'Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas' é assinado em Dubai na COP28

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Um grupo de investidores sociais privados e de organizações da sociedade civil lança nesta quarta-feira,6, o 'Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas' em Dubai, nos Emirados Árabes, onde está sendo realizada a Conferência das Nações sobre Mudanças Climáticas (COP28). O documento conta, até agora, com 24 assinaturas de organizações atuantes no segmento, mobilizadas pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE). Dentre os signatários, estão Fundação Banco do Brasil, Fundação José Luiz Egydio Setubal, Brazil Foundation, Fundo Vale, Fundação Tide Setubal, Fundação Roberto Marinho e Instituto Neoenergia.

"A adesão dos filantropos e investidores sociais brasileiros à agenda climática acompanha o movimento global do setor, com destaque para as especificidades do nosso país e do sul global", destaca o documento. "A filantropia brasileira tem a oportunidade de advogar e influenciar compromissos práticos e consistentes orientados a partir de uma nova perspectiva de desenvolvimento, cumprindo papel subsidiário, mas estratégico, para o alcance das metas nacionais. Deve atuar também como catalisadora de recursos financeiros nacionais e internacionais, apoiando o fortalecimento das capacidades de governos locais para formular, implementar e avaliar políticas e planos de ação", acrescenta.

O 'Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas' é estruturado em oito eixos de ação e prevê medidas direcionadas à educação e aprendizagem sobre causas, impactos e soluções sistêmicas das alterações climáticas e as implicações para o trabalho; alocação de recursos financeiros e esforços para acelerar a mitigação das mudanças climáticas; visão sistêmica de iniciativas para um mundo com emissões líquidas zero; patrimônio, fundos e ativos financeiros para a redução dos impactos das mudanças climáticas; medidas para minimizar o impacto climático de operações desenvolvidas pelo próprio setor filantrópico; articulação, influência e advocacy para atuação articulada e colaborativa; posicionamento e identidade/singularidade para diversificar e complementar visões e abordagens na agenda climática; e aprendizado contínuo e transparência nas ações realizadas.

O documento será lançado no encontro 'Filantropias do sul global: O que está acontecendo?' - uma das atividades promovidas pelo GIFE durante a COP28. Referência nacional em fortalecimento da filantropia e representando mais de 170 instituições de origem empresarial, familiar ou independente, o GIFE participa da Conferência Mundial do Clima pelo segundo ano consecutivo, com o objetivo de aumentar o engajamento do Investimento Social Privado (ISP) no enfrentamento às mudanças climáticas.

A 'Missão GIFE na COP 28' é coordenada pelo secretário-geral da entidade, Cassio França. Este ano, a organização leva para Dubai representantes do Instituto Votorantim, Fundação Itaú, Fundo Elas+, Fundação Roberto Marinho, Fundo Positivo, Sitawi Finanças do Bem, Mattos Filho Advogados e Vetor Brasil/Instituto Gesto.

"Desde o ano passado, especialmente por ocasião da COP27, a filantropia brasileira vem assumido iniciativas mais ousadas no enfrentamento às mudanças climáticas", destaca Cassio França. O secretário-geral do GIFE observa que o Brasil é o primeiro país do sul global a fazer este movimento de mobilização por meio de um compromisso nacional da filantropia. Até agora, segundo ele, apenas países do norte se mobilizaram desta forma, como Canadá, Espanha, França, Itália e Reino Unido.

"O Investimento Social Privado pode e deve oferecer contribuições relevantes para que a justiça climática, um dos pilares de nossa atuação, seja realmente assegurada no Brasil, no sul global e em todo o mundo", diz o secretário-geral do GIFE.

O GIFE reúne parcela robusta do ISP no Brasil. Só em 2022, foram mobilizados R$ 4,8 bilhões para ações filantrópicas, por instituições associadas ao GIFE. Quando comparado a 2019, este Investimento Social Privado atingiu crescimento superior a 30%, conforme dados do novo Censo GIFE, antecipados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) semana passada.

Veja aqui os signatários do 'Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas' (até a publicação desta matéria):

1.Fundo Positivo

2.Mattos Filho Advogados

3.Fundação Banco do Brasil

4.Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN)

5.Instituto Cactus

6.Instituto Neoenergia 7.Fundação Rede Amazônica

8.Co-Impact

9.Instituto Sicoob para o Desenvolvimento Sustentável

10.Fundação Roberto Marinho

11.Instituto Beja

12.Brazil Foundation

13.Instituto Galo da Manhã

14.Movimento Bem Maior

15.Sitawi Finanças do Bem

16.Instituto SLC (Grupo SLC)

17.Fundação José Luiz Egydio Setúbal

18.Instituto Comunitário Baixada Maranhense

19.Instituto Identidades do Brasil (ID_BR)

20. Fundo Vale

21.Fundação Tide Setubal 22. Instituto ACP

23.Instituto Arapyaú

24.Fundo Casa Socioambiental

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Sabrina Sato leva a sério o ditado de que a melhor fase da vida começa depois dos 40. Foi quando ela viu tudo mudar. Aos 42 anos, separou-se de Duda Nagle, com quem viveu 7 anos e teve uma filha, Zoe, agora com 6 anos. Aos 43, assumiu um namoro com Nicolas Prattes. Prestes a completar seus 44, casou-se com o ator.

