Filha de Tadeu Schmidt celebra um ano de namoro após se declarar queer

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Valentina Schmidt, filha de Tadeu Schmidt, apresentador da TV Globo, celebrou um ano de namoro com o estudante de psicologia Christiano Donnelly Vaz, no sábado, 6, após se declarar queer. Para comemorar a data, a jovem publicou uma homenagem no Instagram.

"Um ano. 365 dias. 525600 minutos com você! Obrigada por ser o melhor companheiro do mundo e por cada alegria que você me traz todos os dias. Feliz dia 7 para gente", escreveu ela.

Tadeu usou emojis de coração e de palmas para parabenizar o casal nos comentários da publicação. Além dele, outros seguidores elogiaram os dois.

"Fofos", disse uma pessoa. "Felicidades, minha linda", falou outra. "Será o primeiro de muitos anos juntos", escreveu mais um.

Valentina se declarou queer em junho de 2022, no Dia do Orgulho LGBT+. Na época, ela disse que a data celebrava um ano desde quando tomou uma das decisões mais difíceis de sua vida.

"Uma decisão da qual me orgulho profundamente. Tenho orgulho de ter a liberdade para falar abertamente sobre a minha sexualidade. Orgulho de amar quem eu quiser. Orgulho de ter uma família e amigos que me apoiam incondicionalmente. Orgulho de ser uma mulher queer. Orgulho de ser eu", completou a atriz.

O apresentador, inclusive, apoiou a filha publicamente no Papo de Segunda, do GNT, com Fábio Porchat. No programa, ele revelou ter medo de alguém ser preconceituoso com ela e afirmou defender a causa LGBT+ "há muito tempo".

"Eu só tive essa coisa: será que alguém vai ter algum preconceito com ela? Queer é quem não se encaixa numa definição tradicional de identidade de gênero. Ela está aberta a tudo. Mas, assim, para mim não mudou absolutamente nada. Não dá nem para eu dizer que a acolhi porque... Num dia como outro qualquer, continuamos nos amando do mesmo jeito. Não fez a menor diferença. Minha filha continuou sendo a mesma", disse Tadeu.

O que é queer?

Segundo o sociólogo e professor da Unifesp Richard Miskolci, que estuda há anos as teorias queers, o termo não diz respeito a uma identidade de gênero ou orientação sexual. Na verdade, queer é o oposto disso: um conjunto de teorias que se contrapõem à ideia de que é preciso definir um gênero e uma orientação sexual.

A teoria queer defende que definir as pessoas em "caixinhas", como "homens", "mulheres", "gays" e "lésbicas" limita e causa sofrimento a pessoas que não se identificam com esses papéis de gênero impostos socialmente, além de excluí-las de direitos sociais.

Dessa forma, segundo o sociólogo, não é correto utilizar o termo queer como uma identidade de gênero ou orientação sexual. O que se entende quando Valentina Schmidt se define como "queer", no entanto, é que ela não aceita e não segue os papeis impostos socialmente a ela por ter nascido com vagina e, logo, ter sido identificada como mulher.

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Douglas, irmão de Diogo Almeida, que foi eliminado do Big Brother Brasil 25 na noite de terça-feira, 25, falou sobre a trajetória do ator no reality show e avaliou sua relação com Aline dentro da casa.

A declaração foi feita durante sua participação no Encontro desta quarta-feira, 26. Ele explicou que ainda não conseguiu se encontrar com o irmão, mas que viu que o ator jogou de forma "genuína".

"Diogo sempre foi aquele cara tranquilo, bonito, sábio, inteligente. Ali dentro, estava sendo literalmente ele. Ele pensa para fazer toda e qualquer ação", alegou.

Segundo Douglas, Diogo foi eliminado porque o público está "sedento por algo mais viril, mais duro. Um brother que fala e coloca para fora. Para ele, os espectadores desejam que o irmão seja alguém que não é.

Ele revelou não gostar do relacionamento do irmão com Aline, dizendo "não ter desejo nenhum" de que os dois continuem se envolvendo.

