Setor da construção pede que zoneamento em SP libere mais prédios e mais altos

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Representantes do setor de construção elogiaram a aprovação da lei de zoneamento da cidade de São Paulo na primeira votação na Câmara dos Vereadores, mas defenderam que o teor seja ajustado na segunda votação, prevista para o fim do mês. O ideal, segundo eles, seria permitir a construção de mais prédios nas regiões centrais e com menos restrições de altura.

O argumento é que esse tipo de flexibilidade é fundamental para aumentar a oferta de moradia e evitar que as pessoas sejam obrigadas a morar nos bairros distantes das áreas de lazer e trabalho situadas no centro expandido (entra as marginais Tietê e Pinheiros).

O presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Ely Wertheim, considerou positivo, mas ainda "tímido", o teor da lei de zoneamento. Na sua avaliação, a legislação confirmou a premissa do Plano Diretor de aumentar o potencial de construção nas partes da cidade com mais oferta de transporte (arredores das estações de trem e metrô, bem como corredores de ônibus). No entanto, o adensamento poderia ser ainda maior, segundo ele.

"A primeira questão é que a lei está em linha com os termos aprovados no Plano Diretor, que é o adensamento mais elevado nos eixos de transporte e na porção do território que tem mais infraestrutura de transporte, água, luz, esgoto e empregos", disse. "Uma vez aprovada, a lei terá como efeito prático proporcionar o maior adensamento nessas áreas."

No entanto, defendeu maior flexibilidade para a construção. "Entendemos que o projeto ainda está um pouco tímido. Poderia avançar no gabarito nas zonas de centralidade. Poderia ser mais audacioso de permitir um gabarito maior, considerando o que as quadras já têm", declarou.

Essa é a mesma opinião do presidente da Federação Internacional Imobiliária (Fiabci), Flávio Amary. "O balanço até aqui é positivo, porque nós teremos uma regra mais clara com a atualização da lei de zoneamento. Mas estamos ainda longe de ter um planejamento urbano que busque um adensamento mais profundo. Sem isso, a cidade vai se espraiando, as pessoas estão indo para moradias cada vez mais distantes do centro", afirmou.

"Outras cidades do mundo tem prédios de 30 a 40 andares, enquanto nós aqui estamos discutindo se pode ter prédio de sete ou oito", criticou Amary, que foi secretário estadual da Habitação no governo de João Doria. "Vejo com preocupação os problemas que o baixo adensamento vai continuar provocando em São Paulo no longo prazo."

Até um quilômetro

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), que representa empresas como MRV, Cyrela, Eztec e Even, entre outras, defende que os eixos de maior potencial construtivo deveriam ser ampliados. Como argumento, citou uma pesquisa interna segundo a qual 89% dos potenciais compradores de imóveis estão dispostos a caminhar até 15 minutos de casa até o transporte público para seus deslocamentos diários.

Essa caminhada equivale a mil metros das estações de metrô e corredores de ônibus. Já o limite em discussão é de 700 metros para estações de metrô e 400 metros para corredores de ônibus. Basta que o quarteirão esteja na zona do raio, e não necessariamente o terreno do empreendimento.

Em nota, a Abrainc defendeu também que a revisão do zoneamento deixe de excluir certas áreas que estão dentro das Zonas de Estruturação Urbana (ZEU), perto dos eixos de transporte, onde o potencial de construção é maior. Foi limitado o adensamento em quadras com inclinação acentuada, vias estreitas ou presença de curso d'água, por exemplo, ainda que fiquem perto de transporte. Na visão da associação das incorporadoras, esse conjunto de exclusões diminui as opções de terrenos, encarece as áreas nos demais quarteirões e prejudica a oferta de moradias.

A Abrainc defendeu também ampliar as ZEUs até os limites estabelecidos na revisão do Plano Estratégico, argumentando que essa medida ampliaria a oferta de moradias ao tornar o terreno mais acessível para o mercado, além de direcionar os empreendimentos para áreas mais próximas do transporte público.

Ela também defende que flexibilizar os limites de gabarito (altura) de edificações nas Zonas Mistas (ZM) e Zonas de Centralidade (ZC). Em sua visão, isso permitirá retomar o desenvolvimento imobiliário de áreas que têm restrições em excesso.

