Um marco para a Catedral de Notre Dame: 1 ano até a reinauguração após o devastador incêndio

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Quando as chamas consumiram Notre Dame em 2019, as pessoas que trabalhavam na catedral se sentiram órfãs. Mas à medida que se aproxima a reabertura do mundialmente famoso cartão-postal de Paris, elas começam a imaginar o retorno ao lugar que chamam de casa, e estão impacientes para encher de vida novamente a cantaria restaurada e os vastos espaços.

A restauração de Notre Dame atingiu um marco na sexta-feira: falta um ano para que a catedral reabra suas imensas portas ao público, em 8 de dezembro de 2024. O presidente francês Emmanuel Macron irá colocar um capacete e visitar a área cercada das obras de reconstrução, onde canteiros, carpinteiros e centenas de outros artesãos estão trabalhando para cumprir o prazo de 12 meses.

Quando o trabalho estiver concluído, eles o entregarão aos padres, funcionários, coristas e fiéis de Notre Dame. Com orações, canções e devoção, darão à catedral o beijo da vida e da festa para afastar a dor que o incêndio de 15 de abril de 2019 causou nos corações dos franceses e dos fiéis católicos em todo o mundo.

Notre Dame não é "a maior catedral, talvez nem a mais bonita", disse à Associated Press esta semana seu reitor, Mons. Olivier Ribadeau Dumas, mas "é a encarnação da alma de um país".

"As expectativas, os preparativos para a reabertura são um magnífico sinal de esperança em um mundo difícil", diz.

Henri Chalet, regente principal do coro, já sente frio na barriga só de pensar. Por um lado, ele diz a si mesmo que nos mais de 850 anos de história de Notre Dame, o fechamento é apenas um instante, e ele precisa ter um pouco mais de paciência. Mas para uma vida humana, "cinco anos é muito tempo", diz, e "infelizmente, em 850 anos, recaiu sobre nós".

"Estamos obviamente impacientes para retornar", diz. "É realmente a nossa casa, no sentido de que estávamos lá todas as noites para a missa e também para os concertos semanais."

"Agora, sentimos que há de fato uma luz no fim do túnel", comemora, "com muita alegria, entusiasmo, e um pouco de estresse".

Da perspectiva das obras de reconstrução, os avanços recentes foram notáveis. Enormes vigas de carvalho, montadas usando técnicas de carpintaria desenvolvidas quando Notre Dame foi construída, no período medieval, foram içadas até o alto para que a catedral possa receber um novo telhado. O imponente pináculo agora aponta novamente para os céus, reconstruído peça por peça por trás de 600 toneladas de andaimes.

Durante a visita de Macron, o nome de um general francês reformado, que comandou a dispendiosa restauração até a sua morte, será gravado na madeira do pináculo como forma de homenagem. Jean-Louis Georgelin morreu em agosto, aos 74 anos.

E quando milhões de visitantes olímpicos chegarem a Paris para os Jogos Olímpicos que começam em 26 de julho, o pináculo reconstruído e o telhado já devem estar concluídos, dando à catedral uma aparência externa bem acabada.

O trabalho continuará do lado de dentro. Entre as tarefas dos meses finais está a afinação do estrondoso órgão de 8.000 tubos da catedral, o maior instrumento musical da França. Ele sobreviveu ao incêndio mas precisou ser desmontado, para que fosse feita a limpeza da poeira tóxica de chumbo gerada pela queima do telhado, e então remontado. As reformas continuarão após a reabertura.

A própria força de trabalho da catedral está sendo expandida. Ela havia sido reduzida a sete funcionários em razão do fechamento para reforma. Dumas, o reitor, diz que uma campanha de contratação no ano que vem deve recompor o número de funcionários em tempo integral a cerca de 50, para receber de volta os 15 milhões de visitantes e fiéis anuais para os quais a diocese de Paris está se preparando.

A corista Adrielle Domerg, que tinha 10 anos quando entrou para o coro de Notre Dame, e atualmente tem 17, diz que a catedral é "quase uma pessoa" para ela.