Mas Sabrina mal imaginava que poderia se apaixonar depois de uma relação longa e da responsabilidade de criar Zoe. O amor, é claro, vem acompanhado de estereótipos, mas a apresentadora quer provar que nenhum deles é real com Minha Mãe com Seu Pai, reality que acaba de estrear na Globoplay.

A proposta é inusitada: filhos inscreveram os pais de meia-idade para que eles tentem encontrar um novo amor. O que eles não sabiam é que teriam de atuar como "especialistas", decidindo o destino dos pais e acompanhando tudo o que acontece entre eles. Tudo mesmo.

Em entrevista ao Estadão, Sabrina garante ter sido a primeira vez que colocou tanto da sua experiência em um programa. Em Minha Mãe com Seu Pai, ela foi filha, mãe, amiga, confidente e conselheira. "Eu me intrometi até demais", brinca. Foi a atriz que, depois de ver a proposta do formato original, da rede britânica ITV Studios, pediu para assumir o programa. À época, ela estava noiva e grávida de Nicolas - e perdeu o bebê com 11 semanas de gestação.

Por ter sentido na pele o que é amar de novo, a apresentadora conta ter feito o máximo para que os participantes também "se jogassem" no romance. "Minha experiência de estar em um momento muito feliz da minha vida pessoal, de estar amando, de ter encontrado alguém especial e ter dado certo me ajudou a incentivá-los e a falar: 'Gente, vem, vem pular na piscina também, vem para esse lado'."

"Qualquer pessoa que encerra um relacionamento longo e com filhos pensa: 'Agora já era'. Você não consegue nem pensar que ainda pode voltar a amar e ser amada." O peso é ainda maior para as mulheres. No reality, ela decidiu avisar cada participante de que o objetivo é dar-lhes a oportunidade de escolher um parceiro - e não de serem escolhidas. "As pessoas precisam entender que a mulher com mais de 40, 50, 60 anos tem desejos. A mulher que quer encontrar um grande amor está mais viva do que nunca."

ROMANCE

Ao todo, seis homens e seis mulheres participam do programa. A maioria não vive um romance há muito tempo - e há algumas mulheres que chegaram a passar por relacionamentos tóxicos.

Do lado dos filhos, há ciúme. A atriz diz ter se divertido com as reações. "Os filhos viram pela primeira vez o pai ou a mãe beijar na boca. É uma loucura imaginar que a mãe queira fazer outras coisas além de maternar... É maravilhoso", comenta.

A Globo pretende que Minha Mãe com Seu Pai preencha a ausência do BBB 25 e pega carona no crescente gosto do público brasileiro por realities de namoro - como se viu com Casamento às Cegas, da Netflix.

Segundo Gustavo Baldoni, head de Conteúdo de Entretenimento Produtos Digitais da Globo, o Globoplay conseguiu um aumento de 51% de horas vistas de realities no ano passado. Túnel do Amor, reality de namoro apresentado por Ana Clara, é um dos maiores sucessos do serviço de streaming e soma 10 milhões de horas consumidas.

Para ele, o interesse do público pelo gênero envolve curiosidade e identificação. "Todo mundo se relaciona ou já se apaixonou. Há uma curiosidade em observar as questões e os conflitos. Os realities permitem explorar dinâmicas diferentes de relacionamentos, além de gerar muitas conversas", comenta.

EXEMPLOS

Para Sabrina, o gosto dos brasileiros está ligado a um "interesse em tudo que envolve o comportamento humano". "Nós temos tantos problemas e ainda achamos que conseguimos cuidar dos problemas dos outros. Nós também vamos nos baseando nos relacionamentos das outras pessoas para termos como exemplo", diz.

Sabrina não viveu apenas um pouco das experiências amorosas do elenco: ela também já esteve do outro lado da moeda e foi participante do Big Brother Brasil. Diferentemente do elenco do novo programa, ela diz ter enfrentado o receio da família para entrar na casa.

"Meus irmãos falavam: 'Pelo amor de Deus, você vai expor a família inteira. Se você quer trabalhar na televisão, ser apresentadora, nós te ajudamos a fazer algum teste. Mas não inventa de participar do Big Brother'.".

Por entender o quanto é difícil tomar a decisão de participar de um reality, ela resolveu ajudar ao máximo o elenco de Minha Mãe com Seu Pai. "Tem de ter coragem. Na minha vida, ainda mais agora, eu aprendi a valorizar o tempo que eu tenho, a viver os momentos e me preocupar menos com o que os outros vão pensar e mais com o que realmente importa: os meus sentimentos", diz.

O reality terá dez episódios. Quatro deles estão desde quarta-feira, 30, no Globoplay e outros quatro chegarão ao catálogo do streaming no dia 7. A revelação da dupla final vai ao ar no dia 14 de maio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.