MP alertou para risco de soltar preso que baleou policial na cabeça durante 'saidinha'

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O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) já havia alertado o Poder Judiciário sobre o risco de manter nas ruas o homem que baleou o sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha.

O crime aconteceu durante uma abordagem em Belo Horizonte na última sexta, 5, e o quadro de saúde do sargento de 29 anos é considerado irreversível pela equipe médica. O diagnóstico é de morte cerebral. Ele foi atingido à queima-roupa na cabeça e na perna.

O criminoso, Welbert de Souza Fagundes, condenado a 13 anos e três meses de prisão por roubo, estava em liberdade condicional desde março de 2023. Em pelo menos três saídas, teria cometido novos crimes, o que levou o MP a pedir que ele voltasse ao regime fechado para terminar de cumprir a pena.

Os promotores de Justiça argumentaram que o princípio da dúvida a favor do réu não poderia ser usado "a torto e a direito" e que a segurança da população poderia ser colocada em xeque.

"A não ser que se queria, tão somente, esvaziar presídios sem se importar com as terríveis consequências de uma execução penal deficitária e mal vista pela sociedade", escreveram os promotores Camila Melo Campos Moreira e Leonardo Morroni Araújo de Mello em agosto de 2023.

Apesar do alerta, a Justiça de Minas autorizou o regime semiaberto, ou seja, ele recebeu sinal verde para deixar o presídio todos os dias para trabalhar. A decisão é de novembro do ano passado. Na ocasião, a juíza de primeira instância autorizou também as saídas temporárias, como a de Natal. O homem, no entanto, não voltou ao presídio na data estabelecida - 23 de dezembro - e era considerado foragido.

Em nota, a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) afirmou que todas as decisões judiciais foram "técnicas" e que as saídas temporárias são autorizadas por lei. Argumentou ainda que o magistrado responsável pela execução da pena busca a "reinserção" dos presos. "Não havia falta grave anotada em seu atestado carcerário", diz a manifestação.

COM A PALAVRA, A AMAGIS

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) vem se solidarizar com todos os Policiais Militares e com a família do Sargento Dias face a descomunal agressão que sofreu de um preso em saída temporária quando no exercício da sua função.

Esclarece face a comentários dissociados da realidade o seguinte: a) o acusado estava no regime semiaberto; b) o acusado tinha direito a sair diariamente para o trabalho desde novembro de 2023; c) não havia falta grave anotada em seu atestado carcerário, sendo que a acusação de furto noticiada resultou na perda do livramento condicional em meados do ano passado, porém o Ministério Público não deu inicio à ação penal resultando no relaxamento da prisão provisória. Todas as decisões mencionadas foram proferidas de modo técnico, conforme farto entendimento do TJMG e do STJ.

Esclarece, ainda, que a Lei autoriza as saídas temporárias, até cinco vezes por ano, por até sete dias cada uma, e o calendário do sentenciado foi apresentado pela direção do presídio.

O Juiz de Execução Penal não julga novamente o que levou à condenação dos sentenciados, ele acompanha o cumprimento da reprimenda buscando a reinserção do indivíduo conforme as penas já estabelecidas.

É lamentável vincular a tragédia experimentada pelo corajoso Sargento Dias ao Juízo que concedeu benefício previsto na Lei. Afinal, o ocorrido reflete a sociedade em que atualmente vivemos, cada vez mais violenta, armada e intolerante, recheada de ataques inexplicáveis por trás das redes sociais, não enfrentando os verdadeiros motivos da violência urbana, fruto da desigualdade social, falta de oportunidades de trabalho lícito aos egressos do sistema prisional, além da falta de perspectiva de futuro para inúmeras pessoas.

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Estreia nesta segunda-feira, 28, o novo folhetim da faixa das 19h, Dona de Mim. Criada por Rosane Svartman, Dona de Mim substituirá Volta por Cima e conta com conta com Clara Moneke, Tony Ramos e Suely Franco no elenco.

Na trama principal, Clara Moneke fará a protagonista Leona, uma jovem que mora em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, junto da avó Yara, interpretada por Cyda Moreno. Ela é irmã de Stephany, personagem de Nikolly Fernandes.