"Uma multidão de pessoas, de sonhos, de orações deram origem a ela", diz Domerg, que cantou lá com o coro pela última vez dias antes do incêndio, e anseia fazê-lo novamente.

"Vai ser muito emocionante", diz. "A catedral, de certa forma, despertará, e nós a tiraremos das sombras."

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O ator David Harbour passou pelo Brasil em novembro do ano passado, quando participou da conferência D23, da Disney, e falou ao Estadão sobre o que os fãs podiam esperar de Thunderbolts*, novo filme da Marvel que acaba de estrear nos cinemas brasileiros.

Contido e com medo de spoilers, o ator bateu na tecla de que o longa mudaria o rumo da Casa das Ideias - uma conversa que, no final das contas, acaba surgindo sempre em entrevistas com atores da Marvel. Mas, algo chamou a atenção: a devoção de Harbour a Florence Pugh.

Espontaneamente, o Jim Hopper de Stranger Things falou sobre a colega de elenco. Vale ressaltar que, até aquele momento, não estava claro quem seria o protagonista do filme.

"Acho que uma das coisas de que mais gosto em Thunderbolts* é que a Florence Pugh é a líder do filme. Acho que ela tem uma força e uma presença. É provavelmente a melhor atriz entre nós", afirmou Harbour, de maneira muito franca. "Fico feliz em ser ator coadjuvante para uma mulher como ela. É menos sobre diversidade e mais sobre capacidade".

Agora, com Thunderbolts* finalmente nas telonas, dá para notar duas coisas: Florence Pugh é realmente uma atriz extraordinária, elevando a qualidade do filme para outro patamar, e Harbour parece realmente uma pessoa feliz em ser a "escada" do elenco.

O papel de Guardião Vermelho

No novo longa-metragem da Marvel, ele interpreta novamente o Guardião Vermelho, herói da época da União Soviética e que também é o emocionado pai da personagem de Pugh. Aqui, ele passa a fazer parte desse time de anti-heróis ao lado de Yelena (Pugh), Soldado Invernal (Sebastian Stan), John Walker (Wyatt Russell) e Fantasma (Hannah John-Kamen).

Nessa equação toda, Harbour é o mais coadjuvante de todos. Pugh é a protagonista absoluta, Stan tem o peso de já fazer parte do universo há bons anos, Wyatt ganha pontos pelo arco dramático em Falcão e o Soldado Invernal e John-Kamen também sai um pouco à frente por já ter aparecido como vilã de Homem-Formiga e a Vespa. Já Harbour apareceu em Viúva Negra, mas nunca assumindo um posto de peso.

Ainda assim, Harbour é uma das almas de Thunderbolts* - e ajuda o filme a ser realmente bom, livrando um peso das costas da Disney. No novo filme, o norte-americano é o alívio cômico da coisa toda, interpretando esse russo exagerado e histriônico que tenta ter mais proximidade com a filha. Não há grande dramaticidade ou momentos importantes do astro.

"Não quero dar nenhum detalhe a mais. Acho que vocês deveriam ver o filme com uma mente aberta, sem expectativas, e então vão perceber que ele realmente se encaixa no universo, mas o leva para uma direção diferente, o que é divertido", explicou o ator ao Estadão, também em novembro, sem dar pistas exatas sobre seu papel de fato no filme.

Especialista em papéis secundários memoráveis

Harbour construiu uma carreira sólida aparecendo em papéis secundários que, invariavelmente, roubam a cena. Antes de seu grande momento como Jim Hopper, ele já havia demonstrado esse talento em obras como O Segredo de Brokeback Mountain (2005), onde interpretou um personagem pequeno mas marcante.

Na TV, Harbour apareceu em séries aclamadas como The Newsroom, onde interpretou Elliot Hirsch, e Manhattan, como Dr. Reed Akley. Em ambos os casos, mesmo sem ser o protagonista, conseguiu entregar performances que ficaram na memória dos espectadores.

