Pisa: notas dos países ricos têm queda histórica em exame; Brasil segue entre os piores

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O desempenho dos estudantes em Matemática e Leitura nos países ricos durante a pandemia teve a maior queda da história na prova mais importante da educação do mundo, o Pisa. Os resultados do exame, que avalia alunos de 15 anos, foram divulgados nesta terça-feira, 5. Já com notas muito baixas ao longo das edições do exame, a nota do Brasil se manteve praticamente estável, mas subiu algumas posições no ranking.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), responsável pela prova, considerou a queda mundial como "sem precedentes" e "dramática". Diretor de Educação e Habilidades do Pisa, Andreas Schleicher, afirmou que o Brasil foi um dos países "sortudos", onde o desempenho não foi tão prejudicado na crise sanitária.

Segundo os novos resultados do Pisa, um em cada quatro adolescentes de 15 anos dos países mais ricos do mundo agora tem baixo desempenho em Matemática, Leitura e Ciências.

Isso significa que eles têm dificuldades para fazer tarefas como aplicar operações matemáticas básicas ou interpretar textos simples. Não conseguem fazer contas com porcentagens ou distinguir fatos de opiniões. Apesar da estabilidade, no Brasil, muito mais alunos estão no grupo considerado abaixo do básico em Matemática para a OCDE: 73% do total.

Os dados revelam a demanda de estratégias de recomposição de aprendizagem e acompanhamento de alunos nos sistemas educacionais. Além de lacunas de conteúdo, especialistas alertam sobre desafios provenientes do uso da tecnologia. Pesam ainda questões socioemocionais para uma geração que teve parte de seu desenvolvimento na quarentena, com efeitos na saúde mental de crianças e jovens.

Em Matemática, a diferença entre a prova feita em 2018 e a do ano passado foi de 15 pontos a menos nos países ricos (membros da OCDE), o equivalente aos alunos terem perdido ¾ de um ano escolar. O desempenho foi pior entre alunos de todos os perfis socioeconômicos.

O Pisa não tem escala máxima ou mínima de pontos. As nações são divididas em uma média de aproximadamente 500 pontos, com desvio-padrão de 100 pontos no exame.

O exame, que seria realizado em 2021, foi adiado por causa do fechamento das escolas na pandemia. Quase 700 mil alunos em 81 países participaram da avaliação, entre os que fazem parte da OCDE e nações convidadas.

O Pisa tem questões de três áreas: Matemática, Leitura e Ciência. Apenas em Ciência as notas se mantiveram parecidas com as de 2018. Cada ano, o exame é focado em uma disciplina, o que significa ter mais questões e mais análises dessa área. Desta vez, o foco foi Matemática.

Os estudantes brasileiros ficaram com nota 379 em Matemática, na 65º lugar do ranking, atrás de Colômbia e Cazaquistão. Em Leitura, foram 410 pontos e a 52º colocação, desta vez na frente dos mesmos dois países. Em Ciência, o Brasil aparece em 61º, abaixo da Argentina e do Peru, e com 403 pontos.

Em 2018, as notas tinham sido 384, 413 e 404, respectivamente, o que foi considerado como "estabilidade" para a OCDE. O fato de o Brasil ter a maioria de seus alunos nos níveis mais baixos de desempenho pode ter feito com que a nota geral não caísse tanto.

Isso ocorreu mesmo depois de o Brasil ter mais dias com escolas fechadas por causa da covid. Em média, os estudantes de países da OCDE encararam 101 dias com ensino remoto na pandemia. No Brasil, essa quarentena durou 253 dias.

Antes da crise sanitária, o Brasil já vinha discutindo estratégias para melhorar o desempenho dos adolescentes, entre elas a reforma do ensino médio, que flexibilizou o currículo da etapa, sob o argumento de torná-la mais atrativa para os jovens. Após falhas na implementação no modelo aprovado em 2017, o novo ensino médio foi alvo de críticas e um projeto de lei que ajusta a reforma tramita no Congresso.

No topo da Matemática estão seis asiáticos: Cingapura, China (representada pela província de Macau), Taiwan, Hong Kong, Japão e Coreia do Sul.

