Febraban assina acordo com a PF para expandir Projeto Tentáculos, de registro de fraudes

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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) assinou mais um acordo de cooperação técnica (ACT) com a Polícia Federal nesta sexta-feira, 24, para que os bancos deem apoio ao aperfeiçoamento da Plataforma Tentáculos, que centraliza as notícias-crime de fraudes em um único repositório.

No novo acordo, está previsto o avanço da plataforma, que fica hospedada na infraestrutura de tecnologia da informação da PF e que permitirá a troca de informações com as polícias civis estaduais. Com base nas informações enviadas pelas instituições financeiras, elas poderão fazer investigações em seus Estados.

O acordo também mira a cooperação para promover projetos e ações de interesse comum no combate às fraudes bancárias eletrônicas ou digitais, em contas de depósito, poupança e de pagamento mantidas por instituições associadas à Febraban, além da criação de uma rede nacional de investigação e combate a esse tipo de crime.

O Projeto Tentáculos existe desde 2007, e em outubro daquele ano, a Febraban e a PF assinaram um primeiro ACT. Hoje, 25 bancos participam do projeto, e segundo a entidade, cerca de 200 operações e 445 mandatos de busca e apreensão ocorreram nos últimos cinco anos, além de 81 prisões.

Na assinatura do acordo, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, afirmou que com a digitalização, aumentam os riscos de segurança ao setor, e que os bancos devem investir R$ 45 bilhões este ano em tecnologia e segurança. "Além de investir maciçamente em tecnologia da informação e cibersegurança, os bancos brasileiros também têm como prática atuar em estreita parceria com governos, com as forças policiais e com o poder público, para prevenir crimes e ajudar no seu esclarecimento, trocando informações e propondo novos padrões de proteção", disse ele.

Sidney afirmou ainda que a parceria entre a entidade e a PF se tornou referência interna e externa de cooperação público-privada no combate a fraudes bancárias eletrônicas. "Com mais esse ACT, estaremos também criando uma rede nacional de investigação e combate a fraudes."

"Esse acordo, em primeiro lugar, reafirma a parceria da Polícia Federal com a Febraban e eleva o patamar em que estamos trabalhando, incrementado a maior plataforma global em relação e fraudes bancárias e impulsionando esse projeto para as 27 unidades da Federação, em parcerias com os Estados, com ações de capacitação, treinamentos, integração das bases de dados e de sistemas e, portanto, com maior eficiência no combate aos crimes", disse o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

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O Último Azul, filme de Gabriel Mascaro (Divino Amor) que disputou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2025, teve sua data de estreia divulgada em um teaser lançado nesta terça-feira, 6. Estrelado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, o longa estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto.

De acordo com a sinopse oficial, o filme se passa em um Brasil quase distópico em que cidadãos idosos são transferidos compulsoriamente para uma colônia habitacional para que "desfrutem" de seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio forçado, Tereza (Weinberg), uma mulher de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios e afluentes da Amazônia em busca de realizar seu último desejo.

Embora não tenha vencido o Urso de Ouro em Berlim, O Último Azul conquistou o Grande Prêmio do Júri no festival, também conhecido como "Urso de Prata". O Festival aconteceu em fevereiro deste ano, com o norueguês Dreams (Sex Love) vencendo o principal prêmio do evento.

Além de dirigir, Mascaro também assina o roteiro ao lado de Tibério Azul (Som Brasil). Murilo Hauser e Heitor Lorega, ambos de Ainda Estou Aqui, serviram como consultores do script.

O elenco de O Último Azul conta ainda com Adanilo (Oeste Outra Vez) e Miriam Socarrás (Violeta).

Confira o trailer aqui

Daniel Erthal usou suas redes sociais na segunda-feira, 5, para revelar que o seu carrinho de bebidas foi roubado no Rio de Janeiro.

Atualmente, o ex-galã de Malhação trabalha como empreendedor e é dono de um bar em Botafogo, na zona sul da capital. O veículo estava estacionado na calçada do local quando foi levado.

"Estamos vivendo tempos sombrios no que diz respeito à segurança no Rio. Ninguém aqui pode ter nada. Cheguei para trabalhar e não encontrei meu carrinho de bebidas. É a extensão do meu bar, faz parte do meu plano de negócio", lamentou.

Ele ainda disse que se sustenta com o carrinho há cerca de um ano e meio. "O meu único bem. Como eu estava sem garagem, ele ficou exposto por duas semanas, e agora não está mais."

No ano passado, Daniel Erthal havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular com o veículo durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, Erthal também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor, e voltou a aparecer com o carrinho durante os blocos de rua, transitando para vender as bebidas entre os foliões.

Nos últimos anos, em meio à pressão estética da sociedade, Paolla Oliveira se tornou uma representante do chamado "corpo real" - embora não goste do termo, por acreditar que todos os corpos são reais. Em entrevista ao Roda Viva, nesta segunda-feira, 5, a atriz falou com franqueza sobre o tema e relembrou o período em que acreditava que as críticas ao seu corpo eram justificadas.

"As críticas ao meu corpo, para mim, eram completamente corretas. Passei muito tempo achando que eu que estava errada", declarou a atriz, ao pontuar como os comentários nas redes sociais influenciaram sua autopercepção. Segundo ela, o processo de entender e desconstruir essas imposições foi gradual.

A artista afirmou que, mesmo sem se identificar com o rótulo, acabou sendo vista como uma representante do tal "corpo real". O incômodo com perguntas recorrentes sobre emagrecimento para papéis específicos também a fez repensar sua posição. "Percebi que estavam me empurrando para um lugar que não me cabia", disse. "Mas eu achava ainda que a errada era eu."

Ao ganhar consciência dessa situação, Paolla conseguiu se libertar da cobrança e passou a enxergar a questão de outra forma. "Entendi que não era sobre mim. Era sobre um lugar para o qual a maioria das mulheres é empurrada, pra caber e servir", afirmou.

Por fim, a atriz destacou seu processo de amor-próprio e como isso influenciou sua percepção sobre outras mulheres: "Aprendi a me gostar e que a minha beleza é possível. Também aprendi a reparar em outras mulheres com outras belezas possíveis. O que eu luto hoje é basicamente pra existir e querer que as pessoas existam à minha volta."