Giovanna Lancellotti e Haonê Thinar viverão, respectivamente, Kami e Pam, amigas de Leona.

Leo sofre a perda de uma bebê que esperava do noivo Marlon (Humberto Morais). Após o fim do relacionamento, ele, que é lutador de kickboxing, fica dividido entre ir para os Estados Unidos por conta da profissão ou continuar em São Cristóvão e se tornar policial.

Ele namora Bárbara, personagem de Giovana Cordeiro, e é treinado por Alan (Hugo Resende).

Leo abandona a faculdade e começa a trabalhar com "bicos", como a revenda de lingeries Boaz, marca familiar e tradicional com fabricação na região de São Cristóvão. Ela também será babá da menina Sofia (Elis Cabral). Camilla Pitanga interpretará brevemente a mãe de Sofia, Ellen, que morre no início da trama.

A criança é entregue ao personagem de Tony Ramos, Abel, como filha do empresário, dono das lingeries Boaz, pelo pagamento de uma dívida que Ellen possuía com ele.

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Abel é filho de Rosa (Suely Franco), e pai de Ayla (Bel Lima), Davi (Rafael Vitti) e Samuel (Juan Paiva), além de Sofia. Ele também é casado com Filipa, personagem de Cláudia Abreu.

Filipa é mãe de Nina, interpretada por Flora Camolese, que a abandonou após o casamento com Abel e vive em Portugal. Já Ayla, filha do empresário, é casada com Gisele (Luana Tanaka) e cuida da fábrica junto do pai.

Rosa, mãe de Abel e Jaques (Marcello Novaes) também faz parte da empresa e começa a apresentar sintomas de confusão mental, que fará parte de sua história no folhetim.

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*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais.

Lexa compartilhou nas redes sociais uma nova mensagem sobre o processo de luto pela perda da filha Sofia, fruto da relação com Ricardo Vianna.

Dois meses após a morte da bebê, a cantora postou um texto nos Stories do Instagram que descreve o sentimento atual: "Ninguém te conta, mas sobreviver ao luto não é sobre ser forte o tempo todo... é sobre achar pequenas brechas pra ser feliz, mesmo carregando a saudade".

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Desde a perda, Lexa compartilha com o público momentos de seu processo de recuperação emocional. Em março, ela desabafou sobre o desafio de atravessar o puerpério sem a filha e agradeceu o apoio dos fãs, familiares e amigos.

No relato mais recente, a cantora reforçou que, mesmo convivendo com a saudade, busca momentos de felicidade em sua rotina. "Minha filha sempre estará comigo", declarou.

Funcionários do Metrô Rio entraram no clima da chegada de Lady Gaga ao Brasil e recriaram cenas do clipe LoveGame (2008) para orientar os fãs que vão acompanhar o show gratuito da cantora, no próximo sábado, 3, na Praia de Copacabana.

No vídeo, colaboradores aparecem dançando para divulgar informações sobre o esquema especial de funcionamento do transporte público. Confira o vídeo aqui.

Para quem pretende assistir ao show, a recomendação é utilizar a estação Siqueira Campos/Copacabana, que operará 24 horas para embarque e desembarque.

As demais estações funcionarão apenas para desembarque. Já a estação Cardeal Arcoverde/Copacabana atenderá somente desembarque entre 16h e 22h, e após esse horário, apenas embarques serão permitidos com cartões pré-adquiridos ou pagamento por aproximação (NFC).

O Metrô Rio orienta ainda que os passageiros adquiram ou recarreguem suas passagens antecipadamente para evitar filas.

Quando Lady Gaga chega ao Rio?

A cantora volta ao Brasil após 12 anos. Em 2012, ela passou pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre com a turnê Born This Way Ball. Em 2017, estava escalada para o Rock in Rio, mas cancelou a apresentação por questões de saúde relacionadas à fibromialgia.

No sábado, 3, Lady Gaga sobe ao palco montado na areia de Copacabana, em um evento que promete reunir cerca de 1,6 milhão de pessoas. A apresentação integra a turnê The Mayhem Ball, que combina sucessos da carreira com as novas músicas do álbum Mayhem.