Cingapura tem a nota mais alta também em Leitura e em Ciência, mas nessas listas aparecem também países como Estônia, Canadá e Irlanda. Na América Latina, o melhor no ranking da OCDE é o Chile.

Para a OCDE, a redução nas notas foi causada pela pandemia, mas não somente por ela. O relatório menciona que o desempenho de alguns países já vinha caindo ao longo dos anos.

Segundo a entidade, o fechamento das escolas "impulsionou uma conversão global para a aprendizagem remota, aumentando os desafios a longo prazo que já haviam surgido, como o uso da tecnologia nas salas de aula". O Pisa discute também, por exemplo, efeitos no desempenho dos jovens causado pela distração com o uso do celular.

"Não podemos atribuir a queda dramática nas notas apenas à covid. Notamos que há muita distração dos alunos com celular e diminuiu a participação dos pais nas escolas dos filhos", disse Schleicher. Segundo o relatório do Pisa, as notas dos estudantes melhoram em nações em que os pais costumam discutir a educação dos filhos com os professores. Esse índice também caiu entre 2018 e 2022 mundialmente.

As médias dos países da OCDE foram 472 em Matemática, 476 em Leitura e 485, em Ciência. A Finlândia, que já esteve no topo do ranking do Pisa, teve queda de 23 pontos em Matemática, mas se manteve entre as 20 primeiras colocações. Alemanha, Noruega e Estados Unidos tiveram quedas de 25, 33 e 13 pontos nas notas.

Melhores notas

Apenas 1% dos estudantes brasileiros consegue chegar às notas mais altas em Matemática, o que significa que eles encontram as melhores estratégias para resolver problemas matemáticos usando um conhecimento não explícito na questão. Em Cingapura, 41% dos alunos estão nesses níveis; em Taiwan, 32%. A média em países da OCDE é de 9%.

Schleicher explica no relatório que os alunos não têm apenas de demonstrar apenas conhecimento do conteúdo. "Mas também pensar como um matemático, traduzir problemas do mundo real para o mundo da matemática, raciocinar matematicamente e interpretar soluções."

Ele diz ainda que algumas pessoas afirmam que as provas do Pisa são injustas porque "confrontam alunos com problemas que não encontraram na escola". Mas, segundo Schleicher, "a vida é injusta, porque o verdadeiro teste na vida não é saber se conseguimos lembrar o que aprendemos na escola, mas se seremos capazes de resolver problemas que não podemos prever hoje."

As questões de Matemática do Pisa pedem atividades como cálculos aritméticos, resolver equações, deduções lógicas a partir de suposições matemáticas, extrair informações matemáticas de tabelas e gráficos, análise de dados. Muitas se referem a práticas do cotidiano como preparar comida, fazer compras, organizar finanças pessoais.

Uma das poucas questões disponibilizadas no relatório da OCDE, de nível básico, mostrava um triângulo e pedia que o aluno indicasse a porcentagem relativa ao padrão das figuras que se repetiam dentro desse triângulo.

O diretor do Pisa disse ainda que os países têm muito o que aprender com Cingapura, a primeira nos três rankings internacionais. Ele destacou a valorização dos professores no país, que são escolhidos entre os melhores alunos que saem do ensino médio e têm carreira atrativa, segundo ele, com reconhecimento, autonomia, possibilidade de colaboração com os colegas. "Há muito mais para fazer no reconhecimento da carreira do professor do que só salário", afirmou.

Diferenças de gênero e socioeconômicas

O Pisa também mostra que a desigualdade entre estudantes no Brasil não aumentou nem diminuiu na última década. A diferença na nota entre alunos que estão entre 25% mais ricos no Brasil e os 25% mais pobres foi de 77 pontos em 2022.

Historicamente, o Pisa tem mostrado que a condição socioeconômica é um preditor da nota dos alunos, mas há países com alto número dos chamados estudantes resilientes. São os jovens que, mesmo no grupo dos mais pobres, conseguem ter alto desempenho. No Brasil, o índice é de 10%.