Em Hellboy, de 2019, finalmente ganhou um papel protagonista, mas ironicamente não conseguiu o mesmo brilho que tem em papéis menores. Foi em Viúva Negra que ele realmente mostrou sua vocação para ser o complemento perfeito em grandes produções, roubando as cenas como o Guardião - mesmo dividindo tela com Scarlett Johansson.

"Eu acho que há algo no DNA de alguns atores que os torna especialmente bons em papéis de apoio. É preciso ter capacidade de criar algo memorável em pouco tempo", disse o ator em entrevista à Entertainment Weekly em 2023, questionado sobre ser coadjuvante. "Não é sobre quanto tempo você está na tela, mas o que você faz com esse tempo."

Vale lembrar que, recentemente, Harbour também deixou sua marca em filmes como Sem Remorso, ao lado de Michael B. Jordan, e em Agente Oculto, da Netflix - todos como coadjuvante. Neste ano, também está em um pequeno papel em Resgate Implacável, filme com Jason Statham - ele interpreta um colega da época do exército com problemas de visão.

"Acho que posso não ser a estrela principal em muitos projetos, mas sou aquela peça do quebra-cabeça que ajuda a dar forma ao todo", confessou o ator ao The Hollywood Reporter em uma entrevista de 2022. "E, honestamente, isso me agrada muito. Há uma liberdade criativa em papéis coadjuvantes que nem sempre se tem como protagonista."

Reconhecimento além das câmeras

Mesmo com esse destaque como coadjuvante, porém, Harbour se consagrou e fez seu nome. É querido, reconhecido e tietado. Ao Estadão, falou sobre essa relação com os fãs e a relação com a fama.

"Há dias bons e ruins. É bonito quando seu trabalho toca tanto as pessoas que elas sentem no coração e te amam por isso", reflete o ator, que provocou grande euforia ao aparecer em eventos recentes. Mas ele pondera: "Às vezes pode ser difícil, porque uma das coisas que eu realmente gosto é a sensação de anonimato. No fim, esse é um preço que estou disposto a pagar".

Sabrina Sato publicou um texto em homenagem ao marido, Nicolas Prattes, por conta de seu aniversário de 28 anos de idade, comemorado neste domingo, 4. A postagem foi feita junto a um vídeo com diversos momentos do casal em família.

"Viva você! Viva essa sua alma cheia de luz, propósito e uma vontade quase teimosa de viver tudo intensamente. Como eu admiro tudo isso. Estar ao seu lado é como estar num filme que mistura romance, comédia e aventura e você, claro, é o protagonista gato, forte, sensível, inteligente", escreveu.

Em seguida, Sabrina Sato prosseguiu: "Você me faz sair da minha realidade. Quando estou com você, esqueço dos problemas, das crises existenciais e que eu já tinha 16 anos e estava entrando na faculdade quando você nasceu. Porque você transforma tudo em leveza".

"Obrigada por compartilhar essa vida comigo. Você me faz viver algo único. Surreal. Quase um sonho. Só que com beijo bom, risada boba e amor de verdade. Te amo com tudo o que sou e com tudo o que você é e vem. Feliz aniversário, amor da minha vida."

Confira a publicação de Sabrina Sato em homenagem a Nicolas Prattes aqui.

O Dia do Star Wars - também conhecido como Star Wars Day - é comemorado pelos fãs da série neste domingo, 4 de maio. Em homenagem à data anual, um vídeo foi lançado.

Divulgado pelo canal oficial da franquia no YouTube, o material mostra trechos de personagens clássicos dos filmes originais, como Luke Skywalker, C3PO e Chewbacca, alguns da safra dos anos 2000, como Darth Maul, até os mais recentes, como o 'Baby Yoda'. Algumas frases marcantes de personagens também aparecem ao fundo.

Por que 4 de Maio é o Dia do Star Wars?

Para entender o motivo da escolha do Star Wars Day, é necessário observar que na versão original, em inglês, uma das frases mais marcantes do filme: "May the force be with you" ("Que a força esteja com você"). A pronúncia é muito semelhante à do dia 4 de maio, que é "May the fourth". Daí surgiu a referência, feita por fãs até hoje.

Assista aqui