauta ambiental como um tema transversal no governo. Tebet negou que a meta de déficit zero vá afetar a destinação de recursos para a área ambiental.

"Em relação ao déficit zero, no orçamento brasileiro nós temos vários ministérios com recursos orçamentários para a pauta ambiental. Segundo, tem a questão dos títulos verdes (captação externa) e terceiro tem os recursos que nós estamos esperando via fundos internacionais. Todos os bancos, não só o BID, tem lá no seu plano estratégico de investimentos a pauta da questão da sustentabilidade. Isso supera a questão do déficit zero", disse a ministra.

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Mari Palma usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 5, para expor um episódio desconfortável que passou enquanto estava em um hotel no Rio de Janeiro.

A jornalista explicou que estava relaxando na piscina do local quando um homem a reconheceu e a abordou, fazendo um comentário sobre sua aparência.

"Do nada, chegou um cara perto de mim e perguntou: 'Você é a Mari?'. E respondi como sempre faço, com um sorriso, esperando que ele fosse falar algo sobre meu trabalho. Aí falei: 'Sim, sou eu'. Ele olhou para mim na piscina, sentada de biquíni e disse: 'Nossa, na televisão você parece muito mais magrinha'. E saiu", explicou.

A comunicadora relatou ter ficado sem reação após o comentário do homem, julgando a atitude como "inesperada e absurda".

"Custei a acreditar que aquele era o único comentário dele. Ele não falou em nenhum momento sobre o meu trabalho, apenas sobre o meu corpo. O meu trabalho é público, o meu corpo não."

Mari afirmou que mulheres não podem aceitar isso e finalizou seu discurso pedindo para que pessoas parem de comentar sobre a aparência dos outros sem serem solicitadas.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Deborah Secco falou sobre sua relação com Hugo Moura após um ano do divórcio. Os dois foram casados por nove anos, de 2015 a 2024, e são pais de Maria Flor, de nove anos.

Em entrevista à Quem, a atriz revelou que mantém uma boa relação com o diretor de cinema, que se mantém afastado dos holofotes.

"O Hugo é uma pessoa que cada vez mais escolhe viver de forma discreta, então eu tenho respeitado muito isso. Mas ele é um grande pai, eu acho que é o melhor pai que ela [Maria Flor] poderia ter. É muito incrível ver a relação dos dois e a cumplicidade dos dois", disse.

Ela também afirmou que pai e filha sempre estarão juntos e manterão contato por conta do laço familiar.

"Ela é a coisa mais importante da minha vida e tenho certeza que é a coisa mais importante da vida dele também [...] Só prefiro não falar muito, porque sei que ele está querendo ficar cada vez mais discreto", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Na manhã desta quinta-feira, 3, Daniele Hypolito teve uma conversa com Joselma na área externa da casa do Big Brother Brasil 25. Para Delma, que é uma das suas maiores aliadas na casa, a ex-ginasta disse não ter gostado de ser chamada de mimada por integrantes da casa.

"Chamaram a mim e o Diego de mimados, sendo que nas primeiras semanas eu nem abria direito a boca para falar com as pessoas. (...) Me chamaram de mimada, mas eu nunca deixei de fazer as coisas. Porque mimada para mim é quem não faz as coisas aqui dentro, que sempre tem alguém para fazer por elas", opinou.

Daniele disse ainda que se recebe carinho das pessoas do lado de fora da casa ou se alguém oferece algo é em retribuição ao que eles representaram no esporte, não é ser mimada.

A sister lembrou que falaram sobre ela já ter construído algo lá fora, como a casa própria. Dona Joselma discorda desse tipo de colocação. A pernambucana disse: "Tem quem diga: 'Camarote tem mais condições', mas eu acho que até o camarote, para chegar onde chegou, teve uma vida que ninguém sabe. Ninguém sabe o que passaram".

Então, a ex-ginasta disse: "Eu e Diego passamos por situações que a gente nunca se fez de vítima. Pelo contrário, muitas vezes a gente não fala se não perguntarem".

A sister já contou para alguns aliados sobre problemas financeiros e golpes que a família sofreu fora da casa. Daniele inclusive citou em uma dinâmica que seu maior sonho seria a aposentadoria.