Douglas criticou o beijo de Aline e Thamiris. "Ela deixou de ser a pessoa que eu pensava. Me entristeci. Não achei nada agradável, nada legal. Não posso ter uma companheira aqui fora com a qual eu saia para um evento aqui fora e fique preocupado se ela vai beijar um homem ou uma mulher [...] Foi na contramão de tudo o que entendo e penso para a minha vida e de todos ao meu redor. Não posso ter uma pessoa de que tem tenho dúvidas."

O irmão de Diogo Almeida também relembrou o momento em que ele indicou a policial militar ao Paredão. Em sua visão, foi um ato mal pensado.

"Tudo o que foi perto por parte da Vilma e do Diogo tomou uma proporção muito maior que os demais. Ele foi perseguido, ao meu ver, não no ponto negativo [...] E houve essa debandada de acusações", finalizou.

A manhã desta quarta-feira, 26, no BBB 25 começou com uma reviravolta no jogo. O botão misterioso foi ativado, e Vinícius decidiu apertá-lo. O brother teve o poder de vetar alguém da Prova do Líder e escolheu Maike.

A partir disso, Vinícius foi para o Quarto do Desafio. No cômodo completamente escuro, ele precisou encontrar três letras que formavam a palavra "Vip". O resultado da prova determinou o futuro do brother na semana.

Com muita concentração, Vinícius conseguiu cumprir a missão e garantiu um lugar no Vip. Além disso, conquistou imunidade e ainda teve o poder de vetar mais um participante da Prova do Líder. Dessa vez, o brother escolheu Vilma para não participar da Prova.

Confira aqui

O jornalista britânico Tom Phillips, correspondente da América Latina do The Guardian, publicou um artigo de opinião no jornal britânico no qual defende que o longa brasileiro Ainda Estou Aqui deveria vencer o Oscar de Melhor Filme.

No texto, Phillips afirma que a obra de Walter Salles sobre a família Paiva retrata uma realidade sombria que encontra inúmeros paralelos com a situação política vivida pelo mundo em 2025.

"O filme tocou um ponto sensível, no Brasil e no mundo, à medida que o público lida com uma nova era de autoritarismo, liderada por figuras egocêntricas, não muito diferentes daquelas que governaram o Brasil durante o regime militar de 1964-85 retratado em Ainda Estou Aqui", escreveu o jornalista.

No longa, acompanhamos a história de Eunice Paiva (Fernanda Torres) e sua luta para descobrir o que aconteceu com seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), após ele ser raptado pelo regime militar brasileiro.

"O retrato íntimo de Salles sobre as consequências emocionais dessa insanidade calculada tem ecos assustadores nas manchetes de hoje, enquanto homens venezuelanos são levados para Guantánamo para agradar à base de Donald Trump, e as tropas de Vladimir Putin destroem as vidas de inúmeras famílias na Ucrânia."

E prossegue: "Ainda Estou Aqui é um filme sobre os tempos cruéis e inquietantes que mais uma vez varrem o mundo. Se algum filme merece o Oscar de 2025, é este", pontua.

A paixão brasileira por 'Ainda Estou Aqui'

Entre os destaques da produção, Phillips elege "a deslumbrante trilha sonora brasileira, as performances extraordinárias e empáticas, e uma cinematografia comovente" como algum dos motivos que poderiam levar Ainda Estou Aqui ao prêmio mais importante de Hollywood.

O amor do público brasileiro pelo filme, no entanto, ganha um destaque especial na opinião do jornalista. "O país sul-americano apoiou este filme como raramente fez antes, com mais de quatro milhões de pessoas indo aos cinemas para assisti-lo, e críticos o chamando de um dos melhores filmes do Brasil em anos", escreveu.

"Alguns fãs penduraram a bandeira amarela e verde do Brasil em suas salas, como se estivessem se preparando para uma final de Copa do Mundo. Outros produziram fantasias de carnaval em homenagem a Fernanda Torres, a atriz principal do filme de Salles, ou à dourada estatueta do Oscar."