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Após a eliminação da irmã Thamiris do Big Brother Brasil 25 nesta terça-feira, 11, Camilla reavaliou a trajetória da dupla no reality show e admitiu que ambas passaram do ponto na relação com a atriz Vitória Strada.

Para a ex-participante, esse foi um dos principais motivos que eliminou as duas irmãs do programa. "Revendo, acho que nós passamos da régua do que precisava. Gostaria até de pedir desculpas tanto para ela, quanto para a família dela", afirmou Camilla em entrevista ao programa Encontro com Patrícia Poeta.

Durante os dois primeiros meses de programa, Thamiris e Camilla eram aliadas de Vitória. As irmãs, no entanto, passaram a falar mal da atriz pelas costas dela, o que irritou o público.

Ao longo da entrevista, a irmã mais velha de Thamiris avaliou a passagem das duas no BBB e ressaltou a diferença entre assistir e viver o reality show.

"Ali dentro, a emoção é totalmente diferente do que é visto aqui fora. Todo mundo que assiste Big Brother pensa que faria diferente em alguns momentos, só que lá dentro você só tem as informações que você cria. Se você não se apegar aquilo ali, você não consegue continuar. Você acaba perdido", ressaltou.

Em outra resposta, Camilla avaliou a diferença das personalidades das irmãs e como isso as ajudou dentro do jogo, mas também acabou prejudicando em determinado momento.

"Acho que a Thamiris me ajudava na questão da força. E eu ajudava ela na questão de tomar coragem, tanto que eu saí e ela já deu uma recuada", pontuou. "Mas, quando nós entrávamos em uma coisa ruim, por estarmos muito unidas, acabava que as duas entravam juntas nesse problema."

Thamiris foi a eliminada do oitavo paredão do BBB 25 nesta terça-feira, 11, com 61,73% dos votos. Ela disputou a berlinda com Aline e Vinícius, que receberam 35,97% e 2,3% dos votos, respectivamente.

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A Record encerrou o vínculo com o jornalista Celso Freitas, que estava à frente do Jornal da Record, nesta terça-feira, 11. Freitas estava na emissora há 21 anos. A informação foi confirmada em nota pela Record. Mais tarde, o jornalista gravou um vídeo sobre a saída da empresa no Instagram.

"Sua trajetória é marcada por um compromisso inabalável com a ética jornalística, inspirando colegas e conquistando, ainda mais, a confiança do público", disse a emissora sobre Freitas. O jornalista participou do lançamento do programa Domingo Espetacular em 2004 e, em 2006, passou a ser âncora do Jornal da Record.

A emissora não informou o motivo do desligamento do jornalista, mas anunciou que Sérgio Aguiar assumirá apresentação do noticiário. Ele dividirá a bancada do Jornal da Record com Christina Lemos.

Aberto a novos desafios

Na publicação do Instagram, Freitas refletiu sobre sua trajetória na emissora e no jornalismo. Ele também trabalhou na Rede Globo por 32 anos e, lá, chegou a dividir a bancada do Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira, além de apresentar programas como Fantástico e Globo Repórter.

"Acompanhei e noticiei os principais fatos do Brasil e do mundo", disse. "A partir de agora, sigo para novos desafios. Experiente, ligado à tecnologia e sempre disposto para aprender cada vez mais. Meu abraço carinhoso para todos. Boa noite. E, quem sabe, até breve."

Depois de uma maratona de eventos para divulgar o filme Ainda Estou Aqui em festivais internacionais, com direito a uma última parada para garantir o primeiro Oscar do Brasil, Fernanda Torres decidiu tirar um tempo para descansar. A atriz escolheu o sítio da família em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, como destino para esse momento de pausa.

Nas redes sociais, Fernanda foi vista em uma loja local, onde recebeu felicitações dos funcionários. "Hoje foi um dia especial na loja! Tivemos o prazer de parabenizar pessoalmente nossa querida cliente", dizia a legenda da publicação do estabelecimento no Instagram.

A atriz também compartilhou um registro em que aparece curtindo uma cachoeira da região.

O sítio já serviu de cenário para produções da TV Globo, como a série Amor e Sorte, em que Fernanda contracenou com sua mãe, Fernanda Montenegro, durante a pandemia. A propriedade também foi utilizada no especial de Natal Gilda, Lúcia e o Bode, ambos exibidos em 2020.