Assim como em outras edições do Pisa, os meninos tiveram notas mais altas que as meninas em Matemática na maior parte do países (40). Em outros 17, foram as meninas que tiraram notas maiores e em 24 não houve diferença.

No Brasil, a diferença foi de 8 pontos a mais para os meninos em Matemática, mas eles têm piorado seu desempenho nos últimos dez anos, enquanto as meninas continuam estáveis. Em Leitura, as alunas se saíram melhor em 79 dos 81 países que fizeram o Pisa.

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Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.

Na tarde deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 25, Gracyanne Barbosa reuniu os brothers na sala e pediu desculpas por ter pego a comida de outros participantes quando estava na Xepa. A informação foi revelada por Renata ao retornar da Vitrine Seu Fifi, onde recebeu informações do público que a observou em um shopping do Rio de Janeiro. A revelação abalou a musa fitness, que já havia desabafado sobre o assunto durante a madrugada.

"Eu queria pedir desculpas para todos vocês. Acho que a maioria já sabe que eu estava pegando comida. Não espero que ninguém entenda. Eu só queria explicar o que aconteceu comigo: não foi por ficar com fome, nem nada, mas é que o fato de que a gente ter pouca coisa me levou para um lugar que eu nunca mais achei que eu ia visitar", começou.

"São coisas que eu nunca compartilhei com ninguém, que eu não queria que ninguém soubesse, não queria dividir com ninguém, de quando eu passei fome, de quando eu tinha que comer do lixo. Aqui dentro, sabendo que eu estava sendo filmada, eu sabia que todo mundo ia saber. Eu não consegui controlar, porque, na minha cabeça, eu ia precisar de novo", completou.

"Peço desculpas para todo mundo. Sei que ninguém tem nada a ver com isso. Eu sei que é errado, mas eu não queria compartilhar isso porque não queria que a minha mãe soubesse. É uma coisa que eu passei que já passou, sabe", finalizou.

Esta matéria complementa com mais informações o texto enviado anteriormente.

Mais uma Prova do Anjo foi disputada na casa do Big Brother Brasil 25 neste sábado, 15 de março. João Gabriel saiu como vencedor e poderá escolher uma pessoa para imunizar do Paredão neste domingo, 16.

Antes da disputa, os brothers realizaram um sorteio e cada sorteado teve que vetar outra pessoa da Prova. Veja quem foi vetado:

- Diego Hypolito vetou Gracyanne Barbosa

- Renata vetou Aline

- João Gabriel vetou Vitória Strada

- Vinícius vetou Renata

- Aline vetou Eva

Já na Prova, os brothers precisavam jogar um dado por cima de uma trave e, dependendo do resultado, avançar por um tabuleiro. Quem caísse na Casa Dilema teria que enfrentar desafios que resultariam em atalhos ou caminhos mais longos.

Vencia quem chegasse primeiro ao final do tabuleiro. Além de se tornar o Anjo da semana, João Gabriel levou um prêmio de R$ 4,5 mil para casa, acumulado conforme ele avançava no jogo.

Nas primeiras três rodadas, Dona Delma saiu com vantagem e avançou na frente no tabuleiro. Nas rodadas seguintes, teve menos sorte e foi alcançada por João Gabriel, que empatou com a dona de casa na nona rodada. Depois disso, o brother assumiu a liderança e conquistou a vitória na 11ª rodada.

Quem foi para o Castigo do Monstro?

Após a vitória, João precisou escolher uma pessoa para sofrer o Castigo do Monstro. Ele escolheu Aline, que também perdeu 300 estalecas. Nesta semana, o desafio é chamado de "Repescagem" e consiste em vestir uma fantasia de pescador e pescar os peixes que surgirem na piscina.

"Vou escolher a Aline pelos negócios que nós já tivemos aí", disse João Gabriel. O apresentador Tadeu Schmidt não ficou satisfeito com a justificativa e pediu para o brother explicar melhor. Ele, então, elaborou: "O meu embate aqui é com ela, mais direto e eu não podia escolher outra pessoa aqui."